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| Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 | |
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Autor | Mensagem |
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Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Seg Nov 17, 2014 2:41 am | |
| Relembrando a primeira mensagem :Alpha Malloch Idade: 18 anos. Altura: 1,86 m. Peso: 74 kg. Distrito: 6. Destro ou canhoto? Ambidestro. Ocupação: Operário nas Fábricas de Veículos e Aerodeslizadores.
Perícia com: Chicote(100%), Foice(70%), Kusarigama(chicote+foice).
Habilidades: Furtividade(50%), Escalada(50%), Identificação de Alimentos(50%).
Distribuição dos Atributos: Agilidade: 8 Precisão: 8 Inteligência: 5 Força: 8 Charme: 2 {Na sombra dos outros tributos} Carisma: 0 Astúcia: 5 Resistência: 7
Fraqueza: O seu pai, pessoas gritando, o seu próprio reflexo.
Photoplayer: Gaspard Ulliel.
Três palavras: Frio, arrogante, irônico.
Sobre: Alpha nasceu quando os seus pais se encontravam separados. A sua mãe havia-se separado do seu pai por medo, após vários anos vítima de ameaças e vivendo assustada com as coisas horrorosas que ele dizia. Porém, o seu pai obrigou a mãe a entregar-lhe a criança, sob a ameaça de coisas terríveis lhe aconteceriam caso não o fizesse. Assim, Alpha cresceu com o pai, que acabou por casar com uma mulher qualquer que cedeu pela condição financeira dele, dando em troca uma vida repleta de ameaças e agressões diárias. O pequeno rapaz cresceu assistindo ao espetáculo todos os dias vezes sem conta - o pai tentava convencê-lo de que o que fazia estava certo, fazendo-o acreditar por muitos anos que os homens eram de longe superiores às mulheres - mas Alpha acabou por crescer criando os seus próprios ideais, e com ele cresceu um ódio pelo pai. Assim que fez 12 anos começou a fugir todas as tardes para perto da mãe, e quando regressava para perto do pai passava seu tempo trancado no pequeno sótão por cima do seu quarto, cuja porta não abria faz anos mas Alpha conseguira arranjar uma passagem para lá através do teto do seu quarto, tendo apenas ele acesso ao lugar. Aí, ele descarregava toda a raiva que tinha do pai em todo o tipo de objetos antigos que lá encontrava, menos nas velharias que a sua mãe lá havia deixado, com um chicote velho que ele encontrou numa das caixas, e com uma determinação que deixaria qualquer um com medo. Alpha desejava com todo o seu se poder fazer a seu pai o mesmo que faz aos objetos do pequeno sótão, o mesmo que o seu próprio pai fez a ele e a todos os que o rodeiam, porém, algo dentro dele o impede. Algo que o faz congelar sempre que se vê o seu pai, o reflexo de ele próprio e as palavras que ecoam em sua mente sempre que pensa na sua mãe. Aquilo que diferencia Alpha do próprio pai.
Só aos 16 anos Alpha conseguiu a independência e começou a trabalhar na fábrica de veículos e aerodeslizadores. Apesar da luta interna contra si próprio e contra as ideias que o pai lhe tentava colocar na cabeça, Alpha não conseguiu escapar a todas as caraterísticas do pai, principalmente daquelas transcritas nos seus genes. Alpha consegue ver o seu pai todos os dias quando se olha ao espelho, o que o enche com uma raiva descomunal.
O garoto pode ser descrito como um rapaz irônico, frio e talvez um pouco arrogante; mas acima de tudo ambicioso. Tem os seus objetivos bem delineados e fará de tudo para os alcançar, apesar do medo que o congela constantemente.
Última edição por Wallace McQueen em Sex Jan 23, 2015 6:13 am, editado 2 vez(es) | |
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Autor | Mensagem |
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Alpha Malloch
Mensagens : 140 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 6 Jogador : Joana Otero
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Sáb maio 23, 2015 11:42 pm | |
| ALPHA MALLOCH Se eu tivesse conseguido afastar todos aqueles pensamentos e consequentemente conseguir uma boa noite de sono, com certeza eu me sentiria melhor agora. Estava de prever que tão perto da final eles não nos dariam descanso... Consigo notar algum movimento vindo do horizonte. A paisagem estava enevoada, lá no fundo, mas a névoa parecia avançar.
Apesar de notar o quão lentamente a névoa avançava, o facto de ela ter começado em um ponto e se alastrar agora em vez de se dissipar logo por toda a atmosfera me deixa algo desconfiado. Na verdade, a essa altura do campeonato os idealizadores poderiam colocar um coelho inofensivo à minha frente que eu também iria desconfiar...
Tomo a iniciativa de me levantar e fico observando Athena, sem dizer uma palavra, esperando ela se levantar também. Eu estava com receio que ela me desse os comprimidos errados, mas ela acabou tomado os mesmos que os meus, o que me poupou o cérebro de me preocupar com algo mais.
Coloco-me de frente para o caminho que daria para a Cornucópia. Não me parece boa ideia ir para perto do Duende agora. Mas nem para Sul ou para Norte, para ser franco.
Sugiro a Athena que sigamos para sudeste pela floresta. Depois decidiriamos que caminho tomar assim que percebessermos melhor o que se está a passar. Pelo caminho, vou coletando as frutinhas comestíveis que vir, para ir saciando a minha fome e outras para guardar para depois, também como forma de manter meus olhos nas árvores e arbustos e não no chão pintado com esse azul hipnotizante. Se continuar me deixando levar por esses pensamentos, minha mente se esgotará agora que estou tão perto... Me oferecerá pesadelos tanto à noite como de dia. E eu não posso me permitir falhar agora...
Resumo: - seguir para sudeste pela floresta, - ir coletando frutinhas comestíveis para saciar a fome (e guardar algumas)
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Dom maio 24, 2015 10:56 pm | |
| 00:xx hrs 10ºC "..."
Os Tributos do Distrito 6 decidem seguir para sudoeste e escapar da névoa. Eles caminham durante alguns minutos e vão se distanciando aos poucos do que eles julgavam ser uma ameaça. Alpha pega alguns frutinhas e entrega para Athena. Eles comem um punhado delas e Alpha continua a colher mais para guardar. De repente, Athena solta um grito e cai para o lado. O coração de Alpha acelera e ele dá um salto para trás, vendo agora a sua aliada avaliando sua mão direita. A névoa estava ali do lado deles, avançando mais rápido do que antes. Por causa do que havia acontecido com a mão de sua aliada, a garota acabara deixando o paraquedas com o kit de primeiros socorros cair na névoa. Já não havia como recuperá-los.
Athena corre atrás de Alpha para fora da floresta, com a névoa tóxica os perseguindo. O pânico e a adrenalina no corpo de Alpha faz com que o garoto não sinta mais as dores de antes. Assim que cai de joelhos na areia da praia já cansado de tanto correr, o jovem olha para trás. A névoa havia parado no limite da floresta, saindo um pouco dela mas não o suficiente para alcançar os Tributos do Distrito 6. — CHOCOBUS, PEGUEM AQUELES DESGRAÇADOS!
Alpha olha instintivamente para o Duende que gritava a todo pulmões e apontava para ele e Athena e também para o casal de Tributos do outro lado da praia. Estava escuro, mas os dois conseguiam ver, graças a luz da lua, um bestante pássaro correndo por uma das pontes e indo em direção a eles. Situação: Saúde (60/100) Fome (70/100) Sede (80/100)
Pertences: - Kusarigama negra (mão esquerda e direita) - Manto negro com capuz (vestido) - Máscara de gás (vestido) - Par de meias brancas furadas (vestido)
- Chicote (cinto) - Adaga (cinto) - 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
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| | | Alpha Malloch
Mensagens : 140 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 6 Jogador : Joana Otero
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Seg maio 25, 2015 5:57 pm | |
| ALPHA MALLOCH Com a preocupação de apenas fugir da névoa tóxica, meu subconsciente me fez fugir para a Cornucópia. Caio de joelhos na areia, agarrando-a entre os meus dedos. Meu coração batia mais que nunca. A imagem da mão desidratada e ressequida de Athena me atormentava ao fazer-me pensar no que haveria acontecido se a gente não tivesse dado importância a um simples nevoeiro.
Olho para trás, arfando, mesmo a tempo de ver a névoa embater na margem da floresta, a poucos metros de mim. Baixo a cabeça entre os braços, respirando fundo. Essa foi por pouco...
— CHOCOBUS, PEGUEM AQUELES DESGRAÇADOS!
Levanto o olhar, sobressaltado, em direção ao centro da Cornucópia. Já reconhecia essa voz bem melhor do que o que eu gostaria. Mas estou completamente à nora com o que ele queria dizer. Eu não podia deixar de sentir uma ponta de injustiça por ter que levar com isso quando eu em momento algum coloquei meus pés na floresta do Norte, mas não estivesse eu nos Jogos Vorazes caso as coisas não fossem assim...
No momento seguinte, já estou de pé. Capto um movimento pelo canto do olho em uma das pontes perto de mim e um calor enorme se apodera do meu corpo, fazendo o meu coração bater bem rápido. Sacudo todo o meu corpo e respiro fundo mais uma vez. Eu não podia entrar em pânico agora. Não posso fugir. Tenho que lutar.
Passo a corrente da kusarigama para a outra mão e retiro o meu chicote para o segurar com a outra.
- Não tenha medo de usar essa faca de uma vez por todas. - Murmuro para Athena, que estava ao meu lado. Se não for para ela lutar, ao menos que sirva como distração para ele enquanto eu o ataco...
Permito ao bestante que ele se aproxime mais um pouco antes de eu fazer qualquer coisa. Engulo em seco, tentando impedir que o pânico tome conta de mim. Assim que ele esteja a uma distância considerável, usarei o estalo do chicote para o deixar atordoado. Pelo pouco que percebo, sei que os animais têm uma audição bem mais aguda que a nossa. É da forma que não o deixo aproximar demasiado. A distância entre nós dois não pode ser inferior ao tamanho das patas do bicho, que me parecem ser o seu melhor método de defesa...
Começo a andar para o lado em movimentos pequenos, mas rápidos, à volta do bestante, deixando-o entre mim e Athena. Estalo o chicote perto da cara dele para o confundir e deixar atordoado e como forma para não deixar se aproximar de mim. À primeira brecha que tiver em que o animal não esteja virado de frente para mim, irei utilizar o chicote para amarrar o pescoço do animal e usar toda a minha força para o puxar para baixo, impossibilitando-o de usar as patas e fazendo ele cair (se necessário por causa da força, usar a corrente da kusarigama também). Assim que conseguir imobilizar o bestante ou fazê-lo cair no chão, utilizarei a lâmina da kusarigama para terminar com ele. Não me permitirei cair agora. Não agora que estou tão perto.
Resumo: - Pegar no chicote enquanto o bestante não se aproxima. - Assim que ele estiver chegando perto, usar o estalo do chicote para intreferir com a sua audição e o deixar atordoado. - Correr para os lados em volta dele, tentando captar uma brecha em que ele não esteja de frente para mim. - Utilizar o chicote para o manter afastado. - Assim que ele não estiver de frente para mim, usar o chicote para amarrar o seu pescoço e puxá-lo até ao chão (usar também a corrente da kusarigama caso seja necessário). - Assim que o bestante estiver imobilizado, matá-lo com a kusarigama.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Qua maio 27, 2015 2:50 am | |
| 00:xx hrs 10ºC "It's Final Four."
O bestante se aproxima cada vez mais dos Tributos do Distrito 6. Alpha saca o seu chicote, se preparando para se defender do bestante. A criatura tem uma velocidade incrível, de modo que o primeiro golpe de Alpha é extremamente efetivo na ave, diminuindo assim a sua rapidez. O estralo do chicote afeta diretamente a audição do chocobus, assim como o seu equilíbrio. O Tributo Masculino do Distrito 6 começa a dar voltas no bestante, o que o deixa tomado por raiva. A criatura investe uma vez com o seu bico, mas erra. UM CANHÃO DISPARA! Alpha prepara o seu chicote e ataca, ao mesmo tempo que a criatura. A arma se enrola no pescoço do bicho e Alpha tenta puxar para baixo sua cabeça. Mas o que o garoto não contava era que a fera estava em melhores condições que ele. A ave investe na direção de sua perna, mas acaba só fazendo um profundo corte com a ponta de seu bico no alvo. Com o susto, Alpha dá um golpe rápido e certeiro no bestante com sua foice, decapitando-o.
Ele dá alguns passos para trás e cai sentado, encarando então sua perna ensanguentada. Após olhar para a cabeça decapitada, percebe que ela está sendo tomada rapidamente por estranhas estrias douradas. Ele procura ao redor por Athena e vê a garota em completo desespero a alguns metros dali. Ele grita para que ela vá ajudá-lo. Situação: Saúde (55/100) Fome (70/100) Sede (80/100)
Pertences: - Kusarigama negra (mão esquerda e direita) - Manto negro com capuz (vestido) - Máscara de gás (vestido) - Par de meias brancas furadas (vestido)
- Adaga (cinto) - 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
- Chicote (chocobus)
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| | | Alpha Malloch
Mensagens : 140 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 6 Jogador : Joana Otero
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Qua maio 27, 2015 7:49 pm | |
| ALPHA MALLOCH "I will be the wolf, and when you're starving, you'll need it too Hungry for the kill, but this hunger, it isn't you..." Eu consegui. Olho para a cabeça decapitada do bestante, estendida alguns passos à minha frente. Eu conseguira matar o bestante. Athena não fez nada, e eu consegui matar ele na mesma...!
Sinto minha respiração se tornar cada vez mais rápida apesar de parecer não conseguir colocar ar suficiente dentro dos pulmões. Minha perna estava sangrando. E muito.
— ATHENA! - grito, ofegante. Se bem me lembro, ela perdeu o kit de primeiros socorros na floresta. Mas foda-se! Com certeza ela vai conseguir fazer alguma coisa sobre isso. Ela tem que conseguir.
Tento me distrair da dor voltando a minha atenção para o bestante morto à minha frente. Algo brilhante me capta a atenção - preciso esfregar o olho para garantir que estava mesmo a ver o que via - a cabeça do animal começava a ser coberta com algumas estrias douradas, que pareciam se tornar cada vez mais rápidas. Quase automaticamente, olho para a lâmina dourada da kusarigama. Não podia ser...
O ouro me faz lembrar do duende que havia mandado esses bestantes. Olho para a Cornucópia, tentando perceber a expressão do pequeno ser. Com aquele nevoeiro foi claro que os Gamemakers nos queriam aqui no centro. Com certeza terá acontecido algo do género nas outras florestas, mas não vejo mais ninguém. Quereria esse duende algo comigo? Eu juro que não estou entendendo... mas sei que preciso entender. Ele enviou esse bestante e já está? Agora que o derrotei posso seguir o meu caminho? Não, não creio que funcione assim...
Seja o que for que me espera a seguir, não correrá tão bem como acabou de correr com esse bestante. Minha saúde estava piorando agora que eu precisarei de dar o tudo por tudo...
Engulo em seco, como se engolisse meu orgulho. — Acabaram de ver do que sou capaz. Agora vou precisar da vossa ajuda! - pronuncio, claramente, erguendo o meu olhar para o céu. Por favor, Otillie, por favor...
Resumo: - Deixar Athena tratar do ferimento, - Tentar perceber a expressão do duende, - Pedir patrocínio ao povo da Capital, - Recuperar o meu chicote.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Dom maio 31, 2015 6:36 pm | |
| 02:xx hrs 10ºC "We're the heroes of our time, but we're dancing with the demons in our minds."
Athena corre em direção a Alpha, cortando rapidamente parte do tecido do manto negro com sua faca. A garota trabalha delicadamente no tratamento do ferimento de seu aliado, fazendo um perfeito curativo, impedindo que esse perca sangue. Assim que a jovem termina, a atenção dos tributos é direcionada para o outro lado da praia, atrás da Cornucópia. O chocobus pula vorazmente em cima de um tributo e permanece alguns segundos ali parado. UM CANHÃO DISPARA!
Alpha começa a tremer. Apenas três tributos estavam vivos naquele momento. Athena parecia bastante assustada também, mas a garota não diz nada para seu companheiro de distrito. Chocobus volta correndo para a praia da Cornucópia pela mesma passagem que utilizou anteriormente, porém no meio do caminho a criatura escorrega nas pedras e cai no mar agitado. Não se vê mais sinal de vida do bestante após isso. O Duende se senta na Cornucópia e observa tudo de longe, sem esboçar qualquer reação.
Os Tributos do Distrito 6 sentam-se na praia e permanecem em silêncio. A névoa atrás deles continuava a tomar a floresta colorida, assim como a tempestade de neve na floresta fria e um enxame dourado na floresta queimada. Não havia como ver o que estava acontecendo na floresta verde, do outro lado da arena.
O barulho característico do paraquedas descendo é ouvido pelo Tributo Masculino do Distrito 6. O presente pousa perto dos garotos, sendo rapidamente aberto por Alpha. Dois potes grandes com sopa bem quente. Alpha abre rapidamente o seu pote, mas antes que possa colocar qualquer quantidade em sua boca, Athena o impede.
— Coma aos poucos e com calma. Acredite em mim.
Ele olha desconfiado para ela, mas logo consente. Então os dois comem aos poucos a sopa de galinha com legumes. Alpha começa a se sentir mais vivo e mais aquecido com o passar dos minutos. O aerodeslizador desce para buscar os mortos, pegando dois corpos no mesmo lugar que eles acabaram de ver o último tributo ser morto. Situação: Saúde (70/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
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| | | Alpha Malloch
Mensagens : 140 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 6 Jogador : Joana Otero
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Dom maio 31, 2015 7:50 pm | |
| ALPHA MALLOCH Deixo Athena tratar do meu ferimento com todo o cuidado. A forma como a garota cortou uma parte do seu manto e não do meu me fez sentir pior do que o que eu me costumo permitir. Depois de eu ter dado conta do bestante sozinho, era o mínimo que ela podia fazer, mas... o facto de ela continuar me ajudando já tão perto da final me deixa algo desconfortável. No início, era normal ela querer estar ao meu lado por proteção. Mas agora... ela já poderia me ter morto enquanto eu estava dormindo, ou me dado o comprimido errado quando eu estava doente. Eu sei que temos aquele acordo, mas... acho que isso serviu mais como um falso porto seguro. Quem pode confiar 100% em alguém em um jogo em que um só sai vivo?
Acho que me sinto assim pela pequena probabilidade de chegarmos a ser os dois últimos Tributos vivos. Se ela estiver disposta a lutar comigo é uma coisa, mas pelo andar da carruagem não estou a ver isso acontecer. Como eu me iria sentir tirando a vida a alguém que não quer viver?
Uma movimentação do outro lado da Cornucópia quebra a minha linha de pensamentos. Consigo captar o outro bestante saltando em cima de outro tributo. Por esta altura já tinha esquecido que eram dois... O meu coração pula com o susto do canhão que se segue, apesar de a minha mente prever tal coisa. É mais pelo susto de sobrarem só três agora.
Sinto meu corpo começar a tremer involuntariamente. Se um canhão me fazia feliz no início, agora o efeito era completamente o contrário... cada canhão me lembrava da realidade, que mais cedo ou mais tarde terei que disputar a vida diretamente com alguém.
Volto a olhar para trás e vejo a névoa ainda atormentando a floresta. Na floresta do Sul, parece haver uma grande tempestade - e no norte, montes de pontinhos dourados cobriam a floresta inteira. Não faço ideia do que sejam, mas depois de ver o que aconteceu à cabeça do bestante quando a cortei com a kusarigama, não confio muito em dourado.
Na floresta do Leste não consigo ver bem, mas com certeza alguma coisa estará atormentando lá também. Está claro que os Gamemakers querem os Tributos todos na Cornucópia, no entanto... somos três vivos e só estamos aqui eu e Athena.
Parece-me ouvir o barulho do paraquedas e olho imediatamente para cima. Não podia acreditar. Dizem que nos finais dos Jogos, o preço das oferendas triplicam. E no entanto, eu e Athena acabámos de receber cada um um grande pote de sopa quente. Tanto a hipótese de realmente haverem pessoas torcendo por mim ou de Otillie ter feito um esforço enorme para conseguir algo para mim me pareciam maravilhosas.
Começo a comer a sopa e Athena me alerta para a comer devagar. Levanto olhar para ela desconfiado, mas não reclamo. Não estava com forças para isso agora, nem me apetecia. A minha mente já estava sendo invadida por um misto de emoções que eu não conseguia entender, e parecia não querer dar espaço a mais nada nesse momento.
Para acrescentar mais a isso, uma aeronave aparece para recolher o corpo do Tributo do último canhão. Era como um pedaço de casa aqui. Mas quando ele levanta de novo, parece-me ver dois corpos e não um. Olho para Athena e ela me confirma com o olhar. Não consigo entender quem são, mas fora nós, a única aliança que sobrava era a do Nove. E se forem mesmo eles, isso faz com que a garota do Quatro sobre, e a última coisa que eu quero é ter que a ver de novo depois de ter quebrado a nossa parte do acordo...
Continuo a comer minha refeição com calma e permito ao meu corpo descansar, sem fazer esforço algum na perna magoada. A indiferença no rosto do Duende me deixava bem desconfortável, mas estava claro que os Gamemakers não nos querem fora de aqui. Na posição em que estou, a névoa na floresta do Oeste me garante que nenhum Tributo me vá atacar por trás. Então permito-me ficar aqui, tentando perceber o que o Duende ou os Gamemakers querem. Não tenho outra hipótese por agora...
Resumo: - Permitir-me descansar e recuperar do ferimento. - Ficar atento ao Duende e a outras possíveis ameaças.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Seg Jun 01, 2015 2:56 pm | |
| 01:xx ~ 06:xx hrs 10ºC "We keep dancing with the demons"
Os fenômenos nas florestas não parecem dar qualquer sinal de cessar, fazendo com que o casal do Distrito 6 permaneça no mesmo lugar, ambos atentos ao ambiente ao seu redor. Alpha já começava a sentir-se melhor, a sopa que recebera com certeza auxiliou na recuperação. Ele foca sua atenção em grande parte do tempo no Duende que agora se encontrava sentado de olhos fechados, ainda no topo da Cornucópia.
Uma troca de olhares com Athena é o suficiente para que ele perceba o cansaço em sua face. Athena parece notar o mesmo no garoto pois sem demoras sugere que ele tire um cochilo e descanse enquanto ela fica de guarda. De imediato a desconfiança toma conta de Alpha, mas após ponderar um pouco ele decide que não há motivos para não dormir, pois teria que fazê-lo em algum momento de qualquer maneira. Sendo assim, ele encontra uma posição menos desconfortável na areia e fecha os olhos a procura do sono.
Após poucas horas de descanso, Athena o acorda para que ela possa descansar um pouco também. Alpha sabia que muito mais horas de sono eram necessárias para uma renovação total dos ânimos, mas é visível a melhoria de sua situação mesmo com o pouco tempo que havia dormido. Enquanto sua parceira de distrito cochila, o garoto fica de guarda. Novamente com suas atenções sendo atraídas para o Duende que permanecia na mesma posição de antes. O tempo passa de forma lenta e tediosa, a escuridão da noite finalmente começa a ceder seu lugar para a luz do dia e Alpha nota uma acumulação de nuvens carregadas no céu.
— OUCH! - A voz do Duende vibra alta pelo ar com um tom de surpresa e dor, pegando Alpha de sobressalto e arrancando Athena de seu cochilo.
O silêncio impera por mais algum tempo, até que gotículas de chuva começam a cair completamente dispersas por todo o local.
— É... PARECE QUE EU JÁ CAUSEI PROBLEMAS DE MAIS POR AQUI... - O Duende se pronuncia mais uma vez, porém com o tom carregado de escárnio e malícia - A SITUAÇÃO ESTÁ PARA FICAR BEM FEIA, APROVEITEM SEUS ÚLTIMOS MOMENTOS DE VIDA, CRIANÇAS.
A atenção de ambos os tributos se volta para a Cornucópia, onde eles veem a criaturinha humanoide dar um giro no ar e simplesmente desaparecer após uma lufada de vento. Os dois se encaram assustados. A chuva começa a apertar sutilmente e Alpha é atingido por duas gotas, uma na mão e outra no rosto. Imediatamente ele solta uma exclamação de dor e percebe que Athena faz o mesmo. O local arde como se fosse queimado com fogo. Situação: Saúde (80/100) Fome (94/100) Sede (91/100)
Pertences: - Kusarigama negra (mão esquerda e direita) - Manto negro com capuz (vestido) - Máscara de gás (vestido) - Par de meias brancas furadas (vestido)
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| | | Alpha Malloch
Mensagens : 140 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 6 Jogador : Joana Otero
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Seg Jun 01, 2015 11:42 pm | |
| ALPHA MALLOCH Depois de algum tempo sem nada acontecer, Athena sugere que eu durma um pouco. Meu coração pula só de pensar nas intenções da garota, mesmo que as razões a favor tenham um peso muito maior. Minha mente sempre se focava nos "e se"... Porém, ela sugerir tal coisa é sinal de que estou ainda mais cansado do que eu pensava, para ser possível perceber por terceiros - aliás, o cansaço dela também era notório. Qualquer pessoa minimamente inteligente descansaria primeiro se fosse para matar o outro depois. Acabo por assentir com a cabeça e engolir em seco, ao procurar uma posição confortável em que possa descansar. Enterro meus dedos na areia e faço ela cair lentamente uma e outra vez, até minha visão começar a não conseguir focar nos grãozinhos de areia e minhas pálpebras cederem ao sono.
Estou agora na Cornucópia. A areia quente aquece-me os pés. Estou correndo e não sei bem para onde. Acabo por dar de caras com o casal do Quatro estendido no chão bem à minha frente. Meu corpo treme e eu recuo instintivamente, pressionando minha mandíbula com força até começar a doer. Ouço alguém chamar e olho para trás em direção ao som - consigo distinguir uma sombra em cima do chifre de metal da Cornucópia, segurando uma faca. Não, outra vez não. Penso em como esse indivíduo já me havia matado no dia anterior minha mente se apercebe de que estou apenas a sonhar. Mas nem por isso consigo controlar minhas pernas. Observo-me a mim próprio caminhando em direção à estrutura de metal, até ao sol forte que me encadeava revelar quem estava lá em cima - não era o rapaz do sonho anterior, mas sim Athena.
Minha pulsação se torna instantaneamente mais rápida, e meus pulmões suplicam por ar. Athena me mirava com uma expressão vazia, e a mão que segurava a faca não tremia. Por outro lado, eu não estava lutando para sair do lugar dessa vez. Na verdade, eu me aproximava cada vez mais e mais dela. E ela permanecia imóvel, como se não se conseguisse mexer.
Minha mente meio desperta se debatia para perceber como a garota conseguiu escalar a estrutura de metal, quando eu me recordava ela não ter conseguido subir aquela árvore quando estávamos na floresta do Oeste. Até eu me aperceber da realidade e tudo fazer sentido.
Athena chegou lá em cima com a minha ajuda. Ela chegou a este ponto nos Jogos pela minha ajuda e proteção. Mas da mesma forma que precisou de ajuda para subir, também precisará dela para descer. E é por isso que permanece imóvel. Sabe que se perder o seu apoio para descer, acabará presa.
Mas de eu não consigo parar de avançar...
Sinto algo me cutucar e desperto imediatamente. Sinto todos os pensamentos atacarem minha mente de uma vez só, mas estranhamente, me sentia calmo. Não totalmente descansado, mas mais calmo que antes. Dou a vez a Athena para descansar e foco minha atenção no duende de novo, que continua na mesma posição, sentado em cima da Cornucópia. Não me sinto à vontade para dizer ou fazer o que é que seja, pois me sinto constantemente observado e que o mínimo movimento ou palavra irritará esse ser ao ponto de terminar com a minha vida. Acabo por focar o horizonte, permitindo à minha mente vaguear.
Esse sonho que parecia querer me deixar ainda pior no início acabou por tornar meus ombros algo mais leves, mas trocou isso por uma sensação estranha que não passa. Nem sei como descrever isso melhor que apenas uma sensação estranha. Algo como um vazio que não consigo entender de onde vem. Nem sei se quero saber, para ser sincero comigo mesmo.
Observo a cor do céu mudar gradualmente e tento me concentrar apenas nisso até poder declarar a manhã. A concentração de nuvens escuras que é revelada com a manhã me deixa algo alerta, mas o grunhido que o duende emite logo de seguida acaba por roubar a minha atenção. Athena acorda sobressaltada ao meu lado, mas eu não tiro os olhos da criatura, até começar a sentir a chuva forte em minhas costas.
— É... PARECE QUE EU JÁ CAUSEI PROBLEMAS DE MAIS POR AQUI... - a voz da criatura era forte e algo perversa - A SITUAÇÃO ESTÁ PARA FICAR BEM FEIA, APROVEITEM SEUS ÚLTIMOS MOMENTOS DE VIDA, CRIANÇAS.
As suas últimas palavras ecoam em minha mente e percorrem meu corpo em forma de arrepio. Meus olhos acompanham o movimento do duende até ele desaparecer por completo - momento em que viro minha atenção para Athena, já desperta e tão assustada quanto eu.
Puxo meu capuz mais para a frente para me proteger da chuva quando sinto uma gota cair em um dos meus dedos que estava segurando o capuz, seguindo-se por mais uma bem na cara. A dor que se segue em cada um dos pontos é tremenda. Ouço Athena gritar também e me levanto do chão no mesmo instante. Sem saber ao certo o que fazer, pego instintivamente no material do paraquedas e uso-o enquanto proteção para a chuva, segurando a minha arma entre dedos. Estou agora de frente para a Cornucópia e não vejo outra opção na minha mente que não ir para lá. Começo a correr em direção à ponte mais à minha direita, contornando com todo o cuidado a armadilha se vir que a chuva não me dificultará com isso, e com o mesmo cuidado que terei para não escorregar na ponte. Se conseguir chegar à estrutura de metal, farei proteção para Athena entrar e logo depois eu fazer o mesmo, caso note que a chuva não esteja danificando a estrutura de modo a que se torne perigoso para nós.
Resumo: - Me proteger com o manto, - Usar o material do paraquedas como proteção para a chuva, - Seguir para a ponte à minha direita, contornando com todo o cuidado a armadilha e o atravesso da ponte, - Me abrigar dentro do chifre de metal, utilizando a parte seca do paraquedas como assento.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Qua Jun 03, 2015 5:02 am | |
| 06:xx hrs 10ºC "Not even starts last forever. Cleanse us, Acid Rain!"
Alpha agarra o paraquedas e o faz de proteção, enquanto corre em direção o chifre dourado. O garoto sente a chuva tocar os seus braços e queimá-los, assim como a parte debaixo de seu corpo, danificando o seu traje. O paraquedas é pequeno, de modo que só proteja a sua cabeça, fazendo com que a sua maior proteção seja o manto negro e sua própria vestimenta. O garoto atravessa a ponte, evitando a armadilha no começo da passagem, e corre em direção ao chifre dourado. Assim que adentra a estrutura, ele joga o paraquedas para o lado e se encosta na estrutura dourada, inspirando grandes quantidades de ar.
O Tributo Masculino do Distrito 6 sentia a maior parte do seu corpo arder, como se tivesse ficado exposto ao Sol há bastante tempo. Mas era a sua perna ferida que mais o fazia sofrer. Algumas partes estavam mais feridas que as outras, mas por sorte a chuva não havia ficado tão forte até ele chegar na Cornucópia. Logo depois de alguns segundos, Athena entra no lugar.
Alpha olha para frente e seus olhos se arregalam quanto ao que ele vê. Tori, o Tributo Feminino do Distrito 4, estava em pé na frente deles, segurando uma rede de pesca e uma adaga. Eles se encaram. Parece que a garota estava escondida ali o tempo inteiro.
A chuva continua caindo lá fora, fazendo assim com que os tributos sejam obrigados a permanecer dentro da estrutura dourada. Situação: Saúde (70/100) Fome (94/100) Sede (91/100)
Pertences: - Kusarigama negra (mão esquerda e direita) - Manto negro com capuz (vestido) - Máscara de gás (vestido) - Par de meias brancas furadas (vestido)
- Chicote (cinto) - Adaga (cinto) - 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
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| | | Alpha Malloch
Mensagens : 140 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 6 Jogador : Joana Otero
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Sex Jun 05, 2015 12:37 am | |
| ALPHA MALLOCH "But all the reasons I gave Were just lies to buy myself some time..." Essa merda de chuva queimava como tudo. Estava bem familiarizado com chuva ácida graças à poluição no meu Distrito, mas nem dava para comparar. Esta queimava como se estivesse chovendo fogo. Mas pior estava a dor na minha perna, depois de ter feito esse esforço imenso correndo para aqui. Mais o pensamento que me recordava constantemente que só havia mais um Tributo vivo para além de mim e Athena... esse pensamento que continuava me fazendo sentir cada vez mais perto, e cada vez mais longe de regressar a casa. Essa dança entre a vida e a morte que eu não podia controlar....
Encosto-me à estrutura dourada, respirando fundo uma e outra vez para recuperar o fôlego. Não tinha como sair daqui agora. O pensamento do que pode vir a seguir me deixa louco só com as hipóteses. Instintivamente, olho para o lado, onde a Cornucópia se afunilava, só para ter a certeza que estava tudo seguro agora, apesar ainda ofegante - e não podia crer no que via.
A garota do Quatro, ex-aliada, namoradinha do outro grandalhão. Claro. Como não pensei nisso? Não havia mais algum lugar onde ela pudesse estar! Essa chuva foi mesmo para nos conduzir até aqui. Eles querem um final agora...
Tudo fazia sentido, mas eu mal podia acreditar. Ela estava aqui mesmo, provavelmente desejosa de colocar suas mãos em cima do casal do Distrito Seis que não cumpriu sua parte do acordo. E eu não tinha como fugir, como pensar. Meu sistema de fight-or-flight estava condicionado para apenas lutar.
Sinto meu corpo se arrepiar, apesar do enorme calor que sentia no momento. Levanto-me no mesmo instante, sentindo minhas mãos segurando minha arma com demasiada força.
A primeira coisa que tenciono fazer é chicotear a mão da garota que segura a rede de pesca, ou cortar ela no ar com um rápido movimento com a foice caso a garota seja mais rápida e a lance primeiro. Deixo meus movimentos fluírem o máximo que a minha perna ferida mo permite, tentando inclinar meu corpo de um lado para o outro para dificultar a precisão da garota. Lembro-me de como ela nos ensinou a contornar aquelas armadilhas na altura do banquete. Ela com certeza saberia como usar bem aquela rede. Bastava me acertar para me deixar imobilizado durante tempo suficiente para ela terminar com a minha vida... e eu não podia deixar isso acontecer.
Utilizo sempre a corrente da kusarigama para a manter afastada de mim, com movimentos rápidos e precisos. Não a podia deixar chegar demasiado perto. Assim que encontrar uma brecha, utilizarei a corrente da arma para prender as pernas da garota e puxá-la para a fazer cair, não hesitando em acertar-lhe com a foice logo depois - ou para a atacar logo caso ela se consiga chegar demasiado perto. Me recuso a cair agora. Não agora, não para ela. Não agora que estou tão perto, apesar de me sentir tão longe...
Resumo: - Movimentar-me dentro dos limites para dificultar a precisão da garota; - Chicotear logo a mão da garota que segura a rede (tentar cortar esta no ar caso ela a lance primeiro); - (caso ela me capture com a rede, não fazer movimentos bruscos e tentar logo cortar a rede com a foice - caso ela se aproxime entretanto, tentar alcançar a garota com a lâmina da arma por entre a rede) - Utilizar a corrente da kusarigama para manter a garota afastada, chicoteando-a sempre que possível; - À primeira brecha (que ela se distraia com Athena ou com alguma dor das chicotadas) utilizar a corrente para prender as pernas/pés da garota e puxar para a fazer cair; - Acertar ela com a foice logo após. - (Atacar logo com a foice caso ela consiga se aproximar demais).
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| | | Wallace McQueen Admin
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| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Sex Jun 05, 2015 10:30 pm | |
| 06:xx hrs 10ºC "Judas, kiss me if you're offenced or wear an ear condom next time."
Logo a confusão se instala no interior da Cornucópia. Tori não tira os olhos de Alpha e Athena. A garota segura com firmeza a sua rede de pesca e observa atentamente os movimentos de seus adversários. Athena tenta pedir calma para Tori, enquanto Alpha observa a reação da garota. É então que ela parece se irritar e arremessa a rede para cima de Alpha.
Ainda com a rede no ar, Alpha dá um golpe na armadilha cortando parte dela, mas ainda ficando um pouco atrapalhado com a mesma quando ela cai em cima dele. Tori toma impulso para acabar com a vida do garoto, mas para ao perceber que Athena também avança para cima dela. Ela para em modo defensivo e desvia do golpe de faca de Athena, cravando a sua adaga em seguida no abdome da jovem. Athena dá alguns passos para trás e cai sentada, gemendo de dor. Da arma do Tributo Feminino do Distrito 4 escorria o sangue da aliada de Alpha. A cena leva o rapaz a um acontecimento de seu passado na arena: o que o Tributo Masculino do Distrito 6 mata o Tributo Feminino do Distrito 12. O garoto entra em pânico e suas mãos começam a tremer.
No modo automático, Alpha sai rapidamente da rede e lança a corrente de sua arma em direção a mão de Tori que segura a adaga. A arma se enrola nela e Alpha a puxa em sua direção. Tori se vira a força para ele, tirando então a sua máscara de gás e os óculos de visão noturna e os joga no chão. Ao ver os olhos azuis da adversária e sua expressão de ódio, Alpha é levado mais uma vez à lembrança de Luna. Por poucos segundos, o garoto poderia jurar que era o Tributo Feminino do Distrito 12 no lugar de Tori. A mão da adversária permanecia presa na corrente e Alpha segurando com força a arma.
— Vocês nos traíram! Connor morreu e vocês também são culpados! - grita Tori. Situação: Saúde (70/100) Fome (94/100) Sede (91/100)
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| | | Alpha Malloch
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| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Sex Jun 05, 2015 11:51 pm | |
| ALPHA MALLOCH A rede consegue me prender e eu vejo a minha vida por um fio, no momento em que Tori avança em direção a mim - mas no último segundo, ela para. Ela para, olha para trás, e a próxima coisa que vejo é Athena cambaleando para trás. E eu quero dizer algo, mas não consigo. Minha voz não me obedece.
Meus olhos não conseguem desprender da cena. Parece que a minha realidade travou ali, naquele momento, para dar tempo à minha mente de processar os acontecimentos - mas que ela recusava uma e outra vez. Estava tão preso fisicamente como mentalmente.
É o pingar de gotas de sangue escorrendo da adaga da garota que me desperta, como se o som fosse amplificado cem vezes em minha mente, quando na verdade, eu nem o ouvia. Mas é então que esta sensação estranha volta a percorrer o meu corpo, assim que a minha mente associa a adaga pintada de sangue à adaga da garota do Distrito Doze - a garota que eu matei.
Minhas mãos começam a tremer - vejo a própia corrente da kusarigama tremendo nas minhas mãos desde a pega até à foice - e no próximo momento consciente, já estou agarrando a mão da garota do Quatro com a corrente. E não faço ideia como é que isso aconteceu.
Ela vira-se para mim, e num movimento rápido, retira tanto sua máscara de gás como seus óculos de visão noturna. E aquela sensação me ataca de novo, como um murro no estômago. Aqueles olhos azuis me fitavam com tamanho ódio, como se a alma da garota do Doze estivesse reencarnado e pronta para se vingar. E por uma milésima de segundo, e ela que ali está e não a Quatro. Por uma milésima de segundo ela veio se despedir do responsável pela sua morte, mostrando nada mais que ódio. Aquele mesmo ódio que sempre foi tão presente em qualquer fase da minha vida. Aquele ódio com o qual estou tão habituado a conviver com. Mas esse mesmo ódio que cada vez me deixa mais derrotado.
— Vocês nos traíram! Connor morreu e vocês também são culpados! - a garota grita.
"Ande logo, faça o que tenha que fazer!", ecoa a voz da garota do Doze em minha mente.
"Vocês nos traíram!" Sinto meus olhos se arregalarem cada vez mais, não conseguindo quebrar o contato visual com a garota. "Connor morreu e vocês também são culpados!"
Não é ela. Estes olhos estão vivos. Ela está viva. Mas Athena vai morrer. Ela atacou Athena. E eu...
— Pode preparar-se para o voltar a ver bem em breve! - cuspo as palavras, sem saber bem o que estou dizendo, ao puxar o braço dela em direção ao chão com toda a minha força - vindo que teria de desviar os olhos dela dos meus, tendo em conta que o contrário estava sendo impossível para mim. Assim que ela se atrapalhar com o movimento brusco ou que caia no chão, utilizarei a foice da kusarigama para terminar logo com isso.
Resumo: - Puxar com toda a força com a corrente o braço da garota para baixo, com a intenção de a fazer desequilibrar-se ou/e cair no chão; - Utilizar a lâmina da foice para terminar com a vida da garota.
it doesn't matter cause my eyes are lying and they don't have E M O T I O N don't wanna be social, can't take it when they hate me but I know there's nothing I can do | |
| | | Wallace McQueen Admin
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| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Sáb Jun 06, 2015 11:58 pm | |
| 06:xx hrs 10ºC "That boy is a monster!"
Alpha puxa com todas as suas forças a corrente de sua arma para baixo, com o propósito de derrubar o Tributo Feminino do Distrito 4. Seu plano dá certo, mas a garota parecia esperar por aquilo, caindo então de joelhos e se recuperando melhor do que o garoto imaginava. Ela era realmente muito esperta. Com um golpe rápido, ela crava sua adaga na virilha de Alpha. Mas o garoto sabia que a intenção dela era acertá-lo mais gravemente, mas por sorte ela só conseguira acertá-lo naquele ponto. Com a dor, ele recua alguns centímetros e encara a garota. O Tributo Feminino do Distrito 12 volta a tomar o lugar de Tori, com um sorriso trocista. Ela começa a se levantar, com dificuldade, para atacá-lo novamente.
Confuso e assustado, Alpha não vê outra alternativa. O garoto avança sobre a adversária e crava sua arma em seu abdome. A garota cai de costas na areia, assim que o garoto puxa com toda a força a foice. UM CANHÃO DISPARA!
Alpha senta-se no chão, largando sua arma de lado. A cor de seu sangue e o fluxo que deixava seu corpo o deixam hipnotizado por alguns segundos, até que ele escuta Athena o chamar, com a voz fraca. Ele mira a garota no fundo da Cornucópia e percebe que ela está morrendo. Agora, só havia os dois vivos na arena. Um deles teria que cair. | |
| | | Alpha Malloch
Mensagens : 140 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 6 Jogador : Joana Otero
| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Dom Jun 07, 2015 7:54 pm | |
| ALPHA MALLOCH 'Cause it's so easy, To say it to a crowd But it's so hard, To say it to you out loud..."
Rendo-me à dor que sentia na minha perna, sentando-me ao quase cair para trás no momento em que puxo minha foice do abdómen da garota do Quatro e o canhão dispara.
Respiro fundo uma e outra vez, mais rápido do que gostaria. Mas não o consigo controlar. Eu vi-a. Eu voltei a vê-la. A garota do Distrito Doze. Mas já terminou. Agora estão as duas mortas...
Inevitavelmente, volto minha atenção para o ferimento em minha virilha. O vermelho que se espalhava me hipnotizava, a dor que sentia me emergia lentamente. Os olhos da garota do Doze. Athena sendo ferida. A minha foice na barriga da Quatro. A dor na minha perna. Tudo rodopiava em minha mente, fazendo-me levar as mãos à cabeça. Até que ouço ela me chamar, com aquela voz fraca.
Rastejo lentamente até Athena, tentando não olhar para o corpo da garota do Quatro entre nós.
- Parece que terminou, hein? - ela diz, com o sofrimento estampado na cara. - Você está bem?
- Quieta. - murmuro, tentando levantar a minha mão para ela, mas o tremor estava pior que nunca e mal me conseguia mexer de tão apavorado que estava. - Não importa agora como eu estou...
Ela tenta rir, mas um gemido de dor se intrepõe.- Desculpa eu não ter podido ajudar mais.
- Não diga baboseiras. - Meu corpo se contorce ao ver a mão dela se aproximando. Eu me sentia extremamente desconfortável, mas dessa vez - apenas dessa vez - permito a garota me tocar, apesar de só aumentar a minha ansiedade. A diferença era que dessa vez, eu não conseguia me sentir indiferente à dor da garota. Era o mínimo que eu podia fazer. - Não... não tinha mais nada que você pudesse fazer.
Engulo em seco, sem saber o que fazer ou dizer mais. Meu olho começava a arder porque as minhas pálpebras se recusavam a relaxar.
- Eu já havia perguntado antes, Alpha. - ela força um sorriso. - "O que vamos fazer se ficarmos os dois?"
As palavras de Athena me trazem um flashback da nossa conversa no Sul, há dois dias atrás. É verdade - ela tinha questionado isso. "Isso é bastante improvável. Quando, se acontecer, a gente saberá o que fazer", foi a minha resposta, ouço-a ecoando na minha mente. Mas não, eu não fazia ideia do que fazer. E da mesma forma que não sabia o que fazer, não sabia o que responder a Athena desta vez. Mas eu precisava dizer algo. Eu sabia que o seu canhão acabaria por soar, era uma questão de tempo. E com isso minha vitória seria anunciada, e eu nunca me senti mais assustado em toda a minha vida.
- Eu pensei que saberia o que fazer caso acontecesse, mas na verdade, nunca me senti tão perdido. - acabo por ser sincero, depois de desistir de procurar em minha mente por algo que não soasse ou egoísta ou arrogante, apesar de cada vez me aperceber mais como essas palavras me descreviam.
- Perdido? - ela repete, algo surpresa.
- Sim, tipo... - começo, mas as palavras encravam. Esta não me parecia a melhor maneira de passar os últimos momentos de Athena. Mas talvez ela não se quisesse concentrar no facto de estar morrendo - e enquanto eu a pudesse distrair disso, assim o faria. - Sem saber o que fazer. Eu pensei que fosse fácil caso eu chegasse à final, mas não é. Só mais uma morte e eu voltaria para casa. Talvez eu só não acreditasse de todo que a última morte poderia pertencer a você.
- M.. meu pai se chama Henry Vandyke. - as suas palavras começam a acelerar. - Ele está muito doente. Ele não sabe o que está acontecendo, por favor olhe por ele e por favor... por favor, não lhe diga o que me aconteceu.
A garota muda completamente de assunto para fazer o seu último pedido. Deixo-a falar apesar de ver o quanto lhe custa. Quanto mais tempo ela falasse, menos tempo eu gastaria tentando mascarar o que realmente sentia. Ela volta a trazer o assunto do seu pai, sob o qual ela me fez prometer uma noite. Ela me ajudaria a vencer se eu cuidasse do pai dela caso regressasse. E na altura, eu concordei, mais por egoísmo que outra coisa, pouco me importando com cumprir a minha parte da promessa - mas Athena cumpriu a sua. Ela podia ter deixado a garota do Quatro me matar e só depois partir para ataque. Mas ela decidiu salvar-me, e apesar de eu querer saber o porquê, não o ouso perguntar, só pelo receio de a verdade me deixar ainda pior do que o que já estou.
Não entendo como o seu pai poderia não entender o que se passava, mas não o questiono. Tal como não entendo como alguma vez poderei olhar para o seu pai e não me lembrar de Athena, da Arena, dos olhos azuis das duas que matei e de tudo isto que estou a sentir. Não posso garantir que o farei, mas tampouco posso negar-lhe o pedido agora. Acabo por assentir com a cabeça, não conseguindo tirar os meus olhos dos seus.
- E se... se puder pedir mais uma coisa... - ela não tira a mão da minha cara, e a forma como eu sentia os seus dedos gelar cada vez mais era assustadora - Só não me esqueça, está bom?
- Não poderia esquecer, - respondo, o que era verdade. Nunca poderia esquecer. Seria muito mais fácil se eu conseguisse, mas mesmo que conseguisse por algum motivo, eu iria sempre ser lembrado por terceiros. Disso eu tinha a certeza. Durante todo este percurso, cada vez que mais me aproximava da final, mais eu tinha a certeza que os fantasmas nunca iriam embora, como se eles se prendessem aos meus pés cada vez que eu dava um passo, não me largando por nada. Vi-os no meu reflexo na caverna no Sul, vi-os no corpo inanimado da garota do Doze, vi-os nas borboletas azuis no Oeste, nos olhos de Tori. E agora via-os em Athena. Quando mais eu andava, mais eles pesavam. Mais eles me prendiam. Mais eu me sentia impossibilitado de dar o próximo passo.
Ela não largava o meu rosto, mas eu sentia a sua mão ficar cada vez mais fraca. E eu permanecia ali, sem conseguir fazer ou dizer qualquer coisa por iniciativa própria. Eu só queria que isso terminasse logo. Mas não dessa maneira.
- Só espero que eu não vá com você me odiando. - ela volta a interromper o silêncio.
- Não tenho razões para te odiar. - Não era verdade. Penso em como ela se atravessou no meu caminho para a fábrica, no consequente acidente com Otillie e Oliver, na nossa conversa com o prefeito. De como fomos ambos sorteados depois dos poucos dias que faltavam para a Colheita. Isto tudo poderia ter sido evitado, e eu nunca teria que passar por isto. Esses fantasmas não me agarrariam da mesma maneira. Mas eu não odiava Athena. Eu odiei Athena, mas não mais. - Não há nada com que você tenha de se preocupar agora. - que é o que me parecia que a garota estava a fazer, procurando preocupações até na hora da morte.
- Me desculpe. - ela responde, um segundo antes de cambalear para cima de mim.
Me assusto com o movimento repentino de Athena - o típico calor que a ansiedade me traz invade o meu corpo, mas desta vez não era só isso. Começo a sentir o sangue quente da garota passar para a minha roupa. O meu coração começa a bater mais rápido, as pálpebras se recusam a fechar. A força que os meus dentes estavam a fazer uns nos outros incapacitavam-me de dizer o que quer que seja. A respiração estranha da garota se misturava com a minha, os meus pulmões pareciam não ter a mesma capacidade. Todo o meu corpo estava congelado, enquanto minha aliada me morria nos braços. Eu devia dizer algo. Eu queria dizer obrigado por me ter ajudado, mas eu não queria dizer obrigado porque vim para aqui por causa dela. Lembro-me de Otillie me ter dito para passar uma imagem séria e educada de mim na Entrevista, devido à minha falta de jeito com as palavras. Eu podia não ser sincero, mas podia ser educado. E Athena precisava de partir em paz.
Engulo em seco, como nunca me custou: - O-obrigado, - consigo murmurar. Não explico o porquê. Ela estava agora livre de tirar as conclusões que quiser. De criar a fantasia que ela bem entendesse em sua mente.
Aquela que lhe tornasse a morte menos dolorosa.
Ela acomoda-se no meu ombro e ouço-a murmurar um obrigada de volta, cujo motivo não pareço entender. Desde o início que questiono as ações e palavras de Athena, e isso não ia mudar agora. Ela era como um código que não queremos decifrar, porque sabemos que a verdade só nos deixará pior. Eu não entendia os motivos de Athena, e prefiro que continue assim. Talvez porque nunca me passou pela cabeça alguém se sacrificar por mim, eu que tive toda a minha vida habituado a receber olhares tortos. Mas tinha acabado de acontecer. Athena havia atacado a Quatro no momento em que ela me ia atacar a mim. Ela sabia que ia ser a sua última ação. E à medida que sinto os seus pulmões perdendo volume contra o meu corpo, a minha respiração vai se tornando mais e mais pesada. E então o canhão dispara.
Resumo: - Ficar com Athena até o canhão disparar.
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| | | Wallace McQueen Admin
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| Assunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 Dom Jun 07, 2015 8:47 pm | |
| 07:xx hrs 30ºC "O Vitorioso foi anunciado!"
UM CANHÃO DISPARA! A chuva ácida para abruptamente. Alpha carrega nos braços o corpo de sua aliada, com bastante dificuldade, para fora do chifre dourado. Lá fora, o Sol brilhava bastante e aquecia o corpo gélido do jovem. Tudo parecia tranquilo na arena agora. Não havia mais tempestade de neve na floresta gelada. Nem a névoa tóxica na floresta colorida, o calor infernal na floresta verde e nem a nuvem dourada de insetos na floresta queimada. As ondas agora estão calmas e quebravam na praia de forma serena. Ninguém mais morreria naquela arena. A edição havia terminado.
O aerodeslizador plana em cima dos Tributos do Distrito 6. Alpha deixa o corpo de Athena no chão e se afasta, observando enquanto as garras de metal a retiram dali. É então que a voz estridente do locutor oficial dos Jogos Vorazes ecoa por toda a arena. — Senhoras e senhores, apresento-lhes o vitorioso da 26º Edição Anual dos Jogos Vorazes: Alpha Malloch, do Distrito 6!
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