Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4

Assunto: Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4 Seg Nov 17, 2014 2:00 am

Tori Miller

Idade: 17 anos.
Altura: 1,67 m.
Peso: 56 kg.
Distrito: 4.
Destro ou canhoto? Destra.
Ocupação: Arquiteta Naval em Treinamento.

Perícia com: Adaga(70%).

Habilidades: Natação(100%), Armadilhas(100%), Furtividade(50%), Escalada(50%), Identificação de alimentos(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 9
Precisão: 1
Inteligência: 8
Força: 3
Charme: 4 {Tem um pequeno espaço nos holofotes}
Carisma: 0
Astúcia: 10
Resistência: 8

Fraqueza: Matar.

Photoplayer: Elizabeth Olsen.

Três palavras: Detalhista, delicada e esperta.

Sobre: Desde pequena assistia meu pai projetando e construindo barcos para a pesca do Distrito 4. À noite, no escritório, meu pai me mostrava as plantas de seus futuros projetos. Alguns dias depois, eu olhava para a janela dos fundos da casa, com vista para praia, e o barco estava pronto, exatamente como no desenho. Aquilo era mágica para mim, e eu queria ter esse poder. Logo, comecei a acompanhá-lo no trabalho para aprender suas técnicas, e até mesmo arriscava fazendo minhas próprias plantas.

Aos 17 anos, já sou praticamente profissional em arquitetar e construir barcos. Meu pai tem muito orgulho de mim, me apresenta para todos os influentes na área. Acredito que o que me faz destacar entre os demais seja o meu perfeccionismo, construir um barco já exige muito esforço e horas de trabalho debaixo do sol, mas eu exijo ainda mais de mim mesma e às vezes passo noites trabalhando para que fique exatamente como quero.
Minha mãe já não é ligada à construções, o negócio dela é uma vendinha de peixes. No Distrito 4, é de se esperar que exista muita concorrência nessa área, por isso nem sempre as vendas vão bem e por algum tempo precisei ajuda-la nessa parte. Agora os negócios vão bem, admito que minha mãe tem um dom para vendas e até mesmo me ensinou um pouco sobre isso. Pro meu pai, eu já sou a melhor vendedora do Distrito 4, mas eu acho isso um exagero. Apenas ajudo-o negociando os seus barcos, o que antes era sua maior dificuldade.

O mundo de meus pais gira em torno de mim. Sou filha única e tudo o que eles fazem é pelo meu futuro, mas agora também tenho outra família: a do meu namorado. Connor e eu já estamos juntos há um ano, me apeguei muito à seus irmãos e por saber que seu plano é participar dos Jogos Vorazes, quero poder ajudar a cuidar dos mais novos. Meus pais também já veem Connor como um membro da família, eles dizem que querem ser o apoio familiar que meu namorado não tem. Fico muito feliz por isso porque não vejo meu futuro de outra forma que não seja ao lado dele.

Atualização!

Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:

+2 de Astúcia

Parabéns!

Tori Miller

Ainda não tinha me recuperado das despedidas quando me encaminharam para o trem da viagem à Capital. Ele era bem luxuoso, além da farta quantidade de comida, mas não tinha como ter fome numa hora dessas. Apenas me sentei num dos sofás e fiquei encarando o vazio. Connor não demorou a se sentar do meu lado e segurar a minha mão bem forte, como toda vez em que ele quer me passar confiança. Como antes da colheita.

Ele até tentou puxar conversa algumas vezes. Meu namorado tem uma capacidade maior de conversar sobre sentimentos e coisas assim do que eu, mas expliquei que precisaria de um tempo para digerir tudo o que estava acontecendo. Ele me beijou, o que me fez pensar mais uma vez em tudo o que tínhamos planejado para o nosso futuro. Minha garganta se fechou enquanto eu segurava o choro.

Não tinha ideia de quanto tempo tinha se passado até que dois rostos conhecidos adentraram a sala: Lartius e Mags. Eles explicaram que seriam nossos mentores e a mulher me levou para uma sala separada, para que pudéssemos conversar à sós.

Sempre me simpatizei com Mags. A presença dela me confortou um pouco, se tinha mesmo que passar por tudo isso, ao menos teria uma pessoa compreensiva e simpática me guiando. Logo que fechou a porta, ela me abraçou.

- Farei o possível para te ajudar, Tori. Se precisar de um conselho ou qualquer apoio, estarei aqui.

- Obrigada, Mags. Precisarei da sua ajuda em algumas coisas.

A mentora ficou olhando como se esperasse as perguntas. Me lembrei de algumas cenas que tinha assistido da edição que ela participou, também tentei levar em conta os meus pontos fracos e tudo o que precisaria melhorar para sobreviver naquela arena.

- Não sou tão forte assim, precisaria melhorar até os Jogos. Você pode me ajudar nisso?

Mags analisou meu porte físico e deu um pequeno sorriso para me confortar.

- Também me lembro que você é boa em identificar alimentos, acho que vou precisar disso. Tem como você me ensinar alguns truques, por favor?

Mags me segurou pelas mãos e me levou até um sofá para que nos sentássemos. As aulas começariam.

Mags Seekelp

Mags sempre se mobilizava pelos seus pupilos. Nunca era fácil lidar com a situação, mas ela sempre fazia de tudo para que o drama fosse aliviado. A mentora sempre estava disposta a ajudar e não deixar a esperança do tributo morrer.

— É, força é realmente muito importante. Mas eu tenho uma dica melhor... Nós mulheres temos um poder enorme em enxergar as coisas por um lado diferente. Nossa maior arma está aqui, ó. — a mentora aponta seu dedo indicador para a sua própria testa — O nosso magnífico poder de virar a situação ao nosso favor. De perceber antes de todos. De escapar das situações mais inusitadas sem nenhum arranhão. Acho que seria interessante você se focar mais nisso do que em seus músculos. Nem todos os vitoriosos venceram por serem mortais de mais, sabia? {+1 de astúcia}

— Ah, eu era boa nisso mesmo. Sempre fui muito boa de memória. Lembro-me de todas as histórias que meu pai me contava à noite, antes de irmos dormir, por exemplo. Eu me lembro de algumas coisas sobre essa habilidade impar, mas eu te aconselho a aprender diretamente no Centro de Treinamento. Lá é mais garantido o aprendizado. {+Habilidade de Identificação de Alimentos}

Atualização!

Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:

Perícia com Adaga(70%)
Habilidade de Furtividade(50%)
Habilidade de Escalada(50%)
Habilidade de Identificação de Alimentos(50%)

Identificação de Alimentos(50%)

Redonda vermelha = Boa para o consumo;

Redonda roxa com listras pretas = Mortal;

Redonda roxa = Deixa sonolento;

Oval rosa com detalhes roxos = Exalar um cheiro terrível de peixe podre do corpo;

Oval verde transparente = Boa para o consumo, mas desidrata quem come;

Tori Miller

A espera para a apresentação me deixava agoniada. Pude perceber que Connor não estava diferente, já que não parava de bater o pé ritmicamente. Não fazia ideia do que ele faria lá dentro, achei melhor não perguntar também, preferíamos conversar sobre outros assuntos para nos distrair. Além disso, ele é um carreirista, a apresentação não deve ser um grande problema.

Resolvi fazer o que sei melhor: armadilha, mas com um toque especial com algo que aprendi aqui no treinamento.

Chamaram Connor. Sussurrei um "boa sorte" e dei um beijo em sua bochecha antes que ele entrasse. Sentei e brinquei com os meus dedos até ele voltar, e então foi sua vez de me desejar boa sorte.

- Assim que sair, nós conversaremos. Estarei de esperando, Tori. - disse Connor com as bochechas avermelhadas.

Respirei fundo e me direcionei para a sala de treinamento. Não me apresentei, pois achei que não havia necessidade, apenas agachei e comecei a emaranhar as cordas. Usei também uma árvore artificial que havia lá, talvez para escalada, e apoiei parte da corda, para que quando disparada, ela pudesse subir.

Conseguia dar nós e criar uma espécie de rede com bastante agilidade, mesmo com as mãos tremulas. Para finalizar, peguei a adaga disponível em cima de uma mesinha, amarrei-a com a corda e posicionei em meio as folhagens em um ponto alto da árvore.

Chequei se estava tudo certo e corri para pegar um boneco, já com o tempo se esgotando. Ao jogá-lo na beirada da rede, a armadilha disparou, levantando com boneco com a rede. Ao mesmo tempo, a adaga caiu lá de cima e fez exatamente o percurso que programei, fincando ao fim, com a força adquirida com a velocidade da queda, nas costas do boneco.

Examinei o resultado final, vendo que tudo se saiu exatamente como o programado. Olhei para os programadores do jogo confiante com a minha apresentação, e me retirei da sala.

Passei pelos outros tributos que ainda esperavam pela sua vez e fui direto procurar Connor, Maggs e Lartius, queria contá-los tudo o que havia acontecido ali e também saber sobre meu namorado.

Tori Miller

Antes de ser levada para o tubo, que me lançaria dentro da arena, Connor me deu as últimas dicas.

- Geralmente o mais importante, principalmente para você, será pegar uma mochila. Procure me encontrar na contagem, tentarei chegar perto da mesma mochila que você. – Me concentrei em tudo o que ele dizia e tentei me preparar psiquicamente para correr até uma mochila – Vou pegar uma arma na cornucópia e encontrar você. Caso a gente não se veja na contagem, saberei que está do outro lado – ele piscou para mim, e tudo o que conseguia fazer era me apavorar com a possibilidade de não nos vermos na arena.

- Tudo bem. Só tenho medo de que algo aconteça enquanto eu estiver indo para lá. E você, tome cuidado, está bem? - passei alguma instrução, mais simples que as dele, mas tão valiosa quanto.

- Sim, senhora. Não precisa ter medo, eu vou proteger você – ele me beijou e eu consenti, tentando me manter o mais calma possível.

Me levaram para uma sala separada da dele, onde os trajes dos Jogos me esperavam. Não era nada muito elaborado e as roupas eram frescas, apenas uma calça verde musgo, botas de couro até os joelhos, um cinto e uma camiseta branca. A trança lateral na franja do meu cabelo dessa vez se entendia e se enrolava em um coque, que assegurava que os fios compridos não me atrapalhariam.

Entrei no tubo e respirei fundo algumas vezes enquanto ele subia. Aos poucos fui sentindo um cheiro familiar, como o do Distrito 4: maresia. Essa poderia ser uma grande vantagem. Quando o cenário se revelou, me dei conta de que realmente estávamos numa praia. Comemorei mentalmente por estarmos em um ambiente relativamente conhecido por mim e Connor, enquanto para os outros tributos, era totalmente estranho. Sem ter tempo para me distrair com tudo aquilo, procurei meu namorado, e fiquei aliviada por encontra-lo no meu campo de visão, com apenas 4 pessoas entre nós. Connor sorriu para mim e apontou discretamente para uma mochila vermelha, era a mais próxima no centro, então deveria ter coisas importantes ali dentro. Se queríamos nos safar ali dentro, seria importante arriscar agora, então assenti.

Quando a contagem estava perto do final e eu já me preparava para correr, um fenômeno estranho acontece, com rajadas de vento e um cheiro excêntrico. Percebi que era uma armadilha e continuei concentrada, diferente da maioria dos tributos, que parecia atordoada. Connor também parecia imune. Não cair nessa armadilha nos dava mais uma vantagem, o que ajudou a me sentir mais confiante.

Ao soar do sinal, dispararia na direção da mochila vermelha que estava bem na minha reta, me mantendo sempre atenta a possíveis golpes dos outros tributos, caso precisasse desviar. Se desse tempo, também tentaria pegar a adaga que estava por perto, e então esperaria Connor onde encontrei a mochila, utilizando-a também como escudo em possíveis ataques.

RESUMO:

- Correr em direção à mochila vermelha para pegá-la;
- Se tiver tempo, tentar pegar a adaga;
- Esperar Connor onde encontrei a mochila;
- Estar sempre atenta para desviar e me defender com a mochila caso preciso;

Tori Miller

Quando vi aquele menino segurando um machado, me apavorei e sem pensar muito gritei o nome de Connor, o que não foi muito inteligente, já que chamou a atenção de várias pessoas. Ainda bem que naquela altura eu já tinha a mochila, mesmo que ela fosse pesada, e a adaga, caso precisasse me defender, mas o mais importante seria tentar me proteger desviando e usando a mochila como escudo até meu namorado chegar para me ajudar. Por sorte, o garoto do machado não parecia tão interessado em mim.

Uma vez que todos já estavam de olhos em mim, continuei chamando o Connor e tentando me arrastar com mochila e a adaga em direção à ele. No caminho, ainda vi um estojo de garras de tigre e resolvi pegar, para amedrontar os tributos, que não sabiam se eu lutava corpo-a-corpo, e ainda poderia ser útil no futuro, já que Connor possui essa habilidade.

Me mantive focada em me defender o tempo todo, esperando que Connor chegasse para me ajudar com a mochila e resolvermos os próximos passos juntos. Também o alertaria de qualquer tentativa de ataque se visse algum tributo perto dele.

RESUMO:

- Tentar sempre me defender como possível;
- Tentar me aproximar de Connor chamando-o para que ele me encontre;
- Pegar o estojo de garras de tigre para amedrontar os outros tributos;
- Alertar Connor de qualquer tentativa de ataque;

Tori Miller

Quando encontrei Connor, senti um certo alívio. Era bom vê-lo inteiro, além de me sentir mais segura.

- Oi. - ele sorri. Não entendo como ele consegue ver coisas boas e sorrir em todos os momentos. Digo o seu nome, mostrando como estou indignada com isso, mas ainda assim seu estado de espírito me contagiou um pouco.

O garoto do Distrito 8 estava nos encarando com um conjunto de agulha em suas mãos. Por incrível que pareça, não me senti tão insegura nesse momento, sabia o quão talentoso Connor era e confiava em suas habilidades.

- Namorada, pegue um kit médico, eu cuido dele. Ficarei bem. - ele manuseava o tridente com maestria e transmitia segurança, então assenti e corri para o kit médico, como ele disse.

Se eu percebesse que daria tempo, antes de encontrar Connor também tentaria pegar um óculos de visão noturna e um casaco branco, que amarraria na cintura. Sempre atenta para me defender se preciso e alertar Connor de possíveis perigos.

Ao encontrar meu namorado, observaríamos a movimentação a nossa volta.

RESUMO:

- Conversar rapidamente com Connor para combinar os próximos passos;
- Tentar pegar o kit médico;
- Se perceber que ainda há tempo, tentar pegar o óculos de visão noturna e um casaco branco;
- Me defender e alertar Connor se houver algum perigo;
- Observar a movimentação na cornucópia;

Tori Miller

Felizmente os tributos pareciam não estar muito interessados em Connor e em mim, mas já abusamos da sorte de ficar na cornucópia até agora e ainda estamos sem arranhão algum, então está mais do que na hora de sairmos daqui.

Connor chega ao meu lado após lutar contra o garoto do Distrito 8. Mesmo não querendo encarar o fato que ele acabara de matar uma pessoa, tenho que pensar que isto é para nossa defesa e também poderá nos trazer patrocinadores. Sem querer esperar mais, já disparo a falar.

- Muito bem. Agora podemos ir? - isso não era bem uma pergunta, eu estava desesperada para nos escondermos em um lugar mais seguro.

- Acredito que está tudo aqui. Vamos embora. - Connor avalia a arena e resolve que devemos ir para o leste, e eu concordo - É totalmente desnecessário mergulharmos aqui, vamos pelo caminho comum mesmo.

Disparamos em direção da floresta esverdeada. O caminho todo me mantive atenta a possíveis ataques para que pudesse me defender e também alertar Connor. Enquanto estivéssemos no campo de visão dos outros tributos, eu não poderia me distrair nem por um segundo.

RESUMO:

Correr com Connor para o leste;
Me manter atenta a possíveis ataques;

Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4 Foto-galeria-materia-620-kr

10:30 hrs
38ºC
Uma floresta úmida e muito abafada, com folhas muito verdes e o solo fofo.

O casal do Distrito 4 chega até uma floresta bastante viva. Eles conseguem escutar o barulho de alguns pássaros e insetos. Eles caminham um pouco até se afastarem da entrada da floresta. Connor se senta em uma raiz, enquanto Tori vigia ao redor. Ele pede os objetos que sua namorada havia pego na Cornucópia e começa a fazer o inventário do que eles tinha conseguido. Ele abre a mochila vermelha e seus olhos se esbugalham para o que ele encontra lá.

— Tori, olha isso! - ele chama a atenção de sua companheira de distrito.

Dentro da mochila eles encontram três pacotes com biscoitos, cinco pacotes com carne seca, um cantil com água (500 ml), um par de meias brancas, um par de luvas de couro, uma toca branca, uma máscara de gás, um óculos de visão noturna, duas facas e uma adaga. Eles analisam tudo o que têm e se preparam (se quiserem dividir os itens ou organizar na mochila, façam no próximo post como se já tivessem o feito). Eles descansam mais um pouco até decidirem o que fazer a seguir. É neste momento em que eles escutam os canhões provenientes dos mortos no Banho de Sangue.

BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (94/100)

Pertences:
- Adaga (mão direita)
- Casaco (amarrado na cintura)

10:30 ~ 23:00 hrs
10ºC
A temperatura vai caindo aos poucos com os ventos vindo do sul.

Os jovens pedem para Mags uma bolsa para dividirem o peso dos mantimentos. Eles esperam enquanto conversam e tiram os itens da mochila. Logo desce um paraquedas. Eles abrem o pacote e encontram uma bolsa um pouco diferente. Demoram um pouco até descobrirem como ela é colocada e no final começam a tirar sarro um do outro de suas próprias teorias. A bolsa é amarrada na cintura e também presa em uma das pernas. Havia muitos bolsos, um grande na parte das costas, um do lado da cintura e um na perna. A garota acomoda todos os itens ali e ainda consegue encontrar um lugar para colocar a sua adaga, deixando-a de fácil acesso para quando quiser sacá-la em caso de emergência.

O casal gasta o seu tempo conversando, quase esquecendo-se de onde estavam. Eles se permitem relaxar um pouco, já que Connor sabia que os tributos não procurariam encrenca tão cedo e que os idealizadores dariam uma paz para todos durante algum tempo. Eles continuam conversando, até que Tori solta um grito. Ela aponta para um tronco ali perto e Connor ri da garota.

Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4 2-3

Connor se levanta e pega a cobra, tão rápido quanto um relâmpago. Ele vai caminhando em direção a sua namorada, que pede para ele se afastar a todo custo. Ele sorri e leva a cobra para uma árvore, onde o animal sobe tão rápido que quase não há como acompanhar. O garoto diz a sua namorada que ela não é uma ameaça e que não tem veneno algum, mas Tori ainda parecia preocupada. Ele acomoda a cabeça de Tori em seu peito e começa a conversar com ela, na tentativa de acalmá-la.

Tomaram um pouco da água do galão (pois o lugar estava muito quente e estavam suando muito), dividiram um pacote com carne seca e esperaram até que a noite caísse. Com a chegada da lua, a temperatura abaixa bastante e os ventos gelados pareciam estar vindo do sul. Tori coloca as meias na mão e a toca na cabeça, enquanto Connor colocou as luvas de couro, para ficar melhor para eles se protegerem caso alguém se aproximasse. Connor tentou decifrar o cubo dourado até quando o hino começa a tocar e o rosto dos caídos aparecem no céu.

Depois do hino, outro paraquedas desce do céu e cai muito perto das mãos de Connor. Não havia nada muito volumoso ali, apenas um pedaço de papel. Ou melhor uma foto... a foto da cabeça de um lobo em cima de uma tigela de prata. Um nome logo surge na cabeça do garoto: Kalos.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Adaga (bainha)
- Mochila (cintura)
- Casaco (cintura)
- Par de meias brancas (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- 4 Pacotes com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um) (mochila)
- Adaga (mochila)
- Galão d'água (3 litros) (chão)

Connor Seaphox

Quando a mochila caiu do céu presa naquele balão, agradeci Maggs e Lartius mentalmente. Tenho certeza que não poderia ter melhores mentores do que eles. A mochila era perfeita para mim e um tanto quando diferente, já que ficava presa em minha cintura. Todos os bolsos eram de fácil acesso o que ajudava na praticidade, além disso, ela era mais leve do que a vermelha.

Depois de ajeita-la em meu corpo, me sentei na beirada de um tronco e fiquei observando Connor, até que um movimento suspeito chamou minha atenção e logo reconheci: cobra.

Sem pensar muito, pela segunda vez na arena, soltei um grito. Não tenho culpa por não ser fãs de animais peçonhentos. Connor riu de mim e ainda pegou a cobra, andando com ela em suas mãos em minha direção.

- Ah, olha a cabeça dela, namorada, não é venenosa. - Ele tinha razão, e para falar a verdade, eu já estava mais calma, havia sido apenas um susto momentâneo, mas ainda assim disse seu nome em sinal de alerta, para que ele tirasse aquele bicho de perto de mim.

Já livre da cobra, nos sentamos e tentamos nos manter hidratados, até que o frio chegou, fazendo-nos vestir os itens da mochila para nos aquecer. O casaco continuava em minha cintura, caso o frio complicasse nossa situação.

Durante todo esse tempo fiquei procurando soluções para nos protegermos. Não tínhamos corda e nem rede, o que complicava a missão de criar armadilhas, mas como cresci construindo barcos de todos os tipos, estava acostumada a utilizar materiais diferentes, e poderia utilizar isso ao nosso favor.

Observei o ambiente ao nosso redor. Na floresta havia muitos cipós que pareciam bastante resistes, se trançados da maneira correta, poderia ter um bom resultado.

Nesse momento, o tão conhecido hino começou a tocar, dispersando a minha atenção para os tributos que apareciam no céu.

- Olhe, é o casal do 3! Reparei nos dois durante o treinamento. - Disse para Connor.

Continuamos tentando nos lembrar de cada um que aparecia ali. A garota do 5, o garoto o 7... E é claro, o garoto das agulhas que Connor matou. O garoto do 10 e o do 12. Fim do vídeo. Oito tributos já saíram do Jogo, um terço dos que chegaram ali morreram logo no primeiro dia.

Para quebrar o silêncio, contei a Connor o meu relapso sobre os cipós. Ele achou uma boa ideia e concordou em sair em busca de alguns logo cedo, para eu já colocar as mãos na massa.

- Acho que agora está na hora de colocarmos os óculos de visão noturna. - Quando Connor me lembra, me sinto aliviada por termos um óculos para cada, era uma grande vantagem. - É nesse horário que alguns tributos...

Meu namorado não terminou a frase, distraído por um papel caindo ao seu lado. Seu rosto empalidece quando encara o papel.

- Mensagem de Maggs? - pergunto preocupada.

Ele me mostra o papel. Uma foto de Kalos. Morto.

Foi impossível conter algumas lágrimas. Além de saber o quanto aquele lobo significava não só para Connor, mas também para seus irmãos, eu também havia criado um laço afetivo por ele. Kalos não era apenas um lobo, um bestante, ele era um membro da família.

Sem saber o que dizer, me levantei e fui abraçar Connor. Ficamos assim por um momento, até a expressão dele passar de sofrimento para determinação. Sabendo que também teria que ser forte naquele momento, respirei fundo e me obriguei a acompanha-lo nessa mudança.

- Coloque os óculos. - Obedeci Connor, indagando o por quê. - Iremos atrás desses cipós agora mesmo, pegarei muitos para você.- Ele estava certo. Não deveríamos perder tempo. - Marque nossa posição, iremos voltar assim que tivermos cipós.

A foto que recebemos estava fincada na árvore em que estávamos, junto com o tridente de Connor. Me mantendo atenta à nossa localização e aos possíveis ataques de tributos e bestantes, fomos buscar os cipós. Poderia corta-los com a minha adaga.

Depois, não perderia tempo e já começaria a trançar os cipós.

RESUMO:

- Vestir os óculos de visão noturna;

- Pegar o máximo de cipós que conseguir, usando a adaga para cortá-los das árvores;

- Voltar para a árvore onde estávamos.

- Se tiver tempo, já começar a trançar os cipós.

- Me manter atenta à possíveis ataques;

Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4 D4-1

23:30 hrs
10ºC
Alguns trovões são escutados ao longe.

Connor deixa a foto que recebera junto com o seu galão de água, que ficou escondido entre as raízes da árvore em que estavam. Assim que o casal começa a ir atrás dos cipós, algo engraçado acontece com o cubo dourado que Connor segurava. Um holograma surge de cima do objeto, apontando para o norte. A flecha mudava de posição quando o cubo era movimentado, mas sempre apontando para o mesmo lugar. Eles ficam cismados sobre o que aquilo poderia estar indicando, até que Connor decide ir em direção ao lugar apontado, imaginando que poderia ser algo que eles pudessem usar para sua vantagem já que o cubo estava dentro do chifre dourado.

Depois de algum tempo andando, os tributos começam a escutar trovões. Tori diz que eles deveriam encontrar um abrigo rápido, antes que a tempestade se aproximasse. Eles sabiam bem o quanto um raio bem atingido faria de estrago e riram juntos quando lembraram que havia uma praia na arena; e que alguns dos competidores poderiam ter seus canhões atirados se uma das descargas elétricas atingissem a areia ou a água.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Adaga (bainha)
- Mochila (cintura)
- Casaco (cintura)
- Par de meias brancas (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- 4 Pacotes com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um) (mochila)
- Adaga (mochila)

Tori Miller

Me concentrava em procurar alguns cipós quando Connor olhou seu cubo dourado mais uma vez, mas dessa vez viu algo diferente.

- Tori, olha isso! - sua voz era animada, o que me contagiou instantaneamente.

Uma espécie de bússola surgia na superfície brilhante indicando sempre um mesmo ponto, que parecia ser ao norte da arena. Sem pensar muito, seguimos a direção indicada. O cubo estava dentro da cornucópia, então provavelmente daria-nos alguma vantagem, ou pelo menos era o que eu esperava.

O clima mudou e logo sinais de tempestade apareceram, fazendo com que eu parasse e repensasse nosso plano de seguir em frente. Connor ressaltou que se um raio caísse na cornucópia, onde há areia e mar, a probabilidade dos tributos que estão por lá morrerem é grande, já que eles não estão acostumados com a praia e provavelmente não sabem disso. A possibilidade me animou bastante. Era bom ter essa vantagem de conhecer um ambiente estranho aos outros que estavam na arena.

- É a noite que os carreiristas caçam, nós não podemos mais ficar aqui. - Connor relembra.

- Mas está trovejando e o nosso galão de água está na árvore...

- Namorada, primeiro: não somos feitos de açúcar, - reviro os olhos com essa frase de mãe, mas assim abro um sorriso - e segundo: tenho certeza que aquela foto é uma pista. Vamos ter que correr agora!

- Mas não seria melhor voltar e tirar a foto de lá?

- Não. Seria arriscado demais. Vamos para o norte, a quantidade de folhas e mata nesse lugar é enorme, além de que, se chover, nossos mínimos rastros terão desaparecido. - Connor me convence. Torci mentalmente para que a tempestade estragasse a foto a ponto de tornar a imagem impossível de ser distinguida.

Resolvemos seguir para o norte, como indicava o cubo. Tentaríamos ir depressa para andar o máximo antes da chuva, e depois, só nos abrigaríamos se fosse extremamente necessário. Também prestaríamos atenção para não deixarmos rastros, além de claro, ficarmos atentos à ataques e bestantes.

RESUMO:

- Seguir depressa na direção que cubo indica;
- Tentar não deixar rastros;
- Nos abrigarmos caso a chuva torne isso extremamente necessário;
- Ficar atenta à possíveis ataques e bestantes;

Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4 1

23:30 ~ 5:xx hrs
5ºC
O tempo estava feio e a tempestade caía com toda a força,
assim como os raios que desciam do céu para o chão.

Connor e Tori seguem fielmente a indicação do cubo dourado, deixando para trás a foto e o seu galão com água. Entre corridas, caminhadas rápidas e alguns momentos de descanso, a dupla chega em uma paisagem completamente diferente da que estavam. As árvores tinham suas folhas alaranjadas, mas era apenas isso que diferia da floresta do leste.

Os céus ameaçavam com seus trovões, mas nada acontece por horas. Os tributos pensam em parar, mas desistem quando a luz da bússola dourada se torna mais chamativa. Depois de alguns minutos de caminhada, os tributos encontram uma pequena cabana ao longe.

Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4 3

Connor vai na frente, correndo, enquanto Tori fica atrás dele, meio desconfiada. O tributo adentra o local, vestido com o óculos de visão noturna, mas encontra o lugar vazio. Tori entra em seguida e lá se acomodam, já que agora uma tempestade monstruosa caía lá fora. As portas se fecham com um abrupto e repentino baque. O lugar fica iluminado com a cor verde e uma estranha e monstruosa figura surge em um dos cantos da sala.

— Olá, Tributos do Distrito 4.

Tori Miller - Tributo Feminino do Distrito 4 11

— Reparo que vocês acharam algo que é meu... Não é?. - o duende aponta para o cubo dourado na mão de Connor - Eu sou muito ciumento com as minhas coisas, então estou disposto a fazer qualquer tipo de acordo com os senhores. - ele sorri malignamente - Eu posso dar muitas coisas em troca. Por exemplo, atender pedidos, mandar recadinhos para a concorrência, responder questões importantes... Ou até mesmo mostrar a arena inteira, mas isso custaria muito caro, é claro. - ele se posiciona na frente dos garotos, tirando seu chapéu e fazendo olhos de piedade. - Vocês vão fazer um acordo comigo, não vão?

O duende fica aguardando a resposta dos tributos, olhando fixamente para todos os itens dos garotos e se mostrando muito interessado neles.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (92/100)

Pertences:
- Adaga (bainha)
- Mochila (cintura)
- Casaco (cintura)
- Par de meias brancas (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- 4 Pacotes com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um) (mochila)
- Adaga (mochila)

Tori Miller

Corremos bastante até entrar em uma área nova da arena. Ali, parecia que estávamos no outono, porém a temperatura ainda estava baixa.

Continuamos seguindo as direções do cubo até que encontramos uma cabana de madeira toda fechada. Fiquei abismada e com um pé atrás de que aquilo fosse algum tipo de armadilha, ou talvez algum tributo estivesse por lá. Connor entrou na cabana na frente, carregando seu tridente caso fosse preciso atacar, e eu, logo atrás, observando tudo e procurando indícios de armação.

- Olá, Tributos do Distrito 4. - a saudação veio de uma criatura bem estranha, que parecia ser um duende. Nunca havia visto nada assim nos Jogos. Ele alegou que o cubo que carregávamos era seu, e que estava disposto a fazer qualquer negócio para reconquista-lo. Disse ainda que poderia mandar recados para outros tributos ou até mesmo nos mostrar a arena inteira. Nessa última parte, mostrou-se disposto a negociar não só o cubo, mas outras coisas que tínhamos por favores maiores.

Na mesma hora, várias ideias rodearam minha cabeça. Precisávamos usar aquela oportunidade de maneira que nos desse a maior vantagem possível. Se pudéssemos matar ou pelo menos machucar bastante alguns tributos de alguma maneira, seria bom. Entretanto, não sabíamos do que aquele ser era capaz, e Connor também pensou assim, porque logo perguntou:

- O que pode fazer para nos dar vantagem contra os outros tributos? Mandar recadinhos ou ter um mapa não vai nos ajudar a ter muitas vantagens contra aqueles que estão dominando a cornucópia ou até mesmo nos caçando por aí. – ele pisca para mim – Enfim, que tipo de coisas estaria disposto a fazer contra eles e os que tem baixa resistência? Sei que Duendes adoram fazer da vida das pessoas um inferno, e isso não parece ser um problema para você.

Tentando valorizar nossos produtos e ainda convence-lo que seria um bom negócio nos ajudar, procurei me lembrar de tudo o que sabia sobre duendes. Uma vez li que eles costumam proteger a floresta de todas as maneiras que podem, é o mais importante para eles. Talvez pudesse usar isso na negociação à nosso favor.

- Os carreiristas seriam capazes de queimar a floresta. - Lembro que Connor me contou que dentro da cornucópia havia um lança-chamas, então realmente isso seria fácil para eles.

- Tori está certa. Precisamos de algo que realmente traga vantagem para nós e benefícios para você e toda a floresta. - Connor concorda comigo, parecendo entender minha linha de pensamento.

RESUMO:

Conversar com o duende para saber o que ele pode fazer por nós e tentar convence-lo que nos ajudar também seria uma vantagem para ele.

6:xx hrs
27ºC
A temperatura dentro da cabana estava agradável,
mas os barulhos da tempestade lá fora eram assustadores.

Os jovens tributos começam a conversar com o duende e tentar entrar em um acordo. Ao ouvir sobre destruir a floresta com fogo, a pequena criatura bate os dois pés com força no chão e resmunga. Seus olhos são tomados por um tom vermelho muito vivo. UM CANHÃO DISPARA! Ele abaixa a cabeça, parecia estar mais calmo.

— Vamos aos negócios? - ele olha rapidamente para os dois e sorri. - Aqui estão os meus serviços que estou disposto a prestar pela nossa troca! - ele aponta para a parede mais ao fundo e figuras luminosas surgem na parede. - Coloquem a mão na figura para saber o meu preço. Mas infelizmente não posso especificar o que cada uma das figuras faz.

Connor e Tori olham para as imagens atentamente.

Um lobo uivando para a lua. - Cubo dourado

Um macaco muito grande em cima de uma árvore - Cubo dourado

Um pássaro do bico fino, cumprido e colorido - Cubo dourado

Um besouro dourado - Cubo dourado

Uma borboleta azul - Cubo dourado

Um buquê com flores de diferentes cores - Cubo dourado

Uma folha de papel, parecendo um mapa e com pontos vermelhos e pretos nele - Todos os itens que os tributos possuem

Eles olham atentamente todas as figuras e os seus respectivos preços. O duende olha animado para eles enquanto os tributos pensam. UM CANHÃO DISPARA!

— Se quiserem fazer perguntas, eu estou disposto a negociar respostas. Eu sei de tudo que se passa por aqui...

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (98/100)
Sede (90/100)

Pertences:
- Adaga (bainha)
- Mochila (cintura)
- Casaco (cintura)
- Par de meias brancas (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- 4 Pacotes com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um) (mochila)
- Adaga (mochila)

Tori Miller

Parecia já estar amanhecendo quando eu ouvi um barulho de um canhão. Dei um pulo quando o ouvi, e eu sabia qual havia sido a causa disso tudo. O Duende. Seus olhos se tornaram num tom vermelho tão assustador que Connor segurou meus braços até o canhão soar. Tinha conseguido convencê-lo a atacar algum tributo, e isso poderia nos dar uma certa vantagem.

Eu fico observando as figuras e tentando identificá-las, mas parecia muito confuso e pareciam ter muitos significados diferentes. Vejo a imagem de um buque de flores e logo penso em química ou nos aromas que ocorreram no inicio dos jogos. Vejo a última opção e lanço um olhar de alerta à Connor. Não poderíamos dar tudo o que tínhamos por um mapa. A imagem de um macaco gigante parecia ser muito aterrorizante, mas seria bom se Connor pudesse domar um bestante assim, ele tem pensado bastante em Kalos.

Vejo a imagem de um lobo uivando para lua e Kalos me vem a cabeça de novo. Aquilo poderia significar muitas coisas diferentes, fico pensando no assunto até Connor me chamar.

- Tori, me entrega sua toca – Ele pede minha toca e eu parecia não entender no começo. Mas mesmo assim entreguei a touca a ele. Meu namorado mexe em sua mochila por um tempo e retira uma faca e o par de soco inglês. Logo ele coloca tudo no chão e continua a conversa com o Duende. – Isso aqui é o suficiente para você responder uma pergunta? O que precisamos fazer para acabar com os carreiristas? Imagino que a aliança deles seja grande e só eu e Tori não conseguiríamos detê-los sozinhos.

E era verdade. Eu e Connor não conseguiríamos detê-los sozinhos, e mesmo que o grupo fosse reduzido ou tivesse se separado, meu namorado precisava saber como parar aquela aliança. Eu esperava que o Duende pudesse nos ajudar com isso.

- Além disso, eles também carregam um lança chamas! – Digo lembrando ao Duende. – Isso é muito perigoso para todos nós... – Espero ter conseguido fazer com que ele entendesse que a floresta estava inclusa em todos.

Volto a analisar as figuras e Connor vem ao meu lado. Eu olho para ele e vejo seu olhar um pouco tenso. Dou um abraço nele.

- O Lobo Uivando para Lua, por Kalos? – digo tentando dar um sorriso e forças a ele.

- Por Kalos. – Ele responde olhando nos meus olhos e escolhendo a opção. Em seguida ele olha para o Duende e entrega o cubo. - O cubo é seu - diz Connor olhando para ele. - por favor, faça tudo valer a pena.

Connor segura minha mão e aguarda sua resposta.

RESUMO:
- Entregar a toca para Connor;
- Conversar com o Duende;
- Escolher a imagem junto com Connor

7:xx hrs
20ºC
A tempestade desaparece e tudo começa a ficar escuro.

Os jovens tributos do Distrito 4 decidem tentar fazer um acordo com o duende em troca de respostas. Eles oferecem uma toca, um par de socos inglês e uma faca. O duende pega os itens, juntamente com o cubo dourado. Ele sorri.

— Vocês acham que eu sou besta? - ele vai se afastando aos poucos - Isso aqui é pouco. Muito pouco. Se realmente querem respostas, vão até o chifre dourado e peguem a coisa que mais me ameaça. Não voltem aqui antes de conseguir o que estou pedindo... Ah, e não se esqueçam de tocar na imagem na parede.

O duende some, junto com os itens e as luzes verdes. A porta em que eles entraram na cabana se abre com um ruído agudo. Sem outra opção, Tori vai até a parede e toca na imagem do lobo uivando para a lua, sem pensar duas vezes. Em questão de segundos, a tempestade cessa. Os jovens saem da cabana e olham ao redor. Estava escurecendo rápido demais. Connor dá uma olhada na área, até julgar não ter nenhuma ameaça ao redor.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (98/100)
Sede (90/100)

Pertences:
- Adaga (bainha)
- Mochila (cintura)
- Casaco (cintura)
- Par de meias brancas (vestido)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- 4 Pacotes com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um) (mochila)
- Adaga (mochila)

Tori Miller

Assim que Connor ofereceu alguns dos nossos itens para o duende em troca de respostas, ele foi embora e nos deixou para trás, dizendo que deveríamos recuperar o lança-chamas para ele. Talvez eu não deveria ter insistido tanto nesse assunto.

Com medo de não conseguirmos vantagem nenhuma, me adiantei e toquei na imagem do lobo uivando para lua. Quando saímos da cabana, o céu estava escurecendo. Talvez já fosse o poder do duende fazendo efeito, isso me animou um pouco.

– Você é ótima com memória, namorada, agora guarde bem o caminho que faremos, porque voltaremos aqui depois. - disse Connor, parecendo determinado.

- Você está pensando em…

- Pegar o lança-chamas dos carreiristas. Coloque os óculos, aproveitaremos a escuridão do dia para entrar lá. - completa meu namorado.

Pela primeira vez, paro para realmente pensar e considerar essa ideia. À essa hora, o grupo de carreiristas já deve ter se dividido para que alguns guardassem a cornucópia e outros fossem caçar tributos. Connor realmente era mais impressionante com seu tridente do que qualquer um que eu tenha visto nos treinamentos com sua arma, além disso, eu poderia ajuda-lo de alguma maneira com a minha adaga. Por mais que quisesse me esconder e fugir, estávamos nos Jogos Vorazes e precisaríamos nos arriscar uma hora ou outra. Por que não agora que temos um grande incentivo como o duende?

- Eu vou entrar lá com você. - decreto, quase como se fosse uma condição para irmos. Minha presença também poderia ser importante para localizar armadilhas. A cada minuto percebia que essa era mesmo a melhor escolha.

Connor, por fim, concordou. Como a bússola que antes tínhamos em mãos apontava para o norte, Connor e eu disparamos em direção contrária, onde certamente encontraríamos a cornucópia no centro da arena. Chegando lá, iríamos atravessar pelo mar, já que nós dois não tínhamos dificuldades com isso e provavelmente era o mais seguro a se fazer. Depois, eu tentaria identificar quantos tributos estavam por lá, tudo tentando nos manter invisíveis. E finalmente, decidiríamos os próximos passos do ataque.

RESUMO:

- Colocar o óculos de visão noturna;
- Conversar com Connor;
- Correr em direção à cornucópia, como vimos na bússola anteriormente;
- Prestar atenção à possíveis armadilhas;
- Sermos discretos;
- Atravessar o mar nadando;
- Observar quantos tributos haviam ali;

8:xx hrs
20ºC
A escuridão toma conta de tudo.

Após uma conversa, Tori e Connor decidem ir até a Cornucópia e pegar o item que o duende pediu. Eles então vestem os óculos de visão noturna e partem em direção ao chifre dourado. Não demora muito até que eles pudessem ouvir o som das ondas e chegar até o limite da floresta, onde apenas alguns passos os separavam da praia. Antes de Connor ir correndo até as águas, Tori segura o braço de seu namorado e o faz agachar. Dois tributos correndo na praia ali perto, indo em direção ao oeste.

– É o casal do Distrito 9. - conclui Connor - Ela tá com uma foice e uma mochila e ele com duas mochilas e uma kusarigama.

– Eles pararam perto da ponte. Mas o que há ali para eles apontarem tanto para o chão? - questiona Tori, que responde a sua própria pergunta a seguir - Tem uma armadilha ali, Connor.

Então o casal do Distrito 4 observa enquanto os tributos do Distrito 9 correm para a floresta do oeste.

– Eles estavam com as roupas rasgadas e corriam como se estivessem apanhado a noite inteira. - observa Connor.

– O que será que aconteceu aqui? - pergunta Tori a si mesma - Acho que não há mais ninguém na ilha...

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (96/100)
Sede (88/100)

Pertences:
- Adaga (bainha)
- Mochila (cintura)
- Casaco (cintura)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Par de meias brancas (vestido)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- 4 Pacotes com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um) (mochila)
- Adaga (mochila)

Tori Miller

Depois de ver os tributos do Distrito 9 escapando pela saída Oeste, consigo identificar uma armadilha, algo como se houvesse um buraco para prender ou até mesmo matar os tributos. A ideia de atravessar até a cornucópia nadando sem dúvidas era a melhor maneira de chegar até ela seguros.

Converso um pouco com Connor e decidimos entrar em ação. Depois de chegar até a areia, seguimos cautelosamente até a entrada da cornucópia.

- Fio de Nylon! – digo tendo uma ideia. Connor olha para mim sem entender muito e continuo. – A armadilha pode funcionar com cordas, mas seria ainda melhor se usássemos fio de nylon.

Ele concorda comigo e seguimos até a entrada, procurando por cordas, rede de pesca e fio de nylon. O que encontrássemos seria muito útil para minha armadilha.
Quando finalmente chegamos até a cornucópia, Connor rapidamente apanhou o Lança Chamas para levarmos até o Duende. E então eu começo a fazer minha armadilha. Meu namorado me entrega sua faca e fica de vigia na entrada da cornucópia. A forma como ele segurava seu tridente me lembra de quando ele conseguiu pegá-lo e saiu antes de todo mundo lá de dentro, agora estávamos nós dois fazendo uma armadilha para os carreiristas.

Amarro o fio de nylon de uma ponta a outra da entrada e pelos cantos, penduro uma faca no topo do teto, assim, quando um tributo for tentar entrar e encostar com os pés no fio de nylon, a faca despencaria do teto causando mais um disparo de canhão. A armadilha também poderia ser feita com cordas, sem a luz do sol, ela teria o mesmo efeito, já que os tributos não conseguiriam identifica-la.

Depois de fazer a armadilha mortal, eu e meu namorado seguimos de volta por aonde viemos e correríamos atrás do Duende.

Resumo:
- Conversar com Connor;
- Seguir até a entrada da Cornucópia, pegando cordas, rede de pesca e fio de nylon no caminho;
- Fazer uma armadilha utilizando a faca de Connor;
- Criar uma armadilha mortal para os tributos que tentassem entrar na cornucópia;
- Voltar pelo mesmo caminho, sempre tentando limpar meus rastros;

» Mona Jenkins - Tributo Feminino do Distrito 10
» Olivia Moretto - Tributo Feminino do Distrito 3
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» Tess Niels - Tributo Feminino do Distrito 11
» Kali Singh - Tributo Feminino do Distrito 7