26º Edição Anual dos Jogos Vorazes
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 Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12

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MensagemAssunto: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 4:28 am

Relembrando a primeira mensagem :


Luna Lewis

Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 D12F

Idade: 18 anos.
Altura: 1,63 m.
Peso: 62 kg.
Distrito: 12.
Destro ou canhoto? Canhota.
Ocupação: Cultivadora de Ervas.

Perícia com: Adaga(100%), Shuriken(70%).

Habilidades: Manusear fogo(100%), Identificação de Alimentos(100%), Medicinal(100%), Combate Corpo-a-corpo(50%), Furtividade(50%), Armadilhas(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 5
Precisão: 5
Inteligência: 7
Força: 5
Charme: 5 {Tem um pequeno espaço nos holofotes}
Carisma: 1
Astúcia: 5
Resistência: 6

Fraqueza: Paranoica.

Photoplayer: Georgie Henley.

Três palavras: Culpa, bondade, dedicação.

Sobre:
Uma porta se fecha. Tento me esconder mas ele me encontra e, puxando meus cabelos, me traz até a pequena sala. Minha mãe está ajoelhada em um canto, a dor estampada em seu rosto em forma de um enorme roxo, da qual ela tenta em vão tampar. Seu choro era agudo e constante, e como eu gostaria de poder ajudá-la, porém agora eu era refém do monstro também.

Ele começa a esbofetar meu rosto, e eu tento fazer o que posso para escapar. Como isto podia ser meu pai? Toda vez em que uma de minhas marcas saravam, lá estava ele e outros roxos apareciam logo em seguida. E o mais triste de tudo era saber que ele estava em plena consciência quando realizava suas torturas. Nenhum sinal de álcool ou droga. Me fazendo olhar em seus olhos, ele me vira e diz rindo:

-Meus genes fizeram um belo trabalho, olhe esta pele e estes cabelos tão sedosos. Mas querida, filha de vadia, vadia é. E sabe o que elas merecem? A morte. - E, para atingir minha mãe, diz: - Eu já cansei, amor. - Olhava de forma animalesca para ela, rosnando. -  Agora é hora em que você vai ver sua linda Luna ir embora para sempre.

De repente ele apertou as duas mãos em torno do meu pescoço. O ar se esvaia, e uma pequena luta pela minha sobrevivência dava as coordenadas do meu corpo. Assim, reuni toda a força e chutei no meio de suas pernas. Com o impacto, ele me soltou, o que me fez cair e com um certo esforço, eu corri em direção a cozinha. O medo preenchia cada célula, e no impulso peguei um facão. Um grito foi dado e eu sabia que vinha de minha mãe. Queria ir até lá, porém, o pânico me deixava rígida como uma pedra. Ouvi um baque e isso gelou meus ossos. "Será que ele.. não, não pode ser."

Silêncio. Os segundos, minutos, passavam e nada. Apoiava minhas costas no armário da cozinha, a faca em punho e apesar da pose determinada, a fraqueza se apresentava nas lágrimas que escorriam por precipitação do pior que poderia ter acontecido. Passos. Ele estava vindo e logo se materializou ali, o sorriso tão grande que aparentavam até algum corte profundo dos dois lados.

-Então quer dizer que a covarde vai tentar lutar contra mim? - Soltou uma gargalhada enquanto se aproximava mais - Nós sabemos quem vai continuar vivo hoje e não será nenhuma garotinha boba. - Seu tom de voz era uma mistura de satisfação com nojo.

Agora ele estava a dois passos de distância. Ele ria como se estivesse em um circo, e talvez, naquela cabeça, matar podia ser uma diversão. Já era mais do que a hora da tenda ser recolhida e eu sabia que cabia a mim a garantia disso. Sem pensar, quando ele deu o seu primeiro movimento, eu o atingi no peito com a faca. Suas mãos tentaram lutar contra isso mas nem retirar a faca ele conseguiu pois, caiu já quase sem vida no chão.

"O que eu fiz?" Meus olhos inundaram com a tremenda crueldade que eu tive. "Agora sou um monstro igual ele." Me senti suja e, ao retirar a faca do corpo, fui inundada com uma vontade de acabar com tudo aquilo de uma vez. Com as mãos trêmulas, tentei repetir o mesmo movimento, só que desta vez em minha direção. Até que ouvi grunhidos vindos da sala. Minha mãe. Não podia deixá-la sozinha. Então prometi que ia reparar meus erros, protegendo ela até o último dia de minha vida. Assim, quando a encontrei, tratei logo de levá-la até o curandeiro. Lá, a pergunta que eu mais temia foi feita e tive que dizer que meu pai havia cometido um suicídio. Proteger significava também esconder este segredo a sete chaves.


O sol deixava seus primeiros rastros na cozinha. Preparava o café da manhã, e como praxe, as lembranças apareciam sem avisar, deixando meu rosto ser banhado por lágrimas. Com um pano, sequei e voltei ao trabalho. Afinal, em questão de minutos, toda a vizinhança iria aparecer na janela e a comida tinha que estar pronta. Era tão gratificante poder ajudar todo mundo, e esta foi uma boa coisa que surgiu depois do ocorrido de três anos atrás.

-Bom dia! - Minha mãe aparece e me dá um abraço, seu rosto era iluminado, daqueles que você esquece de toda a miséria que passa, porque ele te conforta, dá alegria. E se tem uma coisa que aprendi, foi que um sorriso muda tudo, e no caso dela isso era extremamente visível. - Qual o cardápio hoje, mademoiselle?

Mesmo sabendo que todo dia o que tínhamos era panqueca, ela gostava de fazer uma imitação do pessoal da Capital e queria que eu inventasse um nome diferente para o prato todos os dias. Enquanto meu lema era de que tendo farinha, sal e água, não passaríamos fome, o dela era de que a vida ia melhorar, e que um dia eles que iam ter que comer 'comida repetida' todo dia, enquanto que para nós, só coisas diferentes e gostosas. Ela era uma grande sonhadora e só descobri isso quando ela superou as dificuldades trazidas pelo homem que um dia chamei de pai.

-Temos estrelas crocantes com líquido transparente, que dá a sutileza necessária para a sobrevivência. - Sorri e logo escutei o barulho da fila que se formava em nossa janela. - A senhora poderia me dar um minuto? Tenho negócios a tratar. - Tentava articular de forma bizarra as palavras, se aproximando do estilo da Capital.

O Distrito 12 era conhecido pela pobreza e isso refletia em nosso ser. Tudo era miserável mas, momentos como aquele, de ter algo para comer, mudavam tudo. O brilho nos olhares das pessoas contagiava e nesse momento eu sentia que estava sendo quem eu realmente sou. Minha vida era para garantir a do outro. Até em meu trabalho, cultivando ervas para um curandeiro, procurei um jeito de poder ajudar mais pessoas. Isso me completava, mas não reparava o erro que cometi.

Um anúncio aparece do nada na TV. Era a chamada para a Colheita. Fiquei nervosa só de olhar para aquelas imagens. E se fosse sorteada? Aquele era o último ano que meu nome ia para o sorteio e isso me deixou preocupada. Ainda existia uma chance de estar ali, sendo treinada para matar alguém. Matar. Há anos eu tento esquecer até da palavra. Devo ter ficado pálida ao ver e ao imaginar, porque o menino que estava na fila me olhou com solicitude e perguntou se eu precisava de alguma coisa. Sorri tentando disfarçar, porém tudo o que pensava era no sangue em minhas mãos naquela maldita Arena.  



Última edição por Wallace McQueen em Seg Fev 16, 2015 3:37 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeSáb Fev 28, 2015 5:02 am

Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 1130764__untitled-wallpaper_p


8:xx hrs
20ºC
A escuridão toma conta de tudo.


Luna chama Tess, fazendo a garota olhar para trás procurando por algum perigo ali por perto. Depois do agradecimento da garota do 12, Tess respirou mais aliviada e retribuiu com um leve balançar de cabeça e um sorriso contido. Mesmo indo contra seus instintos, Luna chama a garota do Distrito 11 de volta e a instrui sobre como cuidar do machucado. Tess segue todas as instruções e até bebe um pouco d'água.

— Eu tenho um cantil com água aqui e aproveitei para beber um pouco da água da chuva, mas nada se compara a isso aí. - ela aponta para a cavilha.

Luna a oferece algumas frutinhas como um agradecimento e Tess pega as duas sem medo, brincando com elas entre os dedos.

— Eu que agradeço por estar sendo tão gentil. Eu também achei um arbusto cheio dessas aqui. - ela coloca as duas frutas na boca e abre sua mochila vermelha - Eu colhi várias delas. Talvez todas do pé. Acho que não passaremo- Digo, não passarei fome enquanto eu tiver esses arbustos por perto.

E durante algum tempo, as garotas ficam em completo silêncio, observando como a escuridão tomava conta de tudo. Mesmo estando de manhã, a falta de luminosidade fazia parecer uma noite sem lua.

Situação:
Saúde (93/100)
Fome (82/100)
Sede (76/100)

Pertences:
- Adaga (mão esquerda)
- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
- Par de meias brancas (bota direita)
- Gorro branco (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Cavilha (bota direita)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
- Frutas comestíveis variadas (18 unidades) (bolso direito)
- Frutas redondas roxas com listras pretas (20 unidades) (bolso esquerdo)


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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 01, 2015 9:10 pm


Luna Lewis

Enquanto colocava as meias nas botas, Tess falava e deixava escapar algumas dicas sobre o que ela tinha. Ok, eu também tinha feito a mesma coisa, mas garanto que não ia dar mais dicas. O que eu precisava agora, era saber tudo o que a garota do 11, mesmo se em algum momento eu fosse ser aliada dela.

- Eu que agradeço por estar sendo tão gentil. Eu também achei um arbusto cheio dessas aqui. - Ela coloca as duas frutas na boca, e em seguida, abre sua mochila vermelha. Dou uma breve espiada, sem aparentar ser curiosa. - Eu colhi várias delas. Talvez todas do pé. Acho que não passaremo- - Ela limpa a garganta. - Digo, não passarei fome enquanto eu tiver esses arbustos por perto.

Concordo com a cabeça. Ainda bem que eu dei as frutas boas... Afinal, Tess tinha aparentemente habilidade de alimentos. Ela também queria, pelo o que percebi, ficar por aqui. Interessante..

Além do silêncio, a escuridão dominava a floresta. Era manhã, mas parecia noite. E não qualquer uma. Era uma noite sem lua... Sem Luna. A metáfora, vinda com uma voz familiar passou por meus pensamentos, trazendo um frio que arrepiou a espinha. Disfarcei o desconforto para o caso da garota ao meu lado perceber. Estava apavorada, o escuro não era algo bom.

Um pouco nervosa, peguei mais duas frutas do bolso direito e as coloquei rapidamente na minha boca, afastando levemente a máscara. Senti um pouco do aroma enjoativo e logo acertei a máscara no rosto. Enquanto comia, fui dando leves passos longe da garota do 11. Não sei se ela percebeu, pois só conseguia ver sua silhueta. Era estranho, mas eu continuava me distanciando. Algo dentro de mim ainda tinha medo para o caso dela ter alguma arma escondida. Ou talvez o medo não era sobre o que ela podia fazer, mas sim o que eu podia. Será? Eu não sabia mais o que pensar.

Parei um pouco, respirando pesado através da máscara. Não estava quente, mas a sensação de pavor fazia como se estivesse no inferno. Segurava a adaga com firmeza, esperando o pior. Naquele momento, lembrei de meu mentor e sobre o que ele tinha dito, da questão do instinto. Ele, o sentimento, tinha me tornado melhor, apesar de estar um pouco negativa nessas últimas horas (seriam horas?), mas agora, eu sabia que o medo iria me tornar assassina. Isso aconteceu anos atrás, e eu sentia o mesmo neste momento. O controle me deixou e tudo podia acontecer.


Resumo:
-Sentimento de medo (em suas diversas formas);
-Comer duas frutas comestíveis;
-Se distanciar de Tess e parar após alguns passos.



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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 02, 2015 8:44 pm

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8:xx hrs
20ºC
A escuridão toma conta de tudo.


Luna se distancia um pouco de Tess. Neste momento, não há como enxergar nada. Tess começa a falar com Luna, até que percebe a garota indo para longe.

— Eu pensei em fazermos umas armadilhas com algumas frutas venenosas e... - a sua voz some, mas logo retorna - Luna? Você está bem...?

A garota do '12 percebe pelo barulho que Tess se levanta e dá alguns passos para trás. O silêncio volta a reinar. Elas ficam paradas, em silêncio, durante alguns segundos.

Situação:
Saúde (93/100)
Fome (85/100)
Sede (76/100)

Pertences:
- Adaga (mão esquerda)
- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
- Par de meias brancas (bota direita)
- Gorro branco (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Cavilha (bota direita)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
- Frutas comestíveis variadas (18 unidades) (bolso direito)
- Frutas redondas roxas com listras pretas (20 unidades) (bolso esquerdo)


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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 04, 2015 6:16 pm


Luna Lewis

O sentimento toma posse. Eu não queria machucar ninguém que não fosse ameaça, e essa era a razão da distancia. Tess não sabia, mas meus pesadelos sempre me alertaram para algo que estava acontecendo naquele exato momento.

- Eu pensei em fazermos umas armadilhas com algumas frutas venenosas e... - Sua voz some, e percebo pela sua sombra que ela está me analisando. - Luna? Você está bem...?

Escuto seus passos, e sua sombra se movimenta para trás. Se não fosse o escuro, suspeitaria que o meu rosto havia me entregado. Mas provavelmente, era "só" a forma como segurava a adaga. Somente uma vez em toda a minha vida fiz algo parecido. Ou várias vezes, se contar os pesadelos que tive. Afinal, após o fim de meu pai, fantasmas do mesmo me visitavam todos os dias em meus sonhos. Digo, pesadelos. Cada rosto que conhecia perdia sua cor enquanto dormia. E eu era quem tirava isso delas. Todas as mortes da mesma forma: na cozinha, a faca em minha mão. O pior, com a aprovação de meu "pai" no final: "Bom trabalho, garotinha boba." Quando estes pesadelos aconteciam, acordava tão culpada que corria até encontrar a pessoa do sonho, a abraçava e pedia desculpas por qualquer coisa que já tivesse feito para tal. Minha mãe acreditava que isso era apenas medo de que eu morresse sem pedir perdão, e em parte ela estava certa.

Com a escuridão, aquilo tudo realmente parecia um pesadelo. Com apenas um detalhe a mais: era real. Afastada, Tess respira ofegante. Ela estava assustada? Eu temia que sim. Ainda com as imagens dos "sonhos" em minha mente, tentei encontrar um modo de não fazer besteira. Não podia matar a garota do 11. Era injusto. E aliás, o que seria de mim depois da morte dela, qual a desculpa que iria usar? Afinal, ela não aparenta querer me machucar. Devo me lembrar que o medo está no escuro, no que outros podem fazer. Não sou uma assassina, sou sobrevivente. Então, devagar, e quase como um sussurro, disse:

- Parece uma boa... ideia. - Uma pausa, e ainda consigo ouvir a respiração da garota. - Vou fazer algumas armadilhas naquela direção. - Apontei para um conjunto de árvores.

Esperei uma resposta... Nada. A sombra de Tess continuava no mesmo lugar. Precisava fazer algo. Não podia deixar que emoções passadas me deixassem neste estado... paranoico. Abaixei a adaga, e me aproximei um pouco, uns dois passos. - Estou bem... Mas com medo. - Admiti. Me senti inferior ao relatar isso, mas continuei: - Tudo está me deixando nervosa... Desculpe se te... assustei. - Ao terminar, fui dando passos em direção as árvores, e deixei em aberto para que a garota respondesse.


Resumo:
-Conflitos psicológicos (medo, paranoia, compaixão);
-Colocar o plano de Tess em prática.


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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeQui Mar 05, 2015 5:45 am

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8:xx hrs
20ºC
A escuridão toma conta de tudo.


— Não dá para fazer nenhuma armadilha agora... Bom, eu pelo menos não consigo enxergar nem a um palmo do meu nariz.

O clima começa a ficar estranho entre as garotas, mas logo é interrompido pelo som de seres pesados e rápidos se aproximando. Luna escuta Tess gritar, ao mesmo tempo que algo pula em cima dela. O que parecia ser um cachorro, com a respiração muito rápida e a voracidade de um animal que estava com muita fome, demonstrava querer engolir a garota inteira com uma bocada só. Mas ela não gritou ou pediu por ajuda. Luna empurra a cabeça peluda da fera para cima, tentando contê-la o máximo que pode, e crava a adaga em seu pescoço, no momento em que o animal abocanha a sua mão direita. Ele gane e rola no chão, livrando o corpo da garota. Assim que ela se livra dele, escuta um segundo ganido.

— Luna...? Você está bem? - pergunta Tess, com a voz fraca - Este aqui já era, mas eu acho que não eram só esses.

É então que elas escutam um terceiro rosnando e andando cuidadosamente. Elas não sabiam onde ele estava por causa da falta de visão, mas sabiam que ele iria atacar. UM CANHÃO DISPARA!

Situação:
Saúde (95/100)
Fome (85/100)
Sede (76/100)

Pertences:
- Adaga (mão esquerda)
- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
- Par de meias brancas (bota direita)
- Gorro branco (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Cavilha (bota direita)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
- Frutas comestíveis variadas (18 unidades) (bolso direito)
- Frutas redondas roxas com listras pretas (20 unidades) (bolso esquerdo)



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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 08, 2015 10:54 pm

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10:xx hrs
20ºC
A luz do Sol volta aos poucos.


—Luna. Fuja.

Luna percebe que sua mão estava doendo bastante e que o lobo poderia atacar a qualquer momento. De repente, ela escuta Tess gritando para o lobo e se movimentando. Era a chance da garota. Luna começa a sair dali, tateando por onde passava, tentando escapar. Depois de algum tempo fugindo de perto de Tess e o lobo... UM CANHÃO DISPARA!

Luna começa a apressar o passo, imaginando que talvez seja a garota do '11 que estivesse morta e que o lobo iria atrás dela. O luz do Sol começa a voltar aos poucos, possibilitando a visão do local. Nem sinal de sua aliada ou o lobo.

Situação:
Saúde (95/100)
Fome (85/100)
Sede (72/100)

Pertences:
- Adaga (mão esquerda)
- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
- Par de meias brancas (bota direita)
- Gorro branco (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Cavilha (bota direita)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeTer Mar 10, 2015 8:30 pm


Luna Lewis

{Post anterior - não consegui postar mas o Gamemaker sabia das ações descritas a seguir}

 ---

-Não dá para fazer nenhuma armadilha agora... Bom, eu pelo menos não consigo enxergar nem a um palmo do meu nariz.

Eu sabia bem disso. Tudo o que eu via eram sombras, mas Tess parecia não perceber que aquilo era uma desculpa. Aliás, uma bem esfarrapada para sair de perto dela. Frustrada, tossi em resposta. Apesar de não ver meus sinais, o clima estava bem tenso entre nós. Conseguia perceber que ela estava com um pé atrás perante a mim. Algo sábio da parte dela. Mas, o clima durou pouco, pois foi interrompido por alguns barulhos. Altos, pesados, eram como animais correndo até onde estávamos. Bastou a garota do 11 gritar, e pude confirmar o que eram. Bestantes.

Um deles pula sobre mim, me derrubando com seu peso. Parecia ser um cachorro, talvez um lobo, talvez um cruzamento dos dois. Ele respirava ofegante e aparentava estar faminto, como se tivesse passado semanas sem comida e finalmente tivesse encontrado uma. Diversas vezes tenta me abocanhar, e aposto que se não fizesse algo rápido, ele ia me engolir de uma vez. Procurei manter a calma, e lembrei de alguns truques de luta corpo-a-corpo. Assim, empurrei a cabeça do animal e cravei a adaga em seu pescoço. Mas, infelizmente, não era só o sangue do animal que escorria. Antes que eu conseguisse acertá-lo, o maldito abocanhou minha mão direita, que agora doía muito.

Com sua própria dor, o bestante rola no chão e gane. Livre, vou me levantando até que escuto o segundo ganido. Eu esperava que não houvesse mais nenhum, porém, não era meu dia da sorte.

Luna...? Você está bem? - A garota do 11 agora exibe uma voz fraca, o medo dominando até suas cordas vocais. - Este aqui já era, mas eu acho que não eram só esses.

Assim que terminou de falar, foi possível ouvir um rosnado, acompanhado de passos cautelosos. Droga. Com certeza era outro. Apenas pelo barulho dava para saber que ele ia atacar, então tateei com a mão dolorida em busca de uma árvore e encostei minhas costas, limitando o ataque em alguns ângulos. Sangue saia de minha mão e eu conseguia sentir aquela área pulsando. Aquilo doía mas, o instinto falava mais alto. De forma inesperada, o canhão soa. De alguma forma, o primeiro pensamento que me vem a cabeça é o de que Tess se fora. Com o tal, relacionei que a paranoia em relação a ela era fruto dos dois últimos canhões, onde eu precisava agradecer a garota e ainda não tinha o feito.

Apesar de não estarmos em uma aliança, eu me preocupava com a Tess. Aliás, entrei em desespero quando não consegui ver sua sombra. E em minha cabeça, sua morte podia ter sido rápida assim. Os bestantes são animais modificados, e podem ter sido "programados" para não gerar barulho. Então, com toda essa teoria, eu tentei responder a pergunta de Tess, para que esta se manifestasse.

-Sim...

Resumo:
-Encostar na árvore (diminuindo o campo de ataque do animal);
-Tentar contato com Tess.

---


Luna Lewis
Segundos após a tentativa de contato, percebi uma movimentação e respirei aliviada. Porém, a sensação se foi quando Tess tornou a falar:

-Luna. Fuja. - O tom era o mesmo de quando estava quase morrendo, e algo me dizia que aquela situação iria se repetir.

Mesmo ignorando, a dor em minha mão era absurda e nem mesmo o instinto de sobrevivência estava me ajudando. Eu não queria seguir as orientações de Tess porque sabia que ela seria prejudicada com isso. Mas então, a garota começa a gritar para o lobo e anda para uma direção oposta. Parte de mim iria continuar lá, porém, eu fui saindo. Era minha chance, e enquanto caminhava, enviava pensamentos positivos para que a menina do 11 conseguisse sair viva dessa.

No meio do caminho, eu consegui ganhar um pouco mais de velocidade. Tateava as árvores, para que não caísse e não me machucasse mais. Andava até que um canhão soou. Parei no mesmo instante. Não tinha dúvidas de quem tinha morrido. Droga. Droga. Droga. Eu deveria ter ficado lá! Fiquei irritada comigo mesma, porém, o instinto me lembrou do bestante... Rápido, ágil e violento. Comecei a correr de forma cuidadosa, e fugir do cachorro, que em minha cabeça, me seguia.

Lentamente, a luminosidade começou a voltar e me dei o luxo de olhar para trás. Nada. Nem sinal de Tess, nem do bestante. Continuei caminhando, até cair em um tronco no chão. Não me feri, mas fiquei parada por um tempo, pensando sobre ter deixado a garota do 11 para trás.

-Ela nem tinha arma! Por qual motivo ela fez isso? Ela ia morrer... ela... ela morreu. Droga. Eu deveria ter ficado.. - Falava baixo, brigando comigo mesmo.

Levantei e retirei as folhas de minha roupa. A mão latejava, então peguei a cavilha e cravei em um tronco. Limpei meu ferimento com a água, e me atrevi a beber um pouco, colocando a máscara logo em seguida. Retiro o aparelho e o guardo na bota. Na mesma árvore, pego um pouco do musgo e espalho sobre a mão. Estava um pouco aliviada em relação ao bestante, então comecei a andar devagar.

Ainda pensativa em relação a morte da Tess, fui procurar frutas. De um jeito ou de outro, o plano da garota era bom. Então, queria algumas frutas venenosas para espalhar por ai, deixando um rastro falso. Depois, iria correr na direção contrária e me defenderia do que quer que fosse.

Enquanto procurava, fiquei com ódio por não ter dito nada a Tess. Eu sabia o que ela estava fazendo, que ela iria se sacrificar por mim, e nem um "obrigada" eu disse. Era como se fosse um dejà vu, só que dessa vez, eu tinha absoluta certeza de que ela se fora. Infelizmente, é assim que se joga no tal Jogos Vorazes. E como eu gostaria de que isso acabasse...

Fiz as contas, 8 mortos no primeiro dia. 4 agora. Restavam metade dos tributos, e eu era apenas uma contra 11. E tinha apenas dois planos para eliminar todos. Um deles arriscado demais. Afinal, deixar que a sobrevivência fale mais alto, é deixar o oponente perto. Perto demais...

Resolvi seguir com o plano seguro. Aliás, além de me ajudar nos Jogos, a busca estava me fazendo esquecer por alguns minutos do que acabou de acontecer. E eu queria esquecer o mais rápido possível...

Resumo:
-Continuar andando até cair;
-Pensar constantemente em Tess;
-Usar a cavilha para obter água (lavando o ferimento e bebendo água);
-Colocar a máscara no lugar;
-Guardar a cavilha;
-Encontrar mais frutas venenosas;
-Espalhar elas criando um rastro;
-Seguir a direção contrária do rastro.


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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 11, 2015 5:51 am

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11:xx hrs
20ºC
O clima estava agradável e tudo parecia estar tranquilo.


Luna se distancia cada vez mais de onde estava. A culpa de ter deixado Tess para trás não a deixa em paz. No percurso, a garota acaba caindo por um tropeço em um galho. Ela se recompõe e vai cuidar de seu ferimento, lavando-o com a água que consegue através da cavilha. Depois do ferimento limpo e a sede saciada, Luna cobre o ferimento com um pouco de musgo. A cavilha é guardada em seguida.

Ali perto, a garota do Distrito 12 encontra algumas frutinhas que serviriam como armadilha. Bagas redondas roxas com listras pretas. Ela começa a espalhá-las em lugares estratégicos enquanto caminha. De repente, ela percebe que as árvores mudam de cor e ganham apenas a coloração laranja. Logo, ela define que acaba de chegar na fronteira entre a floresta do oeste e a do norte. Ela para bem na divisão e observa tudo ao redor. Luna deverá decidir se continuaria ou permaneceria onde estava.


Situação:
Saúde (95/100)
Fome (85/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Adaga (mão esquerda)
- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
- Par de meias brancas (bota direita)
- Gorro branco (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Cavilha (bota direita)
- 2 Pedaços do saco plástico (bota direita)
- Frutas comestíveis variadas (18 unidades) (bolso direito)
- Frutas redondas roxas com listras pretas (20 unidades) (bolso esquerdo)



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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeSáb Mar 14, 2015 10:16 am


Luna Lewis

Ainda estava espalhando as frutas venenosas quando notei algo diferente. As árvores. Suas folhas, e principalmente sua coloração haviam mudado. Fiquei um tempo pensando até me lembrar que haviam diversas florestas, os diferentes aromas e sensações proporcionados por cada uma. Provavelmente eu estava na divisão da Oeste com a Norte. Eu tinha quase certeza, mas minhas fontes eram o sol e o banho de sangue... Recordei também que o vento do Sul era gelado, sugerindo neve... Não havia nada disso aqui.

Tentei lembrar quais tributos vieram para este lado, mas não consegui. Então, em meio a divisória, fiquei pensando se deveria mesmo seguir na floresta laranja. Poderia ser perigoso, porém eu tinha que me arriscar um pouco. E se alguém aparecesse? Droga... Minha cabeça começou a latejar. Olhando para uma árvore do Oeste, pensei em dormir um pouco, que, com certeza resolveria a dor. Era perigoso, contudo, eu precisava disso.

Ao me acomodar na árvore, tenho uma ideia. Resolvo levantar a máscara, deixando ela cobrir apenas o nariz. Pego no meu bolso direito uma fruta, e dou uma leve mordida. Desta vez, no bolso esquerdo, pego uma fruta e com a unha, tento imitar o modo como a outra está, para parecer que estive comendo aquela também. Depois me posiciono novamente, de forma confortável e de um certo modo, desajeitado para quem ver. Minha mão que segura a adaga é coberta pelo meu cabelo, e a outra fica visível com as frutas. A intenção que tenho com tudo isso é poder dormir, e se caso algum tributo passe, acredite que eu estou morta, ou quase, já que pode não ter canhão.

Estou numa sala. Toda azul e rosa, ambas em tons claros. Era um lugar enjoativo, e eu tinha certeza que era pelo aroma. E também pela falta de móveis. Uma porta, que eu não tinha notado antes, abre e uma menina entra. Suas feições me são familiares, só que eu não conseguia saber de onde. Ela fala, mas não entendo nada. De repente, ela começa a olhar fixamente para o chão.

-Luna. Fuja! - grita, e tudo embaixo dela começa a ruir.

Apavorada, eu não sabia o que fazer, então fico lá olhando. A garota repetia, e queria puxá-la para o meu lado da sala, só que ela não queria ajuda. Seu braço se distanciava cada vez que eu tentava. Em questão de segundos, uma grande rachadura divide a sala ao meio, e o lado da menina vai se destruindo. Até que um grande buraco se forma, e sem mais nem menos, a garota é engolida pela abertura. Dou um grito de horror e começo a correr, algo em vão, já que as paredes são fortes demais para que eu derrubasse. O desespero toma conta, mesmo que nada acontece em meu lado. Bato na parede, grito socorro e nada disso adianta.


Ainda estou angustiada quando acordo. Tess, a garota que caiu era ela. É o primeiro pensamento que tenho, até focar em outra coisa. A máscara. Minha boca estava um pouco aberta, então eu tive contato com o aroma enjoativo do Oeste. Então, rapidamente, como o restante da fruta boa e abaixo a máscara. Tentando esquecer do pesadelo, enterro a fruta venenosa na terra e volto aos meus pensamentos de sobrevivência.

Olho ao redor, o Norte está bem vivo a minha frente, e eu queria explorá-lo. Mas antes, queria dar uma olhada nos meus ferimentos. A dor na cabeça passou, mas a da mão ainda está presente. Ela doía um pouco por conta da posição que estava, mas fora isso até que estava bem. Noto a marca dos dentes do bestante em minha pele e fico um pouco assustada. Mais uma vez lembro de Tess. Droga. Irritada com o sentimento de culpa, me levanto e vejo o que posso fazer.

Para água eu tenho a cavilha. Comida eu tenho no meu bolso. A temperatura está normal, nem fria, nem quente. A única coisa que eu não tenho é um abrigo, e eu não sei se é vantajoso ter, pelo o menos não agora. A floresta laranja me chama a atenção e então resolvo que vou explorá-la. Vou ficar perto da divisão, para ter pelo o menos uma referência e não me perder.

Sigo andando, e paro algumas vezes para analisar o casco das árvores, suas folhas, o solo. Também retiro minha máscara por alguns segundos para ver se existe uma ameaça no aroma, assim como no Oeste. Se existisse, eu podia usar isso ao meu favor. Andei mais um pouco, e vou vendo mais coisas. A maioria sem importância, só que era bom ter estas informações 'adicionais'.

Na volta para a divisão das florestas, resolvo deixar 5 frutas venenosas do meu bolso espalhadas por ai. Era o máximo que eu podia fazer, pelo o menos por hoje. Quando chego na divisão, já está escuro. A lua me guia, e eu sabia que em poucos minutos, iria ver o rosto de Tess pela última vez, iluminando todo o céu.

Resumo:

-Dor de cabeça;
-Fingir de morta e dormir (a ação leva 1 fruta boa e 1 fruta venenosa, e afastar a máscara);
-Terminar de comer a fruta boa e arrumar a máscara;
-Enterrar a fruta ruim;
-Explorar a floresta Norte (analisando tudo);
-Espalhar 5 frutas venenosas do bolso na floresta laranja;
-Voltar para a divisão e esperar o hino.


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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 15, 2015 4:41 am

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12:xx ~ 23:00 hrs
20ºC
A noite chega, junto com o hino dos caídos.


Luna fica confusa quanto a o que fazer. Sua cabeça lateja. Reparando que precisava dormir, ela se acomoda em uma árvore do norte. Pensando em um mecanismo seguro, ela tenta enganar quem quer que chegasse perto usando uma fruta boa e uma venenosa. Assim que termina tudo e se posiciona para dormir... UM CANHÃO DISPARA! Agora ela tinha certeza que tudo sairia como planejado se alguém se aproximasse. Então, Luna dorme durante algumas horas tranquilamente.

Assim que acorda, Luna precisa de algum tempo para acalmar o seu coração por causa do pesadelo que teve. Ela então consome a fruta boa, colocando a máscara de gás rapidamente para cobrir sua boca, e enterra a baga venenosa no chão. Assim que fecha o buraco, a garota repara como a sua mão estava inchada e infeccionada. Ela precisava tratar aquilo.

Explorando a floresta com folhagens laranjas, Luna decide tirar um pouco sua máscara de gás. Já que estava um pouco afastada da floresta do oeste, ela acaba sentindo o aroma doce bem fraco. As árvores ali não tinham o mesmo efeito que as mais coloridas. Já que ali não tinha veneno, Luna decide espalhar um pouco. Ela coloca cinco frutinhas venenosas de maneira estratégica no chão.

Quando o Sol começa a se esconder, Luna coloca de volta a sua máscara e volta para a divisão das florestas. Enquanto espera, ela usa sua cavilha para se hidratar e lavar o seu ferimento, e também come algumas das frutinhas boas para o consumo para saciar o seu estômago. Depois de algumas horas, o hino começa a tocar e os rostos dos caídos surgem no céu.




Situação:
Saúde (90/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Adaga (mão esquerda)
- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
- Par de meias brancas (bota direita)
- Gorro branco (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Cavilha (bota direita)
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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 16, 2015 4:14 am


Luna Lewis

Acabo de lavar o ferimento, da qual estava inchado e infeccionado, e nada do hino. Ansiosa, acabo comendo diversas frutas do meu bolso direito. Depois do que pareceram horas, e deveriam ser mesmo, o céu se ilumina e rostos começam a aparecer.

Lydia é a primeira, o que acho estranho, pois não é comum uma Carreirista morrer. Dorin é o próximo, então o distrito 2 não tem mais representantes. Quando o rosto de Adèle ganha os céus, fico um pouco apreensiva. Afinal, logo o distrito 11 aparece. Luka surge, e eu estou com uma guerra no estômago. A face muda, mas quem enche a imensidão azul é Chat'te, não Tess. Ele desaparece e o hino acaba.

Me jogo no chão de joelhos. Confusão inunda meus sentimentos. Mas... COMO? Ela sequer tinha arma. Ela.. ela.. parecia tão frágil... tão vulnerável... "COMO?" era a pergunta chave. Eu não conseguia entender. Minhas mãos se encontravam nos meus cabelos, e sentia a sensação fria da adaga. Se Tess está viva, eu deveria procurá-la? Ou deveria temer? Eu deveria ter matado ela quando tive a chance? Eram tantas perguntas sem respostas...

Droga... O que eu faço? - Acabo falando baixo. Suspiro impaciente. Eu não fazia ideia do que fazer. Depois do que aconteceu, não me surpreenderia nada se ela estivesse aqui do meu lado, me observando. Sinceramente, parte de mim acreditava que ela queria que eu confiasse nela para depois me trair e me matar. E eu acabei entrando no jogo dela. Droga. E se não fosse assim? E se ela quisesse me proteger por pura culpa? E se talvez, por sorte, ela tenha conseguido sair da situação do bestante sem ajuda de uma arma? Era outra possibilidade...

Desespero estava estampado em meu rosto. Sinto meus olhos marejados e deixo que lágrimas escorram. Eu me sentia exatamente da forma que eu tinha descrito Tess: frágil, vulnerável. Não deveria me sentir assim. Então me recomponho. Levanto e seco as lágrimas. Minha mão doí, mas ignoro isso. Decidida, começo a adentrar na floresta colorida. Eu precisava saber como Tess sobreviveu, e o único jeito seria encontrando a mesma.

Resumo:
-Confusões psicológicas (medo, fragilidade, surpresa, paranoia)
-Encontrar Tess.


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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 18, 2015 7:38 am

Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 1130764__untitled-wallpaper_p


23:xx ~ 5:xx hrs
20ºC

"I can't wait anymore.
I have to come and find you.
I just hope I get to you in time..."


Os conflitos emocionais dentro de Luna são intensos. Após ver que sua aliada não está morta, a garota decide ir atrás de Tess. O Tributo Feminino do Distrito 12 começa a vagar pela floresta de flores coloridas, até chegar no abrigo que Tess construiu para protegê-la da chuva. Ela olha ao redor para ver se não havia nenhum sinal de sua aliada... mas não encontra nada.

Luna se encosta na árvore e decide que seria melhor procurá-la durante a manhã. E ela fica ali, com sua adaga na mão e seus olhos atentos a tudo. Tudo parecia tranquilo na floresta de aroma adocicado e altamente venenoso.

Situação:
Saúde (85/100)
Fome (88/100)
Sede (76/100)

Pertences:
- Adaga (mão esquerda)
- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
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- Gorro branco (vestido)
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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeQui Mar 19, 2015 3:25 am


Luna Lewis

Com a lua como guia, me adentrava pela floresta em busca de Tess. Só via sombras, todas elas de árvores e isso me desanimava um pouco. Em um certo ponto, estava quase desistindo, até que encontrei a minha "árvore-esconderijo". Local da qual a garota do 11 me ajudou. Ando em volta para procurá-la, mas acabo não encontrando nada. Sem sinais ou pistas, decido ficar ali e esperar amanhecer.

Me encosto na árvore e com a adaga na mão, tento me concentrar para que nada passasse por meus olhos. Tarefa um tanto difícil, já que me pego diversas vezes admirando o céu ao invés de garantir minha sobrevivência. Devagar, o tempo passa e evito pensar em qualquer coisa. Porém, minha mente sempre dava um jeito de me distrair, e vez ou outra, eu acreditava ter visto um vulto. Tudo fruto da minha imaginação, pois, quando ia averiguar o local, nada encontrava.

Minha mão ainda latejava, e acabei lembrando do musgo. Andei até uma árvore próxima, retirei um pouco e passei em minha mão. Mas, apesar de estar fazendo isso, a dor estava insuportável. Em algumas vezes, chegava a morder minha blusa para não gritar. Era horrível. E eu não podia fazer nada para melhorar.

Mais tarde, quando o céu se tornou mais claro e minha companheira lua se foi, eu volto em minha busca. Queria respostas de Tess, e talvez entender, de uma vez por todas, o motivo dela estar sendo boa comigo. Aliás, nem aliança tínhamos feito, então por qual motivo ela me salvou dos bestantes? Seria culpa? Eu duvido. E como ela se salvou dos cachorros? Droga. Odiava não ter respostas.

Passava árvore por árvore, e não conseguia encontrá-la. Algo me dizia que ela não estava mais nessa floresta. Mas continuei a procurá-la, e se não a encontrasse, voltaria de algum jeito para a divisão com o Norte. Não podia perder tempo, já que minha vida agora era um mero fio pronto para ser cortado.

Resumo:
-Passar musgo no ferimento;
-Procurar Tess;



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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeSex Mar 20, 2015 5:22 am

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6:xx hrs
20ºC

"And if I try to save her...
My whole world could cave in."


Luna passa um pouco de musgo para limpar seu ferimento. Ele estava começando a infeccionar, assim como o de seu rosto. Ela tenta procurar em sua mente algo que poderia tirar daquela floresta para ajudá-la, mas nada encontra. A única coisa que ela tinha visto na arena que poderia ajudá-la era a neve. A garota começa a andar a passos largos em direção ao Sul. De repente, ela avista Tess.

A garota parecia estar assustada, com os olhos bem arregalados. Nenhuma das duas diz qualquer coisa. Tess apenas chama sua aliada com a mão, fazendo-a seguir até o limite da floresta colorida com a praia, perto da cornucópia. Uma fumaça densa saía da floresta mais ao norte da arena. Na areia da praia, perto das árvores alaranjadas, havia quatro tributos. Infelizmente, nem Luna e nem Tess conseguem identificar quem está ali ou o que está acontecendo. Elas apenas ficam observando a cena toda.

Situação:
Saúde (80/100)
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- Estojo com shurikens (4 shurikens)(bota esquerda)
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- Gorro branco (vestido)
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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 22, 2015 1:48 am


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Desistindo de achar a garota do 11, começo a caminhar de volta ao Norte. Mas uma lembrança me para. Neve. Olho para minha mão, da qual está toda infeccionada e inchada, e sei que o gelo podia agir como um anestésico. A dor continua insuportável. Então, me volto e vou indo em direção ao Sul, que segundo a minha memória, é o local onde tinha neve.

Com a dor aumentando a cada instante, dou passos largos para chegar em meu destino. Porém novamente algo me para. Era uma pessoa, e conforme fui chegando mais perto, consegui ver com mais nitidez. O choque foi tão grande quanto quando não vi aquele rosto no céu. Tess. Devo ter feito barulho com o susto, pois a menina se vira bruscamente, me olhando assustada. Seus olhos estão arregalados e, agachada, ela se esconde na vegetação. Fico em silêncio, a encarando.

Um tímido movimento de suas mãos e logo me encontro ao seu lado, observando o que ela tanto a assustava. Era uma fumaça densa que saia da floresta Norte, com quatro tributos ao redor. Tentei, porém não consegui identifica-los. Fiz um sinal para Tess, perguntando se ela sabia quem eram, mas a resposta foi negativa. Assim que a garota se virou para a cena novamente, fui atingida por sentimentos anteriores.

Olhei para suas roupas, e não haviam sinais de luta. Procurei novamente por uma arma, e nada. Como ela tinha sobrevivido? Quem era ela afinal? Não podia mais esperar. Precisava de respostas e eu iria obtê-las de qualquer jeito. Rápido, chamei por seu nome. Tess se voltou para mim, e foi neste momento em que coloquei a ponta da adaga em seu peito.

-Não quero te machucar, mas preciso de respostas. Se você não cooperar, eu terei de ser fria. - Silêncio. - Não duvide. - Digo secamente. - Bom, como sobreviveu ao lobo.. cachorro.. ou seja lá o que aquilo era? - Ela abre a boca para falar, mas a interrompo. - E mais uma coisa, se você pode enfrentar um bestante sozinha sem armas, por que diabos está com medo de tributos que nem podem te ver?

Resumo:
-Ameaçar Tess.


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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 22, 2015 8:46 pm

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7:xx hrs
20ºC

"I won't cry for you...
I won't crucify the things you did."


Luna ameaça Tess. A garota do Distrito 12 coloca sua adaga no peito de sua aliada. Elas se encaram, tensas. Tess agora não parecia mais assustada e encarava Luna com um olhar vazio e triste.

— Não quero te machucar, mas preciso de respostas. Se você não cooperar, eu terei de ser fria. Não duvide. Bom, como sobreviveu ao lobo.. cachorro.. ou seja lá o que aquilo era? - Tess tenta responder, mas é interrompida - E mais uma coisa, se você pode enfrentar um bestante sozinha sem armas, por que diabos está com medo de tributos que nem podem te ver?

Tess olha para a arma em seu peito e, com um movimento rápido, dá uma pedrada na mão de Luna. A arma da garota voa a um metro delas. Ela se levanta enquanto o Tributo Feminino do Distrito 12 permanecia agachada. Sua mão com uma pedra de tamanho considerado estava em posição de ataque.

— Os bestantes simplesmente começaram a amolecer e endoidar. Você não percebeu? Foi com esta mesma pedra que eu os matei. Essa floresta está cheia de veneno em seu aroma, se lembra? - a voz dela estava bastante calma, não parecia ter se irritado com o que acabara de acontecer - Eu não tenho medo de nenhum tributo daqui. Principalmente de você. Percebo agora que te salvar foi um erro. Você é tão detestável quanto os Carreiristas. Não. Volte. A. Aparecer. Na. Minha. Frente.

Tess vira as costas e começa a correr, em direção aos quatro tributos que estavam perto da floresta do norte. Luna apenas observa ela correndo durante um tempo, até que um barulho de galho se quebrando chama sua atenção. Ao olhar para trás, Luna vê um garoto. O Tributo Masculino do Distrito 6. Ele parecia querer se aproximar devagar, mas acabou chamando a atenção da garota. Ele segura um chicote na mão direita, um cobertor no braço esquerdo e também tinha uma máscara de gás no rosto. A garota recupera rapidamente sua arma. Os tributos se encaram.

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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 23, 2015 7:50 pm


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Uma pedra atinge minha mão e acredito descobrir toda a verdade. Minha adaga cai, e fica um pouco distante. Apesar disso, aquele movimento nada me incomodou, assim como as palavras da garota que vieram a seguir:

-Os bestantes simplesmente começaram a amolecer e endoidar. Você não percebeu? Foi com esta mesma pedra que eu os matei. Essa floresta está cheia de veneno em seu aroma, se lembra? - Tess disse, e devo dizer que sua voz estava calma até demais. - Eu não tenho medo de nenhum tributo daqui. Principalmente de você. Percebo agora que te salvar foi um erro. Você é tão detestável quanto os Carreiristas. - Seu olhar é fixo, e devagar ela diz: - Não. Volte. A. Aparecer. Na. Minha. Frente.

Como quiser, pensei. Em seguida, contive um revirar de olhos, afinal ela não me engana. Qualquer um dentro desta Arena tem medo, mesmo que não admita. A morte não é algo convidativo, pois se fosse, este Jogo de nada adiantaria. Observei ela indo embora até virar apenas uma sombra. Seus passos a levavam para os quatro tributos, e sabia que ela só estava fazendo isso para provar que é corajosa.

Fiquei pensando se não tinha me premeditado. A garota salvou minha vida e tudo o que eu faço para retribuir é ameaçá-la. Talvez o medo esteja me consumindo até este ponto. Cabisbaixa, acabo fazendo um acordo mental de não matar Tess sem uma luta. E aposto que quem ganhará se isto ocorrer será ela... Droga. Desde quando eu tenho alma de assassina? Eu não deveria fazer acordos para que não matasse certo tributo sem luta, isso deveria ser meu mantra para qualquer tributo. Droga. Maldita paranoia! Aposto que a Tess só se sentia culpada mesmo pelo Lucio... Droga, droga, droga..

Ainda estou um pouco distante quando escuto um barulho. Um galho se quebrando. Viro imediatamente para trás e encontro Alpha, o garoto do 6. Rapidamente, recupero minha adaga e o encaro. Ele carrega o chicote, e parecia que não queria ter sido descoberto. Procuro discretamente por sua parceira de distrito e aparentemente, ela não está. A visão dele faz com que o desânimo que sentia antes se aprofundasse. Sinto o cheiro de morte no ar, e sei que é a minha. Olhando em seus olhos, procuro modos de combatê-lo. O aroma não fará nada com ele, afinal uma máscara está em seu rosto. Tenho pouca habilidade com as Shurikens. Correr não é opção. E ele precisa chegar mais perto para que eu usasse a adaga...

-Ande logo, faça o que tenha que fazer! - Digo firme, abrindo os abraços. A adrenalina sobe, e eu sabia o que estava fazendo. Minha tese era que se eu conseguisse distraí-lo com um "eu me rendo", enquanto chicotadas eram dadas e talvez até mais, eu poderia atacá-lo de modo que nem ele próprio percebesse. Só esperava que, desta vez, eu tivesse a sorte de conseguir convencê-lo. Caso contrário, eu acabara de jogar minha vida fora.


Resumo:
-Confusões psicológicas em relação ao posicionamento para com Tess;
-Convencer Alpha a me atacar, para que colocar o plano mencionado em ação.

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MensagemAssunto: Re: Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12   Luna Lewis - Tributo Feminino do Distrito 12 - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 25, 2015 5:18 am

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7:xx hrs
20ºC

"The rise!
The fall..."


— Olha só quem é ela. Acho que temos um assunto pendente, não é verdade? - provoca Alpha.

— Ande logo, faça o que tenha que fazer! - responde a garota do '12, com firmeza, abrindo os braços para ele.

O ato tira Alpha do sério. O garoto acerta a primeira chicotada no rosto dela, fazendo-a pender de lado, mas logo voltando a ficar de joelhos. Ela passa a mão em seu ferimento, encarando o sangue rapidamente e voltando o seu olhar para Alpha. O Tributo Masculino continua o ataque, chegando cada vez mais perto. Uma chicotada no ombro. Outra no pescoço. Duas na barriga. Até que a garota pula para cima dele, pronta para furá-lo com sua adaga.

Alpha enrola sua arma no pescoço da garota e a puxa, jogando-a no chão. Ela tenta lutar, se arrastando em sua direção. O garoto começa a se distanciar dela enquanto puxava o seu chicote e a enforcava. UM CANHÃO DISPARA! Luna agora vira que deixá-lo acertá-la não foi muito inteligente e que aqueles eram os seus últimos segundos de vida. Agora, Luna apenas tentava desesperadamente tirar a arma de seu pescoço. Não demora muito até que a vida deixe o seu corpo.

O CANHÃO DE LUNA DISPARA!

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