26º Edição Anual dos Jogos Vorazes
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 Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9

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Wallace McQueen
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MensagemAssunto: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 3:11 am

Relembrando a primeira mensagem :


Alex Bernhardt

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 D9M

Idade: 17 anos.
Altura: 1,71 m.
Peso: 62 kg.
Distrito: 9.
Destro ou canhoto? Destro.
Ocupação: Ladrão.

Perícia com: -

Habilidades: Furtividade(100%), Armadilhas(100%), Medicinal(50%), Caça(50%), Rastreio(50%), Escalada(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 8
Precisão: 0
Inteligência: 7
Força: 3
Charme: 4 {Tem um pequeno espaço nos holofotes}
Carisma: 6
Astúcia: 8
Resistência: 7

Fraqueza: Combate corpo-a-corpo. Expressão de sofrimento. Fogo. Irmã.

Photoplayer: Diego Boneta.

Três palavras: Esperto, conquistador e íntegro.

Sobre: Sozinho em uma noite silenciosa, estava recordando de uns 10 anos atrás.

Me via correndo entre os campos de colheita enquanto meus pais colhiam os grãos e alimentos necessários para sustentar nossa família! Corria entre todos aqueles adultos segurando foices, por entre os trigos, entre as plantas, me escondendo facilmente entre os ramos. Eu tinha 7 anos, brincava com minha irmã mais nova, Andie de 6 anos. Ela adorava quando eu a assustava e chegava fazendo cócegas em sua barriga!

Nós não tínhamos muito. O distrito 9 sempre foi um dos mais pobres de Panem, então eu tomava conta das mulheres juntamente com meu pai, obviamente não da mesma forma, eu me focava em sempre fazê-las sorrir! Sempre fui um brincalhão, fazendo truques de magia, inventando histórias e pegadinhas, para distrair da fome que sentíamos. Inventava alguns brinquedos com o que achava pelos lixos da cidade para darmos gargalhadas juntos fazendo encobrir o ronco de nossos estômagos.

Sim, não tínhamos dinheiro, mas tínhamos amor! E isso me bastava!

Um barulho de gemido misturado com choro me tira do meu devaneio nostálgico. É Andie, minha irmã. Hoje com 16 anos ela se tornou uma menina lindíssima! Acho que a menina mais bonita de todo o distrito. E é por isso que meu tio a tomou para si.

Porque ela está gemendo você se pergunta? Meu tio abusa dela toda semana.

Porque nós não fazemos nada em relação a isso? Porque ele nos mataria.

Era uma noite de natal muito fria. Estávamos em nossa humilde cabana que ficava atrás de uma das fábricas da cidade, ceiando. Meus pais haviam se esforçado muito aquele ano! Tinha mais comida que o habitual, mas o frio estava entrando em nossos corações. Decidi que eu ia pros terrenos vizinhos roubar um pouco de lenha para acender uma fogueira e nos esquentar, levei Andie comigo para ficar de vigia, e partimos. Eu seria rápido como de costume.

Logo que cheguei nos limites de um terreno consideravelmente distante ouço uma explosão. Olhei imediatamente para trás e vi que um dos transformadores de eletricidade da fábrica vizinha explodiu. Explodiu EM CIMA DE NOSSA CASA!

Os campos de trigo em volta, secos, pegaram fogo rapidamente. E antes que eu pudesse pensar a área era uma labareda só. Corri gritando para Andie me acompanhar.

"Mãeeee, Paaaaaai!" Não ouvia resposta.

Eu tossia muito, a fumaça me cegava.

Entrei em minha casa com dificuldade pois já estava infestada de chamas e de repente levo um choque: minha mãe, no chão, sangrando. Uma das vigas da casa havia caído exatamente nela. Ela estava inconsciente.
Meu pai já tinha arranhões e queimaduras em sua pele e rosto e chorava sob seu corpo.

Ele não queria sair de lá. Não sem ela, não sem a viga de nossa família que era representada por minha mãe.
Com lágrima nos olhos ele me disse:

"Saia daqui filho, me deixe ser levado com sua mãe, tire sua irmã daqui e procure seus tios, eles saberão o que fazer"

De repente mais uma viga caiu ao meu lado, quase me acertando.

"VÁ AGORA!"

Saí correndo de encontro a Andie com lágrima nos olhos.

"Eles... Se foram..."

Meus tios? Uns crapulas.

Nunca foram os heróis que meus pais achavam que eles fossem!

Eles sim eram bons em enganar, em trair, inventar histórias cabulosas, roubar imensas quantidades, fazer várias armadilhas e no fim se passavam por mocinhos, por vítimas.

Perfeitos lobos em pele de cordeiro!

Quando fomos a eles, e contamos o ocorrido ao invés de nos dar carinho, de levantar nosso animo, como seria feito em nossa casa, eles simplesmente falaram:

"Sabia que aqueles dois fracotes não durariam muito mais. Medrosos do jeito que eram, corretos do jeito que eram: duraram foi muito!"

Eu e Andie com lágrimas escorrendo, não recebemos nem um abraço, nem um carinho, nem um afago. Somente um olhar malicioso.

Minha tia trabalhava em uma das fábricas de processamento. Mas só para manter as aparências de uma mulher honesta. Sempre haviam reclamações de ratos comendo o almoço dos funcionários em sua fábrica... Ratos...
Era nesse horário que meu tio aproveitava da juventude e esplendor de Andie.

"Fique de boca calada delicia! Ou eu trago mais uns amigos aqui e te mato arrombada de prazer! Do meu prazer! Se você falar um A pra sua tia, EU TE MATO entendeu?"

E era assim que minha tia era traída. E minha irmã era violentada.

Eu... Sempre fui pequeno e fraco. De mim, ao invés de abusar sexualmente eu servia de saco de pancadas para ele. Sim, eu apanhava. E era a mesma coisa: ou eu apanhava dele, ou dos amigos capangas de meu tio.

"Pare de reclamar, moleque! Você me deve obediência!!! Aqueles covardes dos seus pais deixaram vocês dois como fardos! Já era difícil alimentar 2 bocas e agora temos 4! Ou você faz o que eu mando caladinho, ou eu te mato e acabo com essa despesa que é você e a gostosa de sua irmã!"

Aquilo me enchia de raiva e de desespero, mas eu sempre o obedeci.

Nunca houve nenhum caso de rebeldes no nosso distrito. Talvez fossemos todos uns covardes amedrontados mesmo.

Minha irmã merecia uma vida boa e eu jurava que iria entregar isso a ela de alguma forma. Eu era fiel a meu princípios e propósitos. Fiel à Andie.

Uma coisa boa eu aprendi com meus tios.

A não ser mais enganado.

Mas como ponto ruim: Eu passei a enganar.

Virei um ladrão! Eu não me orgulhava nem um pouco. Eu ia para a cidade todos os dias atrás de todos os tipos de vítimas.

Passei a entender o tipo de pessoa, e o tipo de armadilha que eu poderia criar para ela cair em meus lábios.
Quando eu feria seriamente uma pessoa, ou via muito desespero em seus olhos, aquilo sempre me tocava, mexia com algo dentro de mim. Mas eu continuava mesmo assim, pois se não trouxesse resultado para casa, meu tio batia em mim o dobro e fazia Andie chorar cada vez mais alto!

Eu também era muito atraente. Levei várias mulheres ricaças pra cama, convencia elas a me mostrar os mais valiosos pertences de seus maridos em troca de mais Alex para elas e saía silenciosamente no meio da noite sem perceberem, com os bolsos cheios!

Eu me transformei em muitos Alex. Para cada vítima era um nome diferente: Jon, Harry, Christian, Max, Gabriel, Leon, Mike. Nenhum deles voltava, eu me tornei um mestre em disfarces!

Algumas vezes chegavam a desconfiar, mas nunca conseguiram me pegar.

Eu por ter vivido correndo em minha infância, brincando de pique-esconde com Andie nas plantações, era muito rápido e sabia muitos truques para escapar.

Mas o que eu realmente gostei de me aperfeiçoar foi em armadilhas!

Usava o princípio dos meus truques de mágica pra criar ilusões nas minhas vítimas. E me divertia muito quando eu criava pequenas armadilhas pelos Campos, tanto pegando animais, como fazendo novos mecanismos de furto. Como usando as foices dos trabalhadores para criar algo novo e perigoso.

Eu gostava disso pois me trazia parte da minha infância alegre e espoleta para minha vida sofrida novamente.
Uma vez fiz um mecanismo com cordas ligadas a uma foice que quando o trabalhador tropeçava na corda, por um sistema de contra peso a foice cortava-lhe os pés. E assim eu conseguia assaltar algumas pessoas mais facilmente pois elas não podiam mais correr. Fora os sistemas de pedradas na cabeça que deixavam inconscientes, e eram mais comuns de eu fazê-los nos becos das cidade. Eu sempre cantava durante um ataque mais direto para não escutar os gritos de dor e sofrimento de minhas vítimas. Eu via o mesmo desespero de Andie.

O distrito 9 sendo um dos maiores de Panem, tinha uma vasta área de campos de colheita, mas era muito urbanizado: haviam muitas fábricas de processamento de grãos e outras coisas. Em resumo, era o distrito perfeito para um ladrão. Havia muitas ruelas para se esconder e atacar de surpresa, como também vastos campos pra treinar habilidades.

Meus tios moravam em uma estalagem. Uma pousadinha que ficava entre a parte urbana e a parte rural da cidade. Obviamente moravam "de favor" ali. Meu tio trabalhava como garçom e recepcionista da estalagem. Ganhava muito pouco e a partezinha onde morávamos era uma forma de salário também. Mas ele não ligava muito, pois as vítimas dele eram os próprios hóspedes, enquanto ele me forçava a pegar vítimas "mais ricas" em outros cantos do distrito.

Morar dentro da estalagem era ótimo pra ele, pois se minha irmã gemesse/chorasse alto, poderia ser qualquer um dos hóspedes amantes, e ninguém nunca desconfiou do prestativo funcionário, bem educado!

E essa era minha vida.

Correr pelo distrito, roubando, furtando, para não ser assassinado por meus próprios tios enquanto minha irmã era abusada para não morrer.

Tínhamos que ficar calados e não reclamar de nada.

Sofríamos ameaças todos os dias.

O fato de apanhar sempre do meu tio, me causou certos traumas. Eu nunca treinei nenhum tipo de luta, pois como um ladrão, eu não precisaria. Só usando minha inteligência, astúcia e agilidade eu já conseguia o que queria.

Os jogos vorazes eram uma realidade meio distante para mim.

O distrito 9 tinha muitos habitantes! Nunca iriam sortear meu nome!

E não sabiam do que eu vivia, que eu era esse enganador, ladrão, para me escolherem como fizeram com aqueles jovens. Bonnie e Sean.

Mas ultimamente eu havia colocado meu nome vezes demais para receber mais comida para alimentar Andie que andava cada vez mais desnutrida e desmotivada.

Não sabia o que isso poderia me causar...



Última edição por Wallace McQueen em Sex Jan 23, 2015 6:05 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSex Mar 13, 2015 3:56 am


Alex Bernhardt

Floresta do Norte


Enrolado no meu saco de dormir eu tento descansar um pouco, mas nada parece querer tirar minha atenção da Arena. É impossível pregar os olhos nessa situação.
Fora o banho de sangue, alguns outros canhões já soaram, e fico tentando imaginar quais seriam os tributos que já teriam partido.

É um sentimento muito estranho, muito confuso. É muito bom ouvir os canhões pelo fato de estarem sobrando menos obstáculos na Arena pra eu enfrentar, mas saber que cada um deles era um adolescente, que está deixando uma família, ou amigos em seus respectivos distritos é de partir o coração.

Como não consigo dormir, decido apenas ficar ali deitado de olho fechado... Recuperando-me da tontura e das dores musculares que estou sentindo.
Valentinne se aproxima de mim achando que estou dormindo e faz carinho em minha cabeça. Não aviso que estou acordado, pois isso me acalma... Ela tem mãos tão delicadas quanto anjos e a dor que sentia em minha cabeça logo passa.
Depois de um tempo ela vai continuar sua guarda em outro ponto.

Sei que preciso ser forte daqui pra frente. Fisicamente, claro... Mas principalmente preciso começar a ignorar certos sentimentos bons, que aqui na Arena são considerados fraquezas. Como o apego, a emoção.
Aliás. Esse é um lugar totalmente ao contrário do mundo.
O que é bom vira ruim, e o que é ruim vira bom.

Andie, que era uma fraqueza minha no D9, agora está se tornando a minha força, a minha motivação.
Já o apego e admiração que eu sentia por Jade e Dior, tem apenas me atrapalhado em alguns planos e somente me oferecendo culpa por tê-los deixado.
E Valentinne... ela era a personificação da Arena pra mim: tão serena, mas violenta ao mesmo tempo. Tão calmante, mas tão dolorido de estar perto.
Sua morte era minha vitória, mas sua vitória era minha morte...

Eu preciso enganar aqui na Arena.
Não somente os outros, como fiz a toda toda... Mas a mim mesmo...

Preciso me recordar constantemente que estou fazendo isso por um bem maior. Pra poder continuar vivo.
Nesse momento, nem me passa pela cabeça que eu preciso fazer meus patrocinadores (se é que eu tenho algum) acreditarem que eu consigo.

Em algum momento vou me reencontrar com Jade, Dior... e quem sabe Lydia. E tenho certeza que eles não vão querer nossos motivos de ter saído de lá. E pronto. Estarei morto.
Um combate direto é uma fraqueza minha... mas essa acho que ainda não se tornou uma virtude aqui dentro. E não posso nem dizer que isso é pelo meu bom caráter.
Quando é que ladrões tiveram isso?!

Agora! Penso eu... Eu sempre fui fiel à meus princípios (mas a sobrevivência de Andie sempre veio antes... e a sobrevivência dela pode depender de mim... ou de Valentinne... um de nós precisa voltar).


Depois de alguns minutos (nem sei quanto tempo) devaneando em meus pensamentos, percebo que as dores que eu sentia haviam passado.
Me levanto e sigo em direção à Valentinne, que também está quietinha, encostada em uma árvore. Chego ao seu lado e à abraço:
- Obrigada por cuidar de mim, agora deixe-me cuidar de você também.

Pego o kit de primeiros socorros e avalio seu conteúdo. Então tento limpar com um pouquinho de álcool o ferimento do supercílio de Valentinne e faço um curativo nela. Beijo sua testa e me afasto um pouco.
Em seguida faço o mesmo curativo em mim.

- Não consegui dormir. Mas tudo bem, acho que esse tempo parado me recuperou quase completamente... Como você está?

— Oh, então você não dormiu! Eu estou bem, mas vou ficar bem melhor se você dormir. Se quiser, pode deitar em meu colo por alguns minutos, até pegar no sono. Mas só se quiser.

Deito no colo de Valentinne. Meu pescoço em suas coxas, meu nariz roçando em sua barriga.
Sim, eu queria ter conhecido essa menina antes da Arena. Bem antes...
Poderia ter aproveitado cada pedaço de sua pele... Quem sabe eu não teria virado o ladrão que virei, se eu tivesse mais alguém para me apoiar, mais alguém que me protegesse.
Mas agora ela era só meu porto seguro. Ela tinha que ser só isso...

Com o toque de suas mãos eu finalmente relaxo e adormeço, mas o pesadelo da Arena não deixa nem meus sonhos...

A lua, que logo é tomada pela completa escuridão e “se apaga”.
Clarões muito barulhentos e um solo encharcado.
Olhos com expressões quase humanas em um rosto peludo. Um uivo.
O sol, que também "se apaga"
Uma flecha, alcançando um pedaço de carne e sangue jorrando.
Uma onda no mar e reflexos brilhantes...
Gritos de raiva.
Canhões.
Gritos de dor.
Um cheiro enjoativo.
Mais uivos... Mais canhões...
Silêncio absoluto.

Os acontecimentos passados, algumas visões desconhecidas, todas juntas. E eu então acordo depois de um tempo, assustado.
Mas Valentinne ainda está lá.

- Chega de dormir. – falo com uma expressão de quem não quer voltar a ver aquelas coisas... – Sua vez, se quiser... – e sorrio para ela.


Valentinne aceita e deita em meu colo.
Ela dorme rapidamente, da mesma forma que acorda após poucos minutos, mas já revigorada.

- Obrigada, Conquistador. Espero não ter te incomodado.

- Eu não me incomodaria com você dormindo ao meu lado nem em um milhão de anos! Poderia passar o resto da minha vida envolvendo você em meus cuidados, Tinne. – e no fundo, estou soltando a maior verdade que já disse desde que cheguei aqui...

Depois de alguns segundos encarando Valentinne, eu digo:
- Acho que vou dar uma voltinha por aí. A senhorita me daria o prazer de sua companhia? – falo brincando, estendendo meu braço direito pra que ela cruzasse os seus em mim.

— Mas é claro, senhor. Vou te acompanhar para onde quiser, não vai se livrar de mim tão facilmente.

Dou uma risada gostosa, e junto minhas coisas em minha mochila, equipo meu colete e coloco minha arma no cinto, pois se precisarmos montar o acampamento em outro lugar, montaremos.

Começamos a andar perto das árvores, sempre olhando para os lados, mas também analisando tudo que tinha na floresta.

Valentinne procura por algumas frutas e bagas que poderiam ser comestíveis, e me ensina sobre algumas coisas que eu não poderia comer, e outras que ela não sabia o que eram, portanto era melhor não mexer. Presto bastante atenção a elas.

Por outro lado, eu cortei um pedaço de fio de nylon para criar uma armadilha invisível, juntando também alguns pedaços de galhos e folhas. O objetivo dela era pegar algum animal de pequeno e médio porte para nos alimentarmos mais tarde, e se algum tributo caísse na armadilha, ficaria com os pés amarrados, mas não seria içado.

Valentinne me oferece ajuda, mas não é preciso.
- Pode deixar Tinne... Isso aqui é coisa rápida... 2 minutos e já termino...

E se passa o tempo e termino. Então continuamos nossa caminhada até chegar novamente no ponto seguro em que estávamos.
Vez ou outra eu vou dar uma olhada se minha armadilha pegou algum animal.

Depois de um tempo sem nenhum movimento, tento subir em uma das árvores com minha habilidade de escalada para ver se há algum movimento mais ao longe.

Depois de observar a floresta eu desci da árvore e comento com Valentinne o que vi.

Conversamos mais enquanto o tempo passa, damos mais umas voltas e já é noite.
Coloco o óculos de visão noturna para estar sempre atento até que o hino começa a tocar e eu o retiro para avaliar as mortes do dia, no céu.


RESUMO:
- Descansar acordado
- Levantar e ir em direção de Valentinne
- Abraçar e agradecer e beijar Valentinne
- Pegar kit de primeiros socorros e avaliar seu conteúdo
- Limpar nossos ferimentos com álcool
- Fazer um curativo no nosso ferimento
- Dormir no colo de Valentinne
- Acordar e colocar Valentinne no meu colo
- Fazer sua guarda
- Pegar todas as minhas coisas e dar uma volta pela floresta
- Aprender um pouco com Valentinne sobre o que se pode comer na floresta
- Cortar um pedaço de fio de nylon e juntar a galhos e folhas para criar uma armadilha para caça
- Voltar ao nosso “acampamento”
- Verificar algumas vezes se a armadilha pegou algo
- Subir em uma árvore para observar ao longe
- Conversar bastante com Valentinne
- Colocar óculos de visão noturna para fazer a guarda, estando sempre alerta
- Ouvir o hino


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 15, 2015 4:13 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 1


12:xx ~ 23:00 hrs
20ºC
A noite chega, junto com o hino dos caídos.


Valentinne se oferece para ficar de guarda enquanto Alex dorme. Depois de algum tempo "dormindo", Alex se levanta e vai até a sua companheira de distrito, se oferecendo para cuidar do corte na sobrancelha dela. Assim que termina o curativo, o garoto recebe os agradecimentos de Valentinne. Logo após, ele cuida de seu próprio ferimento, tomando alguns analgésicos que achou no kit para as dores musculares. UM CANHÃO DISPARA! Entre a conversa, Valentinne descobre que Alex não conseguiu dormir, fazendo-o assim deitar em seu colo e descansar um pouco. Ele dorme durante algumas horas. Depois que o garoto acorda, é a vez d'ela dormir.

Ao se sentirem revigorados, os Tributos do Distrito 9 decidem caminhar no final da tarde. Procuram por alimentos, mas não encontram nada. Então, acabam dividindo um pão entre eles. Alex decide fazer uma arapuca usando o fio de nylon, enquanto Valentinne o observa e monta guarda. Quando o Sol começa a se esconder, voltam para onde estavam e começam a contar seus mantimentos. Alex escala uma árvore, mas não consegue ir muito alto para observar a arena. A noite cai rapidamente e o hino começa a tocar, mostrando os rostos dos caídos no céu.




Situação:
Saúde (85/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Kusarigama (chão)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- 2 Cordas (5m cada) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)
- Rede de camuflagem (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeTer Mar 17, 2015 4:43 am


Alex Bernhardt

Floresta do Norte 2


Na nossa caminhada de fim de tarde não encontramos nenhum possível alimento no meio dessa floresta alaranjada.
O tom das árvores fazia a cor do pôr-do-sol ficar muito mais brilhante e os reflexos do sol e das folhas no rosto de Valentinne a faziam ficar deslumbrante. Mesmo com o cabelo despenteado e a cara de cansaço. Valentinne tinha traços lindos e não sei como nunca a tinha encontrado em nosso distrito.

Valentinne dorme enquanto faço sua guarda. Não tem nada de anormal ao lado, então passo boa parte do tempo a observando.

Então ela acorda e dividimos um pão. Quando nossos dedos se encontram para pegar cada um seu pedaço dou um sorriso para ela.
Faço uma arapuca com fios de nylon pra ver se consigo alguma caça, e de tempos em tempos checo que não consegui nada.
Essa floresta tem um clima bem agradável, mas parece que não há nada para nos oferecer, além disso.

Tento subir em uma das árvores, mas não consigo enxergar nada além de onde estamos. Então a noite vem rápida demais, e o hino começa a tocar.



Lydia! Sei que ela não havia gostado de se aliar conosco, mas ela era tão forte! Fico imaginando como ela pode ter morrido... Provavelmente pros lobos que escutamos... Provavelmente suas flechas haviam acabado. E então me passa um aperto no peito.
Dorin é o próximo e a imagem turva de bichos arrastando um corpo me vem na cabeça novamente. O choque que foi dado pelo trovão e ainda deixou certas sequelas em mim pois não me recuperei 100%.

Então vejo Adele, a queridinha da Capital... Quem será que a matou? Seja lá quem for, agora é odiado por todos...

Luka do 10... Parecia um bom competidor também... E o último rosto me espanta... Chat’te!
Eu tinha certeza que o garotinho era tão esperto quanto eu! Imaginava que ele seria um dos últimos a ser pego.
Então me passa um alívio, pois sei que meu combate final poderia ter sido com ele, mas ao mesmo tempo um medo. Se ele morreu agora, o que me impede de morrer também? É aí que eu olho para o lado e vejo que tenho Valentinne.

— O número diminuiu...

- Sim... - falo um pouco pensativo. Então finjo um meio sorriso - Agora faltam poucos... Acho que sobraram 11 só. Estamos chegando no top 8. O distrito 9 deve estar vibrando! Geralmente morremos no banho de sangue né. - digo como motivação - Penso que a cada canhão estou mais perto de Andie...

— Você vai voltar para ela, Conquistador. Sinto isso. — Me levanto e o abraço, envolvendo meu braços em torno de seu pescoço. — Ela e o bebê estão esperando por você.

- Por nós... – digo envolvendo Valentinne em meu abraço. Meus braços enrolados em seu quadril, quase descendo em suas nádegas.
Enrolo meu pescoço em seu pescoço também sentindo o cheiro feminino e forte que sua pele está exalando. Puxo sua barriga contra a minha, encostando cada parte do meu corpo em seu corpo, querendo que fossemos um só. Querendo que houvesse alguma maneira de realmente sair vitorioso com ela. Querendo que ela fosse parte de mim, minha família, minha mulher...

Tenho me forçado muito para não me apegar tanto à Valentinne. Seria sofrimento demais para mim ou para ela se algum de nós saísse vitorioso. Mas está sendo em vão. Meus desejos estão ficando mais expostos ao longo dos dias.
Cada minuto a mais do lado dela, tenho vontade de não desgrudar. Sua presença me conforta, seu carinho me dá um bom arrepio e seus abraços me protegem. Percebo que estou disposto à protege-la também. Quero Valentinne pra mim.
E quanto mais perto de Andie estou, menores são as chances de não nos machucarmos com os sentimentos um do outro.

- Sabe... – digo ainda enrolado em Valentinne. – Porque você me chama assim? Conquistador?

— Porque é isso que você faz. Você conquista as pessoas ao seu redor.

Afasto um pouco meu rosto de seu pescoço, olhando profundamente em seus olhos. Com as minhas mãos seguro sua cabeça, enrolando meus dedos em seu pesoço, com os polegares apoiados em seu queixo.
Chego com meu nariz tocando o seu.

- E se eu te disser que a única pessoa que me importo de conquistar está à minha frente nesse momento? Eu nunca tive a intenção de fazer isso... até agora.

— Alex... — ela sussurra pra mim — Você está me fazendo sentir algo que eu nunca senti na vida. Como consegue?

- Eu é que te pergunto. Nunca fui de me apegar a pessoas, de ter sentimentos tão intensos e tão reais. Você me deixa vivo! – e sinto um grande fluxo de sangue correndo entre minhas pernas. – Tinne... – falo baixinho chegando mais perto de sua boca. – Você é linda... – e termino selando minhas palavras com um beijo.

Velntinne então corresponde ao meu beijo e todas as minhas preocupações vão embora.
Sua mão chega em minha nuca e ela me puxa para mais perto.
Seguro seu cabelo com uma das mãos e o puxo pra trás, deixando seu pescoço à mostra pra mim. Com a outra mão agarro sua cintura e me afundo em seu pescoço, beijando, cheirando, sentindo cada pedaço de pele à mostra e cedendo ao meu desejo.

Forço minha pélvis contra seu corpo, envolvendo-a num movimento constante, quando volto com minha boca para o delicado e firme lábio de Valentinne.

Então um balde de gelo cai em minha cabeça
— Alex, acho melhor parar... Está indo muito rápido.
Fico um pouco envergonhado, e digo
- Ah, desculpe Valentinne. – e dou uma risadinha – é bem difícil resistir à você. – termino sorrindo, e então me afasto dela pra me recompor e respirar fundo e seguro sua mão. – Sim, vamos com calma. Como a senhorita desejar... – e sorrio para ela.

— Obrigada, Alex. — ela sorri tímida.

Decidimos por ficar parados um pouco pois a arena está bem calma ainda.
Então nós ficamos sentados juntinhos durante um bom tempo. Até que eu me recuperasse totalmente e me sentisse 100% bom.

Coloco o óculos de visão noturna para conseguir enxergar à noite e mesmo prestando muita atenção à nossa volta, conseguimos conversar baixinho um pouquinho. Contamos algumas histórias do D9 e nos conhecemos melhor.

Era impossível não se apaixonar por Valentinne. Tão doce e tão selvagem. Eu a via como uma Rosa. Beleza inigualável, exalando um odor hipnótico para mim, personificando a paixão, mas que é necessário ter cuidado pois seus espinhos podem furar.

Ficamos em silêncio durante um bom tempo também... Acariciando a pele um do outro, mexendo nos cabelos...
E então decidimos andar um pouco.

Arrumamos nossas coisas, colocamos tudo nas costas e partimos.

Checo mais uma vez se a arapuca deu algum resultado. Se sim, pego a caça, se não, eu pego vários gravetos, e os afio com a faca que tenho, fazendo uma estrela de madeira cheia de pontas afiadas. Juntando os pedaços de madeira com um metro de corda que cortei e fazendo bons nós, com uma pedra do chão para fazer o peso do interior.
Acrescento-a no gatilho, pendurado à uma árvore escondida, com mais nylon. Então se um tributo caísse na armadilha, seria atingido pelo projétil de madeira afiado, o ferindo.
(como no vídeo)

http://terratv.terra.com.br/trs/video/412602



RESUMO:
- Assistir ao hino e os caídos
- Conversar com Valentinne a motivando
- Me declarar para Valentinne e beijá-la
- Me desculpar por estar indo rápido demais
- Colocar os óculos de visão noturna
- Ficar sentado com Valentinne, sempre alerta
- Conversar e descansar até estar 100%
- Arrumar as coisas nas costas e andar
- Checar a arapuca
- Acrescentar uma "arma" à armadilha feita de galhos afiados e pedra
- Ficar sempre alerta

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 18, 2015 6:32 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 1


23:xx ~ 5:xx hrs
20ºC

"Would it be beautiful or just a beautiful disaster?"


Valentinne e Alex têm um momento singular. Os jovens parecem criar um laço forte e aproveitam para estreitá-lo ainda mais na solidão da floresta das folhas alaranjadas. A escuridão já não colocava mais medo neles, principalmente por estarem no conforto da presença um do outro.

Depois de algumas horas, Alex convida Valentinne para uma volta. Durante o percurso, ele corre para checar sua arapuca. Não havia pego nada. O garoto então decide modificar sua armadilha. Agora seu foco era conseguir causar a morte de alguém. Ele colhe alguns galhos, uma pedra e começa a montar sua arma. Alex era muito habilidoso com aquilo e faz a armadilha em questão de minutos. Valentinne só observava tudo, enquanto montava guarda.

De repente, Alex pede com um gesto com a mão para Valentinne não se mover. Eles ficam em silêncio durante alguns segundos, olhando tudo ao redor. Alex aponta para o seu ouvido direito e roda o dedo, querendo dizer que escutou algo ali perto.

Situação:
Saúde (95/100)
Fome (91/100)
Sede (82/100)

Pertences:
- Kusarigama (mão direita e esquerda)
- Óculos de visão noturna (vestido)

- Mochila laranja (costas)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)
- Rede de camuflagem (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQui Mar 19, 2015 5:11 am


Alex Bernhardt

Floresta do Norte 3


Montei minha armadilha, rápido como sempre. Era muito gostoso fazê-las, ainda mais com Valentinne ao meu lado, me guardando, cuidando de mim.

Até que escuto um barulho e fico parado. Vem do meu lado direito. Faço um gesto para que Valentinne silencie, e ela não se move também. Aponto a região do barulho mostrando a Valentinne que tem algo vindo. Não sei o que é, mas precisamos tomar cuidado.

Ando rápida e silenciosamente para o lado contrario do barulho, fazendo com que a armadilha seja um obstáculo invisível entre a coisa e nós.
Nem parece que houveram passos ali, pois não fiz nem um ruído se quer para me mover. Valentinne também faz um bom trabalho em andar cautelosamente.
Abro minha mochila e pego a rede de camuflagem, colocando a mochila nas costas novamente.

Entrego a rede de camuflagem para Valentinne, indicando que ela se esconda decentemente com aquilo, e aponto para uma árvore. Subirei nela, e Valentinne entende isso logo.

Com a ajuda da corrente da Kusarigama, subo na árvore rapidamente o mais alto que consigo, olhando para Valentinne escondida abaixo de mim, e fico sempre observando em direção do barulho, tentando descobrir o que é, esperando para atacar se preciso.
Valentinne estava lá embaixo para dar o primeiro ataque se necessário.
Mas para salvá-la, se for mais de um tributo (ou coisa), o elemento surpresa estará a meu favor.


RESUMO:
- Estar sempre alerta
- Escutar barulho, ficar parado e mostrar a Valentinne de onde vem
- Andar para a DIREÇÃO CONTRÁRIA do barulho, deixando a armadilha no meio.
- Pegar REDE DE CAMUFLAGEM e entregar para Valentinne para que se esconda
- Apontar para uma árvore
- Subir na ÁRVORE com a ajuda da corrente da kusarigama
- Observar Valentinne, a armadilha no meio do caminho que só eu sei onde está e a direção em que vinha o barulho.
- Ficar de guarda, muito alerta para qualquer movimento ao meu redor
- Estar pronto para salvar Valentinne


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSex Mar 20, 2015 3:54 am


Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Firefly1_mini


6:xx hrs
20ºC

"You would not believe your eyes
If ten-million fireflies..."


Os Tributos do Distrito 9 tem de pensar rápido. Alex entrega a sua aliada a rede de camuflagem e logo sobe em uma árvore. Valentinne se esconde atrás de uma árvore e cobre o seu corpo com a rede. Segundos se passam, até ele ver alguém dois tributos se aproximando.Jade e Dior. Ele vê que a garota acaba caindo na sua armadilha, mas acaba se jogando para trás na hora que as estacas iam se cravar no crânio da garota. Por sorte, a armadilha não foi em vão e acabou criando um ferimento na bochecha de Jade. Eles parecem entretidos com o que aconteceu... e não percebem o que começa a acontecer ao redor. Um ponto luminoso dançava no ar. Alex podia jurar que eles estavam se multiplicando entre si. Um ali. Depois outro surge. De repente, o lugar estava cheio deles. Vaga-lumes. No começo, Alex não viu nada de perigoso nele, mas começa a desconfiar segundos depois. Um deles bate em uma folha e explode, colocando fogo ali. Vários deles fazem o mesmo. Alex entra em pânico e grita para sua aliada.

— FO-FOGOOO! VALENTINNE!

Valentinne grita para Alex descer da árvore, mas o garoto parecia paralisado de medo. Ela começa a gritar mais alto, até que seu aliado despenca lá de cima. Assim que ele se levanta, mostrando que estava bem, ela agarra seu braço e o puxa, correndo na mesma direção que os Tributos do Distrito 1. Havia fogo por todo lugar. A fumaça começava a queimar todo o trajeto do sistema respiratório de Alex. No caminho, o garoto acaba deixando sua arma cair.

Ao sair da floresta em chamas e alcançar a praia, os dois caem deitados no chão. Havia uma queimadura em ambos os ombros de Alex. A poucos metros deles, havia uma Jade e um Dior terrivelmente danificados. Ninguém parecia ter forças para fazer nada.


Situação:
Saúde (65/100)
Fome (91/100)
Sede (52/100)

Pertences:
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 22, 2015 2:23 am


Alex Bernhardt

De volta à praia



De cima da árvore vejo que o barulho pertencia a meus aliados Jade e Dior.
No momento em que vejo Jade seguindo a frente, sei que ela desarmará a armadilha. Dito e feito.
Assim que a arma desce em movimento de pêndulo, a garota como era pequena rápida e esperta consegue se desviar, mas ainda recebe um machucado na bochecha.

Eu poderia ter feito a minha primeira vítima nos jogos, mas ainda bem que não o fiz...
Não queria atacar meus aliados diretamente... Se fossem outras pessoas eu provavelmente teria gostado. Mas ela?

Fecho os olhos quando vejo que a garota cai pra trás, pra não ve-lá sofrer
Abro meus olhos segundos depois e avisto um vagalume.
Um lindo pontinho luminoso se contrastando contra o início de um novo dia.
Então vejo mais um, e mais um... Se movimentando como se estivessem dançando. Fico encantado com eles, até que um deles bate numa folha e explode, pondo fogo no lugar em que se encontrava.

Bestantes.

Os outros vagalumes se juntam em uma dança kamikaze e eh instalado o verdadeiro incêndio da floresta!
A imagem de meus pais aparece em minha cabeça.

— FO-FOGOOO! VALENTINNE!

Paraliso de medo. Fico olhando horrorizado para a floresta sendo tomada pelas chamas, assim como a imagem de minha casa.
Eu estava dentro de meus pesadelos novamente.
Escuto ruídos ao fundo. Acho que é Valentinne me chamando, mas não a escuto.

Dou um passo pra trás, para me afastar do fogo.
Mas não tem pra trás.
Caio da árvore diretamente para o chão.

Levanto do chão um pouco atordoado, mas ainda bem. O tombo me tira do meu transe e vejo uma Valentinne gritando muito preocupada ao meu lado. Precisamos sair daqui... Ela pega meu braço e me puxa violentamente em direção à Cornucópia, para fora da floresta.

Havia fogo por todo o lado, eu continuei correndo, e gritando ao mesmo tempo.
Queria que meus gritos cobrissem a voz de meus pais que eu ouvia em minha mente, mas como se cala um pensamento?

A fumaça do fogo queimava meu interior. Parecia que eu estava respirando o próprio fogo e que mini chamas estavam instaladas em meus pulmões, queimando cada parte do meu corpo em que o ar passava.

Nem reparei quando minha kusarigama foi perdida na floresta, correndo, me esqueci de tudo. Foi só chegando novamente a praia, fora dos limites da floresta, que percebi isso.

Acabo caindo no chão de areia da praia, de cansaço, exaustão, medo.
E quando meus ombros tocam a areia, tenho vontade de desmaiar...
Olho para eles e vejo queimaduras em ambos. Queimaduras eram os piores ferimentos pra mim. Odiava o que representavam, odiava sua ardência, odiava sua aparência, e odiava as lembranças que tudo me trazia.

Eu estava realmente fraco, física e psicologicamente.
Chego a pensar que talvez uma morte pelo fogo era o que eu merecia, mas sei que Andie não iria agüentar ver isso...
Preciso ser forte, para ela. Não poderia demonstrar o quanto isso me afetou. Que talvez preferisse estar morto a continuar com isso tudo.

Tento me levantar mas não consigo, olho para os lados e vejo uma Jade e um Dior terrivelmente danificados, mas não consigo gritar para eles, muito menos chegar perto.

Me contento em me agonizar quietinho ao lado de Valentinne, que já conseguiu sentar, ao passo que não posso nem olhar para meus ferimentos sem sentir uma tontura.

Seguro sua mão, esperando que isso me traga forças.



RESUMO:
- Ver Jade e Dior chegando e caindo na armadilha
- Ver os vagalumes dançando
- Perceber que eles são bestantes quando eles começam a explodir
- Gritar Fogo para Valentinne
- Paralisar, com medo do fogo
- Cair da árvore
- Correr para a praia, gritando
- Cair sem forças na areia
- Ver meus aliados ao lado, também machucados
- Agonizar deitado pela dor, medo e cansaço
- Segurar a mão de Valentinne para criar forças


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 23, 2015 2:58 am

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7:xx hrs
20ºC

"My heart would break without you.
Might not awake without you."


Algo notório era o estado dos tributos do Distrito 1 e do Distrito 9. Porém, os tributos do Distrito 9 pareciam ser mais resistentes e aguentaram melhor os danos do fogo. Dior e Jade não pareciam estar tão bem.

Dior tenta se aproximar de Alex e Valentinne. Aos trancos e barrancos, ele se aproxima, tossindo enquanto pergunta como eles estão e o que aconteceu na floresta. Por algum motivo, Alex desconfia da aproximação e avisa sua aliada. Ele aperta forte a mão de Valentinne. Ela rapidamente entende o sinal. A garota parecia não temer a dor, se movimentando (mesmo que arfando) melhor que todos ali. Ela se ajoelha, formando uma barreira entre Dior e Alex, e aponta sua foice para o garoto do Distrito 1.

— Não se aproxime. - ela diz, com dificuldade.

Dior para, encarando a garota. Ele vira seu olhar para Jade, que parecia começar um diálogo com os Tributos do 9. Nele, ela pede para que eles sumam da frente dos dois. Mas é aí que algo estranho acontece. Jade perde a cor de repente e desmaia. Dior fica olhando para trás durante algum tempo. Valentinne repara que ele estava olhando uma garota se aproximando correndo. Ela avisa seu aliado da aproximação.

Situação:
Saúde (65/100)
Fome (91/100)
Sede (52/100)


Pertences:
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeTer Mar 24, 2015 10:08 pm


Alex Bernhardt

Na praia


Parados na areia, vejo Dior se aproximando de mim e de Valentinne tentando entender o que aconteceu. A morte de Dorin em nossos braços deve ter parecido como assassinato na cabeça de nossos aliados e percebo a hostilidade no rosto da pequena Jade ao fundo.

Aperto a mão de Valentinne para que ela veja a aproximação deles também, então ela logo se ajoelha entre eu e Dior, fazendo uma barreira para minha proteção
- Não se aproxime. – ela diz seriamente para Dior... Queria estar disposto o suficiente para ser eu a protegê-la.

Então vem Jade de trás, com seu jeitinho suuuuper meigo e delicadíssimo nos pedindo para simplesmente sumir da frente deles. Quem dera ser fácil assim...
Nesse exato instante a menina embranquece e cai no chão.
Por um segundo imagino se ela não está morta também! O que eu fiz com ela?!

Dior olha para trás e vejo ao fundo uma garota correndo em nossa direção. “Ah merda!”
- Somos uma aliança. – afirma Dior olhando diretamente para mim, tentando me convencer disso pra provavelmente acalmar Valentinne. – Alex, cuide de Jade por favor e... Valentinne, vem comigo.

Sabia que Tinne conseguia se cuidar muito bem sozinha, mas mesmo assim, eu estava torcendo muito para Dior estar falando a verdade sobre ainda sermos uma aliança. Eu estava muito fraco para qualquer tipo de combate direto agora e não conseguiria proteger Tinne se ele a quisesse matar.

Olho para Valentinne como se dizendo: “tome cuidado está bem?” e ela afirma com a cabeça. Tinne tira sua mochila das costas e a entrega para mim:
- Cuide dela Conquistador. Veja se consegue despertá-la – e então ela sai correndo atrás de Dior

Pego a mochila de Valentinne e uso o resto de energia que ainda tenho para chegar até Jade. Eu estava mal, mas era notório que Dior e Jade estavam bem piores. Muito mais queimaduras espalhadas... Forço o meu corpo a ser forte nesse momento e primeiro cuidaria dela, com os procedimentos básicos em primeiros socorros que aprendi no treinamento semana passada e ainda estavam fresquinhos em minha cabeça.
Parecia que fazia muito mais tempo, por tudo que já tinha vivido em apenas dois dias de Arena...

Vejo que ela está somente desmaiada, pois ainda sinto seu pulso. O que me alivia, pois não causei a morte de minha aliada sem querer...
Mas... Eu estava ali, sozinho com a garota em meus braços... Seria fácil de a matar... Era só atravessar a faca pela sua garganta que em poucos minutos ela realmente não teria mais pulso e eu estaria um passo a mais perto do fim disso...

Me assusto com meus pensamentos e olho para as minhas mãos trêmulas. No que esse lugar está me tornando? Me lembro de Andie e de como ela sempre elogiava minha integridade.
Sei que sou um ladrão, posso enganar aos outros, mas não irei enganar a mim. Meu pacto de aliança foi em não matar meus aliados! Não farei isso... diretamente...

Vasculho a mochila de Valentinne e pego a garrafa de álcool.
Rasgo um pedaço da camiseta de Jade, e vejo que deixei um pouco de pele de sua barriga a mostra. Tão lisinha, branquinha... Passo a mão alisando sua pele, mas de repente paro pois me viro para a luta que está prestes a acontecer entre os outros três. Valentinne!

Molho o pedaço de tecido com álcool, e coloco nas narinas de Jade para que ela acorde.
- Vamos Jade! Acorde!

A menina aos poucos volta à consciência.
- Jade, você desmaiou. Não fale para poupar sua energia e oxigênio. Mas não se preocupe, ainda somos aliados e estou cuidando de você! Dior e Valentinne estão cuidando de um problema um pouquinho maior, querida. Fique aqui comigo.

Enquanto analiso onde estão as queimaduras da garota, também avalio a gravidade das minhas e vejo o que temos no kit de primeiros socorros que possa nos ajudar com elas...


RESUMO:
- Estar sempre alerta, mesmo cansado
- Apertar a mão de Valentinne para alertá-la da chegada de nossos aliados
- Escutar Dior dizendo que ainda somos uma aliança
- Fazer um gesto para Valentinne tomar cuidado
- Pegar a mochila de Valentinne e ir até a Jade
- Ver que a garota ainda está viva e só desmaiada
- Pego a garrafa de álcool na mochila de Valentinne
- Rasgo um pedaço da camiseta de Jade e a molho com o álcool
- Coloco o tecido com álcool em seu nariz para ela acordar
- Falar com Jade para acalmá-la
- Analisar o que temos no kit de primeiros socorros que possa aliviar as queimaduras.



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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 25, 2015 5:12 am

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20ºC

"Can't kill us!"


Dior sabia que não conseguiria enfrentar outro tributo naquela situação. Então, o garoto acaba recorrendo aos seus aliados do Distrito 9. Ele pede para Valentinne ajudá-lo a enfrentar o Tributo Feminino do Distrito 11 enquanto Alex ajudaria Jade. Valentinne concorda com o plano e deixa a sua mochila com seu companheiro de distrito. O garoto do Distrito 1 e sua aliada do '9 se colocam na frente de seus companheiros de distrito e deixam suas armas prontas.

Alex aproveita a oportunidade e vai cuidar de sua aliada do Distrito 1. Chegando lá, ele analisa a sua situação, pegando a garrafinha com álcool, molhando com um pedaço rasgado da roupa da garota e fazendo-a inalá-lo. UM CANHÃO DISPARA! Alex olha rapidamente para seus aliados e constata que o canhão foi de Tess, o Tributo Feminino do Distrito 11. Alguns segundos depois, Jade começa a recobrar a consciência aos poucos. Alex diz que eles são aliados e que ele vai ajudá-la, pedindo a ela que fique quieta para descansar. UM CANHÃO DISPARA! De repente, um vento forte bate no fogo, aumentando sua intensidade, além de jogar uma grande quantidade de fumaça nos tributos.

Situação:
Saúde (60/100)
Fome (89/100)
Sede (49/100)

Pertences:
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)
- Rede de camuflagem (mochila)


- Mochila laranja (chão)
- 2 Capas de chuva (mochila)
- 2 Lanternas (mochila)
- 2 Pares de luvas de couro (mochila)
- 2 Cubos pretos (mochila)
- 3 Caixinhas de fósforos (mochila)
- 2 Pacotinhos de carvão (mochila)
- Cobertor (mochila)
- 3 Pilhas (mochila)
- 2 Cantis com água (500 ml cada) (mochila)
- 2 Cantis vazio (500ml) (mochila)
- 2 Kits de primeiros socorros (mochila)
- Garrafinha com álcool (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSáb Mar 28, 2015 4:43 am


Alex Bernhardt

Voltando para a Cornucópia


O barulho do canhão arrepia todos os pelos do meu corpo... até os que estavam crescendo depois de terem sido arrancados pelos meus estilistas.
Primeiro me pergunto se meus pensamentos em relação à matar Jade tinham se tornado realidade sem nem mesmo eu perceber. Sinto seu pulso e penso em como isso era bobagem, e logo me viro para ver se havia sido Valentinne.
Ela estava bem, em pé, a postos para uma boa briga. E um corpo estava caindo ao chão. Tess.

Jade acorda e peço para que ela fique quieta, devido às condições da garota. Ela se senta, me olha um pouco desconfiada e lá vem outro canhão.
Valentinne está ali junto de Dior. Os dois vivos ao que parecia. Mais alguém morreu na arena e só vou descobrir à noite. Ainda tem alguns tributos na arena, e sei que só os mais fortes estão restando... Os mais fortes e eu... Será que aguento mais um dia?

Um vento extremamente forte chega sem avisar, trazendo consigo toda a fumaça da qual estávamos fugindo, e aumentando ainda mais as chamas. A fumaça que respiro queima minha garganta e solto uma tosse seca querendo expelir o gás de meu pulmão.

Fecho os olhos para não ver a quantidade de fogo que tem na floresta.
Com alguma dificuldade eu me levanto e tento puxar Jade para que ela fique de pé. Me viro de costas para o fogo, para que eu consiga agir decentemente, então Tinne e Dior se juntam a nós.

Valentinne pergunta se estou bem e aceno com a cabeça em afirmativa. Dior nos guia para a cornucópia. Silencioso, raivoso, quieto e assustadoramente equilibrado.
Os canhões não o assustam pelo jeito.

Tinne me ajuda a levar Jade até a cornucópia, pela entrada que deixamos “segura”. Cada passo é muito bem calculado, já que estou levando a garota pendurada em mim.
Enquanto eu odeio o fogo, Jade odeia a água. A garota era meu oposto.

Fico super atento ao entrar no círculo da praia, mas a dor que o peso de Jade está fazendo sobre minhas queimaduras começa a me incomodar demais.

Ao chegarmos no chifre, deito Jade em um canto perto do baú e vejo o que mais posso fazer por seus ferimentos, passo a mão em seus cabelos tentando acalmar sua respiração ofegante de dor, mas a sede está deturpando meus pensamentos.

Chego perto de Valentinne e pergunto se posso tomar uns goles de água também, já que estou com sede. Enquanto mato minha sede fico feliz em ver que Valentinne teve poucas queimaduras. Apenas uma em seu ombro.
Beijo sua testa e falo com um leve sorriso:
- Já vou cuidar de você também ok? – e pra vê-la sorrir e brincar um pouco com ela: - Não fique com ciúmes hein, delícia...

— Irei tentar, mas saiba que estou de olho. — ela também brinca, depois de ter ficado toda coradinha.

Mas a verdade é que eu precisava cuidar um pouco de mim antes também.
Como um pedaço de pão da mochila de Valentinne e retiro o kit de primeiros socorros para estudar o que posso fazer em todos nós. Mas sei que pra uma recuperação rápida precisaríamos de uma ajudinha de Saffra agora...

Sento ao lado de Tinne exausto, comendo devagar o meu pão e engolindo com pequenos goles d’água. Tento economizar pois só temos um cantil cada um e não pretendo acabar com tudo agora.

Dior estava ao lado do baú e de Jade, parecendo não querer conversa.
Eu sentia meus ombros latejando de dor por causa das queimaduras e ter Jade apoiada neles, só piorou a sensação.
Dou uma profunda respirada para descansar.
E olho para fora do chifre e para todo o teto do chifre tentando advinhar onde havia uma câmera, para que assim eu lançasse meu olhar “pidão-sedutor-machucado” que poderia me garantir alguma pomada para queimaduras para mim e meus aliados.




RESUMO:
- Fechar os olhos e me virar para não ver o fogo
- Levantar com algum esforço, levantando Jade também
- Passar pela ponte cautelosamente
- Ficar sempre alerta na cornucópia
- Deitar Jade e passar a mão em seus cabelos
- Chegar em Valentinne e ver suas queimaduras
- Beijar sua testa e brincar com ela
- Cuidar um pouco de mim
- Sentar no chão e comer um pedaço de PÃO
- Tomar goles de ÁGUA junto do pão, cuidando para o cantil não acabar
- Retirar o kit de primeiros socorros e analisar o que posso fazer
- Lançar olhares para as câmeras para patrocinadores nos mandarem alguma pomada de queimaduras.



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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 30, 2015 8:57 pm

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8:xx - 17:xx hrs
20ºC

"Time goes by so slowly..."


Alex não pensa duas vezes e agarra Jade, ajudando-a a sair dali. Dior é o primeiro a passar pela passagem para a Cornucópia, sendo seguido por Alex carregando Jade e Valentinne logo atrás. Eles se instalam no chifre dourado, deitando cada um em uma parte e tentando recuperar o fôlego depois de tudo o que aconteceu. Os quatro estavam realmente exaustos. Agora eles tinham a noção do que eram os Jogos. Eles não estavam ali para sorrir ou brincar. Dior estava na boca do chifre junto com Alex e Valentinne. Jade, estava lá dentro.

Passado alguns minutos, um aerodeslizador aparece para buscar o corpo de Tess. Os tributos ficam atentos para perceber um outro aerodeslizador buscando um segundo corpo na parte Oeste da arena. De repente, começa a chover. Eles aproveitam a chuva para captar água e se limparem e lavarem as roupas.

A chuva não demora muito a passar. Talvez, só estivesse ali para apagar o incêndio na floresta do norte, que agora se resumia em cinzas e troncos queimados. Eles ficam ali, tentando se recuperarem das tragédias sofridas, até que um paraquedas desce do céu e pousa perto de Dior. Ele abre o pote de metal e lá encontra um unguento incolor. Sem saber sobre a sua utilidade, o garoto do '1 entrega a dádiva para Alex, que logo identifica aquilo como um poderoso creme para queimaduras. Assim, o garoto do '9 aplica o creme em cada um dos quatro tributos. A sensação de alívio era imediata, mas aquilo não curaria completamente os ferimentos. Mais tarde, eles recebem mais dois paraquedas, trazendo dois pães recheados com queijo de cabra para cada tributo.

As horas se passam e eles vão começando a se sentir melhor, mas não restaurados. Eles conseguiam respirar melhor e o descanso com a calmaria foi muito importante para a recuperação dos jovens tributos. Cada um come o seu último pão e bebe água. A tarde parecia estar perto do fim e a noite logo chegaria.

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 30, 2015 8:57 pm




Itens disponíveis na Cornucópia:

- Casaco brancos.
- 3 Cobertores.
- 5 Capas de chuva.
- 9 Sacos de dormir.
- 6 Pares de meias brancas.
- Par de luvas de couro.
- 2 Mantos brancos com capuz.
- 7 Tocas brancas.


- 3 Sacos plásticos.
- 3 Pilhas.
- 9 Caixinhas de fósforo (com 5 fósforos cada).
- 10 Pacotinhos com carvão.


- Baú grande.


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQui Abr 02, 2015 5:41 am


Alex Bernhardt

De volta à Cornucópia


Mesmo não estando completamente bom, não penso duas vezes e ajudo a carregar Jade para a Cornucópia. Precisava estreitar minhas alianças com D1, já que Dior nem se deu ao trabalho de olhar para trás.
Será que o garoto deixaria Jade morrendo para ser o vencedor? Provavelmente sim. Toda gentileza tem um limite e eu sabia muito bem disso... Se não fosse Valentinne a estar comigo aqui, eu agiria dessa forma, ou pior...

Já no chifre, nos instalamos cada um em um canto, retomando o fôlego e fazendo os batimentos cardíacos voltarem ao normal... Ninguém sorrindo, ninguém se falando... Até os olhares estavam sendo evitados!
O clima de rivalidade nunca havia sido tão grande entre nós, aliados. Gostaria de saber o que se passava na cabeça de meus colegas, quanto à isso, mas decido por continuar calado, simplesmente atento às expressões corporais e faciais deles, que podiam me dizer muita coisa.

Me dirijo à boca do chifre e vejo um aerodeliszador vir retirar o corpo fresco de Tess, da praia. E ao longe no oeste, mais um barulho, retirando o corpo do até então desconhecido tributo. Agradeço mentalmente por não ser Valentinne... Mas vou torcendo um pouco mais, à medida que o tempo se passa na arena, pra que esses canhões sejam mais frequentes, e que sejam de competidores fortes... como meus aliados.

Eu gosto de nossa parceria... Tem dado muito certo até agora. Mas não quero chegar ao ponto de ter que mata-los ou morrer por suas mãos. Não quero quebrar a promessa que fiz para mim mesmo de ser íntegro à minhas crenças... De ser digno pelo pouco de caráter que meus tios me deixaram...

A chuva vem de repente, limpando a arena. Parece muito mais branda do que a do primeiro dia, mas não deixo de me lembrar dos trovões e raios que aconteceram, e que levaram à morte de Dorin.
Monto um captador de água da chuva com o que temos, enquanto a chuva molha minha roupa, limpando-a, mas logo volto a me refugiar no baú da cornucópia que foi a minha salvação.

A chuva passa e eu me tranquilizo um pouco. Até que um paraquedas desce ao lado de Dior. O garoto o abre e me mostra um pote de metal. Abro-o e encontro um unguento incolor, que identifico logo do centro de treinamento. Uma das pomadas mais eficazes para queimaduras.

Saffra estava de olho em mim! Eu sei que essa dádiva veio com grande influência de minha mentora. Talvez os patrocinadores de Dior tenham aceito a insistência dela, pelo estado em que os tributos do D1 se encontravam, mas fico feliz do mesmo jeito!

Imediatamente começo a tratar meus aliados e passo o unguento em todas as regiões queimadas de nossos corpos. A sensação de alívio é imediata e acalma meus músculos. É a primeira vez que uso produtos da Capital, e se comparados ao que temos no D9, isso pode ser considerado magia! E das fortes!

Em seguida recebemos mais uma dávida que faz meu estômago roncar. Pães recheados! Fazemos nossa refeição, que está divina para meu paladar, e me faz ter uma energia maior.
Aos poucos vou me sentindo melhor... Eu e todo mundo.

Valentinne se deixa levar pelo bem estar e acaba dormindo. A minha vontade era deitar-me grudado a ela, e afundar meu rosto em seus cabelos pra conseguir descansar, mas forço meus olhos a continuarem abertos...

Não vou deixar a guarda baixa ao lado de nossos aliados. Desde que nos reencontramos estamos com um clima tenso e não confio nas mãos deles, a vida de minha amada!
Se quiserem pegá-la terão que me matar antes!!!

Fico perto de Valentinne, enquanto ela dorme, acariciando seus cabelos, mas não deixo transparecer para Dior e Jade que Valentinne se tornou uma grande fraqueza minha aqui dentro. Que eu a amo!
Ainda tenho que fazer meu joguinho com Jade... então saio de perto de Valentinne.

Tinne acorda quando já estou um pouco distante, e quando a vejo se levantar vou em sua direção e me sento com ela.
Começamos a conversar, a trocar nossos interesses, a trocar nossas experiências, passado e pensamentos. Falamos sobre tudo. Menos sobre o fato de que um de nós, ou os dois vai morrer daqui alguns dias, horas ou minutos... Tentamos esquecer a arena e não queremos falar sobre estratégias perto de Dior e Jade.

O tempo vai passando e aproveito quando Tinne acorda para eu descansar um pouco, depois de nossa conversa. Então me enrolo em seu colo e fecho os meus olhos tentando desvencilhar meu corpo e mente deste lugar.
Minha mente vaga por imagens destorcidas, olhos estranhos e escuridão, quando então o hino começa a tocar a um volume ensurdecedor me alertando, para que eu visse o saldo do dia.


RESUMO:
- Fazer a guarda de Valentinne e ficar sempre alerta enquanto ela descansa
- Conversar com Valentinne
- Descansar e dormir após Tinne acordar





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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSáb Abr 04, 2015 5:17 am

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17:xx ~ 00:xx hrs
20ºC

"Time goes by so slowly..."


Os Tributos continuam no chifre de metal descansando. Mas Dior parecia meio intrigado e resolve perguntar algo para Alex e Valentinne. Todos prestam atenção na conversa dos garotos.

— Alex, Valentinne... vocês podem nos dizer o que aconteceu aqui na Cornucópia enquanto não estávamos? Chovia a todo momento, raro fora o instante em que a chuva parou. Seguimos rastros de um tributo masculino, estava aparentemente sozinho. Vimos uma sombra mais distante quando um raio caiu próximo de nós e nos atordoou por completo, quando eu e Jade recobramos a consciência, Lydia não estava mais conosco, tinha corrido. Fomos atrás dela e quando a encontramos era tarde demais, o rapaz do Distrito 7 retirou o machado do abdome da carreirista e correu. Ele era bem mais ágil que nós e torço para que seu rosto apareça no céu junto do de Tess. - ele respira fundo e dá uns goles na água. - No outro dia retornamos e encontramos o corpo de Adèle Chamberlain no sul e o rapaz do Onze em uma das armadilhas, junto dele havia um canídeo morto também. Matei o rapaz e seguimos para o Norte, furiosos por não termos mais tanto suprimento. Do que vocês sabem?

Os Tributos do Distrito 9 se entreolham. Alex respira fundo e responde.

— Então... é o seguinte: começou a chover e muitos clarões surgiram no céu. De repente, um raio matou Dorin que estava em contato com o chão, enquanto eu e Valentinne estávamos na madeira que era isolante térmica, então só ficamos atordoados e um pouco doloridos. Quando os lobos levaram Dorin para fora, ainda estávamos paralisados e não pudemos fazer nada. Quando recobramos os movimentos, ouvimos mais barulhos de lobos voltando para a cornucópia e os gritos de um tributo masculino que não conseguimos identificar. Aí decidimos que precisávamos fugir dali... Juntamos duas mochilas, peguei cordas, fios de nylon e roupas, enquanto Valentinne pegou kit medicinal e um pouco de água, e fugimos sem olhar para trás. Tentamos ir para o oeste mas eu passei muito mal e fiquei muito debilitado de novo. Daí fomos para o norte e lá eu melhorei. Criei uma armadilha para pegar uma caça, pois já estávamos famintos... e foi quando o Distrito 1 apareceu. Só levamos duas mochilas com pouca coisa para criar as armadilhas, e pouco suprimento para viver durante um dia, já que voltaríamos para cá.

Dior entreolha Jade, que não parecia conseguir focar muito bem no que estava acontecendo. Eles estavam melhores, mas não 100%. Eles dormem até à noite, trocando de turno uns com os outros. Quando o hino começa a tocar, todos saem do chifre dourado para ver os mortos da noite.



Situação:
Saúde (70/100)
Fome (97/100)
Sede (90/100)

Pertences:
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 08, 2015 2:16 am


Alex Bernhardt

Na Cornucópia


Decidi que iria descansar, mas logo antes de conseguir fazer isso vejo Dior vindo em minha direção e fico rígido por dentro, mas não transpareço minha preocupação para ele.
O garoto me pergunta o que havia acontecido na cornucópia quando eles saíram, e me contou um pouco do que viu quando estava fora.

Sabia que essa era a chance de tirar qualquer suspeita que o D1 tinha de nós e conto a ele o ocorrido, omitindo a parte de que nós jogamos os suprimentos na água. Era fácil e natural para mim contar os fatos não exatamente como haviam ocorrido. Eu não ficava nervoso ao falar... foram muitos anos de prática e várias surras para aprender...

Logo depois de explicar a Dior a minha versão decido descansar enfim. E nos meus sonhos estou apanhando. Até que a dor que sentia em meu ombro se torna real e eu acordo com um barulho ensurdecedor. É o hino e minha queimadura.

Olho para o céu e vejo o rosto de Tess, que já sabia que estaria ali. É seguido então pelo rosto de Luna. Uma garotinha que eu pouco tive contato.
E então acabam os rostos no céu, e uma angústia bate em meu peito.
Eu percebo que quero ver mais. Quero ver mais rostos no céu, quero que isso tudo acabe logo.
Sei que não tenho forças para matar o resto dos tributos com minhas próprias mãos, então quanto mais rostos, melhor para mim, menos sofrimento estarei vendo.

Volto silenciosamento para dentro do chifre. Afundado em meus pensamentos, e então vejo que Valentinne começa a treinar com sua foice.
A graça e firmeza de seus movimentos é lindo de se ver, mas isso só reforça em meus pensamentos o quão vulnerável eu sou nessa arena. E meus aliados sabem...
Mesmo machucada, Valentinne ainda é muito ágil e firme. Sua força física e mental é algo inimaginável. Creio que ela seja a pessoa mais equilibrada que conheci, o que quer dizer que é uma das mais resistentes aqui dentro, deixando suas chances de ganhar ainda maiores.
E prometo a mim mesmo que ajudarei ela à alcançar esse objetivo. Um de nós será o vencedor!

Valentinne caminha até o baú, onde se senta, e então eu a acompanho.
- É estranho voltar pra cá, né? Esse baú salvou nossa vida e esse lugar... Me da arrepios.

- Não me dá mais arrepios, do que te beijar - digo no ouvido de Valentinne, e seguro sua mão. - Mas sim, não é uma boa lembrança para mim também... Mas ainda bem que voltei para cá ao seu lado.

Então como sempre Valentinne cora um pouco, e ela fica da cor que eu mais gosto nesse mundo. E deita sua cabeça em meu ombro.

— Fico feliz por ainda estarmos vivos. Toda noite eu agradeço por você ainda estar ao meu lado.

- Você vai sair daqui viva, Valentinne. Eu sei disso! - e nesse momento tento imaginar em que colocação dos 9 tributos restantes que nós estamos, para eu ter afirmado isso com tanta certeza.

— Você sabe como me sinto em relação a isso, Conquistador. Se algo acontecer comigo quero que saiba que eu... — Ela respira fundo e se aproxima de meu ouvido. — Eu te amo. E sempre amarei, não importa onde eu esteja. Você me faz sentir viva e eu sou grata a isso.

Agora sim, eu me arrepio inteiro.
Ela me ama. E disse isso com todas as letras para que eu pudesse ouvir.
Ela me ama. E eu a amo!
Tudo que eu quero agora é beijá-la, mas controlo com todas as forças o meu desejo para que nossos aliados não vejam isso.
Mas simplesmente escorre uma lágrima de meu rosto.

- Eu também te amo! – e a abraço tão forte que quase chego a sufoca-la – dou um risada meio nervosa por ter feito isso, e em seguida olho para ela. – Obrigado por estar comigo!

— Vou fazer o possível para sempre estar, Conquistador. — E pisca para mim.

Sinto uma felicidade interna que poucas coisas conseguiriam quebra-la, sorrio para ela, e vou até minha mochila.

Pego a corda que tenho e fico treinando os diversos tipos de nós, desde os mais simples até os mais complexos...
Até que faço um laço simples e envolvo Valentinne dentro dele, a agarrando e a puxando para perto de mim.

- Estou só treinando, docinho... – e dou um sorriso pra ela, a soltando da laçada.
E continuo sentado treinando meus nós e me afundo em dedos rápidos e pensamentos estratégicos sobre a arena.




RESUMO:
- Explicar a Dior o que ocorreu na Cornucópia
- Descansar
- Acordar e ver o hino
- Observar Valentinne treinar
- Conversar com Valentinne
- Pegar uma corda na minha mochila
- Treinar nós
- Laçar Valentinne, brincando
- Continuar a treinar os nós, pensando na Arena.



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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 08, 2015 5:27 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 KzCoRryeQ_1


00:xx ~ 7:xx hrs
20ºC

"We're running out of time."


Valentinne e Alex têm um momento bastante sentimental. A relação os Tributos do Distrito 9 estava ficando cada vez mais estreita e o sentimento gritava mais forte. Seria difícil a hora do adeus... e eles sabiam bem disso.

A noite parece ser longa. Os tributos se revesam para montar guarda enquanto os outros descansam. Mas ninguém parecia estar realmente com sono. Na manhã seguinte, Valentinne e Alex comem um pão cada. Também bebem a água de um dos cantis de Valentinne. Os garotos percebem que Dior e Jade ainda estão comendo e resolvem ir dar uma olhada no que está acontecendo na arena.

Na praia, eles encontram caixas de ferro com números estampados neles. Cinco caixas, mais precisamente. No chifre de metal, havia um cronômetro marcando uma hora. O casal do Distrito 9 acaba chamando por seus aliados, que rapidamente vão ao encontro deles. Os Tributos do Distrito 9 caminham até a caixa com o número 9 e a observam. De repente, surge-se uma voz do além. Era o Idealizador Chefe dos Jogos fazendo um convite aos tributos. Talvez a audiência queira um pouco mais de emoção.

— Atenção, tributos. Alguns ignorarão o meu convite, mas eu peço que me escutem atentamente até o final. O que tenho a oferecer não é um simples banquete ou alguns mantimentos... Gostaria de oferecer aos senhores vantagens. Coisas que dariam o que precisam para alcançar a vitória. PORÉM... apenas haverá uma recompensa por distrito... Daqui uma hora exata, vocês deverão reclamar pelos caixotes que estão localizados na ilha da Cornucópia. Não sejam gananciosos.

O silêncio paira no ar. Alex e Valentinne se entreolham e voltam seus olhares para a caixa. O relógio começa a decrescer.

Situação:
Saúde (80/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeDom Abr 12, 2015 9:40 pm


Alex Bernhardt

Contagem regressiva



Depois de repor as forças e nós alimentarmos, eu e Valentinne saímos para dar uma volta na cornucópia e ver o que estava acontecendo na arena.
Tempos de descanso agora pareciam que não seriam bons sinais... Eles eram os antecessores dos canhões...

Ao chegarmos na praia, encontramos caixotes de ferro numerados, em diferentes cantos da Arena. ChMos meus aliados para ver o que está acontecendo e vejo acima do chifre, um relógio marcando uma hora...
Fico curioso e chego perto para analisar a caixa que continha o número 9.
Aquilo parecia ser destinado a mim e Valentinne, mas o que Saffra estaria mandando se eu não pedi nada a ela?
E o que poderia conter dentro de uma caixa tão grande que parecia ser tão segura?
Estava prestes a descobrir, minhas mãos a apenas um palmo do caixote, quando escuto no ar a voz do idealizador dos jogos.
Paro minha mão instantaneamente.

"Não sejam gananciosos..."
Entendo o recado e saio de perto da minha caixa, que supostamente continha o segredo da minha vitória.
Não consigo pensar em nada que Saffra pudesse nos enviar que pudesse me fazer sair vivo dali. Principalmente depois de ter um convite ao abate e ao sangue quando todos os tributos se encontrassem ali no centro.
Eu acho que realmente sairia vitorioso se magicamente na caixa pudesse conter uma perícia de 100% com facas e um pouco de combate corpo a corpo.

Nem mesmo um elixir de inibição de fraquezas faria diferença para mim nesse momento.
Olho para Valentinne e em seguida para todos os cantos, percebendo se há algum perigo iminente e vamos em direção ao chifre.

Entramos lá dentro, e eu encontro algum lugar seguro para me esconder. Com a minha amabilidade de Furtividade passarei despercebido, se houver alguma ameaça.
E mesmo não sabendo muito bem manusear uma faca para matar, eu empunho uma das duas facas que possuo para proteger Valentinne se precisar.



RESUMO:
- dar uma volta na cornucópia
- ir mexer na caixa, mas parar ao ouvir o idealizador dos jogos
- olhar Valentinne e perceber se há algum perigo em volta
- estar sempre alerta a qualquer perigo para fugir ou tomar alguma decisão rapidamente
- ir em direção ao chifre
- encontrar algum lugar para me esconder e passar despreciado com minha Furtividade
- empunhar uma das facas na mão, para proteção




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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSeg Abr 13, 2015 6:35 pm

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 KzCoRryeQ3


7:xx hrs
20ºC

"We're running out of time."


Depois de verificarem as caixas, os Tributos aliados decidem se confinar dentro do chifre dourado. Lá, eles observam o lado de fora atentos. O tempo começa a passar e assim aumenta gradativamente o clima tenso no local. Eles sabiam que o fim estava próximo e que uma hora ou outra eles teriam que se voltar um contra o outro. "E a vantagem de cada um...? Isso poderia ajudá-los a nos derrubar?"

Jade se apronta segurando seu machete na mão direita e um tubo de ensaio com líquido marrom na outra. Dior joga a sua mochila no fundo do chifre e segura apenas uma corda e mantem o gladio no cinto. Valentinne treinava alguns golpes com sua foice, enquanto Alex segura uma faca em sua mão direita e observa a tudo.

O relógio marcava agora 10 minutos para a liberação das caixas. Eles teriam que pensar rápido no que fazer.

Situação:
Saúde (80/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (1 faca) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 15, 2015 1:34 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 KisiIsikwO


8:xx hrs
20ºC

"Here we are, don't turn away now!"


O tempo estava se esgotando. Dior se prepara para sair da Cornucópia correndo, mas Jade pede para que ele espere. Valentinne e Alex também esperam.

— Vocês foram para mim, aqui dentro dessa arena, como uma família. Apesar de imprevistos e desencontros, nos mantemos unidos e sem essa aliança, sem a ajuda de vocês, sei que nunca teria sonhado em chegar tão longe. — ela abaixa a cabeça, parecendo triste, levantando-a logo em seguida — Saibam que se tornaram especiais para mim e todos estarão em minhas lembranças até que não haja mais ar em meus pulmões, mas como todos sabemos, em algum momento essa aliança teria que acabar e creio que essa situação nos trouxe a esse momento. Como gratidão por sempre terem se mantido fiéis a nossa aliança e por terem se mostrado os melhores aliados e amigos que alguém poderia ter aqui dentro, quero lhes dar um presente, não é nada de mais, mas espero que seja útil em algum momento. — Ela abre a mochila, retirando três tubos de ensaio — Estes líquidos são poderosos inibidores de sono, eles diminuem o cansaço e, como já diz o nome, inibem o sono por algumas horas. Usem como ou quando acharem melhor.

Os três Tributos pegam o três tubos de ensaio cheios e agradecem a garota. No mesmo instante, Jade percebe uma movimentação na passagem ao sul da Cornucópia, colocando-os instantaneamente em estado de alerta à boca do chifre. Lá eles encontram o casal do Distrito 4 e o garoto do '6. Parecia ter uma figura feminina no começo da entrada do Sul. Os tributos pareciam estar juntos.

Eis o cenário: Connor tinha um tridente em mãos. Tori, uma rede de pesca e uma adaga. Enquanto Alpha segurava um chicote.

Assim que eles colocam os olhos um nos outros, gritos altíssimos de macacos podiam ser ouvidos vindo da floresta do leste. O relógio para antes de entrar no último minuto e zera, liberando os tributos.

Situação:
Saúde (85/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão direita)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mão esquerda)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (1 faca) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 17, 2015 1:51 am


Alex Bernhardt

Pegando a recompensa


"E a vantagem de cada um...? Isso poderia ajudá-los a nos derrubar?"

Passo vários minutos dentro do chifre pensando no que posso fazer, o que é que poderia conter dentro do caixote, como a vantagem de cada um poderia nos ajudar... ou nos matar...

Estávamos a postos de sair correndo da Cornucópia, quando Jade começa um belo discurso. Fala sobre sermos como uma família na Arena e nesse momento, sinto uma pontinha de remorso, por não ter sido tão fiel ao D1, como eles pensam que fui. Que esse segredo morra comigo então (ou talvez com toda a Capital... espero que Andie me perdoe algum dia).
Dior parece genuinamente emocionado, e isso também me toca. Escorre uma lágrima ao me despedir de Jade. Essa será a última vez que nos veremos nessa vida provavelmente, e a garota nos presenteia com um inibidor de sono, que penso que pode ser útil em algum momento decisivo aqui na Arena.

No momento em que Jade olha pra tras, percebemos uma movimentação ao sul, que nos deixa totalmente alerta. Guardo o frasco que ganheir e aperto a faca em minha mão, mesmo não sabendo muito bem usá-la.
Vejo todos os tributos restantes com exceção de Garret, o que fazia sentido, pois sua parceira de distrito já havia morrido e o garoto parecia não ter aliados.

Todos armados, todas armas que me alcançavam a longa distância. Todos muito habilidosos, mas espero que não o suficiente para minha grande agilidade e habilidade de passar despercebido e silenciosamente pelos cantos.

Tori segura uma rede de pesca. Sei o quanto essas redes podem segurar as pessoas, mas ainda bem que também sei como escapar delas.
O que mais me assustava era Connor com seu Tridente. Espero que por ter que cuidar de Tori, ele não venha para cimma de mim.

De repente escuto gritos altíssimos de macacos ao leste. Macacos bravos vindo em confronto com todos os tributos da arena não pareciam nada agradável. Eu sabia que teria que ser rápido.

O relógio zera. É a hora de correr!
Minha adrenalina está altíssima com toda a emoção e medo que esse momento me proporciona. Uma segunda rodada do banho de sangue com surpresinhas a mais!

- Caixote. D9. Dou cobertura! – e então Dior me entrega sua corda dizendo que teria mais utilidade pra mim. E tem mesmo... Sei muito mais manejar uma corda e fazer diversos nós para forca e aprisionamento de pessoas, do que sei manejar essa faca em minhas mãos. Talvez eu possa finalizar alguém rasgando suas gargantas após prender a minha vítima. E isso pode me ser útil.

Na verdade, o fato de que Dior quer nos dar cobertura, antes de ir até seu próprio caixote me deixa bem mais alerta! Será que ele está querendo nos matar?
Seja o que for não tenho tempo para pensar e corro em direção ao caixote de minha recompensa, sempre prestando atenção nos movimentos de Dior para poder esquivar e revidar se necessário. Seja lá o que quer que tenha para me ajudar, posso usar contra Dior se esse apresentar ser uma ameaça para mim, e com certeza usarei se algum dos outros tributos vier para cima de mim ou de Valentinne!

Chegando em frente ao caixote junto de Valentinne, faço o gesto para que ela pegue a recompensa. Eu acredito muito mais nela vencendo os jogos do que eu, mas ela vira e me diz:

- Alex, você vai pegar essa recompensa agora e não vai reclamar. Não temos tempo para discutir.
E sei que não temos mesmo, afirmo com minha cabeça e agarro o caixote, obedecendo minha amada.


Pego o que tiver dentro da caixa e fujo com Valentinne para o oeste o mais rápido que puder, sempre alerta aos perigos, tributos e macacos, desviando e tentando proferir algum golpe mortal com a corda e com a faca auxiliando.




RESUMO:
- Despedir de Jade, emocionado
- Ficar alerta e apertar com firmeza a faca em minha mão
- Pegar a corda que Dior me deu
- Ficar um pouco desconfiado e dobrar minha atenção
- Ficar alerta e desviar de golpes de Dior (ou de qualquer outro)
- Revidar se necessário imobilizando a pessoa com a corda e finalizando-a com a faca, sempre desviando de golpes fatais, com astúcia, inteligência e agilidade
- Fazer um movimento para Tinne pegar a recompensa
- Pegar a recompensa porque Tinne mandou
- Fugir para o oeste após a recompensa, usando-a se necessário para nos defender



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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 17, 2015 4:23 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 KzCoRryeQ5


8:xx hrs
20ºC

"...like we're gonna die young."


Assim que o relógio zera, cada um parte para o seu ponto de interesse. Alex segue com Valentinne e Dior até o caixote com o número 9. Nenhum dos adversários mostrou interesse em atacá-los. Alex e Valentinne têm uma rápida conversa sobre quem receberá o prêmio, mas logo decidem que o garoto deveria abrir o caixote. Ele coloca a mão no metal, abrindo assim o recipiente. Dentro, ele encontra uma mochila camuflada. É aí que eles escutam um estouro, muito perto dali. Alex olha para o Sul, vendo seus adversários correndo da passagem sul em direção a ilha central. O porquê de eles irem até Athena e voltarem com ela, o garoto não entendeu. É aí que Dior corre em desespero em direção a "cauda" da Cornucópia. Valentinne olha para Alex, em silêncio os dois decidem segui-lo.

Dior começa a berrar coisas que pareciam ser direcionadas a Jade, e quando os tributos chegam perto de Dior, vêm uma cena chocante. Valentinne não contem um grito de espanto. Alex não consiga acreditar no que estava vendo. Perto da caixa do Distrito 6, havia o corpo da pequena Jade estirado no chão. UM CANHÃO DISPARA! Dior começa a gritar para sua companheira de distrito, em meio a lágrimas. Eles tinham certeza que ela estava morta... até que ela levanta levemente a cabeça e olha para eles. Dior grita para que ela permaneça quieta, mas, de repente, ela afunda o rosto na areia, desmaiada. Não havia mais chances para a pequena Jade.

Situação:
Saúde (85/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Corda (5m) (mão direita)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mão esquerda)

- Mochila camuflada (ombro direito)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 22, 2015 3:17 am


Alex Bernhardt

Fugindo



Sem nenhum adversário partindo para cima de nós, eu chego ao caixote do D9 e pego minha recompensa, sendo escoltado por Dior e Valentinne. Me sinto um pouco frágil por precisar de dois seguranças, e vejo que em meu caixote encontro uma mochila camuflada.
Percebo isso como um sinal que só conseguirei sair vivo, se eu realmente passar despercebido por aqui.

De repente um estouro: Olho para trás, e de repente vejo Dior correndo em disparada muito nervoso, gritando para os nossos adversários, palavras que nem identifico, mas sei que estão sendo direcionadas a Jade. Nossa pequena que acabou de nos abandonar.

Silenciosamente, vou com Tinne até ele e não consigo acreditar no que vejo. Jade está estirada no chão perto do caixote do D6, com areia espalhada pelos cantos e um odor desagradável.
Dior estava realmente emocionado e nervoso com a situação de sua companheira. E não era pra menos...
Não deixo de me sentir um pouco culpado, por todas as vezes que pensei em matar a pequena, ou então por ter deixado-a ir embora e não tê-la seguido. E sem contar em todas as vezes que pensei em Jade para me satisfazer, deixando que meu coração se perdesse e ficasse confuso quando eu olhava para Jade e Valentinne. Eu estava chocado com a situação.
Mas ela deve ter tido curiosidade de ver o que havia nas outras caixas... Se ao menos eu a tivesse alertado para não fazer isso. Ela não conhecia como funcionava a mente de alguém que usa armadilhas para viver... Ela deveria ter lembrado que estava na arena...
Agora ela se foi, afundando seu rosto na areia em um último respiro, eu solto uma lágrima em sua homenagem.

Um cutucão me trás de volta de meu devaneio emotivo. É Valentinne, que aponta discreta e silenciosamente para o norte, agora tomada pelas cinzas do incêndio que ocorreu mais cedo.
Relembro que eu também ainda estou na Arena e não posso cometer o mesmo erro de Jade. A mochila camuflada é um sinal para que eu fuja dali!
Ainda estou um pouco distraído com a morte de Jade, então Valentinne segura minha mão e vamos juntos para o Norte!
Vou correndo atrás de Valentinne, cobrindo com uma boa dose de discrição a nossa saída da cornucópia, e sempre atento aos perigos que ainda existem na Arena. Torço para que não tenham notado nossa fuga.

Vou correndo e enquanto corro, o vento passa por meus cabelos, levando embora consigo os pensamentos da Arena. Apago o que acabou de ocorrer, para pensar no futuro que tenho aqui.
Provavelmente meus últimos momentos com valentinne, meus últimos momentos vivo.

Esvazio minha mente, pensando somente na minha proteção e na de Valentinne, o que me dá garra pra correr. E quando julgo que chegamos em um lugar “seguro” da floresta, Tinne comenta das armadilhas. E como proteção, nos cercamos de inúmeras armadilhas mortais, para nossa proteção.

A habilidade de Tinne é menor que a minha, mas ainda assim, muito boa e útil, e conseguimos fazer várias armadilhas que poderiam ser mortais, com vários pedaços de madeira, que afio e pedras do chão, juntos nos fios de nylon e cordas que ainda possuo.

Quando termino meu trabalho, vou analisar o que tem na mochila camuflada que ganhei, para ver se minha vantagem na Arena é de fato útil para mim.



RESUMO:
- Pegar mochila camuflada
- Sentir um pouco de culpa pela morte de Jade e ficar meio chocado
- Relembrar do jogo e perceber que só ganharia se me camuflasse
- Fugir para o norte com Valentinne
- Estar sempre alerta aos perigos
- Chegar em algum local “protegido” ao norte
- Cercar nosso local com várias armadilhas mortais, feitas de madeira afiada e pedras
- Abrir a mochila de camuflagem e avaliar o conteúdo da recompensa



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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 22, 2015 4:11 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 FlorestaQueimada


8:xx hrs
35ºC

"...like we're gonna die young."


UM CANHÃO DISPARA! Estava óbvio que ele pertencia ao Tributo Feminino do Distrito 1. Assim que Dior corre para sua caixa, Valentinne e Alex decidem fugir dali o mais rápido possível. Os Tributos do Distrito 9 atravessando a passagem do norte, desviando da armadilha que fizeram e logo entram na floresta totalmente queimada. A cada movimento, cinzas subiam do chão. Estava complicado desviar de tantos galhos e troncos caídos. Alex pede para que Valentinne pare assim que correm alguns metros da praia.

Eles olham para trás, mas não vêem ninguém os seguindo. O barulho dos macacos no leste pareciam mais altos e com maior frequência. O sentimento do instinto de ameaça de morte começa a bater com mais força nos tributos.

Situação:
Saúde (85/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Corda (5m) (mão direita)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mão esquerda)

- Mochila camuflada (ombro direito)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitimeQui Abr 23, 2015 3:42 am


Alex Bernhardt

O norte cinza


Troncos queimados ao chão, poeira, cinzas...
Uma paisagem nada animadora e muito diferente da que estava no mesmo lugar no dia anterior.

Já estava muito difícil se locomover por entre os troncos e galhos partidos, então com poucos minutos de corrida, já peço para Valentinne diminuir o passo e parar.
Olho para trás e não vejo ninguém nos seguindo. Creio que saímos o suficientemente discretos.

O que não está sendo discreto são os macacos.
Barulhentos demais vindos do Leste, creio que se espalharão pela floresta toda, e fico um pouco aliviado que aqui já não haja mais árvores altas para eles se dependurarem, mas isso dificulta um pouco nossa camuflagem.

Paramos em um canto onde eu empilho alguns galhos e faço uma trincheira onde conseguimos nos esconder.
Então eu abro a mochila camuflada que peguei como recompensa e encontro 3 armadilhas boca-de-lobo!
Ótimo!!!

Eu e Valentnne começamos a nos rodear de armadilhas, que poderão ser usadas tanto contra tributos quanto para animais.
Um pouco mais afastado do centro onde está nossa trincheirinha,eu coloco duas armadilhas boca-de-lobo, focando o lado leste e sul. Caso venha algum tributo, ou algum macaco para cima de nós ele pode ser pego, deixando a terceira armadilha guardada comigo. Camuflo com alguns galhos, cinzas e folhas queimadas.
Enquanto isso Valentinne me ajuda pegando galhos e afiando-os com uma das facas que possuo.
E então começo a fazer as armadilhas suspensas, do mesmo tipo que acertei Jade sem querer. Junto algumas pedras do chão com os pedaços de galho afiados que Tinne entalhou e faço uma estrela de espinhos presa de corda e nós bem elaborados para não soltar nada.
Faço 8 desses, para rodear toda a nossa volta: norte, sul, leste, oeste, noroeste, nordeste, sudoeste, e sudeste. Não demoro muito tempo nessas, e ainda utilizo mais alguns galhos e um pouco de nylon para fazer o gatilho do chão camuflado.

Parece imperceptível e novamente me orgulho de nosso trabalho.
Espero que se vier algum tributo por aqui, que morra.

O número de canhões que já ouvi nos últimos tempos faz meu sangue pulsar.
Falta pouco...

A uma hora dessas, Andie deve estar rodeada de pessoas da Capital, fazendo mais e mais entrevistas com ela, querendo saber tudo sobre mim, o que sou, como eu era.
E as pessoas do Distrito 9 devem estar entrando em delírio!
Eu e Tinne! Estamos entre os 8 últimos tributos vivos! Um ato raro para o D9...

A Capital deve estar enlouquecida, ainda mais com nosso romance.

Mas eu realmente só espero que Andie estaja salva, com toda essa exposição.
Ela é tão linda! Vai ser muito desejada por homens de todos os outros distritos que agora devem estar a observando pela TV, nas diversas praças, dos 12 distritos.
Quem sabe algum deles não acaba virando o pai do meu sobrinho.
Torço para que alguém da Capital queira cuidar de Andie tanto quanto eu, já que sei que minhas chances de sair daqui são muito poucas.

Olho para cima, sei que em algum ponto dessa Arena tem uma câmera captando minhas expressões nesse momento. Mostrando a cara de saudade que faço quando penso em minha irmãzinha.
“Vai dar tudo certo Andie!” eu falo com um leve sorriso, para mandar um recado pra ela.

Chego perto de Valentinne e então seguro sua mão. Um pequeno momento de calmaria, antes da próxima tempestade.
Ainda escuto o barulho dos macacos, um barulho que provavelmente antecede morte.
Olho no fundo dos olhos de Valentinne e a beijo com muita vontade.

Esse pode ser um dos nossos últimos momentos dentro da Arena, então eu a puxo pela cintura para perto de mim. Grudo sua pélvis na minha e já não estou ligando mais para modos. Quero sentir seu corpo no meu, quero sua proteção, quero te proteger.

Passo meus dedos por cada curva de sua pele, agarro seus cabelos pela nuca sentindo seus cachos emaranhados, mordo seus lábios com vontade.
Aperto sua pele contra a minha, com as minhas mãos correndo por cada parte desconhecida de seu corpo, então chego no interior de sua coxa, quente e úmido como um lindo dia de verão.

De repente paro, fissurado pela Arena. Lembro-me como não podemos perder a atenção ao que está acontecendo em volta, pego os mantos negros com capuz que temos guardado, envolvo Valentinne em um deles, e me coloco no outro.
Minha expressão passa de prazer a medo em alguns instantes e sinto como se eu tivesse sido tomado pelo caos.

Preto no cinza, um mundo sem cor, um mundo sem emoção...
Então ficamos camuflados em nosso canto, esperando a hora da ação.



RESUMO:
- Correr para o norte e parar
- Estar sempre alerta
- Empilhar uns galhos e montar uma trincheira para nos esconder
- Abrir a mochila camuflada
- Colocar uma boca-de-lobo no leste e outra no sul
- Criar 8 armadilhas de pêndulos afiados (como as que fiz antes), uma em cada direção: norte, nordeste, leste, sudeste, sul, sudoeste, oeste, noroeste, com a ajuda de Valentinne
- Lembrar de Andie e mandar um recado que vai ficar tudo bem
- Ter um momento quente com Valentinne, por desejo
- Lembrar do medo, e ficar alerta novamente
- Pegar e vestir os mantos negros com capuz e camuflar


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 2 Icon_minitime

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