26º Edição Anual dos Jogos Vorazes
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 Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6

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Wallace McQueen
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MensagemAssunto: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 2:41 am

Relembrando a primeira mensagem :


Alpha Malloch

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 D6M

Idade: 18 anos.
Altura: 1,86 m.
Peso: 74 kg.
Distrito: 6.
Destro ou canhoto? Ambidestro.
Ocupação: Operário nas Fábricas de Veículos e Aerodeslizadores.

Perícia com: Chicote(100%), Foice(70%), Kusarigama(chicote+foice).

Habilidades: Furtividade(50%), Escalada(50%), Identificação de Alimentos(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 8
Precisão: 8
Inteligência: 5
Força: 8
Charme: 2 {Na sombra dos outros tributos}
Carisma: 0
Astúcia: 5
Resistência: 7

Fraqueza: O seu pai, pessoas gritando, o seu próprio reflexo.

Photoplayer: Gaspard Ulliel.

Três palavras: Frio, arrogante, irônico.

Sobre: Alpha nasceu quando os seus pais se encontravam separados. A sua mãe havia-se separado do seu pai por medo, após vários anos vítima de ameaças e vivendo assustada com as coisas horrorosas que ele dizia. Porém, o seu pai obrigou a mãe a entregar-lhe a criança, sob a ameaça de coisas terríveis lhe aconteceriam caso não o fizesse. Assim, Alpha cresceu com o pai, que acabou por casar com uma mulher qualquer que cedeu pela condição financeira dele, dando em troca uma vida repleta de ameaças e agressões diárias. O pequeno rapaz cresceu assistindo ao espetáculo todos os dias vezes sem conta - o pai tentava convencê-lo de que o que fazia estava certo, fazendo-o acreditar por muitos anos que os homens eram de longe superiores às mulheres - mas Alpha acabou por crescer criando os seus próprios ideais, e com ele cresceu um ódio pelo pai. Assim que fez 12 anos começou a fugir todas as tardes para perto da mãe, e quando regressava para perto do pai passava seu tempo trancado no pequeno sótão por cima do seu quarto, cuja porta não abria faz anos mas Alpha conseguira arranjar uma passagem para lá através do teto do seu quarto, tendo apenas ele acesso ao lugar. Aí, ele descarregava toda a raiva que tinha do pai em todo o tipo de objetos antigos que lá encontrava, menos nas velharias que a sua mãe lá havia deixado, com um chicote velho que ele encontrou numa das caixas, e com uma determinação que deixaria qualquer um com medo. Alpha desejava com todo o seu se poder fazer a seu pai o mesmo que faz aos objetos do pequeno sótão, o mesmo que o seu próprio pai fez a ele e a todos os que o rodeiam, porém, algo dentro dele o impede. Algo que o faz congelar sempre que se vê o seu pai, o reflexo de ele próprio e as palavras que ecoam em sua mente sempre que pensa na sua mãe. Aquilo que diferencia Alpha do próprio pai.

Só aos 16 anos Alpha conseguiu a independência e começou a trabalhar na fábrica de veículos e aerodeslizadores. Apesar da luta interna contra si próprio e contra as ideias que o pai lhe tentava colocar na cabeça, Alpha não conseguiu escapar a todas as caraterísticas do pai, principalmente daquelas transcritas nos seus genes. Alpha consegue ver o seu pai todos os dias quando se olha ao espelho, o que o enche com uma raiva descomunal.

O garoto pode ser descrito como um rapaz irônico, frio e talvez um pouco arrogante; mas acima de tudo ambicioso. Tem os seus objetivos bem delineados e fará de tudo para os alcançar, apesar do medo que o congela constantemente.



Última edição por Wallace McQueen em Sex Jan 23, 2015 6:13 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 08, 2015 11:53 pm


ALPHA MALLOCH


 Quando eu menos esperava, ainda mal acordado e não suficientemente saciado com essas frutinhas que acabaram, uma voz diferente - mas familiar - invade o espaço. Por momentos pensei que  que essa era minha gota de água. Que estava alucinando. Mas a expressão na cara de Athena me dá a garantia da realidade.

Era a voz do idealizador anunciando o tão habitual banquete. Esperava tal coisa, mas não agora. Apesar de poucos, nove ainda é um número considerável. Mas pelo andar da conversa, isto não ia ser um banquete normal. Sinto um aperto no peito quando é mencionada uma recompensa por distrito. Isso agradava minha mente, pensar que alguns se poderão virar contra o próprio parceiro para pegar a recompensa para eles próprios. Nada que eu terei de fazer com Athena.

- Não.  Não.  Por favor não... - ouço ela murmurar. Minha atenção desperta para ela.

- Oh sim. - respondo, sem entusiasmo - se você acha que vamos ficar aqui sentadinhos enquanto o resto pega sua recompensa, está bem enganada.

- Não podemos Alpha.  Vai ser o segundo banho de sangue. - ela abana a cabeça, insistindo. - Não podemos...

- Se ficarmos aqui, não teremos hipótese. Apenas aumentariamos os nossos possíveis dias, mas a vitoria seria impossível... -murmuro, me levantando e indo em direção a ela.

- Nós não podemos.  Eles vão acabar connosco.  Não podemos voltar para a cornucópia. Não podemos. - Ela repete e repete as mesmas coisas, daquela forma que me tira do sério.

- Você não entende!? Não temos outra hipótese! Seremos cautelosos. Nos aproximamos quando o caminho estiver livre... - olho para fora da caverna, tentando desviar o meu olhar do dela para me acalmar.

- Não vai haver caminho livre,  Alpha!! Só restamos nós e carreiristas!! Acha que vai correr bem pra nós de alguma maneira? - ela parecia seriamente perturbada com o assunto. Só me dá mais vontade de esfregar mais sal na ferida. Volto o olhar de novo para ela.

- Só restamos nós e DOIS Carreiristas. Que por acaso, nem são aliados! O resto é palha! Puras distrações que ganharão vantagem e protecção dos Carreiristas e que acabaram por nos vir caçar mais cedo ou mais tarde, se /nós/ não fizermos nada. É difícil de entender!?

-Não. Não. Eu não vou voltar para lá!  É um por distrito.  Fica para você.  Eu não posso.. eles vão acabar comigo. - ela abaixa o olhar.

Respiro fundo. - Tem razão. É um por distrito. E vai ficar para mim...

...Mas você vem comigo. Quer queira quer não.

-Não. - ela insiste. - Não volto para a cornucópia. Não volto.

- Athena... - me aproximo dela, colocando os meus braços agarrados à parede, cercando-a. Deixo meu rosto a meros centímetros, com o olhar levantado em relação ao dela. -Você vai. E não. Quero. Nem mais. Uma. Palavra. Entendido?

- Não.  - ela fala com seriedade, o que quase me faz cometer uma loucura.

- Quer mesmo fazer isto da pior maneira? - questiono, fingindo surpresa.

- Eu não quero ir, Alpha. Estou-te oferecendo a vantagem.  O que você quer mais?

- que você seja o meu segundo par de olhos. - respondo, sem explicação.

Ela engole em seco. - Mas não passo para a cornucópia.  Fico na entrada vigiando você. Valeu?

- E vai fazer os possíveis para me manter vivo. Combinado. - acrescento, sem a deixar discordar. Quando vejo que ela vai dizer algo, me aproximo, dando-lhe um leve beijo na bochecha. Como dei no desfile. E na entrevista. E agora antes do banquete. Volto a afastar-me deixando apenas os braços na parede me separando de Athena, olhando-a com um sorriso tão falso quanto a minha vontade de ir a esse banquete idiota.

Mas é aí que a realidade cai em mim.

As hipóteses de eu sobreviver sem essa vantagem, enquanto outras a terão, são nulas.

Mas e a hipótese de eu sobreviver ao próprio banquete? Quais são...?

Minha expressão muda completamente, ao que me afasto de Athena no mesmo segundo e viro a cara para ela não me ver assim. Quais são as hipóteses, Alpha?

Mesmo que eu a obrigue a entrar no banquete comigo... Ela mal se sabe defender. E eu posso saber, mas não contra uma aliança de quatro membros...

Serei eu apenas mais uma distração para eles?

...

Me encosto do outro lado da caverna, levando as minhas mãos à cara. Quase cravo as unhas na minha carne enquanto penso.

Fui imbecil o suficiente para não arranjar mais aliados no início. Seria orgulhoso o suficiente para não mo permitir isso agora? Se alguém estiver na mesma situação que eu...

Mas quererão os idealizadores mesmo terminar tudo isso agora? A confusão que se gerará no banquete será tal que não dará sequer a oportunidade de usar a vantagem conseguida neste, pois o mais provável é ser coroado o vitorioso nessa altura. A não ser que alguém decida não ir... O que nesse caso, o que sobreviver ao banquete o iria caçar com a sua vantagem e acabaria sendo coroado vitorioso na mesma. Meus pensamentos rodam e rodam, me deixando cada vez pior. Não, ficar aqui está completamente fora de questão...

Respiro e expiro. Cada vez em intervalos mais longos. Eu sou orgulhoso. Eu sou impulsivo. Mas tenho medo.

Só que a minha reacção ao medo apenas me alimenta mais.



Resumo:

- Aceitar o convite para o banquete.
- Seguir em direção ao limite da floresta, podendo observar de longe o que está acontecendo na Cornucópia.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSáb Abr 11, 2015 10:39 pm

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 KzCoRryeQ4


7:xx hrs
-10ºC

"We're running out of time."


Após discutirem um pouco, os Tributos do Distrito 6 decidem aceitar o convite dos Idealizadores. Eles seguem na neve, Alpha bem mais na frente que Athena. Ele estava determinado a ir, mas tinha algo na sua cabeça dizendo tudo o que poderia acontecer lá. O garoto decide ignorar a voz.

Finalmente chegam no limite da floresta. Eles olham em direção à Cornucópia, vendo todos os elementos que estavam no convite que receberam há pouco, além de perceberem a floresta mais ao norte totalmente queimada. Athena percebe uma movimentação a sua direita e avisa Alpha. Os Tributos do Distrito 4 estavam andando em direção a eles. O garoto com um poderoso tridente e a garota segurando uma adaga, um pouco atrás de seu companheiro de distrito.

O relógio marcava agora 10 minutos para a liberação das caixas. Eles teriam que pensar rápido no que fazer.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (91/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Chicote (mão direita)
- Manto negro com capuz (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Cobertor (vestido)
- Par de meias brancas furadas (vestido)

- Adaga (cinto)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeDom Abr 12, 2015 12:06 pm


ALPHA MALLOCH


  Caminhamos em direção à entrada para a Cornucópia. Cada passo era uma voz dentro de mim dizendo para eu voltar atrás. Ficar no esconderijo. Esperar que a concorrência se elimine. Mas de que isso me serviria? Mais cedo ou mais tarde, terei que lutar. E melhor fazê-lo enquanto ainda estamos em “pé de igualdade” - o que não era bem verdade – okay, não era nada verdade. Eu com Athena é o mesmo que apenas eu quando se trata de um confronto. Todos os outros, menos o garoto do Sete, não só estão bem acompanhados como bem /treinados/. E quanto mais penso nisso, mais vejo que estou me colocando entre a espada e a parede. E não há feito que mais deteste. Eu não me poderia permitir isso...

… mas a verdade é que eu já estou entre a espada e a parede há muito tempo. Apenas não é uma parede, mas talvez uma rede, algo maleável. Que enquanto eu me concentro em me afastar e esquivar a espada, mais me enrolo na rede. E mais preso fico.

Athena não diz nada durante o caminho. Ou se diz, as vozes na minha cabeça são demasiado altas para me permitir ouvir. A angústia que eu sentia se espalhava por todo o meu corpo, me deixando cada vez mais aterrorizado. As hipóteses de eu sair desta rede são quase nulas. Se o evento ocorresse no Sul – ou até no Oeste ou noutro lado, não importa – mas o facto de ocorrer no território da aliança Carreirista só aumenta o meu terror. Há dias que não passo lá e não faço ideia do que eles possam ter feito. Tanto quanto sei, eles poderão até ter voltado a reativar todas as minhas ou algo do género. Não que eu ache que eles sejam suficientemente inteligentes ou habilidosos para isso. Mas tudo me passa pela mente neste momento...

Minha visão parecia um túnel. E apenas a morte me esperava no fundo deste. Mas por algum motivo, sou teimoso o suficiente para continuar. Não é por ficar parado que a morte sairá de ali. A visão da Cornucópia à minha frente, o cheiro a queimado vindo do norte invadindo o ambiente. Coloco minha máscara de gás, não só para os cheiros não me incomodarem, mas para conferir mais proteção à minha cara. É Athena que me cutuca, ao que eu não dou muita importância, até ela me obrigar a olhar para a minha direita.

Todo o meu corpo estremece.

O casal do Quatro estava vindo em nossa direção, armados até aos dentes. Meu corpo recua dois passos instintivamente, tentando agarrar com firmeza o chicote por baixo do cobertor, mas a minha mão não parava de tremer. Olho para a Cornucópia e depois para eles – dez minutos – seriamos nós uma distração para eles? Ou um entretenimento antes do banquete? Quando menos pessoas pegarem a vantagem, melhor. Eles devem pensar assim também. A não ser que eles estejam contra a aliança do Um e do Nove... mas eles são todos areia do mesmo sac-

Enquanto meus pensamentos acelerados me paralisaram, Athena havia se colocado entre mim e o casal do Quatro. Mas o que...

O que você está fazendo!? - murmuro, entre os dentes.

Sem resposta.

A gente tem que sair daqui! Agora! - insisto, levantando a voz.

Mas ao invés de uma resposta, Athena começa a andar em direção aos dois.

Athena. - chamo, respirando fundo. - Nem. Se atreva.

O que essa imbecil pensa que pode fazer!? Vai se entregar ao inimigo assim!? Foi por isso que ela concordou tão facilmente em vir comigo? Fiquei todo esse tempo preocupado em conseguir que ela confie em mim! Mas poderei eu confiar nela?

Não consigo perceber o que ela diz. Apenas ouço um murmurar, que faz a garota do Quatro impedir que o outro ataque Athena. Meu corpo se torna imediatamente mais leve, e os meus olhos mais abertos, observando a situação, incrédulo. Mas minhas mãos não largam o chicote.

A garota do Quatro responde e o rapaz a abraça. Pois é – eles são um casal, por momentos me havia esquecido disso. Provavelmente se voluntariaram um pelo outro e o caralho. Coisa mais ridícula. Mas o suficiente para calcular porque eles não confiariam nos outros Carreiristas.

Athena fala algo para eles e olha para mim, baixando a retaguarda ao inimigo. Eu lhe retribuo o olhar incrédulo, como quem diz “mas que merda estás tu a fazer?”, mas ela ignora e volta a olhar para eles. Se ela está servindo de distração para eu avançar, eu não entendo. Por mais que seja a vontade que tenho agora, o meu corpo não mo permite.

Ela continua a falar. É então que percebo. Athena não era alguém de violência mas sim de palavras. Seria isso suficiente para impedir que esses dois nos ataquem? Nunca na vida me passaria pela cabeça que sim. Mas surpreendemente, parecia estar a resultar.

Vou me aproximando aos poucos.

Athena não tem coragem para entrar na Cornucópia.

Mas tampoco tem coragem para me deixar ir sozinho.

E eu nunca iria confiar a cem por cento nesses dois, mas sou egoísta e oportunista o suficiente para os usar de forma a chegar ao meu objetivo.

Engulo em seco, me aproximando em passos lentos. O tempo estava terminando. E o ideal é chegarmos perto das nossas caixas antes da contagem terminar. Ouço a namoradinha do carreirista mencionar umas armadilhas, o que me faz detestar um pouco menos Athena nesse momento. Talvez essa ideia louca não fosse tão idiota assim.

Contra o que vai em minha mente, olho para o rapaz seriamente e assinto com a cabeça. Para a minha vitória, quero tanto esses dois mortos como os outro cinco. Mas sozinho não tenho hipótese contra a outra aliança, e provavelmente eles os dois também não. Mas se trabalharmos juntos, ou em tréguas durante esse banquete... talvez o meu túnel não tenha um final tão escuro assim.

Sigo-os em direção à Cornucópia, onde eles nos mostram como controlar as armadilha que se encontrava na entrada Sul. Reparei que essa garota levava uma rede de pesca. Seria ela a autora dessas armadilhas, ou alguém da outra aliança? Sigo com atenção todos os passos da garota, até chegar ao outro lado. Não falo nem uma palavra a Athena, nem lhe dirijo o olhar. Apesar de tudo, ela me havia desobedecido e colocado a nossa vida em perigo. Isso podia ter corrido muito mal. Quando ela se recusa a andar mais que isso, retiro o cobertor que me cobria e deixo-o com ela. Só lhe falo antes de partir.

Não hesite em gritar se vir algo.

Num ápice, corro o mais depressa que posso em direção à caixa com o número Seis. Com atenção a tudo o que me rodeia, principalmente às entradas Nordeste e Este. Sem hesitar, pegaria na oferta logo assim que esta fosse liberada, voltando imediatamente para perto do casal do Quatro e da saída Sul. Não hesitaria a atacar com o chicote ou a empurrar para dentro da água alguém que se colocasse no meu caminho.



Resumo:

- Aceitar o acordo.
- Seguir o casal do Quatro para aprender como contornar a armadilha.
- Deixar o cobertor com Athena na ponte.
- Seguir o mais depressa possível até à caixa Seis, sempre atento a qualquer ameaça. Usar o chicote ou empurrar para dentro de água quem se colocar no meu caminho.
- Regressar o mais depressa possível para perto do Casal do Quatro e da saída Sul, assim que pegar a oferta.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 15, 2015 1:03 am

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 KisiIsikwO


8:xx hrs
20ºC

"Here we are, don't turn away now!"


Os Tributos do Distrito 4 acabam arrumando aliados temporários - os Tributos do Distrito 6. Athena parecia ser boa com as palavras e soube mostrar bem os motivos de tentar fazer aquilo dar certo. Sem tempo para pensar e nem muitas opções, o casal do Distrito 4 aceita sua proposta. Então, os quatro seguem rumo à Cornucópia.

Na entrada do Sul, eles tomam cuidado com a armadilha. Lá havia um buraco um pouco fundo (3 metros), com alguns palmos de água e um corpo animalesco boiando. O fedor ali estava terrível. Eles caminham com passos calmas até a ilha central da Cornucópia. Faltavam 2 minutos para terminar a contagem. Perto de alcançar a areia, quatro tributos saem de dentro do chifre de metal e os encaram. Ambos os Tributos do 1 e do 9.

Eis o cenário: Dior segurava uma corda e ainda tinha sua garra de tigre na sua mão esquerda, enquanto tinha um tubo de ensaio na mão direita. Seu gladio estava em seu cinto. Jade tinha sua machete em mãos. Valentinne tinha um tubo de ensaio na mão esquerda e sua foice na mão direita. Já Alex, tinha uma faca na mão direita e um tubo de ensaio na mão esquerda.

Assim que eles colocam os olhos um nos outros, gritos altíssimos de macacos podiam ser ouvidos vindo da floresta do leste. O relógio para antes de entrar no último minuto e zera, liberando os tributos.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (91/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Chicote (mão direita)
- Manto negro com capuz (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Par de meias brancas furadas (vestido)

- Adaga (cinto)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 15, 2015 10:04 pm


ALPHA MALLOCH


  Athena tinha feito algo que me deixou completamente estupefacto. Só me deu vontade de gritar com ela ali mesmo, e o facto de não o poder fazer só me enervava ainda mais. Tento esquecer o assunto, porque se tudo der com os meus planos, terei mais que tempo de tratar disso com ela mais tarde... ou ao menos assim o espero.

Quando me preparo para disparar em direção à caixa com o número Seis, meu corpo paraliza. Não só o meu, mas o dos meus novos aliadinhos também parecia ter algo impedindo-os de avançar. E não era nada mais nada menos que a aliançazinha ridícula do Um com o Nove. Meu corpo estremece, mas não pelas armas que eles estavam segurando. Mais pelo que estava na outra mão.

Se não estivesse nos Jogos Vorazes, acharia a cena ridícula – um grupo de quatro imbecis se achando por entenderem de química – mas eu /estava/ nos Jogos Vorazes. E aquela merda ali ou é ácido, ou é veneno. E como não faria sentido segurar assim veneno a não ser que intendam enfiar-nos aquilo pela goela abaixo, vou apostar na primeira opção.

Não sei muito sobre o que esses quatro são capazes. Lembro-me do Nove e do Um no stand de escalada comigo. De eles conversando várias vezes. Apenas vi a garotinha treinando uma arma, pelo que os outros três vêm treinados de casa. Ou apenas estão tentando intimidar. Por mais que me apetecesse correr para a minha caixa e sair desse lugar, era muito arriscado agora. Se eles forem espertos, correrão o mais depressa para a sua oferta antes do respetivo parceiro do distrito, com sorte se matarão uns aos outros pelo caminho. Ou talvez decidam dar espetáculo à Capital primeiro.  E eu terei que estar preparado para garantir que ninguém aplaude minha morte.

Dou uns passos para trás, cautelosamente. Se quero chegar até ao que me pertence, será pelo lado de fora. Mas por enquanto vou ter que ficar na ponte – caso a aliança decida avançar contra nós, a primeira coisa que farei ao que se aproximar primeiro é usar o meu chicote para rebentar com o tubo de ensaio do respetivo, fazendo o possível ácido ser usado contra eles próprios, ao salpicar. Isso dará tempo aos meus aliadinhos para darem cabo deles. Farei o mesmo com qualquer outro que se aproximar, caso ele esconda o tubo, chicotearei a cara deles para os atordoar e danificar a visão. Usarei também o chicote para os manter afastados, sempre que possível. Se eles avançarem demasiado, contornarei a armadilha novamente para me colocar estrategicamente do outro lado.

Caso eles nos ignorem e sigam até às respetivas caixas, eu seguirei até à minha o mais rápido possível, usando o chicote para afastar os possíveis animais que estão fazendo tanto barulho vindo do leste, estalando com força o meu chicote para o barulho artordoar eles.



Resumo:

- Me colocar dentro da ponte, em posição defensiva.
- Assim que o primeiro se aproximar, usar o meu chicote para rebentar o seu tubo de ensaio na mão dele, usando o possível conteúdo a meu favor ao salpicar neles.
- Fazer o mesmo com todos os que se aproximem, dando tempo para a dupla do Quatro terminar com eles quando estiverem atordoados. Caso eles escondam os tubos, chicotear a cara para danificar a visão e atrapalhar.
- Usar sempre o chicote para os manter afastados, puxando-os para a água.  
- Se se aproximarem demais, contornar a armadilha para ficar do lado de fora.
- Caso eles nos ignorem e sigam para as respetivas caixas, seguir para minha assim que vir o caminho livre, usando o chicote para afastar outras possíveis ameaças.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 17, 2015 4:50 am

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 KzCoRryeQ5


8:xx hrs
20ºC

"...like we're gonna die young."


Assim que o relógio zera, cada um parte para o seu ponto de interesse. Enquanto Alpha e Tori dão cobertura para Connor, o garoto segue até o caixote com o número 4 e coloca a mão nele, reclamando assim a recompensa. O recipiente se abre, entregando ao garoto uma rede de pesca e um par de luvas de couro. Ele mal olha para o item e já solta um sorriso. Alpha não viu muita graça no que o garoto recebeu, mas, pela sua reação, imaginou que aquilo podia ter uma função escondida. Connor entrega as luvas para Tori, correndo com seus aliados logo em seguida até o final da ponte do sul, em direção a Athena.

Quando alcançam a garota do '6, uma explosão chama a atenção dos quatro de volta para a Cornucópia. Uivos são ouvidos vindo da floresta cheia de neve atrás deles. UM CANHÃO DISPARA! Tudo acontece ao mesmo tempo. Eles voltam agora para a ilha central, juntamente com Athena, pois era muito perigoso que a garota continuasse ali sozinha. Ao chegar no final da passagem, os Tributos do '4 e '6 não acreditam na cena que vêm. Dior gritava com sua companheira de distrito em algum lugar mais ao norte, enquanto Jade estava estirada no chão, próxima ao caixote com o número 6. A pequena garota olha para seus adversários e depois para a Cornucópia, desmaiando logo em seguida. Já não havia mais nada a ser feito pela jovem.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (91/100)
Sede (100/100)

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSáb Abr 18, 2015 9:00 pm


ALPHA MALLOCH


 Um turbilhão de ruídos atormentava a minha mente: Uma explosão. Lobos uivando. O canhão disparando. Quando eu penso que não sei para onde me virar, meu instinto me faz olhar na direção da explosão. E minha expressão muda por completo.

Uma cratera se espalhava no raio da caixa com o número Seis. E o resto era grotesco. A garotinha do Um, deformada com as queimaduras da explosão, estava estirada no chão. Quando penso que o canhão era dela, ela levanta a cabeça antes de desmaiar. E eu não consigo conter: rio-me, rio alto e permito-me isso. Um riso genuíno e troceiro, que me faz esquecer quem eu sou por um momento.

A gananciosa raposinha do Distrito Um queria me lixar a vida. Achou que seria esperta ao sabotar o que me pertencia. Ela viu-me, a MIM, de todos nós, como a maior ameaça, o primeiro alvo a eliminar. Mas algo escapou no seu triste plano.  

E eu não queria nada que ela tivesse desmaiado. Queria que ela estivesse mentalmente presente, para que a figura de eu rindo da sua derrota fosse a última coisa na mente dela antes da sua morte.

Tento ver nos olhos do Um o que ele vai fazer a seguir. Virá contra mim? Ou seguirá para o que lhe pretence? Tomara que os do Quatro cheguem nele antes de ele conseguir fazer o que quer que seja. Agora quanto a mim, irei reclamar o que me pertence.

Assim que o Quatro começar a andar, seguirei correndo com eles, ligeiramente afastado. Caso o Um se distraia com eles dois ou com a sua caixa, eu aproveitarei a brecha para verificar o que está dentro da minha. Ainda a uma distância segura, chicotearei o chão no local da explosão, só para não levar com uma surpresinha também, e logo verificarei o que está lá dentro.



Resumo:

- Me aproximar assim que o Quatro avançar também, tendo em atenção a linguagem corporal dos outros três.
- Assim que houver uma brecha (Um seguir para a sua caixa ou ficar lutando com o Quatro) verificar o que está dentro da caixa.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 22, 2015 3:35 am

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 KzCoRryeQ8


8:xx hrs
20ºC

"...like we're gonna die young."


UM CANHÃO DISPARA! Estava óbvio que ele pertencia ao Tributo Feminino do Distrito 1. Alpha se mantem atento ao seus companheiros de aliança e aos adversários. Assim que percebe que cada um corre para um canto, o garoto e seu aliado correm para o caixote com o número 6, seguidos por Tori e Athena. Ao chegar no destino, Alpha coloca sua mão sobre a caixa, abrindo-a e tirando de lá de dentro uma arma. Uma kusarigama negra com a lâmina dourada. Ele não podia acreditar no que acabara de receber. Suas mãos começam a tremer de emoção.

O garoto olha para trás e vê Connor e Tori olhando fixamente para o garoto do '1, que está no começo da passagem do norte. Ele tinha uma peça de roupa vermelha nas mãos e o seu gládio na outra. Os Tributos do Distrito 9 parecem ter corrido para a floresta do norte, abandonando completamente seu aliado. O loiro percebe que está sendo observado e se põe em alerta. Athena parecia hipnotizada com o corpo de Jade, não percebendo o que estava acontecendo ao seu redor.

O barulho dos macacos no leste e dos uivos vindos do sul pareciam mais altos e com maior frequência. O sentimento do instinto de ameaça de morte começa a bater com mais força nos tributos.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (91/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Chicote (mão direita)
- Kusarigama negra (mão esquerda)
- Manto negro com capuz (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Par de meias brancas furadas (vestido)

- Adaga (cinto)
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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQui Abr 23, 2015 3:38 pm


ALPHA MALLOCH


Não podia acreditar no que finalmente estava nas minhas mãos. Agora sim meus braços estavam completos, complementando-os com uma arma que tirava ao máximo o proveito da ambidestria. Será que foi escolha de Otillie!? A arma era completamente negra, mas com a lâmina pintada de dourado. As cores me hipnotizam, mas são os meus olhos encontrando-se com os do reflexo na lâmina que me fazem virar a cara.

Enrolo o chicote no cinto e seguro a Kusarigama com ambas as mãos. O Carreirista do Um estava sozinho na ponte do Norte. Surge um sorriso no canto da minha boca ao pensar que finalmente a sua aliança teria se quebrado. Isso deixaria as coisas mais justas. O Quatro começa a correr atrás dele, o que me deixa atrapalhado. Já tenho o que queria daqui. Por mim ia embora já. Se o Quatro e o Um se destruírem um ao outro, perfeito...

Dou um pequeno encontrão em Athena, que parecia estar vidrada no corpo mutilado da garota para o qual eu já não consigo olhar mais, agora que sei que se foi. Volto a minha atenção para o Quatro. Viriam eles atrás de mim ao virem que eu não os segui? Teria eu tempo de caminhar o suficiente para os despitar depois? Se eles se distraírem o suficiente com o Um, sim. Ou é isso, ou finjo que os ajudo e quando eles virem que não vão conseguir pegar o Um, matam-me a mim em vez. Se o grandalhão pensar como um Carreirista normal, ele não quererá terminar o banquete sem dar espetáculo primeiro...

 Então, sem pensar muito mais, puxo Athena pelo braço para a fazer virar para Sul e começo a correr para lá, esperando que ela me siga.



Resumo:

- Guardar o chicote no cinto.
- Seguir para Sul correndo o mais depressa possível,,
e pegando o meu cobertor de volta pelo caminho.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 24, 2015 3:42 am

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8:xx hrs
20ºC

"Can't kill us!"


Assim que Dior começa a fugir, os Tributos do Distrito 4 seguem em perseguição ao garoto. Alpha agarra o braço de Athena e começa a correr em direção ao Sul. Para sua surpresa, sua companheira de distrito segue com ele sem nenhuma queixa. Mas ao chegarem no meio da passagem do Sul, um lobo sai de dentro da floresta e para na frente da armadilha, fazendo sons ameaçadores e com um ódio enorme em seus olhos. Athena puxa seu aliado de volta e eles começam a correr para perto da cornucópia novamente. UM CANHÃO DISPARA!  

Os Tributos do Distrito 6 correm até perto da passagem norte... encontrando assim seus aliados caídos no final do caminho de pedras. Algo aconteceu ali e os dois não pareciam estar reagindo de qualquer forma. Primatas surgem nas árvores no limite da floresta do leste e a gritaria só aumenta. Alpha e Athena se entreolham, se perguntando o que fariam a seguir.

Situação:
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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSáb Abr 25, 2015 11:54 pm


ALPHA MALLOCH


Mais um canhão dispara e o meu olhar é imediatamente direcionado para Norte. E nem posso acreditar no que vejo.

Primeiramente, eu tinha a certeza absoluta que eles não iriam conseguir pegar o Um. Mas não era isso que me incomodava agora.

Mas sim os corpos inanimados dos meus dois "aliados" caídos no chão.  

Fico especado a olhar sem saber o que fazer. Tanto quanto sei, o canhão poderia ter sido de um deles. Mas algo aconteceu ali e o facto de eu não ter como saber o que era me deixava inquieto e ansioso. Minha mente lutava contra a vontade de ficar afastado do possível perigo e contra a curiosidade de ir ver o que aconteceu e talvez tirar proveito da situação...

Ele é um Carreirista. Ela quase que se pode considerar uma. Aqui à minha frente está a oportunidade de eliminar esses dois da concorrência. Agora mesmo. Se o canhão for mesmo do um, isso faria sobrar apenas o Nove, que provavelmente só chegou tão longe por ter sido carregado pela aliança Carreirista. Meu corpo dá um passo em frente involuntariamente, mas meus braços estão paralisados. Meus olhos conseguem apenas focar o que está à minha frente, e o medo que a incerteza me trás me faz recuar de novo. Eu podia terminar com eles agora mesmo.

...mas ao invés disso, decido tomar a situação como uma oportunidade para dar o fora dali. Talvez esses bestantes todos acabassem por dar conta do assunto... por favor, que tomem conta do assunto.

De olhos arregalados ainda, viro a minha atenção para Athena e lhe dou um empurrãozinho antes de começar a correr em direção a Oeste.


Resumo:

- Correr para Oeste.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 28, 2015 3:47 am

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9:xx hrs
20ºC
"Can't kill us!"


A visão dos Tributos do Distrito 4 no chão traz uma série de sentimentos conflitantes em Alpha. Mesmo que seu instinto lhe dizia para acabar com a ameaça ali mesmo, algo dentro dele fala o contrário. E foi essa segunda voz que Alpha escutou. Alpha passa a correr logo depois de indicar a direção Oeste para Athena, que por sua vez o segue. Os Tributos do Distrito 6 acabam abandonando assim o casal do Distrito 4.

Os tributos sentem a areia fofa e quente da praia remexer-se sobre seus pés, diminuindo suas velocidades de acordo com que correm. A dupla atravessa a ponte Oeste superior, desvia do buraco ao final sem problemas e adentra a floresta colorida. Os dois caminham poucos metros mais fundo na mata quando Alpha capta algo com o canto do olho direito e sente, do nada, seu olho queimar. Ele grita com a dor, esfregando o olho por instinto.

— Alpha, se acalma! - pedia Athena — Me conta o que tá acontecendo!

— Meu olho queima! - grita o rapaz.

Depois de muito esforço, a garota consegue tirar a mão de Alpha do olho e não faz uma cara nada agradável. Neste momento, Alpha percebe que só está conseguindo enxergar com o olho esquerdo. Ele entra em desespero.

— Eu não consigo enxergar! EU NÃO CONSIGO ENXERGAR!

— Não tem mais jeito. Seu olho "morreu". - conclui Athena.

De repente, os tributos são atingidos por uma lufada forte, repentina e momentânea de vento que parece vir do fundo da floresta. Tudo fica quieto novamente, a não ser pelo barulho das folhas das árvores se movimentando. Eles voltam sua atenção para cima quando algo começa a bloquear a luz do sol aos poucos e surpreendem-se o perceber que o ar acima deles está tomado por uma quantidade absurda de majestosas borboletas azul-cintilante.

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Muda-flor-borboleta-azul-borboleteira-cleodendron-ugandense-13807-MLB4465725927_062013-F

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 28, 2015 6:58 pm


ALPHA MALLOCH


Já não havia volta a dar. Com sorte o Quatro tinha apenas poucos minutos de vida. Com sorte os bestantes terminariam o assunto. Com sorte eu ficaria seguro nessa floresta enquanto o veneno trataria de tirar a vida aos concorrentes, ou com sorte em encontrarei logo a fonte de tanto veneno e poderei utilizá-la em meu favo-

- ARGH! - levo as mãos ao olho automaticamente, sem saber muito bem o que se passava. Começo a coçá-lo freneticamente, mas o ardor não passava. Athena se coloca alerta e olha para mim, perguntando o que se passava e tentando me acalmar.

- Meu olho queima! - exclamo, sem conseguir parar de o esfregar. Contra a minha vontade, Athena puxa as minhas mãos para as afastar depois de algum esforço, consegue o que quer. Minha mão tenta voltar desesperadamente para o olho, pelo que acabo segurando o braço de Athena com força, espetando as minhas unhas com a dor. Mas assim que Athena força minha pálpebra a se abrir, sinto o maior aperto no peito.

— Eu não consigo enxergar! EU NÃO CONSIGO ENXERGAR! - grito para a garota, desesperado. Eu não podia acreditar. Porquê logo a mim!? Que merda foi essa que me entrou no olho? Pelo amor, Athena, que sejas útil e saibas como tratar disso. Por favor.

— Não tem mais jeito. Seu olho "morreu". - ela fala calmamente, se afastando. Meu corpo se enche de raiva, mas sei que não vale a pena. Não era a ela que eu tinha que direccionar a minha raiva agora.

Uma lufada de vento me atinge e muda a direção dos meus pensamentos. Meu olhar se vira para onde parecia ter sido a origem do vento repentino, o que me faz pensar que talvez seja aí o coração da floresta envenenada. Mas agora já não me parecia tão boa ideia assim, arriscar-me a perder a visão no outro olho. Se isso acontecesse perderia todas as chances de vencer também.

Quando o vento cessa, eu me permito acalmar, mas logo outra coisa chama a minha atenção. Algo por cima de mim estava tapando o sol, mas de uma forma irregular. Levanto a cabeça, com receio, protegendo o meu olho bom com a minha mão. Sinto o meu músculo se estender pela minha mão ao ver as centenas - ou milhares - de borboletas pairando por cima de nós... e por todo o lado.

Aquele azul forte preenchia a paisagem por tudo quanto era canto. Viro a cara imediatamente, me lembrando dos olhos da Doze. Foi aqui mesmo que eu lhe retirei a vida, e seus olhos me atormentavam desde então. Foco a minha atenção no chão, em meus pés, permitindo os meus pensamentos fazerem o que têm de fazer, até tudo fazer sentido.

O lobo nos fechando a passagem para Sul. Os macacos gritando a Leste. Achei que fosse boa ideia vir para Oeste também por falta de opções. Mas esse lugar está cheio de veneno; relembro as palavras da Onze. Poucas criaturas seriam capazes de viver aqui. Então essa mesma a forma dos Idealizadores nos informarem que não é suposto estarmos aqui. Eles querem acelerar o Jogo...

-V-vamos voltar. - murmuro para Athena, saindo-me a fala tremida. - Para a Cornucópia.

Eu não queria. Não queria mesmo. Mas sei que os Idealizadores também não querem um Vitorioso que tenha fugido da concorrência, principalmente na etapa final. Eu nem sabia se o meu plano iria dar certo. Poderia estar apenas a adiar os meus problemas...

Então, com todo o cuidado possível em relação às borboletas, utilizo meu manto para proteger ao máximo todas as partes do meu corpo, puxando o capuz mais para a cara de forma a conferir mais proteção aos olhos, protegendo o olho esquerdo também com a mão, e sigo pelo mesmo caminho de volta à Cornucópia.

Resumo:

- Utilizar a habilidade de furtividade para não chamar a atenção das borboletas.
- Utilizar o manto para proteger ao máximo o corpo, e ajudar com a mão a proteger o olho esquerdo.
- Seguir de volta para a Cornucópia pelo mesmo caminho, ficar escondido na entrada para observar a situação antes de continuar.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSáb maio 02, 2015 10:35 pm

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9:xx hrs
20ºC
"We're all just pieces in their games"


Os Tributos do Distrito 6 saem correndo de dentro da floresta envenenada, deixando as bonitas e perigosas borboletas para trás. Ao olhar para onde estavam, percebem que a cor azul é quase predominante no meio das coloridas flores. Tudo parecia realmente hipnotizante perante os olhos, mas eles ainda estavam nos Jogos Vorazes. Quase sempre, o que é bonito é mortal.

Athena se direciona rapidamente para Alpha, examinando de novo o seu olho. Ela abre o kit de primeiros socorros, pega uma solução para lavar o olho do garoto e alguns materiais para o curativo.

— Não deixe que ninguém se aproxi-

— Quieto, Alpha. Assim eu não consigo fazer o negócio direito!

— Ei! Deveria ter me avisado que faria isso! - reclama o garoto quando Athena limpa o seu olho com a solução.

Sem falar mais nada, Athena faz um rápido curativo em Alpha, escondendo completamente o seu olho. Eles observam o terreno ao redor e percebem que os Tributos do '4 e '9 parecem estar em um confronto ao norte da arena.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeDom maio 03, 2015 6:00 pm


ALPHA MALLOCH
"You fool, now that you know your end is near
you always fall for what you desire or what you fear!"

Começo a correr de volta para a Cornucópia, na esperança de ouvir dois canhões o mais cedo possível. Dois canhões que poderiam ter sido de minha autoria, mas que não tive coragem para tal coisa. Mesmo quando eles os dois estavam em clara desvantagem perante mim, o medo me impediu de continuar... e o quanto eu esperava esses dois canhões soarem, quando tudo o que eu ouvia eram os uivos dos lobos e os gritos dos primatas cada vez mais e mais alto, à medida que me aproximava da Cornucópia, ecoando na minha mente e estremecendo a cada passo que eu dava. O azul tomava agora conta de tudo, e o bater de asas das borboletas e do vento até se tornavam harmoniosos se não fosse pelo caos que tomava todos os outros sentidos. Mas não era uma harmonia da qual eu quereria provar...

Assim que sinto os meus pés novamente na areia, dou uma volta sobre mim mesmo, ofegante, a tempo de ver a floresta compeltamente engolida pelas pequenas borboletas. Da forma como esse povo celebra a morte e o sangue, não consigo ver o fenómeno como algo bonito. Para eles, assassínios são bonitos. Então isso não podia ser bom sinal.

Athena fala algo que eu não consigo entender por causa de todo o barulho, mas faz virar minha atenção para ela. Ela procura algo no seu kit de primeiros socorros, o que me faz estremecer um pouco. O que estaria ela pensando? Ela própria disse que já não havia remédio para o meu olho.

— Não deixe que ninguém se aproxi- tento dizer, segurando minha kusarigama com força, mas ela interrompe com algo que não consigo entender bem, mais uma vez.

Ela coloca algo no meu olho que o faz arder por um pouco, aumentando ainda mais a minha vontade de coçar, mas que passa imediatamente.

— Ei! Deveria ter me avisado que faria isso! - reclamo, mas mal consigo ouvir a minha voz. Com a máscara já era difícil falar, agora com esse barulho todo era difícil ouvir. Tento fazer algum som, mas apenas recebo o ar quente vindo da minha boca se acumulando dentro da máscara. Sinto todo o meu corpo ficar quente de repente com o pensamento de não conseguir falar e com todo esse barulho dando cabo de mim. Sinto minhas unhas espetando-se no tecido do manto, tentando aliviar o stress, quando me lembro de cortar um pouco do tecido para tapar os ouvidos... mas algo me dizia para não o fazer, pois a audição não deixava de ser um fator crucial à sobrevivência. Eu tinha que resistir.

Com tanta confusão em minha mente, por momentos esqueci do casal do Quatro. Ansioso, olho para o local onde antes eles estavam estendidos no chão, para ver algo que me deixa ainda pior. Eles estavam já levantados, mas não sozinhos. Estavam frente a frente com o casal do Nove. Pelo que me lembro... nós os Seis eramos os únicos ainda vivos nesse negócio. Um confronto entre essas duas alianças seria um passo mais próximo para eu sair logo desse lugar. Mas nem por isso eu conseguia me sentir mais calmo... minha mente queria me fazer acreditar que o Quatro está furioso connosco por ter acordado e percebido que a gente não cumpriu a parte do acordo. Furioso ao ponto de se juntar ao Nove para nos caçar? Não seria diferente da vontade que eles tinham de acabar com o Um. Mas não, isso seria altamente improvável...

Levo as mãos aos ouvidos, fazendo pressão para aliviar todo esse barulho. Olho para um lado e para o outro, sem saber o que fazer, até avistar umas rochas altas perto do rio que rodeava a Cornucópia. Corro para a que estava mais longe da corrente e me agacho atrás desta, de forma a conseguir observar o confronto entre os quatro sem eles me conseguirem observar a mim. Tento me concentrar ao máximo nos movimentos de cada um, tentando perceber as tácticas e as armas que cada um levava consigo, e o que estavam a tentar fazer. Mas era muita coisa de uma vez. Os uivos ecoando em minha mente, os gritos dos primatas me deixando louco, a imagem de ser rodeado por milhares de borboletas azuis, o azul dos olhos da garota do Doze... o pensamento de como a minha mãe e Otillie estariam agora. O sentimento de estar tão perto, mas tão longe da possibilidade de voltar. E o facto de não passar de isso. De uma possibilidade.


Resumo:

- Me colocar atrás de uma das rochas e observar com a máxima atenção que puder os movimentos de ambos os casais, tentando perceber as suas tácticas e as armas que cada um utilizava.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 06, 2015 5:32 am

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"Would it be beautiful or just a beautiful disaster?"


As coisas pareciam estar realmente tensas na arena. Alpha e Athena correm rapidamente para trás de rochas ali perto, onde as ondas da praia terminam. Os Tributos do Distrito 6 se escondem e tenta espiar o que está acontecendo mais ao norte da arena.

A confusão parecia grande, mas nada que os dois conseguissem identificar ao certo. Em questão de minutos, os gritos dos bestantes ao redor da arena param abruptamente e apenas o som das ondas ao redor da Cornucópia e do grito de Tori podem ser ouvidos.

— CONNOOOOOOR!  

Alpha e Athena se encaram, tensos. Algo tinha acontecido com o Tributo Masculino do Distrito 4.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 06, 2015 5:41 am



Uma luz verde surge do nada em cima da Cornucópia, mas nenhum tributo repara no acontecido. Dentre a luz, surge um pequeno ser com roupas engraçadas. Ele estava com os olhos vermelhos de fúria.

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 11

— QUEM QUEIMOU A MINHA FLORESTA?!

Questionou o Leprechaun em um tom estrondoso, podendo ser ouvido em todas as partes da arena.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 06, 2015 3:49 pm


ALPHA MALLOCH

A confusão era tanta e eu não era capaz de distinguir ao certo o que estava acontecendo, o que me estava deixando mal, ainda mais com esse barulho todo me atormentando - até que este cessa por completo. E a diferença do ambiente é tanta que parece que a Arena acabara de ser descoberta depois de um longo tempo coberta na escuridão, tal como acontecera nos primeiros dias. Um apito irritante toma conta dos meus ouvidos no lugar de toda a gritaria dos bestantes, até eu conseguir me concentrar no som das ondas suficientemente para não me enervar com isso.

- CONNOOOR!

Ouço a garota do Quatro gritar pelo namoradinho, ao que ergo a minha cabeça por detrás das rochas para tentar perceber o que havia acontecido - mas era escusado. Bem, alguma coisa há de ter acontecido...

Encaro Athena esperando respostas, mas ela parece estar tão confusa quanto eu. Espero por um canhão que acaba por não chegar. Algo me diz que esse confronto está durando mais do que deveria...

— QUEM QUEIMOU A MINHA FLORESTA?!

As palavras saem tão rápido como entraram em minha mente, fazendo-me crer por um segundo que havia elouquecido de vez. Tinha a certeza que essa voz não pertencia a nenhum dos quatro Tributos, nem esta seria possível de ser tão audível assim. Meu olhar se desvia para o que me pareceu ser fonte do som - a Cornucópia - e logo se desvia novamente para Athena, mirando-a incrédulo. Você está vendo o mesmo que eu!?

Mas o que...

Era impossível acreditar no que estava ali, mas isto são os Jogos Vorazes. Dava até vontade de rir, se não fosse pelo ar extremamente enfurecido da pequena criatura.

"Quem queimou a minha floresta..."

Meu olhar se vira para o Norte e para a sua vegetação queimada. A única pessoa que reparei ir nessa direção fora a garota do Onze que acompanhava a garota que eu matei. Se ela foi a causadora, então esse duendezinho não vai ficar muito feliz por saber que ela já está morta, não...

...mas se ele apareceu logo numa fase tão decisiva dos Jogos como esta, tão perto do final... acredito que o culpado seja um deles os quatro. O que seria... ótimo, para mim.

Resumo:

- Permanecer em silêncio absoluto escondido, tentando perceber ao máximo o que se vai passar.


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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeDom maio 10, 2015 3:25 am

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"There's no way that I could be stopped!"


O céu começa a ficar tomado por nuvens negras, envoltas de raios. O vento começa a soprar descontroladamente para todas as direções. Estava óbvio que uma tempestade terrível estava prestes a cair. O duende berrava coisas ininteligentes e apontava para todas as direções, enquanto batia o pé na estrutura de metal. O mar ao redor da ilha central da Cornucópia começa a ganhar formas agressivas, arrastando e puxando quem que se atrevesse a cair nele.

Alpha observa tudo o que está acontecendo ao redor ao lado de Athena. Os Tributos do Distrito 4 e o Tributo Feminino do Distrito 9 parecem começar a ter problemas com a agitação do mar. Athena cutuca Alpha e diz quase em um sussurro para que eles se afastem dali. Alpha dá uma última olhada ao redor antes de correr de volta para a floresta colorida.

A tempestade começa a cair com muita força. Dentro da floresta colorida, o chão estava coberto com as borboletas bestantes. Todas estavam mortas e não havia sinal de qualquer uma viva na copa das árvores. Alpha e Athena começam a adentrar à floresta, até que um clarão muito forte surge atrás deles. Alpha começa a correr mais rápido que pode, até que escuta o barulho do raio que acabara de cair logo ali atrás. Outro clarão surge atrás dele, fazendo o garoto parar e olhar para trás. Athena não estava logo atrás dele como o garoto imaginou. O barulho do raio chega segundos depois, assim como um outro clarão que atinge uma árvore ali próxima. O estouro alto faz com que os ouvidos de Alpha fiquem com um zumbido terrível.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 11, 2015 1:36 pm


ALPHA MALLOCH
"And with every chance to set himself on fire,
He just ends up doin' the same thing..."

A pequena criatura começara a gritar coisas que eu não conseguia entender, mas cada palavra que adentrava em minha cabeça me deixava mais e mais zonzo. Algo não estava nada, nada bem. O mar ao redor da Cornucópia tornava-se mais e mais agitado, parecendo imitar a minha mente. Isso significava problemas para o Quatro e para o Nove, mas nem essa possibilidade me fazia sentir melhor, com a agonia que eu estava sentindo no momento. É Athena que me desperta para sairmos dali. Algo tão óbvio, mas que não me havia ocorrido por alguma razão...

Sem conseguir pensar muito, começo a correr de volta à floresta do Oeste. As borboletas que cobriam os ares, cobriam agora o chão, num cenário completamente caótico. Aquele azul forte cobria todo o chão, fazendo-me pisá-lo sem uma outra opção. Não consigo tirar da minha mente o olhar azul forte da garota à qual a vida tirei, aqui nesta mesma floresta, o que me fazia sentir pior a cada passo que dava, como se estivesse pisando o seu corpo sem vida...
Fico enjoado só de pensar no que havia acontecido. Minha respiração se tornava mais e mais pesada. Teria sido o duende o culpado por isto? Só de pensar no que ele poderá fazer a seguir... Até que um clarão enorme surge por detrás de mim, fazendo todo o meu corpo estremecer. Meu passo se acelera automaticamente, fazendo-me adentrar mais e mais na floresta sem eu conseguir parar de correr. É o estrondo que ouço a seguir que me faz perceber que se tratava de um trovão, seguindo-se de mais um clarão. Respirando fundo, olho finalmente para trás, para ver o que estava acontecendo. Mas não via Athena.

Sinto o calor subir no meu corpo e a minha testa começar a ficar húmida com o suor, principalmente perto da ligadura que Athena havia colocado em redor do meu olho, tal como nas minhas mãos, por baixo das luvas improvisadas.

Meus braços começam a tremer involuntariamente. Será que...? Não, nenhum canhão havia soado. Mas eu devia voltar atrás. Eu ainda precisava dela! Mas ela já me demonstrou como sabia cuidar de ferimentos e coisas do género. Eu não poderia fazer nada por isso. E secalhar nem aconteceu nada...

 Outro clarão surge, atingindo uma árvore próxima. O ruído imenso me faz levar as mãos ás orelhas em desespero. Nunca gostei de barulhos altos, me deixavam tão ansioso quanto os gritos que sempre ouvia em casa graças ao meu pai. Retrocedo dois passos, sem saber o que fazer a seguir. Se um desses raios me atinge, será o meu fim. Não posso voltar para a Cornucópia. E esta floresta tampoco me dava alguma confiança.

Sinto minhas unhas cravarem a minha própria pele da cara, ao redor dos olhos. Preciso de um esforço enorme para me obrigar a parar. Quando destapo os ouvidos, noto aquele pavoroso zumbido me atormentando de novo. E quanto mais dava atenção para isso, mais intenso se tornava. Olho para um lado e para o outro, sentindo-me tão vulnerável, estando agora sozinho. Eu não podia ficar parado...

Puxo o capuz do manto para me proteger melhor e começo a correr, procurando algum lugar mais isolado de árvores, ou cujo terreno seja mais profundo que no resto. Depois de ver aquela árvore sendo atingida, presumo que não seja boa ideia ficar perto delas... assim, que encontrar um lugar mais seguro, irei agachar-me sobre os meus joelhos, deixando a kusarigama no meu colo, protegendo a corrente. Não consigo evitar não cobrir os meus ouvidos com as mãos. Esse zumbido estava me deixando louco...


Resumo:

- Procurar um local mais seguro (sem tantas árvores ou cujo solo seja mais profundo ou rochoso) e ficar agachado, esperando a tempestade acalmar.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 13, 2015 2:02 am

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 KzCoRryeQAlphana_1


10:xx hrs
10ºC

"Everything around him is a dark pool of self-destruction."


Alpha estava perturbado por conta de tudo o que havia passado até agora. Os estrondos dos raios e o frio (que começava a tomar conta do encharcado corpo do garoto do Distrito 6) pioravam ainda mais a situação. A incerteza da morte de Athena começava a mexer com seu psicológico, mostrando a ele o quanto ela fazia diferença ali. Ele pensa em fugir dali e se proteger, até que...

UM CANHÃO DISPARA!

Ele procura incansavelmente por sua companheira de distrito em todas as direções. Mas nem sinal dela ou de qualquer outro ser vivo. O garoto se agacha e protege sua cabeça, balançando de um lado para o outro. O zumbido estava levando-o à loucura. Até que algo toca o seu ombro e ele instintivamente ataca com sua foice para trás. Por poucos centímetros, uma Athena também encharcada não ganha um coorte gigantesco em seu corpo. Eles se encaram, sem saber o que falar diante da situação.

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSex maio 15, 2015 1:30 am


ALPHA MALLOCH

-Alpha.. - Athena se aproxima de mim, com calma. - está tudo bem. Sou eu.

Minha respiração forte e acelerada invade o silêncio entre nós. Segurava a kusarigama com a qual quase ataquei Athena com alguma firmeza, mas as minhas mãos não deixavam de tremer.  Ela tenta agarrar na minha mão, mas afasto ela bruscamente, por instinto. Sentia o meu corpo quente como tudo, apesar da chuva que caia. - Está tudo bem? Você acha que está TUDO bem!?

- Nós estamos bem.  É o que conta por agora. - ela fala, tentando me olhar nos olhos. - Estamos bem, Alpha.

- Não... - murmuro, desviando o olhar e voltando a manter o contacto, uma e outra vez, não conseguindo ficar quieto. - Nós estamos nos Jogos Vorazes, Athena! Eu... - levo as mãos à cabeça, sem saber ao certo o que dizer. Num segundo estava escondido assistindo a uma luta entre dois casais que pensei que me fosse facilitar a vida, no segundo a seguir estou neste estado... Sinto minhas unhas espetando-se na minha pele de novo, mas não consigo largar. Começava a doer, mas isso me deixava mais leve.

- Sim, estamos sim. - ela continua, calmamente. Sinto as mãos dela posicionando-se sobre as minhas, tentando impedir o que eu estava fazendo a mim próprio. - Mas está quase acabando. Vamos para casa em breve. - Seguro as mãos dela nas minhas, passando a pressão que estava aplicando à minha cara para a pele dela.

- Não. Sabe que mais? Não vamos. - levanto as sobrancelhas, agitando com demasia as mãos dela. Ia dizer que na melhor das hipóteses, voltaria eu e ela não. Mas apenas um risinho seco e sarcástico sai da minha boca, antes de largar as mãos de Athena e voltar a pressioná-las em meu rosto.

- Alpha,  nós vamos ficar bem de uma maneira ou de outra. - ela estende as mãos de novo, procurando as minhas. - Vai melhorar. Talvez piore muito antes, mas vai ficar melhor...

- De uma maneira ou outra? - Meus braços caem ao longo do corpo, surpreso. - Ou outra!? Como assim de uma maneira ou outra, Athena? Mortos? É isso que você quer dizer? - Pergunto incrédulo, mas aquela risada seca continuava saindo de mim, como se fosse já algo nervoso. - Isso não é maneira de ficar bem, não... não... - repito, incontrolavelmente. Os clarões e o som do trovão continuavam assombrando os céus, me fazendo quase saltar cada vez que soavam. Só me apetecia tapar os ouvidos e me esconder naquele momento...

- Você não vai morrer Alpha. - ela baixa o olhar, abanando a cabeça. - você não pode..

- Ah não? - Me aproximo, levantando-lhe o olhar com a mão, até ela começar a tremer descontroladamente e eu me sentir obrigado a a afastar. - Desde quando? Desde quando que eu não posso morrer? Desde quando me querem vivo? Desde quando, Athena? - falo, rindo de novo. Minhas pálpebras estavam tão arregaladas que já começava a senti-las pesadas, mas não as conseguia fazer relaxar por nada.

- Eu quero. - ela fala. - E sou eu quem está aqui.

Fico encarando Athena por uns segundos, sem conseguir dizer nada. As suas palavras pareciam tão sinceras, mas nem uma pinga de mim conseguia acreditar nelas. - Porque haverias de querer!? - as palavras estremecem, saindo com irregularidade - Vai dizer que de repente se importa mais comigo do que com qualquer pessoa que possa ter deixado no Seis!? - parecia tão ridículo. Nem por um momento eu desistiria de querer regressar. Mas pelo que entendi das conversas dela, ela quer voltar por alguém. Eu quero voltar mais por mim que outra coisa...

- Você prometeu. - mantém a assertividade.  - Desde que alguém tome conta do meu pai, não importa qual de nós volte ao Seis.

Ah, sim. O pai dela... era isso. Eu não conseguia pensar em nada agora.. tudo parecia tão errado. Os flashbacks da noite em que fizemos essa promessa apareciam em minha mente como se fosse algo extremamente distante, aliás, tal como tudo o resto me parecia ultimamente – distante e confuso.

- Que seja, - acabo por dizer, sem conseguir encontrar as palavras certas. Não que eu tivesse algo certo para dizer, porque não tinha... - Precisamos sair daqui.

Mal ouço a resposta dela, quando vou a colocar as mãos no solo para me ajudar a levantar. Assim que os meus olhos se cruzam com o azul que invadia o chão, uma sensação estranha percorrera todo o meu corpo, me fazendo paralisar no momento. Por uma milésima de segundo, juraria ter visto o corpo morto da garota do Doze ali mesmo, com aqueles olhos azuis ainda me fitando. E eu não conseguia gritar nem ter qualquer tipo de reação. Meu corpo permanecia paralisado, me obrigando a olhar de volta esse intenso azul. Com algum esforço, me levanto, tremendo mais que nunca, mas sem conseguir tirar os olhos do solo. É um clarão atrás de mim que me faz despertar desse transe, e vejo que Athena já havia iniciado caminho. Acelero o passo para a seguir.

O caminho é mudo, mas minha mente não se calava. Periodicamente, me obrigava a olhar para o chão, como se fosse alguma espécie de ritual. Minha cabeça se levantava automaticamente, mas minha mente me fazia olhar para baixo. Me estava deixando louco. Depois tinha o barulho do trovão, adentrando-me na cabeça e deixando esse horrível zumbido nos ouvidos. Me obriguei a levar a kusarigama bem firme nas mãos o tempo todo, para não voltar a levar as unhas à cabeça, unhas estas que já estavam sujas com o meu próprio sangue quando fiz força em demasia sob a minha pele. Tentava me distrair usando a manga do manto para limpar o suor que deixava escapar o frio do meu corpo, mas só queria encontrar abrigo o mais depressa possível. Lembro-me que da mesma forma que encontramos aquele abrigo no Sul, deverá haver um parecido em cada floresta da Arena... ao menos isso espero.

Vejo Athena coletando chuva com o recipiente de metal. Ela me oferece para beber, ao que não hesito. Já há algum tempo que estava com sede. Depois de ela beber também, ela volta a encher e volta a guardar o recipiente. Tento me concentrar nessas coisas – no movimento de Athena, no barulho do recipiente fechando – para conseguir enganar a minha mente e não olhar para o chão novamente.

A chuva acaba por cessar. Penso me haver livrado dos trovões também, mas um clarão poucos segundos depois me faz logo ver que estava errado. Tentando me manter distraído, continuo seguindo Athena, até que me vem à cabeça que pela primeira vez, era ela liderando o caminho e não eu. Estou enfraquecido ao ponto de deixar outra pessoa no comando. Antes de vir para aqui, isso era algo que jamais me passaria pela cabeça deixar acontecer. E agora mal tenho força mental para combater o meu próprio orgulho...

 Não digo mais nada durante o caminho. Nem quando chegamos, nem quando me afasto um pouco para procurar algumas das frutinhas comestíveis, nem quando comemos.

Sentado no chão, deixo finalmente todos os pensamentos na minha cabeça se manifestarem de uma só vez - de tal forma que fosse para mim impossível me concentrar em algum deles. Pela primeira vez desde que parti para o banquete, permito-me relaxar. Lembro-me de como temi pela minha vida quando encontramos o Quatro. Como a garota do Um explodiu tentando pegar o que me pertencia. O casal do Quatro matando o garoto do Um. A luta entre o Quatro e o Nove...

...todos momentos extremamente decisivos para qualquer um de nós, e no entanto, eu não estive envolvido em nenhum. Ao menos não diretamente. Mas isso era algo bom, não era? Os Carreiristas haviam sido eliminados. Com certeza o outro canhão pertencia a um do Quatro. Eu estava mais perto que nunca, a possiblidade de regressar se tornando cada vez maior. Mas porque eu me sentia cada vez pior, então?

Só mais quatro...

...seria a hipótese de ter que enfrentar Athena mais cedo ou mais tarde o que me estava incomodando? Isso explicaria o porquê de nada me fazer voltar para trás quando nos separamos. Ou isso ou o medo que eu sentia no momento. Eu não fazia ideia...

- Sabe que ficarmos nos roendo no silêncio só é pior, né? - Athena interrompe o silêncio. Afasto-me instintivamente assim que ela se aproxima de mim. Apesar de já estar acostumado com esse comportamento previsível dela, há medida que o tempo passava, eu não conseguia deixar de me sentir mais e mais inseguro... o que no início eu fazia só pelo facto de eu não querer ela perto de mim, fazia agora por puro receio.

- O que quer que eu diga? Que lhe conte uma história pra adormecer!? - respondo, rispidamente.

- Você sabe que eu tenho razão. - ela baixa o olhar.

- Falar atrai outros Tributos e ameaças. - contesto, apertando as minhas unhas umas nas outras, até me irritar com o próprio barulho provocado por mim.

- Não falar trás outro tipo de ameaças. - ela responde com rapidez, fazendo-me deixar escapar uma risada seca.

- Estamos fodidos de todas as maneiras possíveis, não é?

- Estamos mesmo. - ela suspira, e eu também. O facto de ela concordar com isso só me faz sentir pior.

Mais silêncio.

- Tenho frio. - ela volta a interromper, quando eu não estava minimamente virado para conversas.

- Não tivesse deixado o cobertor na Cornucópia. - resmungo, sem olhar para ela. Mas na verdade, o frio estava tomando conta de mim também. Nada a que não estivesse habituado depois dos invernos rigorosos no Seis, mas neste ambiente era muito mais debilitante...

- Vamos ficar doentes. Não morremos dos tributos morremos de doença. Isso seria uma grande ironia...

- Se continuar pensando nisso, vai mesmo. Você não tem um kit de primeiros socorros para isso!? - falo, já cansado. Se essa é a primeira preocupação dela, talvez eu devesse dar alguma importância... num momento ela diz que não vamos morrer, no outro diz isso. Sei que não posso dar muita importância às suas palavras, mas tanta insegurança por parte dela não estava ajudando em nada.

O tempo vai passando e os trovões acabam por cessar também. É nessa altura que me surge que deveria aproveitar todo esse tempo morto para descansar, já que dúvido que vá haver essa possibilidade mais tarde.

Athena pergunta se pode ficar ela dormindo no primeiro turno. Com o cansaço físico e mental que eu levava, eu estava para não a deixar - mas quanto mais cedo eu dormir, mais cedo ficarei cansado de novo, então decido aguentar enquanto posso.

Com a ausência da tempestade e Athena dormindo, tudo já estava sossegado demais para o meu gosto. O silêncio começava me incomodando, já pra não falar do zumbido que ainda não havia passado, apesar de parecer desaparecer quando eu estava distraído. Mas à medida que os minutos passavam, também passavam as minhas distrações - uma folha voando ou um ramo caindo - e eu só tentava ao máximo não olhar para o chão... que funcionava como um lembrete constante ao sangue que derramei. Fez tudo parte de um processo para eu continuar vivo. Eu pensei que isso não fosse me afetar assim tanto. Mas afinal de contas, Otillie tinha razão... eu não sou tão forte quanto eu achava. E tampoco ela é fraca como eu achava. Aqui dentro, todos somos iguais... e conseguir aceitar isso não é nada fácil.

- Não desista de mim agora, Otillie... - murmuro, olhando para o céu. Estaria ela me olhando de volta nesse momento?

Eu raramente me lembrava disso, de como eu estava sendo observado a cada segundo. Provavelmente estariam milhares de cidadãos apostando na minha vida ou morte. Pessoas que celebraram quando eu matei a garota do Doze... Me obrigo a manter o olhar fixo no céu para não olhar para baixo novamente, pensando em quantas vezes já Otillie há de ter pensado que eu estaria perto do meu fim...

Passado algumas horas, Athena acorda - mas não por meu comando. Ela fica me olhando estática, completamente apavorada. Por segundos não consigo reagir.

- O que foi? - questiono, arqueando as sobrancelhas em sinal de dúvida.

Ela apenas leva as mãos à cabeça como resposta.

- Droga, Athena! Que aconteceu? - reviro os olhos. Logo agora que eu precisava dormir...

- Você.... você... - ela soluça, sem dizer nada em concreto.

- Eu o quê? - inclino a cabeça, já sem paciência.

- Que droga... você... eu sonhei com você... você não morreu...

- E isso não é bom? - rio forçadamente, já ficando nervoso com a incerteza da garota.

- Eu lhe estaria a dar tempo.  Se você morresse, significava ia ficar bem.  Mas você ainda falava comigo... ainda ria para mim... e isso estiver para acontecer....ou algo parecido...

Reviro os olhos, não entendendo nada do que o que ela queria dizer. Provavelmente mais alguma bobagem que os seus pais lhe contaram quando ela era nova.

- Pelo amor, Athena. Deixa de conversa ridícula. Eu preciso de dormir e que você me mantenha viva. Se está tão preocupada com a minha morte, melhor sair desse estado e se manter alerta. - falo, sem pensar muito no quão egoístas as minhas palavras soaram.

- Eu não... pude fazer nada... - ela levanta o olhar para mim. - Não me consegui mexer...

- É normal. Era um sonho. Agora desperte pra realidade. Okay? - quase que ordeno.

- Mas eu na realidade não posso falhar.. Não posso hesitar um momento ou então... Não vai acontecer nada, pois não? - ela continua insistindo. Começo-me a sentir mal, como se algo horroroso estivesse por acontecer, mas sei que é só o estado de Athena que me está deixando assim...

- Não. - seguro os ombros dela, apesar das minhas mãos ainda estarem tremendo. - Não vai, se você se portar bem enquanto eu estiver dormindo. Okay?

- Vá descansar,  então. - ela responde, com a voz fraca.

- Me acorde antes do hino. - respondo, dando ênfase na palavra antes. Bem, o barulho acabaria por me acordar de qualquer forma, caso Athena se arme em espertinha.

Me afasto um pouco e preparo-me para tentar dormir - algo que demora bastaaante tempo, depois da insegurança que Athena havia plantado em mim.


*


Estava no banquete novamente. Vários corpos mortos espalhados pelo solo - mas não conseguia reconhecer nenhum rosto - e solo este que não era areia, mas sim relva. Procuro por Athena, mas ela não estava lá.

Vejo as oferendas dentro do chifre da Cornucópia e não na periferia da ilha como eu esperava ver. Em passos lentos, me aproximo do centro. Não parecia estar ninguém ali e a maioria das oferendas estavam intactas. Mas nenhuma levava o número Seis.

Um barulho no cimo da Cornucópia me chama a atenção. Meu corpo estremece, quando recuo para conseguir enxergar e vejo um garoto de pele escura e olhos cinza olhando para mim, com um número Onze estampado na camisa negra. Ele segurava umas quantas facas numa das mãos, e outra espetada na outra, que não parava de sangrar. Porém, os seu olhar contrastante não transparecia medo nem dor. E não quebrava contato visual comigo.

Sinto todo o meu corpo ficar tenso e a minha mão apertar o que eu esperava ser a minha arma, mas ao olhar para baixo, percebo que estou desarmado. O calor apodera-se do meu corpo, fazendo-me voltar a olhar para o garoto.

- É isso que querem como Vitorioso? - ele olha para o céu e depois para mim, a sua voz já algo rouca mas forte, aquele sotaque caraterístico do sul - um Vitorioso arrogante, egoísta, e acima de tudo, COVARDE?

Meu corpo estremece todo.
- Não... por favor...

Mas ele continua.
- Um Vitorioso que maltratou a sua mentora? Um Vitorioso que considerou trair os seus aliados? Um Vitorioso que não parou um segundo para pensar em alguém que não... ele próprio?


Isso não é ver...-
Tento falar, mas as palavras não saem. Talvez porque ele sabia que era verdade, sim. E eu sabia também.

O garoto segurava agora uma das facas firmemente, de braço levantado. Em pânico, começo a recuar. Tento falar para ele, mas nenhum som sai da minha boca. Não tarda a eu tampoco me conseguir mexer.

A primeira faca acerta-me no braço. Agoniado, tento levar a outra mão lá, mas não conseguia. Minha visão obrigava-me a não tirar os olhos do garoto. A segunda faca vem na minha direção, certeira no peito. Não consigo engolir em seco. Mas continuava consciente. Bem consciente ao ponto de ver o garoto retirar a terceira faca da sua mão magoada e de me acertar bem no meio da testa. O canhão dispara.

Resumo:

- Tentar secar o suor com a manga do casaco.
- Beber água coletada com o recipiente de metal.
- Procurar abrigo. Pelo caminho, ir coletando frutinhas comestíveis.
- Assim que encontrar algum lugar que dê para abrigar e descansar, saciar a fome com as frutinhas.
- Vigiar o primeiro turno para Athena.
- Dormir no segundo até ao hino.



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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 18, 2015 2:16 am

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 KdiIKWkXKD6FM


10:xx ~ 23:xx hrs
10ºC

"..."


Os Tributos do Distrito 6 caminham mais e mais fundo na floresta colorida, tentando ficar o mais longe possível das ameaças. No caminho, eles coletam água e algumas frutinhas boas para o consumo. Ao meio dia quando a chuva pára de vez, os Tributos do '6 ainda não tinham achado um abrigo seguro para ficar. Eles estavam encharcados. Alpha tremia muito de frio, assim como Athena.

No meio da tarde, os raios param de vez... porém o frio ainda assombrava os tributos até o final da noite. Eles tentam descansar, mas conseguem poucas horas de sono aproveitáveis. Alpha já estava com os seus braços extremamente dormentes, sua cabeça pesada e um cansaço terrível. O garoto estava ficando doente.

À noite, o hino acorda Alpha de um pesadelo terrível. Entre as árvores, ele assiste aos rostos dos caídos do quarto dia no céu.



Quando o hino acaba, uma voz familiar soa em toda a arena. Era a voz do Duende que estava em cima da Cornucópia.

— AAAAAAAAAAAAAAARGH! QUEM DESTRUIU A MINHA FLORESTA?! EU VOU MATAR TODOS VOCÊS!!!

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 20, 2015 2:00 pm


ALPHA MALLOCH

Acordo sobressaltado e a hiperventilar, levando imediatamente as mãos ao peito e à cabeça. Nada. Eu estava bem.  Não propriamente bem - meus braços e cabeça doíam, me sentia meio pesado - mas estava vivo. Aquele sonho pareceu tão real que parecia sentir as dores das facas espetadas no meu corpo.

O final da edição passada... era isso, não era? Porque eu sonhei logo com isso agora? A forma como aquele garoto ganhou a edição, presuadindo os espetadores... qualquer pessoa poderia fazer isso comigo. Principalmente Athena. Não é só com os outros Tributos e bestantes que nos temos de preocupar... argh, eu não podia comparar as situações! Aquela garota matou um cidadão da Capital. Não posso comparar as situações...

...mas por algum motivo, minha mente insistia em compará-las.

O logo da Capital desaparece do céu, dando lugar ao primeiro rosto dos caídos.
A garota que explodiu tentando pegar minha oferta durante o banquete. Já não parecia tão engraçado agora. Nunca saberei o porquê de tal ação... ela podia facilmente ter pego a oferta dela e fugir, mas achou que teria mais proveito em tentar me impedir de pegar a minha. Porquê?

O Carreirista do Um. Provavelmente quem eu achava ser a maior ameaça. Eu tinha a certeza que o Quatro nunca iria conseguir pegar ele a tempo, mas vejam só...

Seguido pelo Carreirista do Quatro, meu "aliado". Bem, eu não consigo vê-lo como um. Não entendi nem sei como Athena os conseguira presuadir, mas sei de certo que eles os dois não favoreceram nem um pouco da nossa aliança temporária. E nós os dois, bem... não fomos mortos antes do banquete por eles. Apenas isso.

O hino termina com o garoto do Sete, que não me lembro de o ter visto alguma vez na Arena - ou até nas etapas antes desta. Agora também não importa.

Logo após, a voz estranha daquele duende volta a soar por toda a Arena. O que ele diz me deixa com arrepios. Será que ele realmente faria isso? Ou melhor, os Idealizadores fariam isso acontecer? Só reparei na floresta queimada na altura do banquete. Não faço ideia de quando o sucedido aconteceu. Provavelmente o culpado já estará morto, e se esse for o caso... nem quero pensar.

A namoradinha do Carreirista do Quatro. O casal de Nove. E Athena.

Apenas quatro... a garota deve estar extremamente fraca emocionalmente depois da perda do namorado. O Nove... sempre imaginei que eles estivessem sendo carregados pelo casal do Um durante todo este tempo. E talvez seja verdade, da forma como eles fugiram deles assim que pegaram o que queriam do banquete. Mas agora que estou tão perto, não posso simplesmente subestimá-los. E Athena... eu nem sabia o que pensar referente a ela.

Olho para ela durante um bom tempo enquanto ela está distraída com alguma coisa. Não sei o que passa em minha mente, mas eu já não estava me sentindo nada bem. Ela me tinha avisado de como acabariamos por ficar doentes com esse tempo. E eu não liguei nenhuma pensando que ela me trataria depois, de qualquer forma. Mas agora que realmente preciso, penso na possibilidade de ela se aproveitar por se livrar de mim da maneira mais fácil. Não é que eu a imaginasse fazendo tal coisa, ou... bem, ela tem consciência que sem a minha ajuda ela não conseguiria enfrentar ninguém aqui, não é? Mas essa vozinha na minha cabeça não se cala e eu estou dando importância demais a ela...

Quando ela finalmente olha de volta para mim, dou-lhe a entender subtilmente que não estava bem. Mas algo me dizia que ela já tinha percebido isso antes. Caso ela concorde em me ajudar, irei observar com cuidado o que ela faz com o kit. Não é que eu fosse saber do que raio preciso, mas às vezes uma pequena hesitação por parte dela é tudo o que eu preciso notar para desconfiar.

Resumo:

- Pedir o remédio a Athena.
- Tentar recuperar.


Última edição por Alpha Malloch em Sáb maio 23, 2015 11:16 pm, editado 1 vez(es)
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Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Empty
MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitimeSex maio 22, 2015 2:02 am

Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 KdiIKWkXKD6FM


00:xx hrs
10ºC

"..."


Alpha pede ajuda de Athena, e a garota rapidamente começa a procurar com alguma dificuldade por alguma coisa dentro do kit de primeiros socorros. Depois de alguns segundos, ela acha alguns comprimidos que são antitérmicos e analgésicos. Havia cinco deles em uma caixinha de plástico. Ela dá dois ao garoto e também engole dois.

Alpha percebe uma movimentação estranha no horizonte no sentido contrário à Cornucópia. Athena olha instintivamente na mesma direção. O lugar estava começando a ficar enevoado. A luz da lua que passa entre as flores das árvores possibilita que o casal do Distrito 6 perceba como a névoa avança de forma lenta e gradativa.

Situação:
Saúde (60/100)
Fome (60/100)
Sede (80/100)

Pertences:
- Kusarigama negra (mão esquerda e direita)
- Manto negro com capuz (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Par de meias brancas furadas (vestido)

- Chicote (cinto)
- Adaga (cinto)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)

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MensagemAssunto: Re: Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6   Alpha Malloch - Tributo Masculino do Distrito 6 - Página 3 Icon_minitime

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