26º Edição Anual dos Jogos Vorazes
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 Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1

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Wallace McQueen
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MensagemAssunto: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 1:27 am


Dior Citrine

Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 D1M-1

Idade: 18 anos.
Altura: 1,82 m.
Peso: 80 kg.
Distrito: 1.
Destro ou canhoto? Destro.
Ocupação: Enólogo.

Perícia com: Gládio(100%).

Habilidades: Identificação de Alimentos (100%), Combate Corpo-a-corpo(50%), Camuflagem(50%), Escalada(50%), Armadilhas(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 8
Precisão: 2
Inteligência: 7
Força: 5
Charme: 3 {Na sombra dos outros tributos}
Carisma: 8
Astúcia: 5
Resistência: 5

Fraqueza: Claustrofobia.

Photoplayer: ???

Três palavras: Corajoso, leal, atencioso.

Sobre: "Bem Vindos à 15ª Edição dos Jogos Vorazes, que a sorte esteja sempre ao seu favor!"

Meus pais assistiam aos jogos que nunca estavam acostumados antigamente, tudo era muito novo e nem eu nem meus outros dois irmãos poderiam assistir, diziam que éramos muito jovens para ver o que acontecia nesse show de TV. Porém eu sempre fui muito curioso, sempre quis saber um pouquinho mais sobre essa atração, talvez tenha sido um dos maiores erros da minha vida.

Já deveria estar dormindo, eu tinha sete anos de idade quando ouvi ao anúncio do início dos jogos. Nessa edição houve um problema com os aerodeslizadores na qual tiveram de iniciar enquanto era noite nos distritos, eu desci as escadas e encontrei meus pais atentos à contagem regressiva. O que eu vi depois desejava nunca ter visto com a idade que eu tinha: sangue. Muito sangue e muitos jovens assassinados logo no início, eu não entendia porque aquilo acontecia e logo corri aos prantos para a adega que havia em casa, bati a porta forte sem a intenção e fiquei chorando por lá, foi quando descobri a minha doença. Em pouco tempo meu corpo começou a exercer forte pressão contra meus pulmões, entrei em desespero e corri para a porta, emperrada. Meus pais gritado de um lado e eu quieto, sem ar do outro, estava morrendo por conta do desespero até que finalmente a porta se abriu.

Minha claustrofobia se manifestou nesse dia, a adega era pequena, nada comparada a que minha família tem próxima à loja de vinhos. Desde então eu não consigo ficar por muito tempo em locais apertados que o mal estar surge. A partir desse dia tive pesadelos constantes, meus pais me obrigaram a ir num psicólogo mas mesmo assim não adiantou muita coisa, foi quando me colocaram na academia carreirista.

Sendo obrigado a treinar por muitos anos como carreirista eu esqueci todo o sufoco que a 15ª Edição me fez passar, exceto a claustrofobia. Comecei a me interessar pelos jogos e imaginar um dia estar lá, com meu medo de morrer como aqueles jovens superado. Por infelicidade do destino fui obrigado a parar com o treino, já estava craque no gládio quando tive uma briga feia com o treinador, descobri que ele tinha um caso com uma jovem mocinha também treineira e fui dizer o que achava de errado. Ofensas de todos os lados me fizeram perder a cabeça e empurrá-lo na direção da estante de espadas, fazendo com que sua perna fosse perfurada por uma delas. O caso foi ao edifício da justiça e minha família fora obrigada a pagar uma indenização além de eu ser expulso da academia, não tive a intenção de machucá-lo, pedi perdão mas de nada iria resolver, hoje ele também paga por ter se envolvido com a garota, já que a história toda veio à tona.

Sou um jovem Citrine, trabalho como enólogo junto com meus pais enquanto minha mãe toma conta da loja e eu, meu pai e meus irmãos somos responsáveis pela produção do vinho. Nesse incrível processo eu soube identificar a maioria das frutas e saber o que era bom e o que não era para acrescentar nessa bebida. A maior composição dela é de uva, porém alguns vinhos especiais contêm resquícios de amora, morango, pêssego, framboesa, entre outras.

Apesar de trabalhar bastante, tenho o costume de pegar nos livros e sair com os amigos. Sou bem amigável e uma pessoa fácil de lidar, corajoso, leal e atencioso com quem merece. As amizades que fiz no distrito perduram até hoje, sei em quem posso confiar e quem são meus verdadeiros inimigos, apesar de ser um bom garoto com todos. Minha família sempre me ensinou que se deve ter respeito e ser franco à todo momento pode ser mal-educado, por esse motivo eu não sou verdadeiro a todo tempo, sei esconder segredos, assim como também sei desvendá-los.



Última edição por Wallace McQueen em Seg Jan 26, 2015 4:39 am, editado 6 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 1:28 am


Atualização!

Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:

Perícia com Gládio(100%)



Última edição por Wallace McQueen em Ter Jan 13, 2015 4:57 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 1:28 am


Parabéns!


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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeTer Jan 13, 2015 4:50 pm


Dior Citrine

Não há mais como voltar, na real desde o meu voluntariado nunca houve como voltar atrás. Entro no trem e sou conduzido pela representante de madeixas exóticas, elas nos coloca num vagão e elogia de maneira simpática.

— Muito obrigado. - sorrio pra ele agradecendo ao elogio.

Enquanto os mentores não dão o ar de suas graças, coloco o que há na jarra ali perto num copo. O líquido era meio amarelado e com pontinhos esverdeados, tinha certeza do que era. Abacaxi com Hortelã é meu suco predileto, nunca imaginaria que teria um pouco desse no vagão onde estamos. Olho pra Jade e espero alguma reação da garota, alguma fala, mas nada acontece. Foi nessa hora que os mentores chegam, lá estavam Sapphire e Onyx. Eles dizem algo sobre os Jogos desse ano não serem fáceis, mas quando foi?

Sapphire pelo jeito que Onyx falou seria minha mentora exclusiva, enquanto ele daria conta de Jade. Não menosprezo o trabalho de uma figura feminina, principalmente de Sapphire, afinal ela mesma já fora vitoriosa um dia. Sorrio para minha mentora e lhe faço um elogio.

— Pessoalmente você é muito mais bonita. - logo penso em minha pergunta e já a faço. - Como faço para imbolizar tributos sem ao menos chegar perto deles? Há alguma maneira, digo, usando algum objeto? Já notei alguns tributos do Distrito Quatro arremessando redes em suas edições ou até mesmo os do Distrito Dez laçando tudo que viram pela frente. Eles nem ao menos precisavam ser fortes, só imobilizar e tscc. - faço um gesto com a mão para frente. - Só ter uma faca e já abatiam o tributo.

Espero ansiosamente por sua resposta enquanto tomo um gole do meu suco e outro e outro. O suco já havia terminado e Sapphire me dito uma explicação quase que magnífica, acredito que ela será uma ótima mentora.

— Agora em relação ao Banho de Sangue. Eu não sou carreirista, ao menos tentei uma época, sei como se usa um Gládio e acho que ele garantiria a minha sobrevivência dentro da Arena. Não quero contar com o patrocínio, sei que //preciso\\ adentrar ao banho de sangue e conseguir a minha arma, você sabe qual é a distância até as armas? Elas variam ou terei que ser mais rápido do que já sou?

Sorrio para Sapphire e agradeço a atenção que teve sobre mim, daremos uma dupla perfeita nessa edição.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeQua Jan 14, 2015 4:39 am


Sapphire Spensgaius

A mentora sorri com o elogio do elegante rapaz. Ela presta bastante atenção nas perguntas e responde com o seu melhor.

— Todo distrito tem suas vantagens. Cada atividade específica tem seus instrumentos de trabalho e alguns aprendem a manuseá-los desde muito cedo. Infelizmente, nós do Distrito 1 não saberemos manusear tão bem uma rede de pesca ou até mesmo um laço quanto as pessoas provenientes dos Distritos 4 e 10, respectivamente. Mas nós podemos nos esforçar, não é verdade? Procure por um stand especializado durante o treinamento, na Capital, que você poderá aprender dicas sobre como fazer tudo isso. {+Habilidade de Armadilhas}

— Se quiser ter um gládio, especificamente, terá sim que lutar por ele. Armas são extremamente caras, principalmente uma desse porte. Com o dinheiro que eu te mando uma arma, eu poderia te mandar muita comida e itens para te ajudar dentro da arena. Mas você terá que estar pronto para ir atrás dela, porque as armas ficam um pouco afastadas e você terá que correr bastante para alcançá-las antes que os outros. {+1 de Agilidade}


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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSeg Jan 26, 2015 4:36 am


Atualização!

Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:

Habilidade de Combate Corpo-a-corpo(50%)
Habilidade de Camuflagem(50%)
Habilidade de Escalada(50%)
Habilidade de Armadilhas(50%)

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSeg Jan 26, 2015 4:37 am


Identificação de Alimentos(100%)

Redonda vermelha = Boa para o consumo;

Redonda roxa com listras pretas = Mortal;

Redonda roxa = Deixa sonolento;

Achatada alaranjada = Boa para o consumo, mas não pode ultrapassar 5 frutas comidas;

Achatada branca = Boa para o consumo;

Oval rosa com detalhes roxos = Exala um cheiro terrível de peixe podre do corpo;

Oval azulada = Boa para o consumo;

Oval verde transparente = Boa para o consumo, mas desidrata quem come;

Granulada roxa = Boa para o consumo;

Granulada vermelha e rosa = Mortal.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeQua Jan 28, 2015 7:32 am


Dior Citrine

Este é meu quinto dia na Capital, há quase uma semana que estou longe de meu distrito, isso significa que quanto mais as horas passam, mais perto estou da Arena. Sei que Gryzelda não me atazanará mais por hoje, pelo menos não antes da Avaliação Individual. Estou completamente despido quando acordo e meu banho deveria ser rápido, perdi algumas horas e como sou o primeiro a me apresentar não devo perder tempo.

Devidamente trajado, espero o elevador. Sempre que adentro a estrutura meu coração aperta, minha sorte é que estou no primeiro andar, se fossemos os últimos não sei se aguentaria permanecer tanto tempo num local tão pequeno. Saio no momento em que chego no térreo ofegante, porém logo recupero o ar e tomo a minha caminhada até a sala de espera.

Todos os tributos estavam ali, sorrio e aceno para alguns até que chamassem o meu nome. Olho confiante para Jade, eu já sabia o que fazer desde o primeiro dia de treinamento, só precisava ter certeza se todos os materiais estariam disponíveis.

Caminho em direção à enorme porta de metal negro e encontro os olhos idealizadores desta edição. Como um bom cavalheiro, faço uma reverência e sorrio, passando toda a minha confiança e carisma para os homens e mulheres que me assistiriam.

— Bom Dia!

Logo que os cumprimento sei que não posso perder tempo, ativo um botão no centro da sala que faz com que um enorme teclado esverdeado surgisse do piso gelado e me garantisse uma boa nota na avaliação. Me recordo no primeiro dia de treino quando me deparei com este aparelho, ele era de fácil compreensão, pelo menos pra mim, até mesmo alguns instrutores sentiam dificuldades para executar os botões. Não perco tempo e começo a digitar com agilidade nos dedos, em poucos segundos cinco sacos de areia em forma de boneco surgem içados por uma corda, aperto mais botões para que realizassem um movimento uniforme, todos espaçados e se movimentando com velocidade até o centro. Pressiono o botão que garantiria a repetição dos manequins e me direciono para uma mesa cheia de frutas que haviam próxima à plataforma onde estavam os idealizadores.

Agarro um saco de areia enquanto sorrio para o "público", precisava demonstrar como sou um garoto gentil e que caso vença os Jogos tratei felicidade e disposição dos outros distritos para com a Capital.

Os bonecos de areia se movimentavam atrás de mim enquanto eu preparava o enorme saco, mostro à eles dois tipos de frutas que eu tinha certeza que reconheceriam. Uma delas é uma espécie de amora, com pigmentos em tons de rosa e outros em vermelho, a outra espécie de fruta era redonda como um bombom, púrpura com listras roxeadas. O saco quase transborda com tantas frutas que coloquei ali, sempre em bastante quantidade, para que houvesse um aproveitamento melhor de minha idéia.

Rapidamente agarro uma corda e amarro no saco, lançando-a para o alto e passando por uma barra de metal não tão distante, para que fosse possível executar tudo com perfeição mesmo eu não tendo uma mira boa. Puxo a corda para içar o saco de frutas até a minha altura e amarro num gancho preso no chão, agora ele estava pronto para o show.

Passo entre os bonecos em movimento desviando de todos, eles eram rápidos, porém eu era mais, no fim do trajeto encontro o meu Gládio, retorno pelo mesmo caminho que fiz me esquivando novamente dos manequins até encontrar o saco de novo. Sei que eu não tinha muito tempo restante e precisava ser rápido.

Furo o saco com meu gládio diversas vezes, fazendo com que o líquido negro e avermelhado banhasse minha espada e fosse absorvido pelo tecido do saco, pingando algumas gotas no chão. Agora eu corro para o centro quando todos os bonecos mantêm suas posições iniciais, era hora do combate.

O primeiro se aproxima e eu me esquivo, abrindo um corte em suas costas num único movimento. O segundo chega logo em seguida, fazendo com que eu realizasse o mesmo movimento que fiz com o primeiro. O terceiro boneco não vem tão rápido, o que me permitiu lhe desferir um chute certeiro no peito e derrubá-lo logo após cortar sua corda, sobreposicionando meu gladio em seu peito e criando uma pequena abertura de cor negra por onde a lâmina passava. O quarto estava mais distante, o que me obrigou a correr e decepar sua cabeça num único movimento, fazendo ambas as partes separadas de seu corpo caírem no chão. O último se movimentava na mesma intensidade que o primeiro, o que me garantiu a esquiva perfeita e atravessar seu corpo com a minha arma empunhada.

Corto as cordas que içavam os bonecos rapidamente e os posiciono no chão, cortando também a do saco de frutas e despejando toda a mistura nos corpos de areia. No final arremesso o saco longe e mantenho meu gládio em mais, abrindo os braços e fazendo uma reverência novamente. Os bonecos foram posicionados de modo que criasse o numeral referente ao meu Distrito: 1. Isso era tudo que eu tinha para lhes mostrar, espero que gostem da minha apresentação e me garantam uma boa nota.

— Obrigado! – digo logo após a reverência e saio do salão, deixando o gládio no chão juntamente com os bonecos manchados.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeTer Fev 03, 2015 11:18 pm


Dior Citrine


Arena 01

Meus braços envolviam Sapphire de maneira calorosa, enquanto eu agradecia por tudo que ela tinha feito pra me ajudar e tudo que fará para me manter vivo dentro da Arena. O aerodeslizador pousa e aguardava ansiosamente a minha entrada, sinto o vento exercido pelas hélices varrerem todo o solo próximo de nós e também bagunçar nossos cabelos. Sorrio para minha mentora e vou em direção ao transporte, chegando bem próximo eu grito para que Sapphire me escutasse.

— Um ultimo conselho? – falo alto para que minha mentora pudesse escutar.

— Mostre a eles do que o Distrito Um é capaz, Dior. - responde ela com convicção.

Eu assinto com minha cabeça e sou içado pela escadaria que me levava para dentro do aerodeslizador. Sapphire estava mais do que certa, na edição passada não tiveram bons olhos sobre nós, porém nessa edição sei que as coisas serão diferentes.

Me sento logo após de adentrar e vejo alguns tributos no mesmo avião, hoje eu não quero fazer amizades, só manterei as já feitas. Uma mulher se aproxima e pede pelo meu braço, eu sem hesitar lhe ofereço e ela aplica o transmissor em meu membro, a picada dói um bocado, mas eu consigo resistir pelo menos a isso.

Quando o aerodeslizador pousa, todos os tributos são encaminhados para salas diferentes, assim que eu entro em uma lá estava minha estilista. Gryzelda estava diferente, seus olhos caídos e inchados, a maquiagem toda borrada, a única coisa que não saía de seu rosto era o sorriso.

— Gryzelda... – vou até ela preocupado. – Por que você está assim?

— Aí Dior, fica tranquilo meu amor. Isso sempre acontece com os meus tributos, me sinto tão apegada a eles que quando vão pra Arena eu sinto meu coração apertado a todo instante. – ela passa a mão em meu rosto observando cada detalhe dele. – Mas vamos logo com isso, você precisa entrar o quanto antes no tubo, aqui está seu traje.

Eu nem me dou conta do que Gryzelda havia falado, estava mais preocupado com sua tristeza. Apesar de tudo, tiro todas as minhas vestes e coloco a simples da arena. Botinas, calças e blusa básicas, Gryzelda tira algo do bolso e coloca em meu pescoço.

— Sua Citrino foi aprovada pelos idealizadores, fico feliz de não ser nenhuma arma, ela é tão linda e merece estar o tempo todo com você. – ela coloca a pedra por debaixo de minha blusa e penteia meus cabelos, jogando-o todo para trás.

A voz anuncia que eu deveria entrar no tubo em dez segundos, eu tinha que me despedir de Gryzelda antes. Abraço ela forte e lhe dou um beijo na bochecha, agradecendo por tudo que ela havia me feito.

— Querido... – ela aponta para o tubo. – ...arrase!

Sorrio para minha estilista e entro no tubo, por sorte essa outra parte fica aberta e não é um lugar fech... O tubo se fechou, encaro Gryzelda assustado e começo a bater forte no tubo, tentando respirar ao mesmo tempo. Minha estilista parecia estar desesperada e gritava por mim, mesmo que eu não pudesse escutá-la. Meus joelhos vão ao chão e eu sinto o ar exercendo forte pressão sobre meus pulmões, o lugar era minúsculo e se eu continuasse ali, morreria em instantes.

Não vejo mais Gryzelda, o tubo já havia subido o suficiente. Minha visão estava turva e logo o vento me ajuda a melhorar. Eu estava de quatro no prato de metal e vejo a areia pouco a frente de mim, por um instante eu hesito em sair do prato mas logo me lembro o que acontece com tributos apressados. Eu só preciso respirar, não posso começar a Arena do jeito que estou. Me levanto e começo a suspirar, olho para os lados e encontro as garotas do Distrito Cinco e do Doze, meu coração acelera, não consigo ver Jade. Talvez minha aliança toda esteja do outro lado do grande chifre dourado, preciso encontrá-los, quanto mais cedo melhor.

A contagem começa e sinto minhas pernas balançando, não tinha superado a claustrofobia do tubo por completo, aquilo me frustrava e me deixava mais apavorado do que nunca. Não imaginava que era esse o modo em que os tributos eram lançados, não pretendia passar por isso.

Olhando para um lado eu via uma vegetação colorida e de aroma agradável, para outro uma de tons alaranjados me lembrando o outono do Distrito Um, meu fôlego começa a ser recuperado e quando eu menos espero a contagem pára nos dez segundos, por que?

Fico em pé sobre o prato até ser recebido por fortes ventanias. Uma dela muito gelada quase me faz cair do prato, a outra bem quente não me afeta muito porque o grande chifre dourado bloqueara a passagem dela parcialmente. Uma brisa amena e boa me atinge, as coisas estavam melhorando, até o forte aroma me pegar de jeito.

Minha visão fica turva e meus olhos estão começando a avermelhar, aquele cheiro era bom e horrível ao mesmo tempo, sinto meu corpo todo amolecer e nem ao menos percebi que a contagem havia zerado. Caio no chão com as mãos na areia e sentindo uma forte dor de cabeça, o aroma não se dispersava e por um minuto entro em desespero, começo a rastejar pela areia tentando me situar mas era quase impossível, esse início de jogos me mataria, sei que não seria capaz se não melhorasse e logo.

Os tributos ao meu redor pareciam estar na mesma situação que a minha, buscando ar para se recuperar do aroma mortífero, levo minhas mãos à cabeça e começo a gritar, liberando toda a raiva e pressão que havia sobre os meus pulmões.

Não sei onde estou, mas sei que a promessa que fiz a Sapphire não será cumprida caso eu não me recupere, sei que vou e sei que posso. Tento me levantar ainda na areia e estar pronto pra correr, o vento deve voltar preciso arranjar um jeito de me proteger.



Última edição por Dior Citrine em Qua Fev 04, 2015 11:05 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeQua Fev 04, 2015 6:36 am


Dior Citrine

Arena 02


Minha visão turva dificultava a percepção do que estava acontecendo, por sorte ela estava voltando aos poucos assim como meu fôlego e em instantes eu já conseguia me preparar. Fito a garota do Distrito Cinco, tudo estava uma loucura, ela parecia ter sido pega pela armadilha assim como eu. Corro em direção a ela e lhe dou um empurrão, na tentativa de derrubá-la para que perdesse tempo. Seria mais inteligente de sua parte se saísse do Banho de Sangue, mas caso ela hesite eu já tenho um plano preparado para a garota.

Corro em direção à cornucópia o mais rápido que posso, apesar do solo não ser muito favorável. Chegando próximo ao chifre, procuro por algo que irá me ajudar a me defender, o estojo com Garras de Tigre seria perfeito e provavelmente com ele farei a minha primeira vítima.

Caso eu consiga pegá-lo, preciso saber se o melhor é ir em direção à entrada do chifre ou voltar e fazer a minha primeira vítima. A garota do cinco não deve estar muito longe e com o empurrão que lhe dei seria um alvo fácil. Ela precisa estar perto o suficiente para eu cravar as garras já vestidas em meu punho esquerdo e lhe deferir um golpe certeiro na garganta.


Resumo:

• Empurrar a garota do Distrito Cinco.
• Agarrar o estojo e vestir no punho esquerdo as Garras de Tigre.
• Caso a garota tenha fugido e estar muito distante de mim, correr em direção à entrada da Cornucópia e pegar o Gládio.
• Caso ela ainda esteja a procura de itens e ao meu alcance, correr em sua direção e fincar as garras em sua garganta.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSex Fev 06, 2015 6:19 am


Dior Citrine

Arena 03


Tudo correu como eu planejava, aquela garota não tinha escapatória e nem se jogasse todo o punhado de areia em sua mão morta iria me impedir de apagá-la. Uma pena porque seu rosto era bonito, mas agora não devo ter piedade, não estou no lugar certo pra isso.

No instante em que percebo que restam poucos segundos para sua vida esvair do corpo, procuro por uma rede de pesca e assim que a agarro começo a observar os tributos. Athena do Distrito Seis... parecia estar com problemas com a garota do Doze, se não me engano, e... o que aquele cara ta fazendo lá em cima? Aquilo sim era perigoso.

Corro em direção à entrada do grande chifre dourado da maneira mais cautelosa possível. Percebo que já há outra aliança formada, companheiro da defunta, rapaz do doze e garota do onze, se não me engano fora ela quem vi à minha frente no chifre dourado, ela era esperta e tinha saído na frente de quase todos os outros. Mais próximo ao chifre está o garoto do três, indefeso também.

Minha prioridade é abater o máximo de tributos possível e se aquela aliança continuar ali parada, os três cairão em minha rede, caso contrário, vai sobrar e muito para o pobre do Distrito Três.

Com garra e força de vontade me aproximo o suficiente da aliança (ou do rapaz do três caso eles não estejam mais lá) e arremesso a rede em minhas mãos, na tentativa de prender o máximo de tributos possíveis lá dentro. Caso algum deles escape eu irei atrás e chutarei as costas para desestabilizá-lo para finalizar com um profundo corte na barriga, de preferência aquele que dilacera todo o abdome da pessoa. Os outros seria apenas questão de tempo, estariam presos e receberiam o mesmo fim que o espertinho que escapou da minha rede.

Sapphire, estou dando nome novamente ao Distrito Um.


Resumo:

• Agarrar uma rede de pesca.
• Correr cautelosamente até próximo à outra aliança.
• Arremessar a rede nos três ou no tributo do Distrito Três, caso a aliança não esteja mais ali.
• Priorizar o tributo que escapar da rede usando combate corpo a corpo e finalizar com a Garras de Tigre
• Finalizar os outros presos na rede.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeDom Fev 08, 2015 11:57 am


Dior Citrine

Arena 04


Não dou a chance do rapaz dizer suas últimas palavras, se ele fosse mesmo dizer teria engasgado com todo o sangue que sua jugular expulsava. Distrito Cinco sem vitoriosos, eliminei um inteiro, Sapphire deve estar orgulhosa e sei que isso recompensará.

O outro garoto que fugiu da rede estava há poucos metros de mim com Alex em cima dele, suspiro fundo, a Cornucópia estava acabando com meu fôlego. Sorrio para Alex, firmando a nossa aliança.

— Muito bom rapaz, não me arrependo de ter escolhido a vocês do Nove para ficarem ao meu lado. - olho para o corpo do rapaz do cinco e suspiro mais uma vez, agarrando a rede. - Me dê cobertura, pode ficar que finalizo esse outro.

Aponto para trás de mim, os tributos à minha frente não seriam nem loucos de nos enfrentar. Vejo a garota do Onze correndo, fugindo de nós, a situação se torna engraçada quando ela cai das rochas e tenta nadar nas águas que circundavam o banho de sangue. Me levanto e aceno para a outra garota, chamando a sua atenção.

— ATHENA!! - lhe envio um beijo e uma piscadela junto do aceno, era um sinal para que os tributos do seis aguardassem a nossa visita ao sul.

Sendo assim me encaminho até o rapaz do doze em meio à rede, ele não parecia conseguir se soltar e enquanto caminho em sua direção presto atenção nos tributos à minha frente, se algum deles fosse burro de vir até mim.

— Doze... - olho para o rapaz. - Não deveria ter demorado tanto tempo na Cornucópia, era só fugir. Prometo dar um abraço em sua mãe depois disso.

Sendo assim chuto forte a sua cabeça para que seus sentidos se perdessem e não fosse possível uma reação, fincando as lâminas da Garra de Tigre em suas costelas até chegarem ao pulmão, em poucos segundos eles estaria morto e eu adquiriria mais uma morte à minha lista, que só estava aumentando. Me levanto e ergo meu braço esquerdo, com o punho fechado e as garras banhadas em sangue.

— SAPPHIREEEE!!! - grito o nome de minha mentora dedicando as mortes até então para ela, sorrindo por fim.

Agora só precisava encontrar o resto da aliança, provavelmente estariam próximos ao chifre. Se não encontrasse eles, encontraria outros tributos e nada como um sorriso e uma conversa para resolver a situação.


Resumo:

• Firmar aliança com Alex.
• Chamar atenção da garota do Seis e prestar atenção em seus movimentos.
• Finalizar o Tributo do Doze.
• Encontrar o resto da aliança em direção ao chifre.
• Convencer tributos a não me atacarem, caso tentem. Propondo-lhes uma falsa aliança.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeTer Fev 10, 2015 8:45 am


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Arena 05


Antes de sair me certifiquei de que nenhum item havia ficado preso ao corpo do rapaz do Doze, não seria bom que o aerodeslizador levasse tudo junto do cadáver. Depois de andar lentamente enquanto recupero o meu fôlego, próximo da entrada do chifre havia outro corpo com uma flecha cravada na cabeça. Assim como Lúcio, retiro todos os pertences do corpo e os largo na areia, o mesmo faço com a flecha em seu crânio, ouvindo o barulho da carna se desfazendo e o sangue jorrando da cabeça da garota do Sete. Por fim, entro na Cornucópia e encontro Jade, a minha pequenina e companheira de Distrito.

— Jade... - chamo por sua atenção, apesar dela perceber que eu já estava ali.

Quando se vira, vejo um corte próximo de sua sobrancelha, por um momento fico preocupado ao ver a mancha de sangue em seu rosto, mas pelo visto não era tão grave. Me aproximo dela e a abraço por uns breves segundo, tomando cuidado para não manchar a sua roupa com a minha garra ensanguentada, dou um beijo em sua testa e a olho nos olhos.

— Fico feliz por estar bem... - sorrio de felicidade, Distrito Um saira com ambos os tributos vivos do Banho de Sangue. Lhe agarro a mão a conduzindo até a saída da Cornucópia. - Vamos, precisamos nos distanciar para recolherem os corpos.

Vejo uma arma brilhante e que me faz delirar, havia um Gládio lá dentro e não pude conter a animação. Agarro a arma com a mesma mão que empunhava a garra e passo meu braço direito sobre os ombros de Jade, a abraçando e caminhando em direção ao leste. Chegando lá na praia não me arriscarei de subir nas pedras e acabar caindo, era o lugar mais afastado dos corpos e acredito que não seja um problema ficarmos aqui. Na própria areia desenho os distritos e sexo seguido dos tributos que vi morrerem. Distrito Cinco Masculino e Feminino, Distrito Doze Masculino, Distrito Três Masculino, os quatro foram os únicos que notei. Aguardaria a chegada de meus aliados para descobrir se houveram mais mortes.


Resumo:

• Retirar os itens presos aos tributos mortos, para que o aerodeslizador não os levasse junto.
• Pegar o Gládio.
• Seguir para o Leste me afastando dos corpos.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSex Fev 13, 2015 5:17 pm


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Arena 06


~10:30-13:30

Meu olhar é desviado no exato momento em que Jade parece se incomodar. Fixo meu olhar na ponte e nos cantos próximos para ver se não havia ninguém, empunhado do meu Gládio e pronto para ferir qualquer um que aparecesse no caminho, porém não havia nenhum sinal de tributo próximo. Encaro Jade nos olhos e tento a levar.

— Tá tudo bem Jade, não tem ninguém lá. - ela parecia relutante e não estava segura de continuar. - O que está acontecendo Jade?

— Não dá... Eu não consigo! Tem... Tem muita água, Dior! - diz Jade meio preocupada.

Me posiciono à sua frente e a impeço de olhar para a ponte, olho diretamente nos seus olhos e coloco as mãos em seu rosto, direcionando seu olhar para o meu também.

— Está tudo bem Jade, precisamos sair daqui. Tenho medo do que farão conosco se não sairmos rápido daqui. - digo tentando convencê-la. - Você confia em mim? Confia em mim o suficiente para saber que não deixarei nada acontecer a você?

Jade confiava em mim, isso era um ponto positivo, mas parece que seu medo era maior.

— Estou me sentindo uma inútil nessa posição, se eu não conseguir atravessar uma ponte, como pretendo ganhar isso aqui? - diz minha pequena aliada.

Olho para cima e percebo que os aerodeslizadores já estavam lá, eles não recolheriam os corpos enquanto não nos afastássemos e sei que farão de tudo para isso acontecer. Agarro uma corda no meio do caminho e passo pelo meu corpo, dando um nó e me deixando preso também. Em seguida passo em volta de Jade e a amarro junto à mim, acredito que o problema esteja resolvido.

— Você é capaz de ganhar isso aqui, mas não pode se deixar intimidar pela própria Arena. - digo olhando fixamente em seus olhos, como sempre. - Vamos, confie em mim, se você cair eu vou junto e te salvo.

Acredito que Jade não tenha noção se eu sei nadar, não direi nada à ela até que estejamos do outro lado e voltarmos para o centro da Cornucópia novamente.

— Eu confio em você, Dior. - Então é melhor que, caso eu caia, você me salve mesmo. - ela ri e isso me conforta.

Agarro o seu braço e a trago pra perto de mim, sorrindo com a descontração da garota mesmo a situação não sendo propícia. Caminhamos em direção à ponte e atravesso com cuidado, olhando de vez em quando pra Jade para ver se estava tudo bem. Ela parecia manter os olhos fixos em mim na tentativa de não olhar para a água, porém tomando um certo cuidado para não cair. Em questão de minutos já estávamos do outro lado, onde encontro todo o resto da aliança, ele chegaram lá antes da gente então os cumprimento e parabenizo a todos pela conquista da Cornucópia.

Me sento próximo às árvore do leste junto de Jade e aguardo a retirada dos corpos. Os aerodeslizadores levam um por um até que a Cornucópia esteja totalmente limpa, encaro novamente meus aliados com um sorriso no rosto e me levanto.

— Vamos? - depois de olhar para todos, fixo meu olhar no de Jade. Ela precisaria atravessar novamente a passagem.

Jade desamarra a corda que me prendia à ela, vejo a determinação esbanjando da garota e isso me deixa muito feliz, logo ela irá superar isso e verá que não é tão difícil atravessar a ponte.

— Vamos logo com isso. - diz Jade.

Assinto e então nos dirigimos novamente para a ponte, vou devagar porque não está em meus planos cair na água, a corda agora já está em meu ombro para que fosse melhor de ser carregada e por fim chegamos ao outro lado. Olho para toda a aliança reunida e decido começarmos a planejar o que faremos a partir de então.

— Vi três pessoas indo ao Sul e ninguém indo ao Oeste, acredito que todos estejam naquela parte da Arena. - aponto para os lados Norte e Leste. - Mais alguém viu algo? Dorin... Lydia?

Pergunto aos carreiristas já que eram os únicos da aliança que estavam na outra parte do Banho de Sanguem creio que acrescentariam as informações.

— Cheguei a ver o casal do 4 pegando alguns itens... Acredito que tenham ido para o Leste, já que Tori estava no prato de metal ao meu lado e parece não ter andado muito para outras partes. Mas não vi muito mais também. - diz Alex do 9.

Não deixo de sorrir pra ele, era engraçado ter um Distrito tão distante como nosso aliado, fico feliz que ele e Valentinne tenham se juntado a nós. Dorin e Lydia se pronunciaram logo em seguida.

— A garota do dez está morta. - ela joga o cabelo para trás de seu corpo. - Eu mesma a atingi bem na cabeça, enquanto isso o rapazinho companheiro de Distrito fugiu para o Norte, Dorin não conseguiu pegá-lo.

Lydia tinha muita determinação nas suas palavras e apenas o seu olhar, desaprovando o fracasso de Dorin, já era de arrepiar.

— Desculpa Lydia, tu viu que ele era mais rápido e mesmo assim foi pra cima da garota. Se tivesse acertado ele ao invés da menina nós teríamos eliminado os dois. - diz o Carreirista irritado.

Os dois começam um bate boca que na real não levará a nada e decido por não intervir no momento, tínhamos bastante informação. Escrevo na areia molhada com a ponta de meu gladio tudo o que conseguimos até agora.

— Casal do Distrito Quatro: Leste. - assinto para Alex confirmando o que ele havia me dito. - Casal do Distrito Seis e Garota do Onze: Sul. Rapaz do Distrito 10: Norte.

— O cara do Sete também tava muito perto daqui, talvez tenha ido logo depois do Distrito Quatro. - diz Dorin em seguida, parecia que a discussão havia terminado.

— Certo. Rapaz do Distrito Sete: Leste. - junto a informação na areia com as outras e começo a contar.

Sete tributos, sabemos a localização de todos eles. Contando conosco estamos em Treze e se houveram Oito mortes, estão faltando três tributos.

— Estão faltando três tributos na minha contagem. Um deles é a Adèle, todos sabem quem é ela né? - digo menosprezando a garota, muitos tributos gostavam dela e isso não era nem um pouco bom. - Não consigo me lembrar os outros...

— O rapazinho do D11. Ele também estava perto de mim quando o canhão soou. Vi ele pegando vários objetos que eu também peguei, mas não vi para onde ele foi. Sinto que vai ser difícil de encontra-lo também. - diz Alex.

— Pessoal, só porque eles tomaram essas direções no inicio, não quer dizer que não possam já ter se movido para outro locais. Não podemos contar totalmente com essas informações. - diz Jade.

— Você tem razão Jade, podem mudar à qualquer instante mas precisamos ter essas informações como base. Acha que o Casal do Quatro consegue atravessar até o Oeste em menos de um dia sem passar por nós? Sem conhecer onde estão pisando? Acho muito difícil, o máximo que eles podem fazer é ir ao sul e ao norte, precisamos determinar um lugar pra caçar durante a noite.

Dorin diz que provavelmente Adèle havia ido para o Sul, é uma das opções mas não podemos ter certeza disso. Uma merda. Alex diz sobre o que devemos planejar durante o dia, quais eram as opções e o melhor a se fazer.

— Concordo contigo Alex. Gostei da ideia de fazer uma armadilha por aqui e impedir que nos roubem. Oito mortes para conquistar a Cornucópia e não deixarei que um ladrãozinho pegue nossos pertences. - olho para toda a minha aliança e no fim esfrego minhas mãos, prontas para trabalhar. - Então bora, vamos pegar os itens que estão mais longe e colocá-los mais próximos da cornucópia, tudo bem? Cada um fica em um canto.

Valentinne dá uma ideia espetacular, estou amando cada vez mais essa aliança e vejo que podemos ir longe, muuuito longe.

— Ótima ideia Valentinne, tu sabe fazer uma fogueira? Eu não tenho a mínima noção. - sorrio descontraído. - Então vamos recolher as coisas galera.

Sendo assim, caminho me afastando de todos os meus aliados e recolhendo o máximo de itens que consigo carregar, levando-os em direção à entrada Cornucópia e repetindo o processo quantas vezes fosse necessário para que não os deixassem para os outros tributos roubarem com facilidade.

~13:30-18:30

Eu estava cansado, demorou muito para recolher todos os itens e posicioná-los à entrada da Cornucópia. Jade havia me falado o que encontrara no baú e fico pensativo por uns segundos, o que aquela imagem poderia significar e como poderíamos montar aquelas peças? Isso eu não fazia ideia, nunca havia pego uma ferramenta na mão e muito menos me sujado de graxa.

Deixo meus pensamentos de lado, aquilo não precisava ser montado agora, não era de extrema importância. Precisamos montar logo as armadilhas, porém não acho necessário que absolutamente todos colaborem pra isso.

— Garotas. - digo para todas as meninas. - A noite será longa, estava pensando e acho melhor nós começarmos o descanso. Enquanto eu, Alex e Dorin criamos a Armadilha vocês podem descansar, faremos o turno por vocês agora. Tudo bem?

— Não. - responde Lydia. - Eu não estou com sono agora, quero começar a caçar a partir de já. Eu vou enquanto vocês montam essa arapuca aí. - diz a garota de maneira fria.

Lydia tinha um temperamento difícil de lidar, mas acredito que com jeito contornaríamos a situação.

— Lydia, gosto de você, do seu jeito, preciso disso na aliança. - digo sorrindo, na esperança de que ela me entendesse. - Mas acho que não devemos nos precipitar e além do mais, os tributos estarão mais vulneráveis durante a noite.

Ela não para um segundo sequer de prestar atenção nas minhas palavras, acho que consegui conquistá-la mesmo com tão pouco. Ela revira os olhos e bufa em menosprezo, se pondo a falar em seguida.

— Mas eu não estou com sono. Dorin, você dorme agora enquanto eu faço a guarda de TODOS vocês, inclusive dos queridinhos distraídos com a armadilha, ok?

Decido por concordar com ela e olhar para Dorin, seria melhor se ele fizesse isso mesmo, assim não teríamos tanta discordância em nossa aliança.

Lydia se afasta de nós e começa a rodear a área da Cornucópia, estaremos seguros enquanto ela fizer a guarda, tenho a certa disso.

Alex e Jade começam a conversar sobre os planos e armadilhas que deveriam ser feitas, eles parecem entender bastante das coisas. Enquanto Alex é mestre nisso, Jade tem uma ótima habilidade com os frascos, um complementa o outro. Enquanto a conversa rola solta, como duas bananas para revigorar minhas forças e alguns goles de um galão d'água que abri. Dorin já estava dormindo e Valentinne parecia tentar.

— Vamos começar? Acho que a única saída que não precisamos colocar armadilha é naquela lá - aponto para a saída do Nordeste. - Ela está mais perto do Norte e do Leste, mais fácil para nós atravessarmos e caçarmos, o que acham?

— Perfeito. Creio que já devemos levar tudo que iremos usar, para que não precisemos ficar indo e voltando o tempo todo, vamos adiantar o trabalho. - diz Jade.

Sorrio para a pequena, eu estava bem empolgado com as nossas arapucas e como isso atrasaria os tributos, Coloco as luvas de couro e pego três tábuas de madeira em um dos braços, largando o meu gládio e outras duas lanças com a outra mão ainda empunhando a Garra de Tigre. A corda ainda estava em meus ombros e isso nos ajudaria a escalar os buracos com mais facilidades. Estava tudo pronto, só precisávamos ir.

— Então vamos. - sorrio para Alex e Jade. - Jade, consegue atravessar a ponte de novo?

— Jade, você tem Dior e também eu ao seu lado, para que nada ocorra. Venha, fique aqui entre nós dois. - diz Alex.

Assinto com um sorriso no rosto e parto para a saída do Sudeste. Atravessando a passagem com um certo cuidado para não cair, já que eu estou carregando tanta coisa, me posiciono no fim e aguardo a chegada dos outros, jogando tudo que tenho em mãos no chão e me livrando de todo o peso.

— Faremos aqui, eu acho que qualquer um que tentar atravessar vai acabar caindo.

Então agarro as tábuas de madeira e entrego uma para cada um de meus aliados, começando a cavar a areia sobre os meus pés.

Me esforço com a escavação, a tábua de madeira não era o objeto mais apropriado para realizar esse feito mas com o tempo conseguimos alcançar uma altura boa, porém não para uma lança. Nem eu nem Jade conseguiríamos terminar o trabalho então Alex se propõe a fazer isso.

Com a corda amarrada em sua cintura ele começa a cavar sem parar até que o buraco atingisse uma altura de praticamente três metros. Entregamos a lança para ele e assim que ele a finca no chão, nós ajudamos a puxá-lo de volta com a corda. Era um esforço danado e acredito que no fim estaremos todos mortos de cansaço.

Com um dos cobertores ele tapa a abertura do buraco e ajeita a areia sobre ele, deixando imperceptível de que havia um buraco ali.

— Melhor sairmos de perto e não voltarmos por essa ponte, se não vamos acabar todos caindo em nossas próprias armadilhas! - diz Alex gargalhando e descontraindo.

Não deixo de rir também e aponto para a próxima saída, a do sul. precisamos ir pra la e continuar as escavações, acredito que as próximas serão menos trabalhosas, pouco menos.

A primeira armadilha já estava completa, seguimos em direção à próxima e começamos o mesmo trabalho, porém essa não era preciso tanto esforço quanto a outra já que só era necessário cavar dois metros ao invés de três. Eu e Jade começamos novamente a escavação e quando chega o momento certo eu já saio, para que Alex pudesse terminá-la. Enquanto isso, Jade molhava o Chakram com um dos líquidos, pelo visto quem caísse nisso aqui se não morresse pela queda morreria em seguida pelo líquido.

Sigo na frente de Jade e Alex para continuar as escavações, faço isso com as próximas. O sol quente rachava minha cabeça e deixava meus cabelos mais claros que o normal, assim como meus olhos. Quando saio do buraco dou de cara com meus aliados e inclusive Lydia, ela havia trazido um galão de água que veio a calhar no momento. Bebo boa parte da água cansado de tanto escavar e sigo para o próximo, carregando o galão comigo.

O sol já estava se pondo e nós três estávamos na última armadilha, eu e Jade repetimos o processo para que Alex finalizasse, puxando-o em seguida com a corda depois de lhe entregar a última lança. O chão é coberto e todas as armadilhas agora estavam imperceptíveis, respiro fundo e agradeço aos meus dois aliados, cumprimentando Alex logo em seguida.

~18:30-23:30

Me dirijo ao lado de Jade para a Cornucópia e me sento, retirando a garra de tigre do meu pulso e pegando dois cubos pretos. Enquanto eu comia algumas bananas, discutia com Jade o que poderiam ser aquelas coisas, tentando desvendá-las junto de minha aliada. Até finalmente deitar cansado na areia e dormir em questão de segundos.

"A cozinha era grande e haviam muitos pratos pra lavar, eu estava lá realizando o trabalho que nunca havia feito na vida e também sem saber o motivo. Aquela casa não era minha e também não era do Distrito Um, todas as paredes eram feitas de troncos fortes de árvores, não havia cimento, olhando pela janela consigo observar uma série de pinheiros e vegetação alta, não haviam arbustos ou mesmo flores eminentes.

— Eu vou! Eu vou! Pra casa agora eu vou. Parara-timbum! Parara-timbum! Eu vou, eu vou. - uma voz feminina cantava atrás de mim.

Quando me viro para notar quem era percebo que Emily Clarke, a garota do Distrito Cinco estava sentada na mesa enquanto amassava e espalhava uma massa de pão na mesa. Will Rivera estava sentado de costas pra garota, arremessando facas numa esfera amarela grudada na parede.

— Will. - chamo pelo seu nome. - Pare com isso, vai se machucar. - as palavras que saem da minha boca são incontroláveis, minha expressão também.

Eu estava sorridente e cuidadoso com WIll, como se ele fosse um irmão pra mim, mas minha consciência sabia que eu tinha matado ele hoje mais cedo, assim como Emily.

— Como se eu já não esteja machucado o suficiente. - diz o rapaz depois de me encarar por um bom tempo. - Amélia está morta, nada pode me machucar mais do que isso.

— Não fala assim Will, mas se você quiser eu posso te machucar mais até encontrar a sua amiganey hihi. - Emily para de cantarolar para ferir WIll mais ainda com as palavras.

Eu dou risada para descontrair o momento e coloco o pano de prato em meu ombro, me encaminhando e fazendo uma massagem em Will.

— Relaxa cara, não deve se preocupar com isso. Ela sempre estará ao seu lado, a vida funciona desse jeito. - digo tentando acalmá-lo.

Will arremessa a última faca e bufa, aceitando de uma vez como o mundo funcionava. Foi então que um rapaz de cabelos enrolados e olhar claro ofuscado pelas lágrimas entra pela porta desesperado.

— Dior! - diz Lucio me olhando e chorando. - Nunca mais vou poder ver a minha namorada... nem a garota da padaria...

Ele se despedaça, fazendo corpo mole, por um segundo eu imagino que iria cair mas logo o seguro e o abraço, confortando e batendo as mãos em suas costas.

— Fica calmo Lucio, estamos aqui por um motivo,,, - digo tentando acalmá-lo.

— Qual? - seus olhos marejados procuravam uma resposta.

— Porque a Capital quis assim.

Quando digo ele não parece concordar, mas logo algo nos distraí, fazendo com que nós quatro corremos para a janela ver o que era. Lá fora uma menina loira, encorpada, mas sem um dos olhos, brigava com um rapaz negro e alto, esbanjando os palavrões sem dó.

— FILHO DA PUTA!! OLHA O QUE VOCÊ ME FEZ DESGRAÇADO, VOU TE QUEBRAR. - dizia ela irritada.

Eu sabia quem eram, ambos, me lembro de tê-los visto na Edição dos Jogos passados. O rapaz sabia correr entre as árvores e escalava uma dela enquanto a menina procurava algo para ajudá-la a subir também. Quando ela está atrás de algo, encontra a janela e nós quatro olhando pra ela. Sem hesitar ele mostra o dedo do meio e manda nos foder, diria que foi uma atitude bem rude dela se não fosse tão bonita. Olho para as pessoas do meu lado e dou risada, mas estava faltando uma pessoa, onde está Lucio?

Voltamos a olhar pra janela e lá estava ele tentando impressionar a garota loira, subindo na árvore para alcançar o negro e ela entusiasmada apenas esperando que ele conseguisse. Lucio não perdia a oportunidade, era uma garota e bonita, lógico que ele iria atrás. Mas foi então que me dei conta do lugar onde eu estava, em meu sonho estou feliz mas se é aqui o lugar pra onde todos os tributos mortos vão, não quero ser feliz nunca mais."

Acordo num solavanco e percebo que já está bem a noite, uma fogueira acesa e Valentinne junta de Dorin montando a guarda. Acordo Jade a chacoalhando de leve, estava na hora da caça, estava na hora de eliminar mais tributos.



Resumo:

• Atravessar uma das pontes do Leste junto dos aliados e aguarda o aerodeslizador retirar os corpos.
• Retornar pela mesma ponte e recolher as informações dos tributos.
• Recolher os objetos espalhados para a entrada do chifre dourado.
• Comer Bananas antes de começar a trabalhar, tomando um pouco d'água.
• Criar armadilhas nas passagens junto com Alex e Jade.
• Beber mais água quando Lydia nos trouxer o galão.
• Após terminar todo o processo, seguir para a cornucópia e beber mais água e comer mais bananas (Dior Macaco) até se sentir satisfeito.
• Dormir.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeTer Fev 17, 2015 12:21 am


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Arena 07


Depois de acordar Jade e me levantar, olho para o resto de minha aliança e me aproximo um pouco mais da fogueira, me aquecendo. A temperatura havia mudado drasticamente, não consigo acreditar que isso aqui uma hora estava insuportável de quente. Em pouco tempo o hino começara a tocar, tinha ouvido os oito canhões mais cedo e nesse exato momento saberia o rosto de todos eles, apesar de já conhecer três.

Eles começam pela garota do Distrito Três, vejo a cara de Dorin de felicidade e sei que fora ela quem a matou. Garoto do Distrito Três, Valentinne parece meio abalada, talvez pelo motivo de que nunca havia matado alguém antes, mas isso não é desculpa já que também fora a primeira vez que matei e só de pensar isso e observar a minha aliada do Nove me causa um aperto enorme no coração. Lembro de meu sonho quando as imagens de Emily e Will pairam no céu, seguidos. Não demonstro felicidade porque não é o lugar certo pra isso, vou guardar toda a que tenho quando me tornar vitorioso, se isso acontecer. Garota do Distrito Sete acompanhada das palmas de Lydia, Jade parece um pouco frustrada por um momento.

— Vocês tinham alguma coisa Jade? Conhecia a menina?

Jade me explica toda a situação que aconteceu, nisso nem havia percebido direito o rosto do rapaz do Oito aparecendo no céu. Minha aliada parece não querer falar do que houve antes, então eu a respeito e concordo com suas palavras, o presente e o futuro é o que mais importa agora. Os caídos terminam com Mona do Distrito Dez, a garota com quem conversei e foi super simpática durante o pré-desfile, logo em seguida de Lucio. Lydia estava super empolgada, enquanto Alex retirava as coisas de sua mochila e colocava no chão.

No mesmo instante que o rapaz do Nove faz isso, Lydia vai na direção dele e agarra o Óculos de Visão Noturna e coloca o Manto Negro em seu corpo, se dirigindo até mim e Jade.

— Vamos caçar, agora. Quero os dois comigo. - impõe a garota. - Vamos ver do que você é capaz pequena, já que tive que te salvar da magricela do Sete né? - ela começa a caminhar e parece se lembrar de algo. - Aliás, você me deve uma.

Realmente, Lydia não tinha o melhor temperamento do mundo e suas palavras, mesmo que no fundo, me provocam uma certa raiva pela garota ter falado dessa maneira com Jade.

— Não se importe com o que ela diz, tu sabe que não deve né? - pergunto a Jade.

Falo isso enquanto coloco pilha na Lanterna e ajeito dois Kits de Camuflagem.

Dou risada com o que Jade diz, pelo visto o plano dela pra sair vitoriosa era justamente esse, parecer fraca, tenho absoluta certeza de que por dentro ela é uma garota forte, concorrente à minha altura. Se eu não ganhar isso aqui, ficaria feliz de que fosse ela.

Sendo assim lhe entrego um Kit de Camuflagem, sei que ela saberia utilizar de alguma maneira. A Floresta para qual pretendemos ir é do tipo Tropical, um calor imenso de dia e de noite, mas depois desse vento gelado que bateu vindo do sul não sei mais o que esperar. Decido que só levaria uma capa de chuva pra mim e outra pra Jade, colocando-as na mochila junto da lanterna já carregada e testada. Vestirei um manto branco com capuz e estarei finalmente preparado para todo o frio, agarrando uma corda por fim.

— Nos camuflamos lá ok Jade? - digo enquanto procuro por um óculos de visão noturna. - Não há mais óculos, preciso de um...

Encaro os céus pedindo pela dádiva, mas sei que se nada cair é porque Sapphire cogitou não ser necessário, confio em minha mentora e ficarei feliz independente da resposta que eu obtiver.

— Todos prontos? - pergunta Jade.

Eu assinto com a cabeça e então partimos, coloco a mochila com tudo nas costas e caminho junto dela até a ponte. Lydia já estava nos aguardando lá, vestida com o Manto Negro e ao meu ver impaciente por termos demorado tanto. Atravesso a ponte com extremo cuidado, principalmente agora durante a noite e assim que chegar próximo às arvores do leste, me camuflarei da melhor forma como aprendi no treinamento, me aprontando para a primeira caçada. Jade nos guiará e tenho certeza de que fará um trabalho bem feito.


Resumo:

• Preparar a Mochila Azul com os itens: 2 Capas de Chuva, 1 Corda (5m), 1 Lanterna (com pilhas reservas), 1 Kit de Camuflagem.
• Vestir um Manto Branco com Capuz.
• Passar pela passagem Nordeste e assim que se aproximar das árvores, preparar a camuflagem.
• Esperar que minhas aliadas deem os seus primeiros passos para que eu fosse logo atrás, empunhado do Gládio com a mão direita e da Garra de Tigre na esquerda.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeQui Fev 19, 2015 11:28 pm


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Arena 08


Sapphire havia me entregue um óculos de visão noturna, a agradeço em silêncio e coloco o objeto em meu rosto, agora consigo ver muito bem o que a escuridão impossibilitava antes. Tudo estava muito calmo e enquanto fazíamos a preparação da caçada eu decido por deixar que Jade nos guie, ela é a que mais tem noção de localização aparentemente e talvez isso possa nos ajudar a encontrar um tributo.

Mantenho o silêncio e caminho o mais cauteloso possível para não chamar a atenção, durante o caminho estarei atento aos barulhos e às árvores à procura das frutas que tanto conheço, talvez em uma determinada hora da arena elas venham a calhar.

Enquanto caminho junto de Jade e com Lydia logo atrás de mim, dou o nó necessário para criar o laço perfeito, grande e comprido para que quando encontrasse um tributo fosse mais fácil de prendê-lo, utilizando a corda. Enquanto isso meu gladio estará sempre de fácil acesso em meu cinto, qualquer indício de perigo muito forte, sacarei a arma e me prepararei para me defender da melhor forma possível.


Resumo:

• Seguir Jade.
• Preparar um laço na corda enquanto o Gládio estiver na cintura.
• Prestar atenção aos ruídos provavelmente provinientes de tributos ou bestantes.
• Colher frutos que reconhecer pelo caminho.
• Agarrar o Gládio para me defender caso seja necessário.

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Wallace McQueen
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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSex Fev 20, 2015 6:14 am

Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Foto-galeria-materia-620-kr


23:30 ~ 5:xx hrs
5ºC
O tempo estava feio e a tempestade caía com toda a força,
assim como os raios que desciam do céu para o chão.


Dior e seus aliados entram na floresta e começam a procurar por novas vítimas. Jade procura por rastros de possíveis tributos que passaram por ali, mas algo parecia a atrapalhar. Dior percebe que ela está tendo alguma dificuldade e começa a incentivá-la com palavras. Jade parece mais determinada e volta a sua procura. Dior aproveita enquanto sua aliada procura e apronta um laço na corda para o caso de encontrar algum tributo.

A caçada dura horas. Param sempre alguns minutos para descansar, mas logo voltam ao o que interessa. Durante esse tempo, Dior aproveitava para procurar por alimentos na floresta, mas sem sucesso. Não havia nenhum fruto no lugar. Quando estavam quase desistindo de encontrar os rastros, Jade parece conseguir achar um rastro de botas. Pelo que a garota conseguiu perceber, era de um tributo masculino e estava sozinho. Eles começam a seguir o rastro até que o barulho de um raio caindo ali perto os tira a concentração. Assim como o raio, uma violenta chuva também os pega de surpresa.


Situação:
Saúde (100/100)
Fome (90/100)
Sede (80/100)

Pertences:
- Gládio (cinto)
- Garra de tigre (mão)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila azul (costas)
- 2 Capas de chuva (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Lanterna (mochila)
- 2 Pilhas (mochila)
- Manto branco (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSáb Fev 21, 2015 4:46 am


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Arena 09


O clima estava gélido, era como um dia de inverno no Distrito Um, só que sem neve e com muitos trovões. Prevejo que logo menos iria cair uma tempestade e todo um certo cuidado para que os raios não me atingissem, era perigoso ficar entre as árvores no meio de tantos relâmpagos mas agora não havia outra saída. Quando a chuva forte começa a cair, meus pensamentos se voltam para Jade, a garota tinha receio da água por um motivo desconhecido, isso me deixava intrigado mas como minha aliada dentro da arena preciso ajudá-la da melhor forma possível.

Rapidamente pego uma das capas de chuva na mochila e visto Jade, olhando diretamente em seus olhos e sem dizer uma palavra sequer, haviam rastros que ela apontara e sei que não estamos longe de encontrar um tributo, preciso que ela também permaneça em silêncio junto de Lydia, o mínimo barulho denunciaria a nossa presença.

Meu olhar é de conforto, estarei ao lado da pequena Jade até os últimos segundos, nesse momento não seria diferente. A chuva não era nada comparada à ponte rodeada de água, aquilo afogaria ela mas essa tempestade seria quase impossível.

— Estou logo atrás de você. - sussurro em seu ouvido.

Sendo assim me cubro com a outra capa de chuva e cerro o zíper da mochila, colocando-a de volta nas costas e me certificando de que o gladio ainda estava presente em meu cinto. Coloco a corda novamente no ombro e agarro a mão de Jade, olhando para Lydia e lhe fazendo um sinal para também ficar atenta.

O tributo que provavelmente encontraríamos seria ou o do Sete ou o do Dez, com sorte o rapaz do Onze. Nenhum dos rastros nos levaria até o casal do Distrito Quatro que sei que estão munidos de armamentos pesados, já que faltava um tridente em nossa contagem de armas na cornucópia.

Sigo em frente, seguindo Jade e tomando cuidado com o terreno, atento para que não fosse pego de surpresa por nenhum ataque do tributo que cacemos.


Resumo:

• Colocar a Capa de Chuva em Jade.
• Ajudar no seu psicológico contra a fobia.
• Colocar a Capa de Chuva em mim.
• Fazer sinal para ambas aliadas ficarem atentas já que o tributo rastreado não parecia estar tão longe.
• Me precaver contra o terreno.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSáb Fev 21, 2015 11:25 pm

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6:xx hrs
5ºC
O tempo estava feio e a tempestade caía com toda a força,
assim como os raios que desciam do céu para o chão.


Dior veste a capa de chuva e coloca a segunda em Jade. Eles voltam então a seguir as pegadas, até que observam alguém correndo a mais ou menos 20 metros deles. UM CANHÃO DISPARA! Lydia não perde tempo e começa a correr atrás do tributo, mesmo sem perceber quem era. Dior grita para que ela não vá e para esperar os dois. Os tributos do Distrito 1 começam a correr atrás da aliada, até que Jade acaba tropeçando e machucando o cotovelo. Dior volta para ver como ela estava e percebe que o machucado estava sangrando. Eles perdem Lydia de vista.

Nenhum dos dois sabia o que fazer com o machucado, mas sabiam que não era nada grave. Eles começam a caminhar em direção às pegadas de Lydia. UM CANHÃO DISPARA!


Situação:
Saúde (95/100)
Fome (85/100)
Sede (75/100)

Pertences:
- Gládio (cinto)
- Garra de tigre (mão)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Capa de chuva (vestido)
- Mochila azul (costas)
- Corda (5m) (mochila)
- Lanterna (mochila)
- 2 Pilhas (mochila)
- Manto branco (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeDom Fev 22, 2015 9:59 pm


Dior Citrine

Arena 10


Estava tudo seguindo tranquilamente, a chuva não estava nos impedindo de continuar a nossa busca ao tributo masculino, ouço o tiro de canhão e paro de andar no mesmo instante. Menos um. Foi então que ao fundo uma sombra começa a correr em alta velocidade, retiro o gladio de minha cintura de maneira ágil e percebo Lydia correndo, ela se separaria de nós caso não a alcancemos.

— LYDIA VOLTA!!! - grito com medo de que algum raio a atingisse.

Não havia mais jeito, teríamos que correr também de encontra à nossa aliada e seguir os passos do tributo, foi quando ouço um estrondo atrás de mim e percebo Jade ao chão, sangrando. Volto e verifico o seu ferimento, aquilo não era muito grave e com sorte conseguiríamos prosseguir com nossos objetivos.

Ajudo Jade a se levantar, ela diz estar tudo bem e concorda em continuarmos seguindo atrás de Lydia. Deixo que minha aliada vá em minha frente para que caso ocorra algum outro imprevisto eu esteja mais disposto a ajudá-la.

Minha boca seca em meio à chuva, não tenho tanta coragem de ingerir essa água, não sei o que tem nela e capaz de não ser das melhores coisas já que estamos na Arena. Jade retira o cantil de água e assim que termina seus goles eu tomo os meus até me sentir satisfeito, guardando novamente o cantil em sua mochila. Estamos correndo há tempos mas ainda não encontramos Lydia, é impossível que a garota tenha ido tão longe e se separado tão fácil de nós, espero que Jade esteja certa e que saiba realmente que os rastros deixados são os da carreirista.

Outro tiro de canhão estronda nos ares, espero que este não seja de nossa aliada. Estou muito atento em tudo que se passa nessa Arena, foram dois tiros de canhão seguidos praticamente, está perigoso demais. Seguro o gládio com firmeza e estou pronto para defender tanto à mim quanto Jade de qualquer imprevisto que venha a acontecer, a lâmina está do meu lado dessa vez.


Resumo:

• Ajudar Jade a se levantar.
• Beber água até me sentir satisfeito.
• Seguir Jade enquanto ela procura por rastros de Lydia.
• Defender a mim e Jade com o gládio, sem hesitar caso o perigo seja grande.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeQua Fev 25, 2015 4:39 am

Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Foto-galeria-materia-620-kr


7:xx hrs
30ºC
A tempestade desaparece e tudo começa a ficar escuro.


Jade e Dior começam a rastrear Lydia. Eles caminham durante alguns minutos, até avistarem a garota ao longe. Ela não tinha ido muito longe. De repente, a intensa tempestade some em um piscar de olhos. Os aliados ficam um pouco confusos quanto o que acabou de acontecer, mas resolvem pensar nisso depois. Os jovens do Distrito 1 questionam sua aliada quanto ao tributo que ela perseguiu e Lydia responde que acabou perdendo-o no caminho. Dior pega um dos cantis com água com Jade e bebe um pouco do conteúdo, guardando-o logo em seguida em sua mochila.

Com o passar dos minutos, a temperatura da floresta vai aumentando. Assim como a passagem rápida da tempestade, o escuro começa a cair sobre a arena, mesmo estando no início da manhã.


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- Gládio (cinto)
- Garra de tigre (mão)
- Cantil com água (300 ml) (mochila)
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- Capa de chuva (vestido)
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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSex Fev 27, 2015 12:58 am


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Arena 11


Depois de alguns minutos correndo em meio à tempestade, encontramos Lydia mais a frente perdida e procurando por algo, provavelmente o tributo que havia perdido no meio do caminho. Torço para que um dos tiros de canhão tenha sido dele já que o outro não é de nossa aliada. Sigo em sua direção com fúria nos olhos, sua fuga poderia ter custado tanto a nossa vida quanto a dela.

— LYDIA!! - chamo sua atenção. - Precisamos... Ficar... JUNTOS!!

Digo isso em meio aos trovões para que ela pudesse me ouvir e não fazer novamente, se o tributo estivesse armado com certeza não seria fácil lidar com ele sozinho. O último clarão provado por um relâmpago me deixa confuso, a tempestade havia cessado e não caía mais um pingo de gota de chuva sequer. Olho para os céus confuso com o que estava acontecendo, principalmente quando escuresse, era pra estar claro, de manhã, mas pelo visto os idealizadores não queriam passar esse tipo de ambiente, apesar de estar bastante quente dentro da floresta.

Retiro a capa de chuva e me lembro que o manto branco esfriou meu corpo quando o coloquei, no mesmo instante o pego depois de guardar a capa e visto em meu corpo, talvez aquilo me proporcionaria um alívio em relação à temperatura. Depois de vestido e pronto para seguir em busca do tributo, encaro Jade e ela parece estar determinada a continuar, nós todos estamos. Ela segue na frente e nós atrás enquanto procura por rastros. Também procuro por algo que possa me ajudar a camuflar melhor com o manto branco, acabou de chover e acho que lama seria o essencial junto de algumas folhas.

O tributo não deve ter ido tão longe, //precisamos\\ encontrá-lo e fazer o abate para só assim voltarmos à Cornucópia e descobrir se nossos aliados estão bem, o que eu espero profundamente ser verdade.


Resumo:

• Repreender Lydia.
• Guardar a Capa de Chuva na Mochila.
• Vestir o Manto Branco caso ele alivie a temperatura elevada, caso contrário guardá-lo também.
• Seguir Jade enquanto ela procura os rastros e procurar por algo que ajude em minha camuflagem.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSáb Fev 28, 2015 6:21 am

Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Foto-galeria-materia-620-kr


8:xx hrs
30ºC
A escuridão toma conta de tudo.


Os tributos do Distrito 1 tiram toda a proteção que usavam por causa da chuva e guardam em suas mochilas. Juntos de Lydia, eles começam a caçar pelo tributo que fugiu, tentando seguir os difíceis rastros deixados ali mas que a chuva acabou apagando-os um pouco. No caminho, Dior pega uma considerável quantia de barro e faz um belo trabalho de camuflagem em seu manto branco. Depois de uma considerável caminhada, Jade pede para fazerem silêncio e aponta para frente, mostrando um garoto. Ele tem um machado grande e uma mochila nas costas, além de um óculos de visão noturna no rosto.

Mas, de repente, alguém pisa em um galho e o rapaz olha assustado em direção a eles. Eles tinha sido percebidos. É neste momento que os três correm para cima do tributo.


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- Manto branco camuflado (vestido)
- Mochila azul (costas)
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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeDom Mar 01, 2015 11:36 pm


Dior Citrine

Arena 12


Lá estava ele, o rapaz do Distrito Sete munido de um poderoso machado de combate. Parecíamos um grupo de leões analisando o cervo e esperando o momento certo para abater a presa.

— Jade, você fica longe e Lydia, me dê cobertura caso algo dê errado. Podem deixar que eu faço o trabalho. - cochicho para minhas aliadas.

Retiro o Gládio de meu cinto e começo a caminhar de maneira furtiva para cima do tributo, tentando pegá-lo de surpresa, mas eu não era mestre nisso e acabo que pisando num galho, isso denunciara a nossa presença. Droga. Preciso pensar em outra coisa.

Se o tributo fugir, preciso correr atrás dele, não posso deixar ele escapar de novo, usarei todas as minhas artimanhas para persuadir e então finalizar o trabalho.

— HEY!! DISTRITO SETE!! Queremos uma aliança contigo. - digo me aproximando dele com cautela. - Tu tem um grande potencial aparentemente, mas não acho legal tentar sobreviver a isso aqui sozinho. Não encontrei comida nessa parte da Arena e acredito que tu esteja passando por fortes apertos, temos algumas barrinhas de cereal na mochila e na Cornucópia muito mais alimentos. - sorrio em descontração. - Vamos fazer um acordo? Nenhum de nós vai te machucar, afinal queremos a sua ajuda para diminuir o número de tributos aqui dentro já que perdemos nosso querido Casal do Distrito Nove.

Tento convencer o garoto de que não o machucaria, enquanto me aproximo cautelosamente na direção dele com receio de que use o machado contra mim. Ele não me parece ser muito inteligente e capaz de cair na minha lábia, mas sei que se isso não acontecer precisarei me defender com o Gládio bloqueando as suas investidas com o machado contra mim. Caso a persuasão funcione, me aproximarei o suficiente e num movimento rápido com o gládio deceparei a sua mão que segura o machado para que não houvesse um contra-ataque e finalizarei de maneira ágil usando a lâmina de minha arma contra a seu pescoço.


Resumo:

• Pedir para Lydia me dar cobertura.
• Correr atrás do Tributo do Distrito Sete.
• Tentar persuadir ele a não nos atacar e firmar uma falsa aliança.
• Caso não funcione, usar o gládio para bloquear os seus ataques e esperar que Lydia cumpra com a cobertura que lhe pedi.
• Caso funcione, decepar a sua mão que segura o machado e finalizar usando o gládio no pescoço do rapaz, tudo de maneira ágil.

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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitimeSeg Mar 02, 2015 8:19 pm

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30ºC
A escuridão toma conta de tudo.


Dior tenta enganar o Tributo do '7 com as palavras, mas o garoto não espera qualquer ação da parte deles e sai correndo. Dior e Lydia correm atrás do garoto, seguidos por Jade logo atrás. Lydia dispara a flecha em seu arco e acerta o garoto, mas de raspão no braço. As árvores a atrapalharam, além da movimentação e da distância do alvo.

A perseguição continua. Dior corre com muita ferocidade atrás de Garret, segurando com firmeza seu gládio, mas parecia que o garoto do Distrito 7 era mais habilidoso na floresta e também mais rápido.


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MensagemAssunto: Re: Dior Citrine - Tributo Masculino do Distrito 1   Dior Citrine  - Tributo Masculino do Distrito 1 Icon_minitime

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