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| Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 | |
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Autor | Mensagem |
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Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Dom Dez 07, 2014 8:57 pm | |
| Jade Crawford Idade: 15 anos. Altura: 1,55 m. Peso: 49 kg. Distrito: 1. Destro ou canhoto? Destra. Ocupação: Perfumista.
Perícia com: Machete(70%).
Habilidades: Química(100%), Rastreio(100%), Armadilhas(50%), Camuflagem(50%), Furtividade(50%).
Distribuição dos Atributos: Agilidade: 9 Precisão: 2 Inteligência: 8 Força: 3 Charme: 5 {Tem um pequeno espaço nos holofotes} Carisma: 2 Astúcia: 10 Resistência: 4
Fraqueza: Hidrofobia.
Photoplayer: Camren Bicondova.
Três palavras: Sagaz, escorregadia, aventureira.
Sobre: Jade é uma garota típica do Distrito 1, sendo muito educada e gentil para com todos, mas isso não contem o seu desejo de aventura. Seu grande sonho é criar o melhor perfume do mundo, misturando os cheiros mais perfeitos para criar algo que a faça ser reconhecida por toda a população, nem que isso signifique precisar roubar algumas ideias da concorrência que existe no distrito.
A garota tem um nariz muito apurado para cheiros, uma ótima vantagem para a garota perfumista. Seus pais se orgulham de ter uma filha com um dom tão especial.
Última edição por Wallace McQueen em Sex Jan 23, 2015 6:16 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Ter Dez 09, 2014 3:22 am | |
| Atualização! Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:
Habilidade de Rastreio(100%)
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Ter Dez 09, 2014 3:22 am | |
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sáb Jan 10, 2015 7:06 pm | |
| Jade Crawford A essa altura eu já não precisava mais fingir, estávamos ali apenas eu, Dior e os mentores. Seja lá o que eu falasse, Dior estava muito preocupado com suas próprias perguntas para prestar atenção nas minhas.
Onyx se encontrava sentado em uma cadeira acolchoada logo a minha frente, a expressão de tédio extremo em seu rosto combinava muito bem com a pose largada em que ele se encontrava. O tipo de comportamento que eu não esperaria de um Vitorioso, principalmente um do Distrito 1. O vagão abarrotado de tapeçarias, móveis luxuosos e cheios de estilo não me impressionou se comparado ao Vitorioso, algo nele me intrigava.
- Então, quer dizer que você é um Vitorioso. O caminho até se tornar um deve ter sido muito divertido. - Escolhi minhas palavras com cuidado, a intenção era atiçar o máximo possível. Pessoas nervosas normalmente falam mais do que o necessário.
Seu olhar antes focado no nada agora me tinha como objetivo, mas sem nunca mudar a expressão de tédio. Onyx não falou nada, apenas gesticulou com a mão para que eu continuasse. Me aproximei dele e então me agachei em sua frente, tentando sempre manter os olhos dele em minha linha de visão.
- Bom, eu tenho uma pergunta. Quer dizer, só de saber que milhares de pessoas estarão me assistindo quando eu estiver lá dentro não consigo parar de pensar que devo tentar cair nas graças dos espectadores e também não seria ruim ganhar um pouco de simpatia dos planejadores. Eu posso estar falando bobagem, mas é para isso que você está aqui, não é? Me dizer se estou errada e me guiar para o caminho certo? Então, eu devo ser agressiva e tentar eliminar ao máximo a competição ou fazer alianças, me manter segura e deixar que eles se matem?
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Ter Jan 13, 2015 1:38 am | |
| Onyx McLean A garota que Onyx estava mentoreando não o animava muito. O vitorioso não era muito fã de ter tanto trabalho, principalmente quando ele julgava o tributo não muito forte e não muito apto aos jogos. Se ela tivesse uns quilinhos a mais..., ele pensa, ao estudá-la com o olhar. Ela comenta algo sobre os seus jogos, mas a única coisa que ela conseguira de Onyx foi um olhar vazio. Ele não gostava de pessoas que não conheciam sua edição. Ele apenas abana a mão para o jovem tributo, para que continuasse a falar.
— Nunca fui muito bom com isso de fazer as pessoas gostarem de mim. Elas só gostam e pronto. Nós do Distrito 1 temos uma boa imagem para os telespectadores. Nós estamos sempre entre os favoritos, não é? E se você está entre os favoritos, a probabilidade de você morrer cai bastante. Então é só você agir como a acompanhante da Capital te instruir que tudo ficará bem. {+1 de Charme}
— Normalmente os tributos do nosso distrito se aliam aos mais fortes; ou seja, aos tributos do 2 e 4. Talvez seria bem mais inteligente você se aliar a eles, sim. Fica na sua, escondidinha, deixa eles fazerem o trabalho pesado. Aí no final, você mostra suas garrinhas. {+Habilidade de Furtividade}
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sex Jan 23, 2015 6:15 am | |
| Atualização! Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:
Perícia com Machete(70%) Habilidade de Armadilhas(50%) Habilidade de Camuflagem(50%) Habilidade de Furtividade(50%)
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sex Jan 23, 2015 10:36 pm | |
| Química(100%) Líquido amarelo = mortal;
Líquido laranja = sonífero;
Líquido lilás = inibe o sono durante algumas horas;
Líquido marrom = líquido extremamente fedorento;
Líquido branco = ácido.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Seg Jan 26, 2015 5:59 am | |
| Jade Crawford Euforia, desespero e hesitação. São esses os sentimentos que tomam meu corpo quando ouço meu nome ser chamado para a Apresentação Individual. Levanto, paro em frente a porta que me levará para o salão onde me esperam os idealizadores, respiro fundo e sigo em frente.
Ao entrar no local a primeira coisa que me chama atenção são os idealizadores que me encaram com expressões neutras no rosto e sem mover um único músculo, a segunda é uma mesa a minha direita que se encontra coberta de materiais, objetos, ferramentas e armas. Por ultimo analiso a sala ao todo, noto uma área repleta de armadilhas e logo após ela vários manequins e bonecos de treino.
Não preparei nada para a apresentação, estive tão ocupada com o treinamento nos últimos dias que nem me lembrei disso. Como pude ser tão estúpida?!
O tempo corre, não é hora de ficar me lamentando. Preciso improvisar. Caminho até a mesa e examino os objetos em sua superfície, noto uma tigela de vidro lotada com dois tipos de pequenas frutas. Uma delas é aredondada e amarela, a outra é irregular e de um preto azulado.
- Uma delas deve ser venenosa. - Sussurro.
Sem pensar muito pego uma fruta de cada tipo e as coloco na minha frente, agarro um machete e uso sua empunhadura para esmagar ambas a frutas com o objetivo de liberar seus sucos. Usando meu olfato aguçado, farejo o ar e pelo cheiro identifico que a fruta venenosa é a amarela. Pego mais duas frutas, mas dessa vez coloco a irregular na boca e a mastigo enquanto corto a arredondada com a lâmina da arma para que o suco venenoso escorra pelo metal.
Tendo o machete em mãos sigo até a área com as armadilhas, analiso o local percebendo que todas estão posicionas de uma maneira que formem algo parecido com uma pista de obstáculos. Noto também que algumas armadilhas estão apenas montadas para parecerem estar armadas, mas outras realmente estão. Boto-me a correr por entre o "campo minado" passando por cima das armadilhas falsamente armadas, para mostrar que as havia identificado e por vezes desviando das ativas quando não há opção. Ao final do trajeto, me deixo ser pega propositalmente por uma armadilha, essa que prende meus pés e me mantém pendurada de cabeça para baixo. Escapo facilmente e caio em pé, sem perder tempo corro em direção a área dos manequins.
De acordo com que me movo por entre os manequins realizo ataques com o machete que resultam em braços e pernas saltando ao meu redor. Vou na direção de um manequim com o objetivo de desferir um ultimo ataque e finalizar a apresentação, mas ao me aproximar ele começa a se movimentar muito rápido, de um lado para o outro.
- O maldito tem um sensor que capta movimento. - Eu preciso parar de falar comigo mesma.
Afasto-me alguns passos e começo a observar sua trajetória, se eu quiser acertá-lo preciso ser rápida, mas isso não será problema. Aguardo mais alguns segundos e quando julgo que ele está na posição certa, rolo em sua direção e segurando o machete com as duas mãos o acerto em cheio no meio do peito.
Finalizo minha apresentação e saio da sala. Meu coração parece que vai saltar pela boca, estou ofegante e nada certa de que fiz uma boa apresentação.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Seg Fev 02, 2015 5:28 am | |
| Jade Crawford
A única imagem que tenho é a parede de metal do tubo passando diante de meus olhos de acordo com que sou içada até a superfície. Ao me aproximar do topo, a luminosidade do sol ofusca um pouco minha visão, mas logo consigo me acostumar e me vejo em pé no prato de metal. A primeira coisa que me chama atenção é o cheiro fortíssimo de sal, olho ao redor e percebo que estou em uma ilha, assim como todos os outros tributos.
Começo a analisar possibilidades e percebo que Alex, do distrito nove está no prato ao meu lado direito. Quando volto minha visão para a cornucópia consigo notar um contador regressivo flutuando logo acima do enorme chifre dourado, ele começa no sessenta e a cada segundo diminui um número. Aproveito o tempo para observar o caminho até a cornucópia, noto uma mochila alaranjada muito próxima de mim. Ainda perto, percebo mantimentos variados. Amplio meu campo de visão e consigo avistar a mais ou menos doze metros de onde estou uma grande variedade de tubos de ensaio coloridos. Mais à frente, ainda antes da cornucópia, consigo notar outras coisas dispostas no caminho, mas não identifico exatamente o que são.
Meu olhar se volta novamente para o chifre. O contador marca exatamente dez segundos, mas fica estagnado nessa posição. Como que do nada uma forte rajada de vento gelado sopra feroz, vindo do sul e quase me derruba do prato, com pouco esforço consigo me equilibrar novamente. O vento para e o ar se acalma novamente. Sucessivamente rajadas de vento sopram, vindo de diversas direções e trazendo junto consigo características diferentes. O que vem do leste é quente, do norte tem uma temperatura agradável e a rajada do oeste trás um forte aroma de flores que é estonteante.
O cheiro das flores é agradável e me faz sentir como se o mundo estivesse girando ao meu redor, por um momento me esqueço de que já estou na arena, quase como se minha mente estivesse em outra dimensão. O canhão dispara e o barulho me tira dos meus devaneios.
O que raios foi isso? Provavelmente a primeira armadilha dos idealizadores, e eu quase caí. Olho ao redor novamente e percebo que a grande maioria dos tributos está extremamente atordoada, a ponto de nem terem percebido o canhão disparar. Volto meu olhar para Alex, ele parece completamente são, pulo acenando para ele e faço sinal para a cornucópia, sem esperar para ver se ele responderia, saio do prato de metal e faço uso de toda minha agilidade para correr na direção da cornucópia, parando apenas para agarrar a mochila alaranjada mais próxima de mim, alguns pães, um cantil vazio e os tubos de ensaio.
Resumo:
1° - Acenar para Alex com o intuito de fazê-lo ir até a cornucópia. 2° - Pegar uma mochila alaranjada. 3° - Pegar pães. 4° - Pegar um cantil vazio. 5° - Pegar a maior variedade de tubos de ensaio possível, priorizando os tubos, branco, amarelo e marrom. 6° - Continuar correndo na direção da cornucópia.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Qua Fev 04, 2015 9:05 pm | |
| Jade Crawford
Corro a toda velocidade na direção da cornucópia, quando já estou muito próxima me obrigo a parar, pois o garoto do quatro surge de dentro do chifre dourado empunhando um grande tridente e se posiciona na entrada. Meu coração acelera, mas não desfoco a atenção. Analiso o local, percebo que Valentinne está perto e tem uma foice em mãos. Também noto um garoto sentado no chão, ele porta uma mochila azul e não parece representar nenhuma ameaça iminente, então decido por ignorá-lo no momento.
Minha visão se volta para o garoto do quatro, ouço uma voz feminina gritando e isso parece chamar sua atenção. Penso rápido e aproveito o momento de distração dele, corro a toda velocidade para dentro da cornucópia com a intenção de pegar o machete, sem perder o tributo do quatro no meu campo de visão e sempre preparada para desviar de quaisquer ataques que possam ser realizados contra mim.
Resumo:
- Observar os movimentos do tributo do quatro e me aproveitar de qualquer momento de distração para passar por ele e entrar no chifre. - Ficar atenta para desviar de quaisquer projétil, investidas ou ataques que possam ser realizados contra mim enquanto eu estiver me movendo para dentro do chifre. - Uma vez dentro do chifre, pegar o machete. - Me posicionar de costas para o fundo do chifre com o machete em mãos e pronta para me defender caso seja atacada.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sex Fev 06, 2015 7:39 am | |
| Jade Crawford
Consigo passar pelo garoto do quatro que nem faz menção a me atacar, assim que entro na cornucópia agarro o machete e me preparo para qualquer coisa. Alguém entra, quando noto que é Valentinne sorrio para ela e volto minha visão para o lado de fora do chifre. Ao longe, consigo ver Lydia correndo em nossa direção, quando ela se aproxima, Valentinne e eu damos cobertura para que ela pegue sua arma.
Me mantenho de frente para a boca da cornucópia vigiando, uma garota que reconheço como sendo do distrito sete surge na entrada, ela dá um passo para trás quando nos vê, mas aponto meu machete para ela e aviso Lydia e Valentinne de sua presença. Enquanto fito os olhos da garota, consigo ouvir barulhos abafados vindo do teto. Alguém deve ter subido na cornucópia, aviso minhas aliadas e tento ser cuidadosa em minhas próximas ações.
Sem aviso e com meu machete em mãos, disparo na direção da menina do sete e jogo meu corpo contra o dela com a intenção de derrubá-la e cair por cima, para assim que estivermos no chão, cortar sua garganta com a lâmina do machete o mais rápido o possível. Em seguida olho ao redor para tentar localizar Dior. Assim que tiver feito isso volto para dentro da cornucópia e agarro um gládio com o objetivo de jogá-lo para perto de Dior assim que ele estiver próximo o bastante.
Resumo:
- Avisar Valentinne e Lydia da presença de alguém no teto da cornucópia. - Avançar na direção do tributo feminino do sete, dar um encontrão para derrubá-la no chão e cortar sua garganta o mais rápido possível. - Tentar localizar a posição de Dior. - Voltar para a cornucópia, pegar um gládio e me preparar para jogá-lo na direção de Dior assim que ele estiver próximo o bastante, com o objetivo de facilitar que ele o pegue.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Dom Fev 08, 2015 3:46 am | |
| Jade Crawford
Acerto o encontrão na garota e assim que caímos no chão parto para cima vorazmente. A garota do sete parece saber se defender bem, pois após poucos segundos ela contorna a situação e acaba levando a luta para o seu lado. Tento reagir, mas algo cai de cima da cornucópia me pegando de surpresa, ela se aproveita de minha distração, agarra o braço com que eu seguro o machete e acerta dois socos em meu rosto. Quando ela se prepara para desferir o terceiro soco, ouço um zunido e sinto a mão da garota afrouxar na minha carne. Foco meu olhar nela e vejo que está morta, com uma flecha atravessada no crânio.
Com o machete em mãos, afasto-me um pouco do corpo da menina, respiro fundo e sinto uma leve pontada de dor na sobrancelha direita, levo a mão até o local da dor e encontro um corte. Não parece ser nada sério, mas é prudente que eu cuide disso mais tarde, espero que algum de meus aliados saiba algo de primeiros socorros.
Valentinne se aproxima de mim com uma expressão de preocupação no rosto, quando nota o corte em minha sobrancelha a expressão se agrava. Digo para ela que não precisa se preocupar e que sinto pouca dor. Observo que Lydia também está ali e me dou conta de que foi ela quem matou a garota do sete, pois está armada de um arco e com uma aljava de flechas nas costas. Aproximo-me dela.
- Obrigado por isso. - Falo apontando para o cadáver. - Quando corri para cima dela não pensei nem por um segundo que ela soubesse se defender tão bem, acho que os instintos falaram mais alto dessa vez.
Olho ao redor e me surpreendo com a calmaria, não parece que teremos nenhuma surpresa desagradável por enquanto. Sorrio para minhas aliadas e sugiro que façamos um reconhecimento dos itens que temos em posse e dos que estão dentro da cornucópia enquanto podemos. Dou as costas para as duas e sigo até o chifre, já no interior, passo a observar com cuidado tudo que tem lá, a grande maioria dos itens são armas que eu nem sonharia em tentar usar, mas ao fundo noto um grande baú fechado, ele desperta minha curiosidade. Vou até ele e o abro, ansiosa para ver o que tem lá.
Resumo: - Agradecer Lydia pela ajuda. - Sugerir que façamos um reconhecimentos dos itens. - Entrar na cornucópia e avistar o baú. - Abrir o baú.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Seg Fev 09, 2015 8:02 pm | |
| Jade Crawford Abro a tampa do baú e olho para dentro, várias peças de metal estão jogadas se sobrepondo umas as outras. Na tampa da grande caixa está colada uma figura que parece representar um animal felino, mas ele é feito de metal. Olho novamente para as peças e agora me parece óbvio que elas servem para montar o animal retratado na imagem.
Como eu iria montar aquilo? Não tenho nem as noções mais básicas de mecânica, mas se talvez tiver algum manual ou coisa parecida eu possa tentar com a ajuda do pessoal. Arranco a figura colada na tampa e fecho o baú, saio da cornucópia e quase tropeço no corpo da garota do sete.
- Ainda não levaram essa coisa daqui?! - Falo comigo mesma.
Olho ao redor e percebo que todos os corpos ainda estão no mesmo lugar que antes. Se os aerodeslizadores ainda não vieram buscá-los, viriam logo e não seria bom estarmos ali quando eles chegassem. Meu aliados parecem estar terminando de retirar os itens presos aos defuntos para que os aerodeslizadores não os levem, e logo em seguida começam a rumar em direção a ponte Leste. Me junto a caminhada com o machete na mão direita e a figura na esquerda, assim que estamos longe o suficiente da cornucópia e dos corpos, conto a eles que abri o grande baú e o que encontrei lá dentro, logo em seguida mostro a figura que tirei da tampa.
Resumo:
- Olhar as peças novamente após ter visto a figura, com o objetivo de entender que elas serviriam para montar o animal. - Sair da cornucópia e me juntar a aliança na caminhada em direção a ponte Leste. - Assim que estivermos longe o suficiente, parar, mostrar a figura e explicar o que havia dentro do baú.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sex Fev 13, 2015 11:44 pm | |
| Jade Crawford 10:30 ÀS 13:30
Minhas pernas travam no exato momento em que chegamos a ponte de pedra. Sinto meu corpo tremer, gelar e as juntas enrijecerem. A visão enturvece quando meus olhos encontram a água que corre por baixo da ponte. Ouço Dior me chamar, preocupado, mas suas primeiras palavras soam abafadas, consigo apenas distinguir as últimas.
- O que está acontecendo, Jade? - Ele pergunta com um tom inquieto.
Tento me afastar alguns passos, mas não consigo.
- Não dá... Eu não consigo! - Olho para ele e rapidamente de volta para a água. - Tem... Tem muita água, Dior!
Ele se aproxima, segura meus rosto e força com que eu foque meus olhos nos dele. O calor de suas mãos ajudam a amenizar um pouco a tremedeira, mas ainda sinto minha visão turva e o coração palpitando.
— Está tudo bem Jade, precisamos sair daqui. Tenho medo do que farão conosco se não sairmos rápido daqui. - Ele tenta pronunciar as palavras de maneira calma, mas consigo perceber uma nota de leve nervosismo em seu tom. - Você confia em mim? Confia em mim o suficiente para saber que não deixarei nada acontecer a você?
Por um momento sinto que com a ajuda dele conseguiria atravessar a ponte, mas assim que a imagem de estar rodeada por água surge em minha cabeça, fico relutante novamente.
- Eu confio em você, Dior... Juro que confio, mas o medo é maior do que isso. - Nesse momento, sinto-me idiota por deixar esse medo babaca me debilitar dessa forma. - Estou me sentindo uma inútil nessa posição, se eu não conseguir atravessar uma ponte, como pretendo ganhar isso aqui?
Sorrio fracamente, mais por nervosismo do que por graça.
Dior está inquieto, como se estivesse pronto para sair correndo a qualquer minuto. Ele se afasta um pouco e cata uma corda que ele usa para se marrar a mim.
— Você é capaz de ganhar isso aqui, mas não pode se deixar intimidar pela própria Arena. - Sua pele está avermelhada e algumas gotas de suor escorrem por sua testa. - Vamos, confie em mim, se você cair eu vou junto e te salvo.
A minima possibilidade de cair na água me apavora, mas por algum motivo, apenas o fato de saber que Dior cairá comigo, rapidamente faz com que o pavor suma.
- Eu confio em você, Dior. - Encaro fixamente seus olhos. - Então é melhor que, caso eu caia, você me salve mesmo.
Rio baixo e estico o braço em sua direção.
Ele agarra meu braço e me puxa para perto de si, atravessamos a ponte, mas em nenhum momento atrevo-me a olhar para os lados, então mantenho o olhar fixo em Dior e em alguns momentos fito meus pés, tomando cuidado para não tropeçar. Chegamos ao outro lado após o que pareceu uma eternidade para mim. Nos encontramos com o resto da aliança, eles parecem ter atravessado sem problema algum. Dior e eu nos sentamos aos pés de uma árvore logo após ele cumprimentar a todos e dirigir palavras de congratulação. Eu apenas permaneço quieta, não sinto vontade de falar no momento.
Fico observando os aerodeslizadores no céu, eles dão mais algumas voltas, mas depois de um tempo descem, livram a cornucópia e todo o terreno ao redor dos restos mortais daqueles que sucumbiram ao banho de sangue e se vão. Fico imaginando até quando essa aliança se manterá estável, a única pessoa em quem confio quase cem por cento aqui é Dior, mas e o resto? Logo os números diminuirão mais e quanto mais perto do fim, pior as coisas ficarão.
Meus pensamentos são interrompidos por Dior.
- Vamos? - Ele passa o olhar por todos, mas quando chega em mim fica me encarando com uma expressão de pena no rosto.
Eu o encaro de volta, franzindo a testa. Não quero que tenham pena de mim, preciso superar tudo isso para que não me vejam apenas como uma pobre coitada que não consegue atravessar uma ponte.
Ponho-me de pé, determinada e desamarro a corda da cintura.
- Vamos logo com isso.
Deixo Dior tomar a dianteira e sigo logo atrás dele, pronta para agarra-lo pela roupa caso eu escorregue. Minhas pernas tremem assim que subo na ponte, mas respiro fundo e a tremedeira passa o suficiente para que eu consiga caminhar sem chances de escorregar ou cair.
Assim que chegamos ao outro lado a aliança se reúne e começa a juntar informações sobre os outros tributos e as direções que tomaram. Dior vai anotando todas as informações na areia com a ponta do gládio. Ele se volta para nós.
— Estão faltando três tributos na minha contagem. Um deles é a Adèle, todos sabem quem é ela né? – Dior fala com um certo desgosto. - Não consigo me lembrar os outros...
- O rapazinho do D11. Ele também estava perto de mim quando o canhão soou. Vi ele pegando vários objetos que eu também peguei, mas não vi para onde ele foi. Sinto que vai ser difícil de encontra-lo também. – Alex se pronuncia.
Algo me inquieta e resolvo dividir meus pensamentos com o grupo.
- Pessoal, só porque eles tomaram essas direções no inicio, não quer dizer que não possam já ter se movido para outro locais. – Respiro fundo e passo as mãos no rosto. – Não podemos contar totalmente com essas informações.
— Você tem razão Jade, podem mudar à qualquer instante mas precisamos ter essas informações como base. – Dior se volta para mim e segue falando sem parar. - Acha que o Casal do Quatro consegue atravessar até o Oeste em menos de um dia sem passar por nós? Sem conhecer onde estão pisando? Acho muito difícil, o máximo que eles podem fazer é ir ao sul e ao norte, precisamos determinar um lugar pra caçar durante a noite.
Essa quantidade absurda de suposições e achismos já está me dando nos nervos, não aguento me basear em incertezas, principalmente quando minha vida está em jogo. A conversa continua, mas eu apenas permaneço quieta, ouvindo tudo com cuidado e tirando minhas próprias conclusões. Alex também parece impaciente, pois se manifesta como um tom imperativo em sua voz. Quase como se quisesse se impor.
- Precisamos de um plano de ação! Vamos organizar tudo o que temos disponível aqui na cornucópia primeiro. Deixamos tudo em um lugar. Posso fazer alguma armadilha pra que ninguém roube nossos suprimentos também, e então a noite partimos à caça, onde temos mais chances de encontrar tributos, que me parece ser ao leste ou sul de acordo com o que temos. – Ele assume um tom sério, quase grave. – Precisamos de foco. Não podemos deixar pequenas coisinhas desviarem nossa atenção! A ideia é boa, acho interessante a maneira como ele pensa e isso me faz questionar como era sua vida, lá atrás, no distrito nove.
Logo Dior se manifesta. Esse garoto está se saindo um líder e tanto, gosto da maneira como ele assume as rédeas da situação. Sem ele talvez eu nunca tivesse atravessado aquela ponte e as coisas estariam muito diferentes agora.
— Concordo contigo Alex. Gostei da ideia de fazer uma armadilha por aqui e impedir que nos roubem. Oito mortes para conquistar a Cornucópia e não deixarei que um ladrãozinho pegue nossos pertences. – Percebo um padrão no comportamento de Dior, toda a vez que ele quer se impor ou confirmar algo que diz, ele nos encara fundo nos olhos, exatamente como já havia feito diversas vezes no treinamento, do outro lado da ponte e como estava fazendo agora. - Então bora, vamos pegar os itens que estão mais longe e colocá-los mais próximos da cornucópia, tudo bem? Cada um fica em um canto.
Se havia alguma dúvida sobre Dior estar se tornando o líder dessa aliança, depois de suas ultimas palavras toda essa dúvida se esvaiu. Ele acabara de decidir o que todos devemos fazer, até nos dividiu tarefas. Isso não me apetece muito, mas continuo calada.
Quando estamos prestes a nos separar para começar a reunir os itens, Valentinne surge com uma ideia.
— Posso tentar atrair tributos com uma fogueira... Não sei se é uma boa ideia ou não, já vi muitos caírem nisso. Só que dessa vez teremos as armadilhas de Alex.
Sua sugestão é bem pensada, mas não tem firmeza em sua voz, quase como se não confiasse na própria opinião. Por sorte, Dior novamente surge com suas palavras de congratulação, palavras essas que parecem fazer com que a garota do nove sinta-se orgulhosa por ter falado.
— Ótima ideia Valentinne, tu sabe fazer uma fogueira? Eu não tenho a mínima noção. – Ele sorri de uma maneira boba. - Então vamos recolher as coisas galera.
Todos sinalizam positivamente com a cabeça, Dorin e Valentinne começam a conversar sobre a ideia da fogueira, mas não chego a prestar atenção, pois dou as costas e vou até a cornucópia. Chegando no interior do chifre, largo o cantil vazio que segurava em mãos. Agora que temos tantas coisas a nossa disposição parece idiota ter pego aquilo no inicio do banho de sangue. Prendo o machete no cinto e guardo os dois tubos de ensaio dentro do baú onde encontrei as peças de metal.
Agora que minhas mãos estão livres posso começar a trabalhar. Sigo para fora da cornucópia e agarro a maior quantidade de itens que consigo, então volto e os largo na entrada do chifre. Repito o processo várias vezes até que cada setor esteja vazio e tudo esteja na entrada.
Paro em frente ao grande chifre dourado e enxugo o suor da testa, sinto minha garganta seca e o estômago roncar, então vou até a pilha de mantimentos para procurar algo. Pego uma maçã e um saco de biscoitos, depois pego o cantil e o completo de água usando um dos galões que haviam sobrado.
Sento-me na areia e devoro a maçã em menos de um minuto, logo também devoro os biscoitos e dou longas goladas de água para saciar a sede. Levanto completamente satisfeita e sigo até onde meus aliados estão se reunindo.
13:30 ÀS 18:30
Quando me aproximo, todos já estão juntos e Dior começa a falar.
— Garotas. – Ele passa o olhar por mim, Valentinne e Lydia.- A noite será longa, estava pensando e acho melhor nós começarmos o descanso. Enquanto eu, Alex e Dorin criamos a armadilha vocês podem descansar, faremos o turno por vocês agora. Tudo bem?
Lydia parece ultrajada, pois logo manifesta ser contra descansar. Uma discussão se inicia entre Lydia e Dorin, mas logo Dior se utiliza de palavras condescendentes e tranquilas para tentar acalmar a garota. Parece funcionar, pois logo eles chegam a um acordo. Lydia ficará acordada com Dior e Alex enquanto Dorin, Valentinne e eu dormiremos.
Espreguiço-me e solto um suspiro.
- Se me dão licença, vou aproveitar a chance de descansar. Economizar energia será de grande ajuda para o que temos pela frente. – Digo indo até o baú, então sento em sua frente, me escoro nele, e cruzo os braços já de olhos fechados.
Quando estou me aconchegando na posição que tomei para dormir, a voz de Alex me desperta.
- Er... antes de dormirem... Mais alguém tem alguma noção de armadilhas? Na verdade acho que vou precisar de uma mãozinha extra! E alguém sabe pra que servem esses líquidos coloridos? Tenho quase certeza que podemos usá-los para algo se eles forem perigosos.
Os líquidos! Quase me esqueço que haviam outros além dos que eu peguei. Levanto de sobressalto e dirijo o olhar a Alex.
- Eu sei algo sobre armadilhas, Alex. – Rio com o canto dos lábios. – E também posso dar uma olhada nos líquidos. Pode trazê-los para mim?
Alex agarra alguns tubos de ensaio e me alcança, são dez no total. Largo eles no chão, pego os dois que havia guardado no baú e junto aos outros, logo em seguida sento-me no chão e começo a analisa-los. Três são amarelos, certamente um composto mortal; três laranjas que consigo identificar como um tipo de sonífero poderoso; três de cor lilás, no inicio tenho um pouco de trabalho para identificar apenas olhando, então destampo o frasco e quando sinto o cheiro logo tampo de volta. Certamente um inibidor de sono. Volto meu olhar para os outros tubos, dois deles são marrons. Os afasto com uma expressão de nojo no rosto e olho para Alex.
- Não abra esses, eles fedem pra caramba. – Deixo escapar uma risadinha boba.
Finalmente pego o tubo com liquido branco, encaro um pouco o frasco e após pensar algum tempo o guardo no baú sem explicar nada. Ácido não é algo que deve ficar rolando por aí. Quando termino meu trabalho com os líquidos, Alex começa a falar.
- Então, eu estava pensando em “fechar” a cornucópia para nós, deixando livre apenas uma das passagens. À oeste, já que ninguém se aventurou por lá ainda. Buracos, onde as pessoas caem... Simples assim... Mas vou precisar de uma ajudinha! Buracos de 3 metros de profundidade não são complexos de fazer, mas sozinho levam um tempinho.
Amo a ideia dele logo de cara, e como em um reflexo involuntário algo vem a minha mente.
- Alex, amei sua ideia dos buracos, mas o que acha de incrementarmos um pouco essas armadilhas? – Sinto o cansaço se esvair e dar lugar a entusiasmo. – No fundo de cada buraco colocaremos fincadas essas armas que até então eram inúteis para nós. Na lâmina de cada uma delas nós pincelaremos esse liquido. – Agarro os três frascos amarelos e mostro para ele. – Isso fará o trabalho.
- E então esses líquidos são tão mortais quanto vocês do D1?! – Ele se aproxima de mim, muito lentamente e praticamente cola seu rosto no meu. Chego a sentir o ar de sua respiração e isso me deixa muito incomodada. – Ótima ideia Jade. – Alex praticamente sussurra usando um tom que eu, particularmente acho um pouco forçado e engraçado.
Franzo a testa de estranhamento e dou uma risadinha achando graça, mas ele já está de costas e não vê minha reação.
- Vamos! Temos bastante trabalho pela frente! – Alex fala já saindo da cornucópia.
Sigo ele, mas mantenho alguma distância e aproveito para observar os arredores e ter certeza de que ninguém estava observando, não adiantaria nada fazer as armadilhas se soubessem onde elas estariam. Quando me dou por satisfeita, diminuo a distância entre mim e Alex.
- Respondendo a sua pergunta: Os líquidos são tão mortais quanto nós, mas a diferença é que eles estão dentro de um frasco e nós não temos nada para nos conter. – Dou uma piscadela e esboço um sorriso de desafio. – Pronto para sujar as mãos de areia?
Alex sorri em resposta a minha piscada e começa a remexer na areia.
- Bom, não me parece muito difícil de cavar nesse solo, mas para não machucar as mãos nesse momento podemos utilizar as luvas como proteção, pois a areia está um pouco quente, e também usar aqueles pedaços de madeira para ajudar a retirar uma quantidade de areia maior por vez. Quanto mais pessoas ajudando, menor nosso esforço e mais rápido o trabalho fica pronto!
Estou prestes a falar algo, mas Dior se aproxima.
— Vamos começar? Acho que a única saída que não precisamos colocar armadilha é naquela lá - aponto para a saída do Nordeste. - Ela está mais perto do Norte e do Leste, mais fácil para nós atravessarmos e caçarmos, o que acham?
- Perfeito. Creio que já devemos levar tudo que iremos usar, para que não precisemos ficar indo e voltando o tempo todo, vamos adiantar o trabalho. – Sugiro para Alex e Dior.
Dior sorri para mim e vai buscar alguns itens, eu faço o mesmo. Vou até onde tudo está armazenado em frente a cornucópia, visto um par de luvas de couro e o colete com facas. Checo o machete no cinto apenas para ter certeza de que está tudo certo. Em minha mão direita estou segurando os três tubos de ensaio com o liquido amarelo. Quando estou prestes a sair dali para me juntar a Dior, dois cubos pretos me chamam atenção, olho para eles intrigada, mas decido me focar no em nosso objetivo.
Paro ao lado de Dior que também parece estar pronto, ele sorri novamente para mim.
— Então vamos. Jade, consegue atravessar a ponte de novo?
- Creio que sim, Dior. Me sinto mais confiante agora, quer dizer, ainda tenho medo, mas não serei mais paralisada por ele. – Suspiro e passo a mão esquerda pelo cabelo.
Alex se junta a nós e seguimos para a ponte Sudeste. Chegando lá o garoto do nove me oferece palavras de apoio. Me posiciono entre ele e Dior e atravessamos a ponte. Hesito um pouco no inicio, mas logo consigo me acalmar e sigo em frente sem muitos problemas. Ao chegarmos do outro lado, Dior larga no chão todos os itens que carregava.
— Faremos aqui, eu acho que qualquer um que tentar atravessar vai acabar caindo. – Estamos posicionados bem na frente da ponte.
Ele fica com uma tábua, entrega uma para mim, outra para Alex e começa a cavar. Me junto a ele e cavamos até o buraco atingir uma profundidade razoável, então nos afastamos e deixamos que Alex termine com o trabalho.
Quando ele julga que o buraco atingiu uma boa profundidade lhe alcançamos uma lança que ele crava no fundo com a ponta voltada para cima. O içamos lá de dentro com a ajuda de uma corda que se encontrava amarrada em sua cintura.
Já na superfície, Alex pega um dos cobertores e cobre o buraco com ele. Em seguida cobre o cobertor com areia, de forma que nenhuma parte do cobertor fique visível. Fico admirada com a maestria com que ele lida com aquilo, se eu não tivesse ajudado com a armadilha seria impossível dizer que há uma ali.
- Melhor sairmos de perto e não voltarmos por essa ponte, se não vamos acabar todos caindo em nossas próprias armadilhas! – Ele dá uma gargalhada.
- Isso não seria nada bonito. - Rio de volta.
Nós então seguimos para a ponte sul, lá fazemos praticamente o mesmo trabalho. Dior e eu começamos a escavação e Alex termina, só que dessa vez o buraco é um pouco mais raso e antes de fincarmos a arma no fundo, dessa vez um Chakram, eu banho sua lâmina com um pouco do liquido mortal. Tiramos Alex de lá e ele cobre a armadilha da mesma forma que a primeira. Fazemos o mesmo trabalho em todos os outros pontos escolhidos para as arapucas, eu e Dior cavamos no incio, Alex termina, eu banho as armas em liquido mortal e Alex cobre as arapucas para que elas fiquem imperceptíveis.
Ao terminarmos a penúltima armadilha já me sinto exausta e com a garganta seca, por sorte Lydia surge com um galão de água e eu me atraco a beber como uma condenada. Já sentindo menos o peso do cansaço sugiro que sigamos para o ultimo local terminar logo o trabalho.
Essa ultima armadilha é exatamente igual a primeira, com a profundidade próxima a três metros e com uma lança fincada no fundo. Finalmente tiramos Alex lá de dentro, ele faz seu trabalho impecável de cobri-la e seguimos para a cornucópia. Dior pega algumas bananas e os dois cubos pretos que eu havia visto antes de ir montar as armadilhas. Enquanto sacio minha fome com duas maçãs, eu e meu parceiro de distrito discutimos para tentar descobrir o que são aqueles cubos.
Após algum tempo conversando, Dior decide ir dormir, então me levanto e reúno todos os tubos de ensaio que havia deixado dentro da cornucópia. Guardo eles dentro do baú, juntamente com os tubos de liquido mortal que restaram. Antes de fechar o baú, encaro mais um pouco as peças de metal tentando descobrir o que fazer com elas, mas logo desisto. Minha mente está muito cansada e não consigo pensar direito, preciso dormir. Vou até onde os suprimentos estão reunidos e agarro um saco de dormir que coloco em frente ao baú e deito ali mesmo, com o machete em punho para caso algo acontecesse durante meu sono.
18:30 ÀS 23:30
Não demora muito para que minha mente escureça e o cansaço faça seu trabalho. Meu sono é tão pesado e profundo que o sonho passa em minha cabeça estranho e etéreo. Consigo distinguir apenas algumas imagens aleatórias, sem ligação uma com a outra. A primeira imagem é enevoada, como se uma cerração cobrisse o local, é uma mesa repleta de tubos de ensaio, copos de Béquer e essências. Logo a imagem muda, é a mesma mesa, mas dessa vez ela está partida ao meio e tudo que era aparado por ela agora está no chão e quebrado. Do nada as coisas escurecem, tudo se torna um breu que parece sugar a pouca luz que antes havia ali. Ao fundo ouço um baque abafado, gritos masculinos e femininos que se misturam em um ritmo caótico formam palavras de desespero e medo que não consigo identificar com precisão. Sem aviso os gritos sessam, e tudo fica em silêncio por um bom tempo. Sinto um respiração quente em meu ouvido e as mesmas duas vozes de antes sussurram.
“- Jade, você deveria ter se despedido.”
Eu acordo, mas não abro os olhos. Sinto minhas mãos suarem frias e mesmo após estar desperta, aquela frase continua se repetindo em minha cabeça como um eco. Permaneço de olhos fechados por longos minutos, até que sinto alguém me chacoalhar de leve. Abro os olhos e vejo que é Dior me chamando. Livro-me do saco de dormir e levanto me espreguiçando, sinto um leve desconforto nos músculos dos braços e uma ponta de fome ataca meu estômago. Agarro um saquinho de biscoitos e me alimento até estar saciada, depois tomo alguns goles de água para prevenir a sede.
Resumo
- Atravessar a ponte com a ajuda de Dior. - Aguardar os Aerodeslizadores recolherem os corpos e depois voltar para a cornucópia com a aliança. - Ouvir, dividir informações sobre os outros tributos e bolar planos de ação. - Recolher itens e suprimentos e colocá-los o mais perto possível da cornucópia. - Matar a fome e a sede. - Me juntar a Alex e Dior para preparar as armadilhas nos locais combinados. - Tomar mais água e me alimentar novamente. - Já de volta a cornucópia, conversar com Dior para tentar descobrir o que são os cubos pretos. - Dormir por cinco horas - Acordar, me alimentar novamente e tomar água para prevenir a sede.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Seg Fev 16, 2015 6:52 am | |
| Jade Crawford
Após me alimentar e beber água, vou até a pilha de itens e procuro por algo para me esquentar. A temperatura baixou muito desde a hora que fui dormir e um vento constante sopra do sul. Encontro um casaco branco e o visto. Já agasalhada e protegida do frio, caminho até meus aliados que se encontram ao redor de uma fogueira.
Por longos minutos o único som que pode ser ouvido é o crepitar da fogueira, mas como que do nada, irrompe no ar o hino de Panem. Todos nós voltamos nossos olhares para cima, e observamos os rostos daqueles que foram mortos até agora. Os tributos são mostrados em ordem crescente de distrito, começando pelo casal do três. Não desgrudo meus olhos do céu nem por um segundo, mas quando o rosto da garota do distrito sete surge, sinto uma pontada de frustração, então volto meu olhar para o fogo.
Aquele momento na cornucópia foi impensado e imprudente, se Lydia não estivesse lá talvez fosse o meu rosto a aparecer no céu agora e não o da garota. Preciso ser mais cuidadosa e menos precipitada daqui para a frente, ou logo não será apenas minha sobrancelha que estará machucada.
Dior nota minha mudança de comportamento e se aproxima.
- Vocês tinham alguma coisa Jade? Conhecia a menina? - Ele se dirige a mim com um olhar baixo.
- Ela deu o azar de aparecer na entrada da cornucópia quando Valentine, Lydia e eu estávamos lá. As coisas aconteceram muito rápido e eu me precipitei. - Cruzo os braços, encolho os ombros e o encaro. - Agora já aconteceu, não devemos nos ater ao passado. O mais importante é decidirmos nossos próximos passos.
Dior apenas concorda com a cabeça e continua observando os rostos no céu, coisa que eu não faço. Fico fitando a fogueira até o hino acabar, e quando isso acontece sou surpreendida pela aproximação súbita de Lydia. Ela tem um óculos de visão noturna na cabeça e veste um manto negro.
- Vamos caçar, agora. Quero os dois comigo. - Ela dá ordens como se fosse uma mestra pacificadora falando com seu pelotão. - Vamos ver do que você é capaz pequena, já que tive que te salvar da magricela do Sete né? - Após se dirigir diretamente a mim ela dá as costas e começa a caminhar, mas para, como se tivesse se lembrado de algo.- Aliás, você me deve uma.
Que temperamento detestável o dessa garota. Franzo a testa e olho para Dior, incrédula com o modo como ela havia falado conosco.
- Não se importe com o que ela diz, tu sabe que não deve né? - Meu parceiro pergunta.
Balanço a mão no ar fazendo um sinal de "deixa pra lá".
- Não se preocupe, Dior. - Sorrio com o canto da boca. - Acabo de notar que as coisas estão se saindo melhor do que eu esperava. Estão me subestimando, e quanto mais fizerem isso, melhor será para nós dois.
Dou um empurrãozinho no ombro dele.
- Agora vamos nos aprontar. A mestra Lydia nos aguarda. - Falo com um tom zombeteiro, já me afastando em direção aos suprimentos.
Dior ri e vem atrás de mim, eu encaro os itens pensando no que poderia ser útil. Enquanto ele separa algumas coisas, completo dois cantis com água, agarro uma mochila laranja que está vazia e os coloco dentro, assim como quatro barras de cereal e um pacote de carne seca. Vou até o baú e de dentro dele retiro dois tubos de ensaio que também guardo na mochila, o branco e um lilás.
De volta ao lado de Dior, ele me alcança um kit de camuflagem. Agradeço e também o coloco dentro da mochila, como todos os outros itens.
— Nos camuflamos lá, ok Jade? - Ele diz enquanto procura por algo que parece não encontrar. - Não há mais óculos, preciso de um... Um óculos de visão noturna realmente seria útil, mas segundo Dior não havia mais nenhum. Nesse momento, Dorin passa pela entrada da cornucópia vestindo um. Vou atrás dele, o paro e explico a situação, logo em seguida pedindo o óculos emprestado. Ele sorri, retira da cabeça e me entrega. Eu agradeço e logo já visto o aparelho.
Dou uma revisada na mochila, apenas para ter certeza de que tudo está em seu devido lugar e a fecho. Retiro o casaco branco, o deixo dentro da cornucópia, coloco a mochila nas costas e me junto com Dior.
- Todos prontos? – Pergunto.
Ele concorda com um movimento de cabeça e seguimos para a ponte Nordeste, onde encontramos Lydia já pronta nos esperando extremamente impaciente. Aproximo-me para lhe perguntar algo, mas desisto quando ela bufa, revira os olhos e nos dá as costas.
Dior atravessa logo depois de Lydia e eu sou a última. Antes de colocar os pés na pedra, encaro a água que corre por baixo da ponte, assim de longe ela já não parece mais tão assustadora quanto antes. Sorrio genuinamente feliz, por ter conseguido superar uma parte do meu medo e atravesso com cautela para me juntar aos meus companheiros.
Já na entrada da floresta Leste começo a analisar a vegetação e utilizo o kit que Dior me entregou para camuflar meu corpo da melhor maneira possível. Assim que estou pronta ativo o óculos de visão noturna, digo para meu aliados me seguirem e adentro a margem da floresta. Ponho em prática minhas habilidades de rastreamento no intuito de encontrar rastros e vestígios de outros tributos e de acordo com que avançamos, farejo o ar para ver se consigo identificar o odor de alguém desconhecido.
Resumo:
- Utilizar uma mochila laranja vazia para armazenar todos os itens que levarei comigo para a caçada.
- Atravessar a ponte Nordeste junto com Dior e Lydia.
- Antes de entrar na floresta, me camuflar com o tema da vegetação que ali domina.
- Entrar na floresta com o óculos de visão noturna ativo, tomando muito cuidado, sempre atenta a armadilhas ou ataques surpresa e utilizar a habilidade de rastreamento e meu olfato aguçado para encontrar rastros, vestígios ou odores de tributos desconhecidos.
- Caso encontrar algo, imediatamente comunicar a meus aliados.
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Qui Fev 19, 2015 4:03 pm | |
| Jade Crawford
Nos embrenhamos na floresta, todos vestindo óculos de visão noturna, pois é noite e sem eles as coisas se tornaria um pouco complicadas. Eu sinto que essa caçada será longa, os tributos que fugiram do banho de sangue provavelmente já estão longe, certamente não acampariam logo na entrada da floresta.
Os únicos sons que consigo ouvir são os dos meus passos e dos passos de meus aliados, agradeço pelo silêncio, dessa forma consigo me concentrar melhor em encontrar vestígios, rastros ou pistas de alguém que possa ter passado por aqui. A todo o momento, olho ao redor a procura de ameaças, mesmo sabendo que Lydia e Dior estão cuidando disso, apenas para me sentir mais tranquila.
Observo atentamente o chão na esperança de encontrar pegadas ou trilhas, assim como também observo as vegetações mais baixas a procura de galhos quebrados ou qualquer outra coisa que possa indicar a direção de alguém. Em alguns momentos, paro para farejar o ar e tentar encontrar cheiros humanos, diferentes daqueles que já conheço.
Me entranho cada vez mais na floresta, guiando meus aliados pelo caminho que os rastros nos levarem, sempre tomando cuidado e sendo silenciosa para que ninguém note nossa aproximação caso estejamos perto demais.
Resumo:
- Seguir pela floresta guiando meus aliados, cuidadosamente e de forma silenciosa, procurando por pistas que possam nos levar a algum tributo.
- Em determinados pontos, parar e farejar o ar a procura de aromas humanos desconhecidos.
- Estar sempre atenta a possíveis ameaças.
- Comunicar meus aliados sempre que eu encontrar algo durante o percurso.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sex Fev 20, 2015 6:08 am | |
| 23:30 ~ 5:xx hrs 5ºC O tempo estava feio e a tempestade caía com toda a força, assim como os raios que desciam do céu para o chão.
Jade e seus aliados entram na floresta e começam a procurar por novas vítimas. A garota procura por rastros de possíveis tributos que passaram por ali, mas o frio a atrapalha por conta de sua baixa resistência. Dior percebe que ela está tendo alguma dificuldade e começa a incentivá-la com palavras. Jade parece mais determinada e volta a sua procura.
A caçada dura horas. Param sempre alguns minutos para descansar, mas logo voltam ao o que interessa. Quando estavam quase desistindo, Jade parece conseguir achar um rastro de botas. Pelo que Jade conseguiu perceber, era de um tributo masculino e estava sozinho. Eles começam a seguir o rastro até que o barulho de um raio caindo ali perto os tira a concentração. Assim como o raio, uma violenta chuva também os pega de surpresa.
Situação: Saúde (100/100) Fome (88/100) Sede (70/100)
Pertences: - Machete (cinto) - Óculos de visão noturna (vestido) - Casaco branco (vestido) - Luvas de couro (vestido) - Mochila laranja (costas) - 2 Cantis com água (500ml) (mochila) - 4 Barras de cereal (mochila) - Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne) (mochila) - Tubo de ensaio com líquido branco (mochila) - Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sáb Fev 21, 2015 7:55 pm | |
| Jade Crawford
A temperatura que já não era favorável, cai mais ainda. A toda vez que respiro, consigo ver nuvenzinhas de vapor saindo de minhas narinas e boca, já me sinto cansada e desmotivada. Estamos nessa caminhada fazem horas, e eu ainda não encontrei nenhuma pista.
Mantenho-me calada, mas dirijo um olhar para Dior. Ele também parece um pouco desmotivado, mas mesmo assim aproxima-se de mim e me ajuda com palavras amigas, pede para eu me concentrar. Volto a olhar para o chão e após mais alguns minutos de caminhada, encontro pegadas na terra úmida da floresta. São botas grandes, provavelmente de um tributo masculino e só há um par de pegadas. Ele está sozinho.
Volto minha atenção para meus aliados e indico as pegadas com a mão, eles encaram as marcas no chão e depois me observam com um olhar de determinação. Devolvo-lhes o olhar, e quando estou prestes a me virar para continuar o caminho, um estrondo quase ensurdecedor seguido de um clarão me pega de surpresa. Olho na direção do estrondo, mas não consigo ver nada. Provavelmente um raio.
Logo após o raio, começa a chover. No inicio a chuva é fraca, mas aumenta em intensidade até se tornar uma tempestade. A água molha minhas roupas e eu olho para cima, sei que não preciso ter medo, mas uma ponta de receio surge em meu peito. Sinto alguém vindo por trás e me cobrindo com algo, quando me viro, noto que é Dior vestindo a capa de chuva em mim. Ele aproxima o rosto do meu.
- Estou logo atrás de você - Sussurra em meu ouvido.
Eu aceno em concordância com a cabeça e logo volto minha atenção para as pegadas, precisamos ser rápidos ou a chuva apagará os rastros. Sigo caminhando por entre a mata e a chuva, sem tirar minha atenção das pegadas. Enquanto caminhamos, retiro rapidamente da mochila uma barra de cereal e um cantil de água. Alimento-me com a barrinha e tomo apenas quantidade suficiente de água para saciar minha sede, então guardo o cantil novamente na mochila.
Continuo guiando meus aliados pelo terreno irregular, sempre seguindo as pegadas e tomando cuidado com possíveis emboscadas e armadilhas.
Resumo:
- Deixar que Dior vista a capa de chuva em mim. - Continuar seguindo as pegadas o mais rápido possível, para não perdê-las por causa da chuva. - Enquanto guio meus aliados na direção das pegadas, alimentar-me com uma barrinha de cereal e tomar alguns goles de água do cantil que guardo logo em seguida. - Enquanto avançamos na trilha de pegadas, ficar sempre alerta para possíveis ataques ou armadilhas no caminho.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sáb Fev 21, 2015 11:24 pm | |
| 6:xx hrs 5ºC O tempo estava feio e a tempestade caía com toda a força, assim como os raios que desciam do céu para o chão.
Dior veste a capa de chuva e coloca a segunda em Jade. Eles voltam então a seguir as pegadas, até que observam alguém correndo a mais ou menos 20 metros deles. UM CANHÃO DISPARA! Lydia não perde tempo e começa a correr atrás do tributo, mesmo sem perceber quem era. Dior grita para que ela não vá e para esperar os dois. Os tributos do Distrito 1 começam a correr atrás da aliada, até que Jade acaba tropeçando e machucando o cotovelo. Dior volta para ver como ela estava e percebe que o machucado estava sangrando. Eles perdem Lydia de vista.
Nenhum dos dois sabia o que fazer com o machucado, mas sabiam que não era nada grave. Eles começam a caminhar em direção às pegadas de Lydia. UM CANHÃO DISPARA!
Situação: Saúde (94/100) Fome (84/100) Sede (64/100)
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Dom Fev 22, 2015 1:44 am | |
| Jade Crawford
Estou seguindo a trilha de pegadas com meus aliados logo atrás de mim, até que avisto alguém correndo. O estrondo de um tiro de canhão ecoa pelo ar e como que em reação a isso, Lydia dispara a toda velocidade atrás do tributo. Dior grita algo que não consigo distinguir muito bem por causa do som da tempestade, mas ele parece estar direcionando suas palavras para Lydia. Ela não parece ouvi-lo, então apenas continua correndo.
Dior começa a correr na mesma direção que Lydia, logo eu me vejo deixada para trás. Sem demora, começo a correr também, mas sou pega desavisada pelo terreno irregular. Meu pé prende em algo e vou ao chão, sinto meu cotovelo arder. Dior nota minha queda, pois para de correr e se aproxima. Ele se certifica de que o machucado não é grave, mas ainda assim parece estar preocupado.
As coisas aconteceram muito rápido, me deixei levar pelo momento novamente. Acho que essa sou eu, não tenho mais o porque lutar com isso. Planejar as coisas não está nos levando a lugar nenhum, tudo acaba de forma imprevisível de qualquer maneira. Finalmente decido por deixar meus instintos me guiarem.
- Não é nada grave, apenas ralei o cotovelo! - Grito para que Dior consiga me ouvir em meio a tempestade. - Vamos!
Levanto-me do chão e continuo a correr, seguindo as pegadas de Lydia. Olho para trás e noto que Dior vem também. Sinto minha garganta secando, então diminuo o passo e ainda caminhando, retiro um cantil de água da mochilha. Tomo alguns goles até me sentir melhor, então alcanço o cantil para Dior e acelero o passo novamente.
Já estou correndo tem alguns minutos, ainda seguindo as pegadas de Lydia, mas nenhum sinal dela. Penso em desistir, em voltar para a cornucópia, longe de todo o perigo e da tempestade, mas algo dentro de mim me diz para continuar. Tomo em minha mão direita o machete que antes estava preso no cinto e aperto sua empunhadura.
Continuo seguindo o rastro de Lydia, quando outro estrondo do tiro de um canhão ressoa pelo ar. Arregalo os olhos e me esforço para correr o mais rápido possível. Sinto a adrenalina percorrer meu corpo, as coisas parecem mais claras agora. Me sinto desperta e alerta.
Resumo:
- Levantar do chão e correr na direção das pegadas de Lydia. - Diminuir a velocidade, pegar um dos cantis, tomar água o suficiente para saciar a sede,alcançar o cantil para Dior e apertar o passo novamente. - Retirar o machete do cinto e o empunhar na mão direita. - Manter-me no rastro de Lydia e quando o segundo canhão disparar, aumentar ao máximo a velocidade de corrida. - Manter-me atenta para qualquer perigo iminente a mim ou Dior.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Qua Fev 25, 2015 4:38 am | |
| 7:xx hrs 30ºC A tempestade desaparece e tudo começa a ficar escuro.
Jade e Dior começam a rastrear Lydia. Eles caminham durante alguns minutos, até avistarem a garota ao longe. Ela não tinha ido muito longe. De repente, a intensa tempestade some em um piscar de olhos. Os aliados ficam um pouco confusos quanto o que acabou de acontecer, mas resolvem pensar nisso depois. Os jovens do Distrito 1 questionam sua aliada quanto ao tributo que ela perseguiu e Lydia responde que acabou perdendo-o no caminho. Jade logo imagina que poderia ser alguém com experiência em florestas. Era definitivamente o garoto do Distrito 7. Ela toma um pouco da água de um dos cantis e entrega outro a Dior.
Com o passar dos minutos, a temperatura da floresta vai aumentando. Assim como a passagem rápida da tempestade, o escuro começa a cair sobre a arena, mesmo estando no início da manhã.
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| | | Jade Crawford
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| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sex Fev 27, 2015 12:23 am | |
| Jade Crawford
Depois de correr alguns segundos, consigo avistar Lydia, ela está se movendo no mesmo lugar e parece confusa talvez tenha perdido o garoto. Antes de conseguir ir até ela, acontece algo que me deixa apreensiva, a forte tempestade que assolava a floresta simplesmente some, abruptamente.
Encaro Dior com olhos preocupados, mas decido por não comentar nada, nossas prioridades são outras no momento. Nos aproximamos de Lydia e conversamos com ela sobre o que havia acontecido minutos atrás. Ela confirma minhas suspeitas, havia perdido o garoto.
Me distraio da conversa e passo a analisar a situação comigo mesma. Alguém que consegue sumir assim em uma floresta de terreno irregular com três pessoas em seu rastro certamente sabe com que está lidando. Um tributo masculino, sozinho e que sabe como se locomover em uma floresta. Certamente é o garoto do distrito sete. Divido a informação com meus aliados e começamos a discutir sobre o que iremos fazer. Acabamos decidindo que o melhor é continuar procurando o garoto, ele não pode ter ido longe.
A temperatura começa a subir gradativamente, então removo a capa de chuva, o casaco, as luvas de couro e guardo tudo dentro da mochila, antes de fecha-la retiro uma barrinha de cereal que uso para me alimentar. Passo a olhar ao redor em busca de qualquer coisa que possa nos dar alguma pista sobre o paradeiro do tributo que estamos convictos em encontrar, mas uma escuridão inexplicável toma conta de tudo. Agora já deve ser de manhã, isso não está certo.
Afasto-me alguns passos de meus aliados para ter uma perspectiva melhor do ambiente e com o óculos de visão noturna, começo a analisar a terra, os troncos e galhos das árvores, moitas e qualquer vegetação baixa que possa servir de camuflagem, determinada a encontrar algo que nos leve ao nosso alvo.
Resumo:
- Reunir-me com Lydia. - Discutir com Lydia e Dior sobre os próximos passos. - Remover a capa de chuva, o casaco, as luvas de couro e guardar na mochila. - Comer uma barrinha de cereal. - Analisar o ambiente em busca de pistas. - Afastar-me um pouco de meus aliados com o objeto de conseguir uma perspectiva melhor do ambiente e com os óculos de visão noturna, analisar a terra, troncos e galhos das árvores, moitas e vegetação rasteira em busca de qualquer coisa que possa nos levar a nosso alvo.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Sáb Fev 28, 2015 6:18 am | |
| 8:xx hrs 30ºC A escuridão toma conta de tudo.
Os tributos do Distrito 1 tiram toda a proteção que usavam por causa da chuva e guardam em suas mochilas. Juntos de Lydia, eles começam a caçar pelo tributo que fugiu, tentando seguir os difíceis rastros deixados ali mas que a chuva acabou apagando-os um pouco. Depois de uma considerável caminhada, Jade pede para fazerem silêncio e aponta para frente, mostrando o garoto. Ele tem um machado grande e uma mochila nas costas, além de um óculos de visão noturna no rosto.
Mas, de repente, alguém pisa em um galho e o rapaz olha assustado em direção a eles. Eles tinha sido percebidos. É neste momento que os três correm para cima do tributo.
Situação: Saúde (94/100) Fome (88/100) Sede (100/100)
Pertences: - Machete (cinto) - Óculos de visão noturna (vestido) - Mochila laranja (costas) - Casaco branco (mochila) - Luvas de couro (mochila) - Capa de chuva (mochila) - Cantil com água (200ml) (mochila) - 3 Barras de cereal (mochila) - Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne) (mochila) - Tubo de ensaio com líquido branco (mochila) - Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)
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| | | Jade Crawford
Mensagens : 47 Data de inscrição : 10/01/2015 Localização : Distrito 1 Jogador : Haniel
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Seg Mar 02, 2015 3:53 am | |
| Jade Crawford Havia um tributo mais a frente, ele estava armado até os dentes e aparentemente preparado, a única coisa que o poderia fazer correr de nós seria a desvantagem numérica. Somo três contra um. Dior conversa conosco e arma um plano, não irei me submeter ao ataque já que Lydia pode atacar de longe e meu companheiro de Distrito está disposto também ao abate, tudo estava esquematizado e aparentemente dando certo, até Dior pisar num galho.
O tributo até então não havia nos percebido, fora o estraçalhar da madeira que chamara a sua atenção e seus olhos se encontrassem com os nossos, isso não era bom. Dior sai em disparada na frente e eu fico para trás, ele começa a chamar a atenção do tributo e lhe propor uma aliança que com certeza é falsa. Lydia está preparada para acertar o rapaz, mas eu também devo estar. Dior está em perigo e eu preciso fazer de tudo para ajudá-lo, mesmo ele recusando que eu me aproxime demais.
Resumo: - Ouvir Dior. - Correr atrás do meu aliado. - Fazer de tudo para ajudar meu companheiro de Distrito.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Seg Mar 02, 2015 8:15 pm | |
| 8:xx hrs 30ºC A escuridão toma conta de tudo.
Dior tenta enganar o Tributo do '7 com as palavras, mas o garoto não espera qualquer ação da parte deles e sai correndo. Dior e Lydia correm atrás do garoto, seguidos por Jade logo atrás. Lydia dispara a flecha em seu arco e acerta o garoto, mas de raspão no braço. As árvores a atrapalharam, além da movimentação e da distância do alvo.
A perseguição continua, mas Jade não consegue acompanhar o ritmo (baixa resistência), ficando assim para trás. Ela se escora em uma árvore, ofegante, e vê seus aliados correndo para longe.
Situação: Saúde (94/100) Fome (88/100) Sede (100/100)
Pertences: - Machete (cinto) - Óculos de visão noturna (vestido) - Mochila laranja (costas) - Casaco branco (mochila) - Luvas de couro (mochila) - Capa de chuva (mochila) - Cantil com água (200ml) (mochila) - 3 Barras de cereal (mochila) - Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne) (mochila) - Tubo de ensaio com líquido branco (mochila) - Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)
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| Assunto: Re: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 | |
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| | | | Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 | |
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