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| Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 | |
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Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 Dom Nov 23, 2014 7:28 pm | |
| Will Rivera Idade: 18 anos. Altura: 1,77 m. Peso: 68 kg. Distrito: 5. Destro ou canhoto? Canhoto. Ocupação: Eletricista.
Perícia com: Faca(100%).
Habilidades: Manusear fogo(100%), Combate Corpo-a-corpo(50%), Escalada(50%), Medicinal(50%), Furtividade(50%).
Distribuição dos Atributos: Agilidade: 6 Precisão: 6 Inteligência: 7 Força: 6 Charme: 5 {Tem um pequeno espaço nos holofotes} Carisma: 0 Astúcia: 5 Resistência: 8
Fraqueza: Sua irmã, garotas.
Photoplayer: Drew Roy.
Três palavras: Sarcástico, fechado (emocionalmente), honesto.
Sobre: Estou parado no meio de meu quarto. Em minhas mãos uma faca e a minha frente um alvo. Meus irmãos e meu pai estão rindo descontroladamente ao meu lado.
Concentro-me em acertar a bolinha amarela no centro do alvo enquanto meu irmão e irmã gritam sem parar, rindo.
-Vai Will! Não deixe as mãos tremerem. - sussurra meu pai ao meu lado.
-Will! Will! Will! - gritam todos juntos. Me importo em acertar o centro, por isso tento me concentrar ao máximo, respirando lentamente.
-Filho, posso falar com você um minuto? - diz minha mãe entrando no meu quarto.
-Pode falar. Ah, Louis sai da frente se não acabo acertando você! - digo rindo.
-É em particular… - ela fala como se quisesse chorar. - é sobre a Amélia. Minha respiração para, arremesso a faca e acerto no meio. Meus irmãos gritam e começam a rir enquanto eu fico parado, congelado. Minhas mãos suam e sinto meu coração bater descontroladamente.
-Cla… Claro, mãe – gaguejo. – Marie e Louis devolvam a faca para a mamãe, ela vai precisar usar ele depois. Não podemos ter armas no distrito, mas minha mãe tem uma faca pois é a curandeira daqui e foi um presente da capital por ter salvado a vida de um pacificador baleado. Ela percebeu que eu estava muito mal por Amélia e então pediu para o meu pai me “distraísse”, e ele teve essa grande ideia de me ensinar a como usar uma faca arremessando-a. Minha mãe não gostou no começo, mas ai ela viu que estava dando certo, e eu realmente estava gostando daquilo. Mas ela impôs limites, para que eu não saia atirando na cabeça de alguém só por raiva. Meus irmãos e meu pai saem e ficamos apenas minha mãe e eu no quarto. Já sei o que me aguarda, sinto minhas pernas tremerem e a visão ficar embaçada por causa das lágrimas que não caiam.
-Will, por favor, sente-se. - sento-me na cadeira da minha escrivaninha. - Amélia, não.... não...
-Não o que mãe? - sinto a raiva e a dor subirem.
-Ela...
-ELA O QUE MÃE? - berro com as lágrimas já caindo.
-…não aguentou filho. Amélia se foi. A raiva sobe, a dor invade-me. Sinto como se o meu coração estivesse sendo esmagado por um caminhão. Bato com força na mesa, levanto rapidamente e começo a andar para fora do quarto.
-Will, por favor. - ela tenta me abraçar mas eu desvio.
-Só me deixe sozinho, está bem?! - falo chorando. Caminho para fora de casa, sem rumo. Quero ficar sozinho, o mais longe de todos o possível.
“Amélia se fora” Entro em um bosque e caio de joelhos, derrotado pela dor. Seguro a grama com força.
-NÃO, NÃO! - grito arrancando a grama do chão.
“Amélia, ela se fora” repito abaixando a cabeça.” --- Acordo com a minha irmã gritando no quarto ao lado. Corro para vê-la.
-Me… me deixem… por favor… - ela gagueja.
-Shiu, está tudo bem. Estou aqui – deito em sua cama, abraçando-a – foi apenas um sonho… Marie tem pesadelos com esses “monstros” tentando pegá-la quase todas as noites, sou o único que consegue acalmá-la.
-Eles.. Eles querem me levar para lá… eu não quero Will…
-Não vão te levar para lugar nenhum – acaricio seus cabelos – eu estou aqui, lembre-se disso, está bem? Ela concorda com a cabeça e logo volta a dormir. Fico lá um tempo, olhando pela janela, vendo a chuva cair. Lembro-me do meu sonho. Por mais que eu tente esconder… esquecer… ela está lá. Amélia Haves foi uma grande amiga minha, bem, isso é o que todo mundo achava. Ela foi a única menina em que me interessei realmente, mas nunca contei isso para ninguém, nem para ela. Quando Amélia morreu de uma doença muito grave, comecei a me fechar para esses sentimentos, com medo de me apaixonar novamente, escondendo a dor com o sarcasmo. As vezes me pergunto o que há de errado comigo, eu nunca fui assim, eu sou conhecido como o “garoto prodígio”, mas eu sinto um vazio que Amélia poderia preencher. Me pego lembrando de seus olhos cor de mel, seus cabelos castanhos claros e de seus lábios vermelhos e carnudos. Sorrio, foi assim que ela queria que as pessoas se lembrassem dela, sorrindo. Caio no sono, ali mesmo, com a minha irmã em meus braços.
Última edição por Wallace McQueen em Seg Jan 26, 2015 3:36 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 Dom Nov 23, 2014 7:28 pm | |
| Atualização! Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:
Perícia com Faca(100%)
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 Dom Nov 23, 2014 7:28 pm | |
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| | | Will Rivera
Mensagens : 14 Data de inscrição : 29/10/2014 Idade : 28 Localização : Distrito 5 Jogador : Rafaela Delabona
| Assunto: Re: Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 Qua Jan 14, 2015 12:28 am | |
| Will Rivera O acompanhante da capital nos guia até a cabine tagarelando. Ele diz que vamos amar a comida, a tecnologia, as roupas e cabelos da Capital.
“Claro, adoraria ficar igual a um palhaço”, penso soltando um pequeno sorriso torto.
Eu e Emily entramos no vagão em silêncio, queria poder falar algo mas minha boca não abre e ela não parece ser muito chegada em conversa.
Meus olhos brilham ao ver a comida. Permito-me inspirar o cheiro do pão recém-tirado do forno e saborear alguns doces pequenos que nunca havia visto antes. Isso tudo pode ser uma merda total mas a comida não deixa de ser boa.
Olho para o fundo do vagão. Garrafas de bebidas alcoólicas ocupam todo o espaço das prateleiras. Caminho até elas e pego uma garrafa com um líquido que tem uma cor parecida com a do chá de camomila.
-Oh, isso é proibido para vocês, queridos - diz o homem da capital.
-Mas tenho 18 anos - digo me apoiando na parede do vagão.
-Mesmo assim!
-Bem, isso é uma pena - devolvo a garrafa na prateleira.
Sinto uma pequena tristeza ao devolver a garrafa. Eu sempre quis beber algo alcoólico, mesmo que fosse uma vez, mas agora que vou para a arena, minhas chances acabaram.
-Eu não acredito que deixaram ele sair! Eu não acredito! - exclama o homem da Capital enquanto alguém entra no vagão.
“Ele quem?”
Viro-me para seja lá quem for. Paro imediatamente. Fennel, o vencedor da edição XXII. Ele tem o rosto todo deformado. Sim, eu me lembro dele mas nunca soube como ele ficou depois da explosão na arena. Por mais que seu rosto esteja deformado, não sinto medo ou nojo, apenas fico surpreso. Ele deve ter muito ódio da Capital pelo que o fizeram.
-Você não deveria nem sair de casa, Fennel! Olha para você! Quase um bestante! - fala Holly mantendo a distância dele.
Olho para ela imediatamente. Como ela pode dizer isso? Quero mandá-la se calar mas não digo nada. E tudo o que Fennel faz é dar de ombros e sorrir para nós.
-Não se preocupem, eu vou usar uma máscara quando chegar na Capital. Emily, eu serei o seu mentor. Espero que você se acostume logo comigo, Will - fala Fennel olhando para mim. Pelo jeito o espanto está estampado em meu rosto.
“Droga Will! Faça alguma coisa, diga alguma coisa.”
-Vem garoto. Vamos para um outro cômodo - diz Holly me puxando pelo braço antes que eu pudesse falar alguma coisa.
***
-Pode perguntar - diz ela levantando a sobrancelha.
-Então, caso eu fosse para a cornucópia, eu precisaria de uma agilidade boa, não é? Como posso melhorar a minha? E você é muito conhecida por sua furtividade, alguma dica para mim? - pergunto cruzando os braços para conter o nervosismo ao falar.
Por mais que eu pense que ela não é uma pessoa boa e que eu tenha vontade de mandá-la se calar, eu tenho que me manter focado e cuidadoso com as palavras, caso ao contrário ela pode me ferrar. Mas, a voz de meu pai martela em minha cabeça e eu sinto que eu devo falar algo.
Depois de Holly me responder. Me dirijo até a porta e paro. Olho no fundo de seus olhos e começo a falar:
-E, ah… Valorize uma pessoa pelo bom coração, não pelo rostinho bonito - sorrio gentilmente e saio sem dizer mais nada para que ela fique pensando sobre isso.
Procuro por Fennel, quero pedir desculpas pelo meu comportamento de mais cedo e tentar falar alguma coisa com ele. Ele sim parece ser alguém decente para conversar.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 Qua Jan 14, 2015 5:10 am | |
| Holly Jones Holly estava irritadíssima com a presença do outro vitorioso de seu distrito no vagão ao lado, mas ela logo relaxa ao ficar a sós com o belo tributo.
— Velocidade... Hum... Nunca me preocupei com isso, não. É só você colocar as suas pernas para funcionarem e pronto. Voilà a sua velocidade tão desejada! {+1 de Agilidade}
— Eu fui me esgueirando, sim, na minha edição. Mas cada um com a sua estratégia, né, querido? Se eu fosse você, com esse rostinho bonito e charmoso, não me esconderia... Mas se faz tanta questão, é só procurar aprender essas coisas lá no treinamento na Capital. {+Habilidade de Furtividade}
Ao sair, Will diz algo que não faz um efeito muito positivo na vitoriosa. Ela não fala nada, mas fica tão vermelha quanto uma pimenta. Talvez ele conseguira irritá-la com aquilo.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 Seg Jan 26, 2015 3:35 am | |
| Atualização! Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:
Habilidade de Combate Corpo-a-corpo(50%) Habilidade de Escalada(50%) Habilidade Medicinal(50%) Habilidade de Furtividade(50%)
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| | | Will Rivera
Mensagens : 14 Data de inscrição : 29/10/2014 Idade : 28 Localização : Distrito 5 Jogador : Rafaela Delabona
| Assunto: Re: Will Rivera - Tributo Masculino do Distrito 5 Qua Jan 28, 2015 10:40 pm | |
| Will Rivera Meu estômago revira enquanto espero me chamarem para a apresentação. Nesse meio tempo olho para meus dois aliados, que também parecem nervosos.
Eles chamam meu nome, levanto-me e sou surpreendido por um abraço de Emily. Sinto minhas mãos tremerem ao encostá-la, não só porque ela é uma garota, mas também porque eu realmente precisava de um abraço.
-Boa sorte. - diz ela em minha orelha.
Desvencilho-me de seus braços e sorrio em uma careta.
-Obrigado. Para você também.
Dirijo-me à sala e ao entrar olho para os idealizadores que me observam enquanto comem e tomam vinhos. Olho para o outro lado da sala, algumas árvores artificias e bonecos estão ali. Ao meu lado há armas, cordas, tintas e muitas outras coisas.
-Você tem dez minutos. - diz o idealizador levando a taça de vinho na boca.
Penso rapidamente no meu plano e pego duas facas na mesa de armas, tinta vermelha, um rolo de esparadrapo e uma folha utilizada como curativo natural. Ando em direção as árvores e separo quatro bonecos. Coloco um no chão e passo a tinta em seu braço, como se estivesse machucado; dois na frente do boneco ferido, como se estivessem vigiando-o; e o último mais distante dos outros.
Ando para trás de uma árvore e me escondo. Fico em silêncio e depois ando sorrateiramente para uma outra árvore. Observo através das folhas a reação dos idealizadores. Alguns não parecem entender bem e olham a primeira árvore em que me escondi, como se eu fosse sair dali.
Pego a faca e a olho, ela é diferente da faca da minha mãe, mas mesmo assim, traz muitas lembranças. Olho para o boneco mais próximo, preparo-me e respiro profundamente. Chego por trás do boneco e o seguro na altura do pescoço e lanço a faca na cabeça do outro boneco.
“Isso!”, penso com uma alegria dentro de mim.
Pego a outra faca e deslizo-a na garganta do boneco em que seguro. A cabeça dele parece querer cair, então jogo-o no chão.
Ainda com a faca na mão, me agacho ao lado do boneco ferido. Pego a folha e o esparadrapo no meu bolso e começo a fazer o curativo no braço do boneco. Coloco a folha onde seria o corte e o esparadrapo em volta, para segurá-la.
Levanto com a faca na mão. Olho para o boneco e vejo que fiz um bom trabalho. Franzo a testa confuso. Está faltando algo... Deixei alguma coisa para trás...
“O terceiro boneco.”
-Seu tempo... - começa o idealizador, mas já é tarde demais. Dou um pequeno giro e lanço a faca no peito do último boneco, ele cai violentamente no chão. - ...acabou. - volto meu olhar para o idealizador, ele olha para o boneco caído no chão.
Sorrio para os idealizadores e caminho até a saída sem olhar para trás.
“Como eu fiz aquilo?”
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