Athena Vandyke - Tributo Feminino do Distrito 6

Athena Vandyke

Idade: 17 anos.
Altura: 1,62 m.
Peso: 53 kg.
Distrito: 6.
Destro ou canhoto? Ambidestra.
Ocupação: Bagageira.

Perícia com: Faca(70%).

Habilidades: Medicinal(100%), Armadilhas(50%), Camuflagem(50%), Furtividade(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 6
Precisão: 5
Inteligência: 5
Força: 5
Charme: 6 {Tem um pequeno espaço nos holofotes}
Carisma: 4
Astúcia: 4
Resistência: 8

Fraqueza: Displasia da anca.

Photoplayer: Astrid Bergès-Frisbey.

Três palavras: Determinada, interesseira, carinhosa.

Sobre: O sonho da mãe de Athena foi desde criança o de ser mãe. Nunca parecia dar certo. Mas depois de seis anos a tentar conseguiu engravidar. A gravidez foi calma e sem incidentes, os problemas se deram no parto. Ela queria ter a filha sem ajuda de terceiros, ao ver que quase perdia a esposa, seu marido foi chamar a parteira mais próxima. As duas se salvaram, mas a criança que ai nasceu nunca viria a andar, falar ou fazer o que quer que fosse sozinha. Assustada e deprimida a senhora tomou então a decisão de ter um segundo filho "Que vai ser de minha filha quando eu não estiver por perto? " pensava. E ai nasceu Athena. Foi sempre educada para cuidar e tratar da irmã. Faltava muitas vezes à escola e era para isso que vivia. Mas a medicina rudimentar do distrito 6 não fazia prever que o quadro clínico de sua irmã fosse tão grave e ela viria a morrer antes de Athena completar 12 anos. Desgostosa a mãe de Athena pôs fim à vida, se achando uma mãe falhada como explicara num bilhete que deixou a ela. Desde então que Athena vive para sustentar e tratar de seu pai doente.

Atualização!

Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:

Habilidade Medicinal(100%)

Parabéns!

ATHENA VANDYKE

O emburrado-mor aqui do sitio, vem em silêncio o caminho todo. Pois claro. Não que fizesse muita questão de falar com ele, sei que assim que ele tivesse oportunidade me punhas as tripas de fora. Mas isso não quer dizer que a oportunidade venha cedo. Ele é bonito, eu sou bonitinha também. Se nos pusessem como casal teríamos boas chances de patrocínio. Mas isso com essa peça seria difícil, para não dizer pior.

Os mentores entram e Oliver enforma muito educadamente (ou não) que Otillie ficaria com Alpha. E esse durao ficaria comigo. Que perfeito... Esse homem me da medo..

-Não da para trocar? - pelo olhar percebi que não.

Ele me leva para o outro lado da sala e ouviu minhas perguntas. Minha única pergunta seria se meu pai iria ficar bem. Mas isso só posso conferir ao voltar.

-Bom, Oliver, eu nem sempre fui bagageira. Estive vários anos tratando de minha irmã doente e depois de meu pai. Preciso aprender a me defender. Para isso acha melhor me manter a distancia e aprender algo de longo alcance? Nunca seria perfeito, mas acho o melhor para mim.

-E estive a pensar. Um dos pontos altos que ajudam são os patrocínios como conseguir mais e os melhores?

Ouço atentamente as respostas.

-Eu reparei que gostam de casalinhos, acha que me arrisco a fazer parelha com aquele idiota ou faço melhor em estar quieta nesse campo?

Oliver Jackson

Oliver parecia estar extremamente preocupado com o que poderia estar acontecendo no outro vagão. A voz do jovem tributo o traz de volta.

— Depende da sua mira. Se ela for boa, vai lá e aprende a usar uma arma de longo alcance. Se for ruim, aprende uma adaga ou qualquer coisa do tipo. {+Perícia extra com arma a escolha}

— Patrocínios? Só você fazer graça pra esse povo da Capital e seguir tudo o que o seu estilista e o seu mentor - no caso, eu - te instruírem. Você é uma moça muito bonita, vai conseguir bons patrocinadores. {+1 de Charme}

Ele passa a mão em seu rosto e olha profundamente nos olhos de Athena. Depois de alguns segundos, coloca uma de suas mãos no ombro da jovem.

— Esqueça-o. Ele é altamente destrutivo. Na verdade, ele faz mal a ele mesmo e acaba levando todos que estão ao seu redor para o mesmo buraco. Não quero você perto daquele garoto, Athena. Se for para alguém vencer do Distrito 6 este ano, esse alguém será você.

Atualização!

Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:

Habilidade de Armadilhas(50%)
Habilidade de Camuflagem(50%)
Habilidade de Furtividade(50%)
Perícia com Facas(50%)

ATHENA VANDYKE

Dia da apresentação, que giro... ou não.

Nos levantarem da cama de madrugada para irmos mostrar nossos skills de matança era dose. E o que é pior que um Malloch mal disposto? Um Malloch mal dormido é claro. Pelo menos é da maneira que não me provoca.

Fico sentada entre ele e o cara do 7 aguardando, sem dizer nada. Até que finalmente Malloch é chamado. Ele me olha com aquele sorrisinho tão irritante ao que eu respondo pondo a lingua de fora.

Passados os dez minutos eu sou chamada. Entro de fininho - vejo os Idealizadores lá em cima, conversando entre eles. Me pergunto o que o idiota do Malloch teria de jeito para demonstrar. Ele parecia estar confiante de si, há pouco.

Olho em volta e penso que fazer. Não faço ideia de como os impressionar. Solto um suspiro e pego uma faca... mas logo me detenho, com ela na mão. Pego num manequim que parece ser de silicone e faço um corte ao longo do seu peito, bem fundo, porém não o suficiente para ferir os seus orgãos vitais - se esse manequim tivesse alguns.

Os meus olhos circulam pela sala, procurando um kit de primeiros socorros. O material não se comparava às porcarias que a gente arranjava no Seis para se safar. Empurro uma mesa grande para o centro da sala, fazendo um barulho irritante ao empurrar as pernas da mesa. Esperava que isso chamasse à atenção deles.
Coloco o manequim rasgado em cima da mesa e tiro o material do kit com cuidado. Conhecia bem alguns dos instrumentos. Me sentia desconfortável ao me lembrar da minha mãe ao olhar para eles, mas tento ignorar o pensamento. Começo por tratar da ferida como se esta fosse capaz de carregar algumas impurezas. Fazer esse espetáculo num manequim de silicone parecia e soava ridículo. Se Malloch soubesse, ia ser alvo de piadinha para o resto da minha possível curta vida.

Uso a linha fornecida no kit para voltar a fechar a ferida, com o maior cuidado e precisão possível. Corto as pontas fazendo a "cicatriz" parecer o mais discreta possível.

-Isto tentando mostrar, - Digo olhando para eles e sorrindo - que esses jogos são sobre sobreviver e não sobre morrer ou matar.

E saio, pedindo licença.

I can't stand it any longer
I need the fuel to make my fire bright
So don't fight it any longer
Come to me again in the cold cold night

ATHENA VANDYKE

É Vance quem me acompanha até ao tubo de lançamento. Parece que o resto da equipa está demasiado emocionada para vir se despedir.

-Na verdade é o primeiro ano deles, é uma sensação nova. - ele explica. - Mas eles mandam dizer que têm toda a fé em você.

-Têm mais fé que eu, então. - Respondo logo sem pensar.

-Que é isso agora, Athena? - ele pergunta preocupando me segurando os ombros. - Você se portou lindamente até agora e vai se portar lindamente lá fora.

Dou um sorriso cansado. Ao fim de três dias aqui já estou pronta para desistir. Mesmo que ganhe para que volto? Meu pai nem me conhece, não sabe quem eu sou. Mesmo que eu volte e tome conta dele ele nem se vai aperceber daquilo que eu vou passar para conseguir.

Se há esperança para o distrito Seis e alguém com razão para querer regressar para lá é o Malloch. Por muito que não queira ceder a esse pensamento.

Soubo para o tubo e espero a contagem. Só te areia e água à volta, que perfeito... e de repente um cheiro bom a flores me deixa atordoada, minha mente anda às voltas.

Memórias de minha irmã, minha mãe e meu pai com saúde, combinado com o cheiro das flores. Sinto lágrimas brotando, quero sair do tubo mas não consigo, a confusão passa aos poucos, até eu entender que essas memórias são isso mesmo... memórias e a realidade é bem mais negra.

-PAREM LOGO COM ISSO! - digo escondendo a cabeça, com lágrimas caindo.

É assim que vou lidar com minha primeira oportunidade de liberdade? Desistindo dela como se não valesse nada? Fico pensando nessas imagens que a confusão causou, e entendo porque eu necessito ganhar. Ganhar os jogos não é só isso, é também uma oportunidade para eu ganhar uma vida para mim...

I can't stand it any longer
I need the fuel to make my fire bright
So don't fight it any longer
Come to me again in the cold cold night

ATHENA VANDYKE

Finalmente acabou. Me consigo concentrar no que fazer. Estou na arena, tem 23 pessoas querendo me matar, eu terei que matar elas.. o prémio? Talvez uma tentativa de liberdade.

Acabei ficando com Alpha nesses dias da Capital e não fiz aliados... estou sozinha.. completamente sozinha. Pode não ser o mais inteligente mas preciso pegar alguma coisa para poder sobreviver se sair daqui. Talvez depois consiga encontrar Malloch.

Saio correndo ignorando os tributos ao lado na esperança que nessa fase inicial eles façam o mesmo. Tento apanhar uma máscara de gás, não vou deixar essas florzinhas me drogarem de novo e corro para uma das facas e um kit de primeiros socorros. No caminho de volta vejo o que faço... se houver volta.

Resumo:
-Sair correndo
-Tentar pegar uma máscara de gás, kit de primeiros socorros e uma faca

I can't stand it any longer
I need the fuel to make my fire bright
So don't fight it any longer
Come to me again in the cold cold night

Este terreno é muito difícil de me movimentar mas lá consegui apanhar as coisas todas. Até a arma, sempre dava alguma proteção.

Mas quando tudo parecia estar muito bem, olho e vejo a garota do 12 (Acho que era do 12) armada até aos dentes. Ela parecia tão ou mais assustada que eu. Eu não queria lutar no banho de sangue. Não quero morrer já. E essa garota também não...

Não me mostro ameaçadora para não a assustar e não faço movimentos bruscos. Mas tenho que sair daqui rápido. Não posso ficar aqui dançando. Uso o kit de primeiros socorros como escudo para o caso de ela atirar alguma das coisinhas do seu estojo. E saio correndo na esperança que a garota entenda.

Resumo:
-Não se mostrar ameaçadora para não incentivar um ataque.
-Usar o kit de primeiros socorros se necessário se defender
-Sair fugindo para Sul

ATHENA VANDYKE

Este terreno é muito difícil de me movimentar mas lá consegui apanhar as coisas todas. Até a arma, sempre dava alguma proteção.

Mas quando tudo parecia estar muito bem, olho e vejo a garota do 12 (Acho que era do 12) armada até aos dentes. Ela parecia tão ou mais assustada que eu. Eu não queria lutar no banho de sangue. Não quero morrer já. E essa garota também não...

Não me mostro ameaçadora para não a assustar e não faço movimentos bruscos. Mas tenho que sair daqui rápido. Não posso ficar aqui dançando. Uso o kit de primeiros socorros como escudo para o caso de ela atirar alguma das coisinhas do seu estojo. E saio correndo na esperança que a garota entenda. Talvez consiga encontrar outros objetos úteis no caminho...

Resumo:
-Não se mostrar ameaçadora para não incentivar um ataque.
-Usar o kit de primeiros socorros se necessário se defender
-Sair fugindo para Sul, tentar apanhar um manto negro se o encontrar no caminho.

I can't stand it any longer
I need the fuel to make my fire bright
So don't fight it any longer
Come to me again in the cold cold night

ATHENA VANDYKE

Então é esta a sensação de ser cortado e atacado. Assustador de facto. Se não fosse por Malloch eu já estaria indo desta para melhor. Parece estar comprindo sua promessa para a queridinha.

Parece que tivemos a mesma ideia e seguimos para Sul, estamos mesmo destinados um ao outro, parece. Corro o mais rapidamente possível para o apanhar. Ficar sozinha neste sitio, jamais.

Resumo:
- Apressar o passo para acompanhar Alpha.

I can't stand it any longer
I need the fuel to make my fire bright
So don't fight it any longer
Come to me again in the cold cold night

ATHENA VANDYKE

Sinto um arrepio percorrendo minha espinha quando ouço alguém gritando por mim. Mas quem poderia ser e porquê? Óbvio que senhor Malloch faz uma gracinha com isso.

-Não se preocupe, Alphie. Eu só tenho olhos para você. - Digo ainda ofegante da corrida.

Depois de pisar a neve visto o manto, solto o cabelo e ponho o capuz, não posso morrer para o frio, não vinda de um distrito que congela todos os invernos.

Enquanto Alpha anda a investigar a área eu avalio o corte. Não foi um corte muito fundo. Mas não posso perder sangue aqui neste terreno frio.

Resumo:
-Vestir o manto e soltar o cabelo
-Tratar do ferimento
-Acompanhar Alpha

I can't stand it any longer
I need the fuel to make my fire bright
So don't fight it any longer
Come to me again in the cold cold night

Athena Vandyke - Tributo Feminino do Distrito 6 479874_wwwGdeFoncom

10:30 hrs
-20ºC
Muita neve e escassa presença de vegetação aparentemente viva.
O pouco vento castigava um pouco.

Athena corre com certa dificuldade na neve, principalmente por causa do incomodo da dor no braço e pelo cansaço de tentar acompanhar Alpha. Enquanto correm, Alpha se vira para a garota e diz:

— Que linda, parece que já arrumou um namoradinho. Ainda bem que foi espertinha o suficiente para deixar isso para trás.

— Não se preocupe, Alphie. Eu só tenho olhos para você. - ela retruca, enquanto tenta recuperar o fôlego por causa da corrida.

Enquanto Alpha se veste, Athena cuida de seu ferimento. Ela era muito boa em fazer aquilo, de modo que em poucos instantes o ferimento já estava completamente tratado. Ela solta os seus cabelos e começa a se vestir com o manto negro. Ela olha para o seu companheiro de distrito e vê que ele está usando a máscara de gás como proteção para o pescoço e a boca. Ela decide fazer o mesmo

— Espero que entenda alguma coisa de curativos, porque eu não me vou preocupar com isso aí... Ah, e você fica me devendo uma.

Athena tira o manto negro de cima do ferimento e mostra ao seu aliado, com um sorriso no rosto. O ferimento já tinha sido perfeitamente cuidado. Depois de tudo arrumado, os aliados andam durante algum tempo. Athena carrega a faca na mão direita, enquanto o kit de primeiros socorros, na mão esquerda. Eles acabam se deparando com quatro animais. Mesmo com pouco contato com a natureza, os tributos do Distrito 6 conseguiram identificar qual espécie era aquela... mas também se lembraram que eram carnívoros.

Athena Vandyke - Tributo Feminino do Distrito 6 4-1

O do meio parecia ser o líder. Eles ficam algum tempo encarando os dois garotos com certa curiosidade, até que começam a correr para longe dali. Athena respira aliviada. É neste momento em que eles escutam os canhões provenientes dos mortos no Banho de Sangue.

BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (98/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)
- Manto negro (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Kit de primeiros socorros (mão esquerda)

ATHENA VANDYKE

Sério que senhor Malloch me achava tão inútil que não conseguia tratar essa coisinha? Vejo que ele até solta um sorriso torto. Já percebeu que sou útil, ótimo, pode ser que deixe de encher o saco.

Ele parece divertido e até me atira uma bola de neve, mas algo me faz ficar estática sem lhe conseguir responder. Os animais acabam por nos deixar, mas isso é um aviso... estes seres esperam as vítimas ficarem mais fracas... um passo em falso e somos o jantar de alguém...

Alpha parece ficar abalado com o que viu, mais do que eu pensaria necessário. Passo minha mãe no seu ombro e lhe pergunto:

- Você está bem? - logo tiro a mão depois do olhar que ele me dá, não era ameaçador como o normal, mas parecia ser verdadeiramente de pânico. - Deve estar só com fome, né? Pessoal - falo para o ar, não chamo Oliver em específico, sei que ele está irado comigo por eu ter ficado com Alpha - podiam mandar um jantar quente para dois?

Não sei se vir para aqui foi o mais acertado, mas agora temos que nos desenvencelhar com oa recursos que temos. Ouço o pensamento em voz alta de Alpha. Ele até tinha bons planos. Pode que até funcionemos bem como parelha afinal.

Resumo:
- Pedir patrocínio
- Acompanhar Alpha
- Procurar um abrigo

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Come to me again in the cold cold night

10:30 ~ 23:00 hrs
-30ºC
Ventos fortes e neve atormentavam os tributos.
O frio era imenso e qualquer um que não se abrigasse morreria em pouco tempo.

Alpha e Athena começam a explorar o local. Eles pedem comida, mas não obtêm resposta alguma. Esperam mais um pouco até decidirem continuar com os planos.

O garoto consegue arrancar pedaços de madeira para fazer um abrigo. Athena o ajuda a carregar algumas. Eles caminham com dificuldade na neve, até que o garoto avisa ao longe algumas rochas. Ele cutuca Athena, que reclama, mas que ao ver as rochas solta um grito animado. Eles se aproximam com certa desconfiança, mas acabam entrando. Athena primeiro e depois Alpha, graças a uma provocação por parte do garoto.

Athena Vandyke - Tributo Feminino do Distrito 6 Mendenhall-ice-caves-011

Havia muito gelo nas paredes e água escorrendo. O espaço seco era pouco, mas daria para eles se abrigarem ali. Alpha e Athena montam uma proteção na pequena entrada da caverna com os pedaços de madeira, assim que um vento muito forte começa, fazendo a temperatura cair muito. Eles tomam um pouco da água e aguardam algo acontecer, até que eles escutam alguma coisa bater na madeira da entrada. Alpha vai examinar o que é e encontra um paraquedas ali. Ele o leva para dentro da caverna e o abre com Athena.

Uma sopa grande em um pote de metal, duas colheres e dois pães pequenos.

Eles dividem a comida e se sentem mais aquecidos. Mas não é só a comida que dividem, eles também são obrigados a ficarem mais juntos e dividir o cobertor. Eles ficam em silêncio algum tempo, com um clima constrangedor, mas logo este é quebrado com o começo do hino. Eles se acomodam na entrada da caverna e assistem a tudo pelas brechas entre a madeira.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)
- Manto negro (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Kit de primeiros socorros (chão)
- Pote de metal com duas colheres (chão)
- Paraquedas (chão)

ATHENA VANDYKE

Estas horas foram muito estranhas. Conseguimos encontrar uma caverna mas ainda assim tivemos que dividir o cobertor, algo que nunca me viria a fazer com Malloch.

Nossos mentores também foram hesitantes em nos mandar a comida mas ela logo veio. Mesmo assim melhor guardar para mais tarde.

Alpha não para de se mover debaixo do cobertor, até que decido me virar para ele e por a mão no seu peito. Sério, com esse vira-vira o cobertor é inútil. Agora virados um para o outro as coisas ainda estavam mais constrangedoras. É então que toca o hino..

Já dois distritos perderam a esperança esse ano. Não evito agarrar o braço de Alpha enquanto vejo os rostos no céu. Assistir em casa e assistir aqui, o sentimento de desolação é completamente diferente.

- Eu não quero saber quem ou do que foi. - interrompo o comentário de Alpha. - Estão 8 faltam 14. - respondo rispidamente.

Ele me manda fazer uma armadilha na entrada da caverna. Também parece a melhor opção. O à vontade de meu companheiro de distrito me assusta bastante... Ele parece estar bem pronto a derrubar quem aparecer.. melhor mesmo eu ficar com ele.

Me viro para a entrada da caverna e prendo alguma vegetação junta, trabalhando na armadilha. Estava tentando esconder a estrada da caverna quando ouço o batuque de algo caindo, olho para constatar que Alpha tinha largado seu chicote e enxergava o seu reflexo no teto da caverna.

-Alpha? - chamo. Mas ele parece não ouvir. Podia estar tendo um episódio? Um ataque? Alpha também sofre disso?

Me aproximo à cautela quando o vejo arranhando o gelo. Apanho seu chicote e lhe dou um toque no ombro. Ele reagiu como eu esperava.

- Hei, eu não vou machucar você, viu? - Digo com voz pausada. Enquanto passo a mão no seu ombro. - Você não deve mexer no gelo com esse frio. - seguro as mãos dele com minhas duas mãos.

Constato que minhas mãos estão muito mais quentes da minha atividade anterior que as dele que estiveram remexendo o gelo. Tento aquecê-lo com minhas mãos por um pouco mas depois encosto meu corpo no dele com suas mãos entre nós para que aqueçam.

- Sem reclamar. Ou quer que seus dedos caiam? - digo rispidamente ao ver sua atitude costumeira regressar. - Eu vou regressar ao que estava fazendo. Se mantenha ocupado e pare de mexericar o gelo. Os dedos, o nariz e os ouvidos são o mais perigoso aqui para você perder. - Encosto meu nariz ao dele e sussurro para ele. Sentindo o calor ir e vir de um para o outro. - Eu sei que você me odeia e quer longe e morta, mas eu prometo que não deixo mais você ficar como ficou agora...

Ele me empurra e faz seus comentários habituais. Sorrio descontraída, vai que ele não é assim tão mau garoto.

Resumo:
-Conversar com Alpha
-Montar uma armadilha na entrada da caverna com o que estiver à mão
-Continuar o repouso junto a Alpha

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Come to me again in the cold cold night

23:30 hrs
-30ºC
Os ventos estavam ficando mais fortes e violentos;
A sobrevivência sem abrigo era impossível.

Depois de assistir aos caídos no céu e comentar sobre eles, Alpha diz a Athena para a garota ir montar uma armadilha na entrada da caverna. Assim como sugerido por seu aliado, Athena vai até a entrada do abrigo e percebe que o vento estava derrubando a proteção que eles fizeram. A garota começa a arrumar de novo, de maneira que ficasse mais forte a proteção.

Ela escuta um barulho e vai ver o que está acontecendo com Alpha. Ao se aproximar, Athena vê que Alpha está se comportando de maneira entranha e então decide ajudá-lo. Ele não parece querer ajudar e ainda a trata mal, agarrando abruptamente o seu chicote e a pedindo para que ela se afaste. Ela o trata calmamente e diz que a coisa está tão feia lá fora que seria impossível alguém conseguir chegar até lá. Mesmo contra a vontade do garoto, Athena começa a aquecer os dedos de Alpha, sob a ameaça de que se ela não o fizesse, ele perderia os dedos.

— Eu sei que você me odeia e quer longe e morta, mas eu prometo que não deixo mais você ficar como ficou agora...

Ele a empurra e a manda voltar a fazer o que estava fazendo. Mas Athena sabia que não havia mais o que fazer e ficou lá, apenas observando a entrada para que a proteção da entrada não se acabasse.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)
- Manto negro (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Kit de primeiros socorros (mão esquerda)

ATHENA VANDYKE

Rodas e anilhas! Essa tempestade está mesmo ficando descontrolada, não consigo terminar a armadilha assim. Mas sempre estamos mais protegidos do frio assim.

-Parece que assim vai aguentar. É o que posso fazer agora. -Digo sorrindo para Alpha. Um sorriso nervoso. - Pode não ser muito útil para capturar alguém mas ajuda a proteger do frio, não acha?

Mas ele não estava me ouvindo, estaria voltando lá? Não pode, Malloch! Mas de súbito ele volta ao normal. Suspiro de alívio sem notar e volto a me virar para a proteção do abrigo.

Passado um pouco, decido que não há nada mais que possa fazer por agora. Me sento perto de Alpha e presto atenção ao seu nariz e ouvidos. Estavam vermelhos mas não pareciam correr risco. Prendo meu cabelo solto no suporte da máscara de gás para que fique cobrindo bem as orelhas e tento aquecer as mãos como posso.

Enquanto a tempestade durar não vamos a lado nenhum por isso mais vale me entreter. Treino um pouco a pontaria com a faca até Alpha anunciar que vai dormir. Me sento perto dele olhando a proteção.

Resumo:
- Reparar a proteção
- Tentar aquecer um pouco
-Treinar um pouco o arremesso da faca
- ficar de vigia caso Alpha durma

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23:30 ~ 5:xx hrs
-15ºC
Neve cai lá fora.

Athena fica de guarda enquanto Alpha dorme. A garota estava preocupada com o fato de seu aliado estar tão perturbado e cogitava a ideia de ele enlouquecer dentro da arena. Sua atenção volta à terra quando escuta seu aliado gritar.

— Porra! Para de arremessar essa faca! - ele vira para o lado e não fala mais nada.

Depois de alguns minutos de guarda e no mais absoluto silêncio, Athena acaba caindo no sono sem querer. Ela sonha que procurava incansavelmente por seu pai e até os vitoriosos do Distrito 6 estavam a ajudando. Quando o acham, Athena o abraça, mas, de repente, ele não era mais seu pai, ele era Alpha, com uma corda enrolada em seu pescoço e com sangue escorrendo de seus olhos. A imagem de sua mãe morta aparece logo em seguida, a assustando mais ainda.

Athena acorda no susto e sem fôlego. Ela olha lá fora e vê que estava nevando, mais não com tanta intensidade quanto antes. Depois de se recuperar do susto do sonho, ela decide acordar seu aliado. Agora não havia mais uma tempestade lá fora para os proteger de uma possível aproximação inimiga.

Situação:
Saúde (96/100)
Fome (96/100)
Sede (92/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)
- Manto negro (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Kit de primeiros socorros (mão esquerda)

ATHENA VANDYKE

Acordo de um susto. Eu não deveria me deixar adormecer quando devia estar de vigia... e esse sonho. As imagens rebobinam na minha mente uma vez e outra...e outra... a expressão sem vida de Alpha... Alpha!

- Alpha! Alpha! - o acordo em pânico. Até me aperceber que não há razão para tal, e me recomponho, para que ele não note que me deixei dormir. - A.. a tempestade está abrandado... - digo meu a gaguejar.

Ele começa logo me oferecendo ordens, alheio ao meu estado ainda de ansiedade. Obedeço ao que ele manda, sem questionar, talvez o trabalho me ocupe a mente. Tento prender o paraquedas nos ombros, talvez consiga criar uma espécie de mochila, o material parece propício a acartar algum peso. Aproveito para beber água antes de ir.

Alpha está me falando da arena e eu deveria estar prestando atenção, mas a última imagem de minha mente não deixava.. havia meses que essa imagem não brotava na minha mente, eu estava ultrapassando isso.. porque me vem assombrar agora?

Noto Alpha a se preparar para sair do nosso esconderijo e vou atrás dele. Não posso deixar este sonho se tornar realidade...

Resumo:
- Destruir evidências de que estivemos no esconderijo (Destruir a proteção e espalhar os destroços por ai)
-Beber água
- Tentar tornar o paraquedas numa sacola para levar os pertences, guardar as colheres no kit de primeiros socorros caso não seja possível.
- Seguir Alpha

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6:xx hrs
-15ºC
Neve cai lá fora.

Após acordarem, os tributos do Distrito 6 bebem um pouco da água que escorre das paredes e saem do abrigo. Juntos, eles somem com qualquer indício de que passaram por lá. Assim que começam a caminhar para longe do abrigo, eles vêm um clarão descer do céu. Parecia ter caído perto da cornucópia. UM CANHÃO DISPARA! Eles ficam encarando o horizonte por alguns segundos e percebem que o céu estava muito escuro e que uma tempestade caía em quase toda a arena.

Eles tomam rumo ao oeste. No caminho, começam a armar teorias de quem poderia ter sido aquele disparo de canhão, mas no final, não chegam a nenhuma conclusão. UM CANHÃO DISPARA! Alpha ri, animado, enquanto Athena percebe que a floresta do oeste está bem perto deles.

Situação:
Saúde (96/100)
Fome (94/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)
- Manto negro (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Paraquedas (ombro)
- Kit de primeiros socorros (duas colheres dentro) (paraquedas)
- Pote de metal com água (500ml) (paraquedas)

ATHENA VANDYKE

Estávamos percorrendo nosso caminho quando vemos um clarão invadir a arena. Um relâmpago talvez? Mas quase imediatamente ouço o som não de um trovão mas de um canhão.

Vejo a mudança súbita do humor de Alpha, ele parecia satisfeito. Ele faz uma piadinha sobre isso mas mal acaba outro canhão é ouvido. Meu corpo estremece... Dez pessoas... dez pessoas morreram aqui...

- Está adorando porque eles estão lá longe - digo rangendo os dentes. - Eu só espero que um desses tenha sido o cara que me chamou lá na cornucópia... Não quero caminhar mais com um alvo nas costas.... - concluo pesadamente com um suspiro.

Vejo a floresta mudar drasticamente lá ao fundo. Se ele está correto e aqui é a Primavera, será daqui que vem o cheiro de la no início do jogo? Ponho bem a máscara de gás por segurança, não vou voltar a esse estado.. não aqui!

Resumo:
- Colocar a máscara
- Entrar na nova zona
- Examinar a área
-Ficar atenta a possíveis ameaças

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7:xx hrs
20ºC
A tempestade desaparece e tudo começa a ficar escuro.

Alpha e Athena caminham um pouco até entrarem na floresta florida. Munidos de suas máscaras de gás, os tributos não inalam o aroma doce das flores, mas acabam pegando o resto da tempestade que caía. De repente, a tempestade para de forma estranha. Os tributos do Distrito 6 ficam confusos, olhando um para o outro procurando uma explicação no que acabara de acontecer. As nuvens negras começam a se dissipar e não há mais nenhum barulho de trovões.

Caminhando mais um pouco, Alpha encontra vários arbustos com frutas que ele sabia reconhecer e algumas que ele nem fazia ideia de que existiam. Athena observa que estava começando a escurecer, mas eles mal tinham começado o dia. Ela avisa a seu aliado que tem o presentimento de que algo estranho estava acontecendo... ou por acontecer.

Situação:
Saúde (96/100)
Fome (94/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)
- Manto negro (vestido)
- Máscara de gás (vestido)
- Paraquedas (ombro)
- Kit de primeiros socorros (duas colheres dentro) (paraquedas)
- Pote de metal com água (500ml) (paraquedas)

ATHENA VANDYKE

Algo não está certo. Deveria estar amanhecendo... mas tudo continua escuro, como se a tempestade não tivesse passado.

-Estou preocupada, Alpha. Isto não é bom. Não é simplesmente um corte de energia. - Desabafo com Alpha.

Ele encolhe os ombros, mas vejo que meu aviso não passou ao lado, e ele acha o mesmo. Eu não me importo com a noite e a escuridão, mas isso é quando não tem adolescentes e bestantes no meu encalço. Vejo ele mexericando uns arbustos.

- Que está fazendo? - ele me mostra as frutas que estava coletando e me oferece alguma. Levanto a sobrancelha. Seria confiável?

Como que em resposta à minha dúvida, ele segura uma baga entre os dentes e a rebenta na minha frente, com seu sorriso sempre de troça. Decido confiar, então. Mas só como depois de ele ter comida uma fruta da mesma qualidade. E guardo algumas em meu saco improvisado, com cuidado para que não sejam esmagadas com o movimento.

Alpha acaba pedindo patrocinio para a namorada novamente, mas eu tenho até vergonha de pedir para Oliver já desobedeci completamente às ordens dele. Só conto com a boa vontade de Otillie para mandar dois pares

Resumo:
- Comer as frutinhas oferecidas por Alpha após ele provar uma da mesma especie, e guardar as restantes;
-Contar com a boa vontade da Otillie;
-Continuar a explorar o local.

I can't stand it any longer
I need the fuel to make my fire bright
So don't fight it any longer
Come to me again in the cold cold night