26º Edição Anual dos Jogos Vorazes
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 Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9

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MensagemAssunto: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 3:11 am

Relembrando a primeira mensagem :


Alex Bernhardt

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 D9M

Idade: 17 anos.
Altura: 1,71 m.
Peso: 62 kg.
Distrito: 9.
Destro ou canhoto? Destro.
Ocupação: Ladrão.

Perícia com: -

Habilidades: Furtividade(100%), Armadilhas(100%), Medicinal(50%), Caça(50%), Rastreio(50%), Escalada(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 8
Precisão: 0
Inteligência: 7
Força: 3
Charme: 4 {Tem um pequeno espaço nos holofotes}
Carisma: 6
Astúcia: 8
Resistência: 7

Fraqueza: Combate corpo-a-corpo. Expressão de sofrimento. Fogo. Irmã.

Photoplayer: Diego Boneta.

Três palavras: Esperto, conquistador e íntegro.

Sobre: Sozinho em uma noite silenciosa, estava recordando de uns 10 anos atrás.

Me via correndo entre os campos de colheita enquanto meus pais colhiam os grãos e alimentos necessários para sustentar nossa família! Corria entre todos aqueles adultos segurando foices, por entre os trigos, entre as plantas, me escondendo facilmente entre os ramos. Eu tinha 7 anos, brincava com minha irmã mais nova, Andie de 6 anos. Ela adorava quando eu a assustava e chegava fazendo cócegas em sua barriga!

Nós não tínhamos muito. O distrito 9 sempre foi um dos mais pobres de Panem, então eu tomava conta das mulheres juntamente com meu pai, obviamente não da mesma forma, eu me focava em sempre fazê-las sorrir! Sempre fui um brincalhão, fazendo truques de magia, inventando histórias e pegadinhas, para distrair da fome que sentíamos. Inventava alguns brinquedos com o que achava pelos lixos da cidade para darmos gargalhadas juntos fazendo encobrir o ronco de nossos estômagos.

Sim, não tínhamos dinheiro, mas tínhamos amor! E isso me bastava!

Um barulho de gemido misturado com choro me tira do meu devaneio nostálgico. É Andie, minha irmã. Hoje com 16 anos ela se tornou uma menina lindíssima! Acho que a menina mais bonita de todo o distrito. E é por isso que meu tio a tomou para si.

Porque ela está gemendo você se pergunta? Meu tio abusa dela toda semana.

Porque nós não fazemos nada em relação a isso? Porque ele nos mataria.

Era uma noite de natal muito fria. Estávamos em nossa humilde cabana que ficava atrás de uma das fábricas da cidade, ceiando. Meus pais haviam se esforçado muito aquele ano! Tinha mais comida que o habitual, mas o frio estava entrando em nossos corações. Decidi que eu ia pros terrenos vizinhos roubar um pouco de lenha para acender uma fogueira e nos esquentar, levei Andie comigo para ficar de vigia, e partimos. Eu seria rápido como de costume.

Logo que cheguei nos limites de um terreno consideravelmente distante ouço uma explosão. Olhei imediatamente para trás e vi que um dos transformadores de eletricidade da fábrica vizinha explodiu. Explodiu EM CIMA DE NOSSA CASA!

Os campos de trigo em volta, secos, pegaram fogo rapidamente. E antes que eu pudesse pensar a área era uma labareda só. Corri gritando para Andie me acompanhar.

"Mãeeee, Paaaaaai!" Não ouvia resposta.

Eu tossia muito, a fumaça me cegava.

Entrei em minha casa com dificuldade pois já estava infestada de chamas e de repente levo um choque: minha mãe, no chão, sangrando. Uma das vigas da casa havia caído exatamente nela. Ela estava inconsciente.
Meu pai já tinha arranhões e queimaduras em sua pele e rosto e chorava sob seu corpo.

Ele não queria sair de lá. Não sem ela, não sem a viga de nossa família que era representada por minha mãe.
Com lágrima nos olhos ele me disse:

"Saia daqui filho, me deixe ser levado com sua mãe, tire sua irmã daqui e procure seus tios, eles saberão o que fazer"

De repente mais uma viga caiu ao meu lado, quase me acertando.

"VÁ AGORA!"

Saí correndo de encontro a Andie com lágrima nos olhos.

"Eles... Se foram..."

Meus tios? Uns crapulas.

Nunca foram os heróis que meus pais achavam que eles fossem!

Eles sim eram bons em enganar, em trair, inventar histórias cabulosas, roubar imensas quantidades, fazer várias armadilhas e no fim se passavam por mocinhos, por vítimas.

Perfeitos lobos em pele de cordeiro!

Quando fomos a eles, e contamos o ocorrido ao invés de nos dar carinho, de levantar nosso animo, como seria feito em nossa casa, eles simplesmente falaram:

"Sabia que aqueles dois fracotes não durariam muito mais. Medrosos do jeito que eram, corretos do jeito que eram: duraram foi muito!"

Eu e Andie com lágrimas escorrendo, não recebemos nem um abraço, nem um carinho, nem um afago. Somente um olhar malicioso.

Minha tia trabalhava em uma das fábricas de processamento. Mas só para manter as aparências de uma mulher honesta. Sempre haviam reclamações de ratos comendo o almoço dos funcionários em sua fábrica... Ratos...
Era nesse horário que meu tio aproveitava da juventude e esplendor de Andie.

"Fique de boca calada delicia! Ou eu trago mais uns amigos aqui e te mato arrombada de prazer! Do meu prazer! Se você falar um A pra sua tia, EU TE MATO entendeu?"

E era assim que minha tia era traída. E minha irmã era violentada.

Eu... Sempre fui pequeno e fraco. De mim, ao invés de abusar sexualmente eu servia de saco de pancadas para ele. Sim, eu apanhava. E era a mesma coisa: ou eu apanhava dele, ou dos amigos capangas de meu tio.

"Pare de reclamar, moleque! Você me deve obediência!!! Aqueles covardes dos seus pais deixaram vocês dois como fardos! Já era difícil alimentar 2 bocas e agora temos 4! Ou você faz o que eu mando caladinho, ou eu te mato e acabo com essa despesa que é você e a gostosa de sua irmã!"

Aquilo me enchia de raiva e de desespero, mas eu sempre o obedeci.

Nunca houve nenhum caso de rebeldes no nosso distrito. Talvez fossemos todos uns covardes amedrontados mesmo.

Minha irmã merecia uma vida boa e eu jurava que iria entregar isso a ela de alguma forma. Eu era fiel a meu princípios e propósitos. Fiel à Andie.

Uma coisa boa eu aprendi com meus tios.

A não ser mais enganado.

Mas como ponto ruim: Eu passei a enganar.

Virei um ladrão! Eu não me orgulhava nem um pouco. Eu ia para a cidade todos os dias atrás de todos os tipos de vítimas.

Passei a entender o tipo de pessoa, e o tipo de armadilha que eu poderia criar para ela cair em meus lábios.
Quando eu feria seriamente uma pessoa, ou via muito desespero em seus olhos, aquilo sempre me tocava, mexia com algo dentro de mim. Mas eu continuava mesmo assim, pois se não trouxesse resultado para casa, meu tio batia em mim o dobro e fazia Andie chorar cada vez mais alto!

Eu também era muito atraente. Levei várias mulheres ricaças pra cama, convencia elas a me mostrar os mais valiosos pertences de seus maridos em troca de mais Alex para elas e saía silenciosamente no meio da noite sem perceberem, com os bolsos cheios!

Eu me transformei em muitos Alex. Para cada vítima era um nome diferente: Jon, Harry, Christian, Max, Gabriel, Leon, Mike. Nenhum deles voltava, eu me tornei um mestre em disfarces!

Algumas vezes chegavam a desconfiar, mas nunca conseguiram me pegar.

Eu por ter vivido correndo em minha infância, brincando de pique-esconde com Andie nas plantações, era muito rápido e sabia muitos truques para escapar.

Mas o que eu realmente gostei de me aperfeiçoar foi em armadilhas!

Usava o princípio dos meus truques de mágica pra criar ilusões nas minhas vítimas. E me divertia muito quando eu criava pequenas armadilhas pelos Campos, tanto pegando animais, como fazendo novos mecanismos de furto. Como usando as foices dos trabalhadores para criar algo novo e perigoso.

Eu gostava disso pois me trazia parte da minha infância alegre e espoleta para minha vida sofrida novamente.
Uma vez fiz um mecanismo com cordas ligadas a uma foice que quando o trabalhador tropeçava na corda, por um sistema de contra peso a foice cortava-lhe os pés. E assim eu conseguia assaltar algumas pessoas mais facilmente pois elas não podiam mais correr. Fora os sistemas de pedradas na cabeça que deixavam inconscientes, e eram mais comuns de eu fazê-los nos becos das cidade. Eu sempre cantava durante um ataque mais direto para não escutar os gritos de dor e sofrimento de minhas vítimas. Eu via o mesmo desespero de Andie.

O distrito 9 sendo um dos maiores de Panem, tinha uma vasta área de campos de colheita, mas era muito urbanizado: haviam muitas fábricas de processamento de grãos e outras coisas. Em resumo, era o distrito perfeito para um ladrão. Havia muitas ruelas para se esconder e atacar de surpresa, como também vastos campos pra treinar habilidades.

Meus tios moravam em uma estalagem. Uma pousadinha que ficava entre a parte urbana e a parte rural da cidade. Obviamente moravam "de favor" ali. Meu tio trabalhava como garçom e recepcionista da estalagem. Ganhava muito pouco e a partezinha onde morávamos era uma forma de salário também. Mas ele não ligava muito, pois as vítimas dele eram os próprios hóspedes, enquanto ele me forçava a pegar vítimas "mais ricas" em outros cantos do distrito.

Morar dentro da estalagem era ótimo pra ele, pois se minha irmã gemesse/chorasse alto, poderia ser qualquer um dos hóspedes amantes, e ninguém nunca desconfiou do prestativo funcionário, bem educado!

E essa era minha vida.

Correr pelo distrito, roubando, furtando, para não ser assassinado por meus próprios tios enquanto minha irmã era abusada para não morrer.

Tínhamos que ficar calados e não reclamar de nada.

Sofríamos ameaças todos os dias.

O fato de apanhar sempre do meu tio, me causou certos traumas. Eu nunca treinei nenhum tipo de luta, pois como um ladrão, eu não precisaria. Só usando minha inteligência, astúcia e agilidade eu já conseguia o que queria.

Os jogos vorazes eram uma realidade meio distante para mim.

O distrito 9 tinha muitos habitantes! Nunca iriam sortear meu nome!

E não sabiam do que eu vivia, que eu era esse enganador, ladrão, para me escolherem como fizeram com aqueles jovens. Bonnie e Sean.

Mas ultimamente eu havia colocado meu nome vezes demais para receber mais comida para alimentar Andie que andava cada vez mais desnutrida e desmotivada.

Não sabia o que isso poderia me causar...



Última edição por Wallace McQueen em Sex Jan 23, 2015 6:05 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 24, 2015 3:57 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 FlorestaQueimada


8:xx hrs
35ºC

"You can count on me to misbehave."


Os Tributos do Distrito 9 começam a trabalhar em conjunto para formar uma barreira para escondê-los. Ao começar a empilhar os galhos queimados, as cinzas começam a dançar no ar, irritando o sistema respiratório do casal. UM CANHÃO DISPARA! Eles param imediatamente o que estão fazendo, deixando os galhos que estavam segurando caírem. Os garotos se entreolham e as mãos de Alex começam a tremer. Cada minuto que se passava, uma nova angustia e o medo se formavam.

Alex rapidamente coloca duas armadilhas boca de lobo bem posicionadas e volta para seu esconderijo. Valentinne também parecia estar bastante abalada. Mas, de repente, Alex repara um inseto dourado na bota de Valentinne e avisa a garota. Depois, ele começa a perceber vários outros insetos surgindo das cinzas do chão para a superfície.

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Goldentouch

Situação:
Saúde (85/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Mochila camuflada (ombro direito)
- Armadilha Boca de Lobo

- Mochila laranja (costas)
- Corda (5m) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mochila)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeSáb Abr 25, 2015 5:10 am


Alex Bernhardt

Insetos


Separei alguns galhos e pedaços de troncos para fazer um pequeno esconderijo.
Mas a poeira estava subindo ao meu nariz. Todas as cinzas e restos do incêndio estavam subindo e entrando em meu corpo quando respirava, irritando novamente meus pulmões e garganta.
Aquele cheiro era horrível. Me lembrava morte.

Foi só pensar em morte, que mais um canhão dispara...
Paro o que estou fazendo, tremendo de medo e aflição. Olho para Valentinne que está com a mesma expressão que eu. Estou tremendo, estou ficando louco!
Angustia e medo se misturam a horror e um sentimento de querer a morte.
A dos outros tributos, até mesmo a minha.

Só não consigo pensar em deixar Valentinne morrer, e em consequência Andie.
A uma hora dessas, Andie deve estar rodeada de pessoas da Capital, fazendo mais e mais entrevistas com ela, querendo saber tudo sobre mim, o que sou, como eu era.
E as pessoas do Distrito 9 devem estar entrando em delírio!
Eu e Tinne! Estamos entre os 8 últimos tributos vivos! Agora até menos... Um ato raro para o D9...

A Capital deve estar enlouquecida, ainda mais com nosso romance!

Mas eu realmente só espero que Andie estaja salva, com toda essa exposição.
Ela é tão linda! Vai ser muito desejada por homens de todos os outros distritos que agora devem estar a observando pela TV, nas diversas praças, dos 12 distritos.
Quem sabe algum deles não acaba virando o pai do meu sobrinho.
Torço para que alguém da Capital queira cuidar de Andie tanto quanto eu, já que sei que minhas chances de sair daqui são muito poucas.

Olho para cima, sei que em algum ponto dessa Arena tem uma câmera captando minhas expressões nesse momento. Mostrando a cara de saudade que faço quando penso em minha irmãzinha.
“Vai dar tudo certo Andie!” eu falo com um leve sorriso, para mandar um recado pra ela.

Após posicionar as armadilhas boca-de-lobo, entro novamente no esconderijo que criei para encontrar Valentinne, mas acabo encontrado mais do que somente ela:
Um inseto anormalmente dourado estava pousado em sua bota. Sei que não deve ser um bom sinal, quando então vejo vários outros insetos surgindo do chão para a superfície.

São tão pequenos, mas fazem meu coração acelerar e meu sangue pulsar em todo o meu corpo.
Evito pisar nos insetos próximos ao meu pé, e me afasto deles o mais rápido que consigo, tentando não encostar em nenhum.

Vejo Valentinne pegar o álcool em sua mochila e arregalo meus olhos.
— Alex, corra agora! Não olhe para trás, só corra o mais rápido que puder!
E sei o que ela vai fazer... Quero impedí-la, mas sei que é egoísmo de minha parte. Sou eu quem não suporto o fogo. E eu confio em Valentinne! Sei que ela fará isso para nos salvar.

Olho novamente para ela com uma cara de “não faça isso, mas ah, ok, tudo bem”. E ela só me acena com a cabeça como se pedindo para eu relaxar, mas que eu corra de uma vez.

Decido por seguir o que ela me pede. Corro em direção ao sudoeste sem olhar para trás. Não quero ver o fogo, não quero ver o sofrimento. Não quero ver a morte.

Só espero que Valentinne consiga escapar também, e ao correr me sinto um fraco e inútil. Lágrimas escorrem dos meus olhos e secam de imediato com o vento ocasionado pela minha velocidade, até que chego na praia entre as florestas do norte e oeste, no ponto onde deixei minha mochila enterrada.
Paro, e olho para trás na esperança de ver o rosto de Valentinne sorrindo ao meu encontro.



RESUMO:
- Lembrar de Andie e mandar um aviso de que ficará tudo bem
- Avisar Tinne sobre o inseto em sua bota
- Evitar pisar nos insetos que surgem ao chão desviando deles
- Sentir vontade de impedir que Valentinne coloque fogo em tudo
- Aceitar seu pedido e correr sem olhar pra trás em direção à praia (onde enterrei a mochila)


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 28, 2015 4:37 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 KzCoRryeQ10


9:xx hrs
20ºC

"So thanks for making me a fighter."


Valentinne sacode sua bota e o besouro cai no chão em meio a cinzas e muitos outros iguais a ele que haviam emergido do solo. Com o coração disparado, a garota tenta organizar seus pensamentos e tem a ideia de atear fogo nos insetos  para se livrar deles, porém se lembra do pavor de Alex ao elemento, então grita de forma imperativa para o garoto.

— Alex, corra agora! Não olhe para trás, só corra o mais rápido que puder!

O garoto não pensa duas vezes ao ver que Valentinne retira da mochila uma caixa de fósforos, então  dispara em uma corrida desesperada na direção de volta para praia. Enquanto corria, o garoto acaba sentindo uma picada em sua perna esquerda, por dentro de sua calça. Ao chacoalhar a calça, um dos besouros dourados cai de lá. Alex fica completamente apavorado.

Alex sente a areia fofa sob seus pés. Ele se senta na praia e procura desesperadamente a picada do inseto. E lá estava, na sua panturrilha, uma picada dourada com várias estrias saindo do seu centro. Seu coração começa a disparar. O machucado era pequeno, de modo que se o garoto colocasse a digital de seu polegar sobre ele, ficava impossível de vê-lo. Mas o garoto não tinha a mínima noção do que o veneno do inseto poderia fazer.

O Tributo Masculino do Distrito 9 olha ao redor, vendo que sua companheira de distrito estava bem e a poucos metros dele. Ela olhava fixamente para a passagem norte da ilha da Cornucópia. Só então que Alex percebe ambos os Tributos do '4 estirados no chão.

Situação:
Saúde (80/100)
Fome (97/100)
Sede (91/100)

Pertences:
- Mochila camuflada (ombro direito)
- Armadilha Boca de Lobo

- Mochila laranja (costas)
- Corda (5m) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mochila)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeSex maio 01, 2015 12:05 am


Alex Bernhardt

Vermelho


“Aiii!”
Chacoalho minha calça e de dentro dela sai um ponto dourado que se joga na areia.
“Merda, merda, merda, merda, merda!”

Sento na areia fofa e morna sob meus pés, procurando onde foi que aquele bichinho me picou.
Encontro uma mancha dourada em minha panturrilha, com estrias saindo dela. Não passa do tamanho de meu polegar... Por enquanto.
Não fazia ideia do que o veneno podia me causar, estava ficando cada segundo mais desesperado!

- Saffra!!! O que eu faço com isso? – grito quase suplicando por uma ajuda de minha mentora, na esperança de que ela saiba de algum remédio que possa evitar o efeito do veneno desconhecido e que evite a minha loucura no momento. – Não posso ter chego até aqui pra morrer com esse bichinho! – e lágrimas escorrem de meus olhos ao me lembrar de Andie e em como preciso ser forte.

De repente me lembro de que estou só. Valentinne!
Ela ia atear fogo mais uma vez... Olho para trás procurando seu olhar reconfortante e então a vejo, olhando fixamente para a passagem norte da Cornucópia com um olhar enigmático.
Percebo depois de alguns segundos que o casal do D4 está jogado ao chão em sua frente!
Preciso protege-la! Será que ela está bem?
Será que foi ela que os jogou ao chão?

Não penso duas vezes, pego uma corda de dentro da minha mochila e saio correndo em sua direção.
Não ligo para a pouca dor da picada, e não penso no que ela pode causar em meu corpo. Só preciso de Valentinne viva ao meu lado!

Chego ao lado dela, e percebo que ela está partindo em direção aos tributos do D4.
Eles não estão mortos, mas não parecem nada bem...

Vejo um terceiro corpo no chão e imediatamente percebo de quem foi o canhão que escutamos à pouco. Dior.
Agora sim, nossa aliança estava completamente desfeita. Todos haviam morrido, menos o D9. Quem diria que resistência ditaria as regras do jogo.

Ao mesmo tempo em que me bate uma sensação de remorso por termos fugido do D1, me bate um alívio. Não havia mais “perigo”. No fim, a estratégia deu certo, do modo que pensamos que daria. Nem eu nem Valentinne precisamos sujar nossas mãos para terminar com a vida deles, e a ajuda deles foi de grande valia para nós, pois eliminou vários tributos e ainda nos deixou vivos.

Mas esse já não parecia ser o caso do D4. Tinne estava a postos para sujar suas lindas mãos novamente. Olho para ela, e vejo o vazio da morte em seu olhar. Eu sei o quanto isso a faz mal. Mas preciso dar cobertura a ela! Sei onde estamos... É matar ou morrer aqui.

Prometi a Valentinne que não iria deixar a Capital mudar nossa essência, mas tenho total consciência de que falhei em minha missão.
Tudo o que eu posso fazer nesse momento, é não deixa-la sozinha. É dividir o fardo que o sangue alheio nos trás.

Pego a corda e faço um laço rapidamente. Se um dos dois tentar proferir algum golpe contra nós, eu o imobilizarei, lançando-o.
Antes que Valentinne saque sua foice, furtivamente venho por tras dos tributos para desarmá-los. Espero conseguir roubar o tridente de Connor, para ele não ferir Tinne.

Assim que eu o pegar, vou usar ele para nos defender de Tori. Apontando o tridente para o coração da garota, e cravando-o em seu peito se ela tentar se mexer.

Um tridente em seu coração...
Sangue
E não poderia ter sido de outra forma. O amor de Tori por Connor, que a matou.
Eles são um casal, e depois do que eu tive com Tinne, sei o quão vulneráveis os dois ficam. Um querendo proteger o outro a todas as custas. E um não vivendo sem o outro.

O sangue de Connor e Tori escorrendo pela areia. Pelas mãos de um outro casal apaixonado.
Alex e Valentinne.

Corrompidos pelo sangue, corrompidos pela capital, corrompidos pelo amor.



RESUMO:

- Sentar e avaliar a picada
- Gritar pedindo ajuda a Saffra
- Olhar para Valentinne e correr em sua direção
- Pegar uma corda e fazer um laço
- Laçar o tributo se ele vier nos atacar, imobilizando-o
- Ir por tras de Connor e furtivamente roubar seu tridente
- Usar o tridente para ameaçar Tori
- Cravar o tridente no coração de Tori enquanto Valenntinne mata Connor



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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeSáb maio 02, 2015 11:16 pm

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 KzCoRryeQ11


9:xx hrs
20ºC

"We're running out of time."


Depois de verificar as feridas, Alex implora pela ajuda de sua mentora, mas acaba ficando sem resposta. Sua visão periférica denuncia uma intensa movimentação na passagem norte da ilha da Cornucópia. Sua companheira de distrito estava em cima da passagem de pedra, olhando em direção ao mar.

Alex se aproxima devagar, tirando sua corda de dentro da mochila e preparando um laço nela. Assim que se aproxima o suficiente para ver o que estava acontecendo, percebe o casal do Distrito 4 na praia, ambos não muito bem. Tori parecia estar defendendo o seu companheiro de distrito da ameaça de Valentinne. Mas, sem motivos aparentes, a companheira de distrito de Alex parecia hipnotizada com a visão dos dois ali.

Situação:
Saúde (80/100)
Fome (97/100)
Sede (91/100)

Pertences:
- Corda (5m) (mãos)
- Mochila camuflada (ombro direito)
- Armadilha Boca de Lobo

- Mochila laranja (costas)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mochila)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeTer maio 05, 2015 4:15 am


Alex Bernhardt

Agonia na praia


Preparo o laço e chego furtivamente perto de Valentinne.
O Casal do 4 está na praia, os dois muito mal, mas Tori estava com a adaga apontada para Valentinne, mesmo que cambaleando. Estava com todas as garras que ainda lhe sobrara para proteger Connor.
Assim como Valentinne faria comigo...

O barulho dos primatas nesse momento é ensurdecedor!!!
Aquilo estava adentrando lugares da minha mente que nunca mais havia visitado!
Um desespero percorre minha veia e eu quero que aquilo pare!

De repente tenho uma visão em que Tori se transforma no primata maluco e ataca Valentinne.
Não posso deixar isso acontecer!
Não posso deixar que ela machuque o que ainda resta da minha sanidade e do meu amor dentro da arena!
Preciso proteger Valentinne e acabar com esse desepero!

“Fazer o barulho parar a qualquer custo!” penso. “Matar...”

Valentinne está olhando para o casal, e o barulho dos primatas nesse momento se torna um ponto positivo para mim em relação ao D4.
Ele encobre o barulho de meus passos que já são silenciosos.
Posso chegar muito perto, sem que reparem minha presença, pois estão concentrados demais nos movimentos de Valentinne.

Mesmo desesperado ainda sou inteligente e rápido, além de ter como triunfo minhas habilidades perfeitas de furtividade e armadilha!

Chego ao lado de Tori, rapidamente, sem que o casal perceba, e no momento em que estou perto o suficiente, laço a garota!
Prendo os seus braços grudados ao seu corpo, envoltos pela corda que seguro firmemente.
Dou um sorriso alucinado para a garota, e lhe passo uma rasteira para que ela caia no chão, desequilibrada, e pego a adaga de sua mão.
Estou alerta a seu companheiro de distrito, mas nessa hora Valentinne já está partindo para cima dele, mirando sua garganta com sua foice e sei que será um golpe mortal.

Preciso fazer o barulho parar, preciso proteger Valentinne.
Preciso proteger Tori?!
Ela não viverá sem Connor.

Me jogo por cima de seu corpo que está no chão, e com sua própria adaga, atravesso sua garganta, fazendo jorrar um pequeno jato, que atinge meu rosto e me faz sentir o calor e o gosto de seu sangue...
Não sei se ela está morta, mas com certeza está muito ferida.

Um momento de realidade me assusta.
Saio de cima de seu corpo, assustado com o que fiz.
Ainda escuto o barulho enlouquecedor dos uivos e dos primatas, e vejo no rosto de Tori, um sofrimento que não será esquecido.

Tampo meus ouvidos com minhas mãos, começo a gritar uma melodia triste e desesperada no maior volume que consigo para espantar essa dor. Tanto de sua expressão, quanto do barulho, que não cessou mesmo atacando Tori.



RESUMO:
- Chegar furtivamente perto de Valentinne
- Perceber a situação em que está Valentinne e o D4
- Escutar o barulho ensurdecedor e ter uma visão de Tori ser um primata atacando Valentinne
- Chegar rápida e furtivamente ao lado de Tori
- Laçar Tori, imobilizando-a
- Passar uma rasteira em Tori, a derrubando no chão
- Pegar a adaga de sua mão
- Estar alerta a Connor e ver Valentinne partir pra cima dele
- Me jogar em cima do corpo de Tori
- Atravessar sua garganta com sua própria adaga
- Perceber o que fiz e sair de cima de Tori
- Gritar enlouquecidamente uma canção


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 06, 2015 4:51 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 KzCoRryeQ12


9:xx hrs
20ºC

"Am I part of the cure...
or am I part of the disease?"


As ondas aliadas ao mal estar dos Tributos do Distrito 4 proporcionaram aos Tributos do Distrito 9 uma chance de alcançar seus adversários antes que eles atingissem uma parte mais funda da água. Alex prepara uma corda e arremessa no Tributo Feminino do Distrito 4, mas acaba não prendendo Tori. A garota se atrapalha um pouco, mas logo se livra da "armadilha". Alex vê Tori tentando se livrar de seu laço, mas não faz nada. Assim que ele vê que ela está livre, puxa a corda de volta. O garoto volta sua visão para sua companheira de distrito.

Connor, meio sem equilíbrio e domínio total de seu corpo, investe contra a perna de Valentinne, com um movimento rápido de seu tridente. Com uma investida com a foice, enquanto Connor preparava seu ataque novamente, Valentinne acerta sua arma no abdome do jovem. O garoto cai de joelhos, deixando seu tridente cair de lado. Mesmo de longe, Alex podia ver que o sofrimento em seu rosto era aparente. Ele muda seu campo de visão e começa a mirar as ondas do mar batendo em seus calçados. Suas costas começam a cansar por conta do peso das mochilas, e seus ferimentos a incomodar muito. O gritos dos bestantes ao redor da arena param abruptamente e apenas o som das ondas ao redor da Cornucópia e do grito de Tori podem ser ouvidos.

— CONNOOOOOOR!

Situação:
Saúde (80/100)
Fome (97/100)
Sede (91/100)

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Pertences:
- Corda (5m) (mãos)
- Mochila camuflada (ombro direito)
- Armadilha Boca de Lobo

- Mochila laranja (costas)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mochila)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Pão (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Pacote com biscoitos (com 10 biscoitos) (mochila)
- 2 Mantos negros com capuz (mochila)
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- Corda (4m) (mochila)
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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 06, 2015 5:42 am



Uma luz verde surge do nada em cima da Cornucópia, mas nenhum tributo repara no acontecido. Dentre a luz, surge um pequeno ser com roupas engraçadas. Ele estava com os olhos vermelhos de fúria.

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 11

— QUEM QUEIMOU A MINHA FLORESTA?!

Questionou o Leprechaun em um tom estrondoso, podendo ser ouvido em todas as partes da arena.

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeDom maio 10, 2015 3:03 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 KzCoRryeQD4_1


9:xx hrs
10ºC

"Please, forgive me!
My weakness caused your pain."


O céu começa a ficar tomado por nuvens negras, envoltas de raios. O vento começa a soprar descontroladamente para todas as direções. Estava óbvio que uma tempestade terrível estava prestes a cair. O duende berrava coisas ininteligentes e apontava para todas as direções, enquanto batia o pé na estrutura de metal. O mar ao redor da ilha central da Cornucópia começa a ganhar formas agressivas, arrastando e puxando quem que se atrevesse a cair nele.

Alex é obrigado a assistir tudo de longe, enquanto sua companheira de distrito enfrenta os dois Tributos do Distrito 4 sozinha. O garoto observa os três sendo empurrados para o fundo e depois empurrados para perto da praia pelas ondas. Os Tributos do '4 se dão bem e se livram sem problemas. Já Valentinne, é obrigada a se debater na água para se salvar, e pareceu até engolir alguns mililitros da água salgada. Ele a segue de acordo com que a jovem vai se aproximando da praia. A tempestade começa a cair com força e, de repente, ele escuta três raios poderosos atingirem a floresta colorida. Alex volta a sua visão para procurar Valentinne e avista a garota alguns metros dali, atrás de algumas pedras, já na praia.

Alex corre até ela rapidamente. Ao chegar ao seu lado, ele se ajoelha e começa a examinar o seu ferimento e a ajuda a sentar na areia, extremamente preocupado. Além de ensopada de água, a garota estava ensopada de sangue por conta de seu ferimento. As coisas não estavam nada bem para ela.

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeTer maio 12, 2015 4:35 am


Alex Bernhardt

O “Tio Duende”


O céu fica negro e os raios recomeçam!
Não deixo de me lembrar de Dorin no primeiro dia, e me bate o desespero, pois acho que dessa vez não vamos conseguir nos salvar!

O vento me desnorteia, correndo forte em todas as direções, e o Duende Verde simplesmente berrava coisas que não davam pra ser entendidas...
“Assim como meu tio fazia quando ficava zangado...”
Meu coração aperta, meu cérebro trava, minha boca grita “AQUI NÃO!”

Involuntariamente meu cérebro fez a imagem de meu tio naquele duende. Sempre gritando sem razão, sempre sendo maldoso. A Arena é péssima em muitos sentidos, mas ele não poderia estar aqui! Poderia?
Meu corpo começa a doer só me lembrar o quanto eu apanhava!

O mar fica forte, ondas grandes batendo nas pedras. Me deparo olhando para o nada, quando minha visão foca algo novamente, me deparo com Valentinne enfrentando Tori e Connor sozinha.
“Como eles ainda não morreram? Porque ela ainda está la?”

Muitos pensamentos passavam em minha cabeça, mas a imagem de meu tio ainda era o mais forte dos pensamentos e me impedia de agir.
O que consigo fazer, é ir acompanhando de longe os passos de Valentinne, até ela sair da região da praia.

A tempestade cai de uma vez. Raios atingem a floresta, dessa vez a oeste. O barulho e clarão fazem com que eu retome minha consciência
Volto minha visão para Valentinne. Não sei lutar, mas sei cuidar! E é isso que farei!

Corro até minha amada e examino todas as partes de seu corpo, me ajoelho e me aproximo de seu ferimento. Faço-a se sentar.
Um forte cheiro de sangue invade meu nariz. Vem dela.
Tento ignorar o odor, mas ele me remete ao fim...

Com o olhar preocupado e vazio, olho para Valentinne, que me retribui com um sorriso forçado.
Deixo-a me abraçar, criando um calor entre nós que faz um pouco do vazio do meu corpo desaparecer.

Mas ela está tremendo, e mesmo assim me pergunta:
— Você está bem?

- Não me importo como estou! Como VOCÊ está? – digo preocupado e nervoso com o estado em que se encontra Tinne. Eu também não estava bem, mas não posso deixa-la preocupada... Meu estado é muito mais uma luta interna, e depende de mim...

Tinne força um sorriso para não me preocupar ainda mais e diz:
— Eu vou sobreviver por mais um tempo, não se preocupe.

Pego a mochila e retiro os dois mantos negros com capuz de dentro dela. Antes de colocar um deles em mim, eu envolvo delicadamente os braços de Tinne para dentro do manto, friccionando minha mão para aquecê-la ainda mais. Quando vou colocar o meu manto ela o retira da minha mão e faz o mesmo gesto delicado que fiz, também me aquecendo.

Só agora que parei, reparei o quanto a temperatura baixou nesses minutos que se passaram. O medo havia saído do meu corpo dando lugar ao frio, o vazio, o Caos!

Sentia como se cada pedaço do Alex que eu fui, estivesse indo embora aos poucos.
Como se cada pedaço do meu Ser, já não quisesse mais existir nesse mundo.
O Caos havia tomado meu corpo, jajá não restaria mais nada... Nem amor...

Mas eu sei que não poderia deixar isso acontecer.

— Precisamos sair daqui, Alex. - disse Tinne.
Simplesmente aceno com a cabeça para Valentinne, um pouco preocupado com o que seria de nós.

Pego sua mão e sigo em direção ao sul, com o passo mais rápido que eu e Valentinne conseguimos, sempre alerta à nossa volta, querendo escapar e tomar uma boa distância dos tributos do D4.




RESUMO:
- Ir ver como está Valentinne e querer cuidar dela
- Colocar um manto negro com capuz em Valentinne e ela colocar um em mim.
- Pegar a mão de Tinne e seguir ao sul
- Estar sempre alerta á todos os perigos
- Nos distanciar o máximo e fugir do D4




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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 13, 2015 2:48 am

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10:xx hrs
10ºC

"Please, forgive me!
My weakness caused your pain."


Valentinne estava realmente muito fraca, Alex podia ver isso em sua face. O garoto a veste com um manto negro e a ajuda a se encaminhar para longe dali. Ele também se veste com um. Mesmo encharcado, o manto parecia refletir o calor do corpo do garoto, proporcionando uma sensação mais agradável que o frio que estava fazendo na arena.

UM CANHÃO DISPARA!

O casal olha para os Tributos do Distrito 4 logo ali. Tori parecia estar se despedindo de Connor. E a culpada disso tudo fora de Valentinne. Alex sabia o quanto aquilo mexeria com ela, por isso resolve apressar o passo para saírem logo dali.

O Tributo Masculino do Distrito 9 repara que o Duende ainda estava irado. Ele avisa Valentinne que a criatura estava apontando para os dois e gritando alguma coisa incompreensível. Com medo, eles adentram a floresta verde o mais rápido possível. Depois de alguns metros, Alex ajuda Valentinne a sentar e se senta ao seu lado. O ferimento em sua perna ainda estava sangrando. Alex também estava exausto, principalmente pelo desgaste dos dias na arena e por ter que carregar tanto peso nas mochilas.

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeDom maio 17, 2015 8:25 pm


Alex Bernhardt

Leste



O canhão de Connor dispara, sei que Tinne fica muito mais mexida do que eu, pois ela foi a maior responsável por ele. Tento tirá-la de perto o mais rápido possível.

O duende ainda estava muito irado conosco! Eu sabia que a floresta havia sido inteiramente queimada pelos vagalumes, mas não quero papo com esse bicho verde, pois ele parece ignorar qualquer coisa que não sejam suas próprias palavras ininteligíveis...
Morrendo de medo de um ataque inesperado, tentamos despistá-lo adentrando a floresta do leste, verde, robusta, perfeita para nos esconder... Péssima para um dia de trovoadas...

O ferimento de Valentinne na perna estava sangrando. Com um pedaço de corda tento estancar o sangue para que ela não o perca e não enfraqueça mais!
- Tinne, isso é provisório! Não podemos continuar nessa floresta! Ela está muito perigosa com essa tempestade! – e os raios não paravam.
Um dos raios acertou uma árvore razoavelmente perto de nós e eu paralisei completamente, já pensando em como poderíamos ser queimados internamente por eles...
- Vamos!

Prendo a perna dela, enquanto ela retira uma das capas de chuva e me entrega.
Visto a capa de chuva para impermeabilizar a minha roupa de baixo, esperando que ela não esteja muito molhada. Pego Valentinne, ponho seus braços em meu ombro e continuamos a andar em direção ao norte, por dentro da floresta.

Meus ombros estavam extremamente doloridos! Levantar os braços acima do pescoço estava se tornando uma tarefa tão dolorida que dava vontade de chorar!
O peso das mochilas durante os 4 dias estava fazendo efeito, bem como o pedo de Valentinne em mim.
Mas eu precisava aguentar até acharmos um abrigo.

Por todo o trajeto até o norte, procuro algum abrigo longe das árvores, ou lugar seguro para pararmos.
Não sei por quanto tempo caminhamos, acabo perdendo um pouco a noção com toda a dor que estava sentindo, mas finalmente encontramos um lugar que parecia seguro e lá jogo minhas mochilas ao chão e faço Valentinne se sentar.

Ela tem a brilhante idéia de encher nossos cantis vazios com a água da chuva, então preparo um dispositivo com folhas e galhos, como se fazendo um funil, para encher mais rápido cada cantil.

Ainda está claro e a chuva para. Os raios continuam, e isso me deixa amedrontado, pois sem a água, a tempestade pode começar um incêndio na Arena. Mais um...

Valentinne está tremendo de frio...
- Alex, tem algo que no kit que possa aliviar a minha dor? Todo o meu corpo dói e não sei se consigo sobreviver até a noite...

Eu não sei se tem algo que possa aliviar a dor de Valentinne, mas pego o kit de primeiros socorros e começo a cuidar de seus ferimentos.
Retiro a corda de sua perna, para que ela não perca sua utilidade e começo limpando as feridas abertas de Tinne com álcool
- Eu sei que isso vai arder, mas se puder aguentar só um pouquinho... pode segurar minha mão...
Logo em seguida, faço pequenas suturas em seus cortes, e finalizo fazendo ela tomar um dos comprimidos para dor que tem no kit.

Dou uma analisada por fim, nas picadas de besouro que tomamos. Nas dela e na minha.
As veias douradas aumentaram sua região, pegando grande parte da pele, mas acontece que aos poucos a sensibilidade do local foi diminuindo.
Espero que não tenha que me preocupar com isso por enquanto...

Pego o saco de dormir e deito no chão de nosso abrigo com Valentinne. O calor de seu corpo no meu nos aquece, e o fato de estarmos deitados, nos protege um pouco da tempestade, que atinge locais e coisas mais altas.
Queria que o tempo parasse ali, com Tinne envolta em meu corpo... Nós sabíamos que a vida de um de nós, ou dos dois, estava pra acabar em poucas horas.
E queria poder aproveitar cada segundo ao lado dela.
Mas tudo desviava minha atenção. Eu precisava protege-la de qualquer maneira! Não podia ficar ali parado!

Tinne acaba caindo no sono enquanto estamos deitados. Saio devagar do saco de dormir para não acordá-la, e cubro-a para que ela não sinta frio enquanto descansa.
Ela é tão linda! Mesmo cansada, mesmo dormindo... mesmo tão perto da morte...
E uma lágrima escorre, sabendo que eu a perderei logo.
Pego minha mochila cheia de coisa e a armadilha boca-de-lobo e saio de nosso abrigo para fazer a guarda de Tinne. Olho em volta para ver se é seguro, e percebo que a tempestade de raios também parou.
Coloco a ultima armadilha boca-de-lobo perto da entrada e escondo ela direitinho para que não vejam a armadilha e acabem caindo nela, se fossem chegar perto do nosso abrigo, mas presto bastante atenção para que eu mesmo não caia nela.

Com a faca, pedaços de galhos do chão, pedras afiadas que encontro e o rolo de fio de nylon faço diversas armadilhas pelo entorno de nosso abrigo. Todas invisíveis.

Faço 4 armadilhas mortais, daquelas que pegaram Jade, uma em cada direção em volta de nosso abrigo, e faço mais diversas armadilhas com dispositivos e laços que prenderiam presas, ou pegariam tributos pelo pé, ou atiram pedras em suas cabeças para que desmaiem.
Gasto quase todo o rolo de nylon e quase toda a corda, sobrando uma em minha mão ainda e decido voltar para o abrigo depois de um tempo, já que deixei Tinne sozinha, mas eu estava constantemente alerta ao que acontecia em volta para ver se ela estava realmente segura.

Chego no abrigo exausto.
Meus braços queimam, e parece que estão constantemente enfiando facas em meus ombros!
Minha visão já começa a ficar afetada pela dor e pelo cansaço... Não consigo segurar meu peso.
Decido tomar um dos comprimidos para dor que dei a Valentinne também, e eles começam a me dar sono.

Fico olhando Valentinne dormir e logo em seguida ela acorda de sopetão. Sorri pra mim – ahh esse sorriso – e diz que é minha vez...
Não discuto e deito.
Aviso-a sobre as armadilhas q fiz fora de nosso abrigo para ela ficar atenta e fecho os olhos.

Tudo o que vejo é Valentinne.
Tenho flashs do momento em que a conheci, que briguei com ela.
Depois sua expressão na colheita
Ela cuidando de Andie
Valentinne na Arena
Nosso primeiro beijo
Até que a imagem começa a ficar borrada, ouço gritos e vejo sangue
Valentinne está morta.
E muitos flashes de Valentinne morrendo de diversas formas passando pela minha mente.

Acordo assustado e com frio.
Estou sem camisa, e ouço o crepitado o fogo ao fundo...
- FOGO!!! Socorro!!!

Estou tremendo de frio, de medo, de horror. Tinne morreu em meus sonhos e o fogo está tomando conta do lugar!
Até que ela chega perto de mim e me acalma...
Tinne não morreu de verdade, e muito pelo contrário, ela acaricia meu rosto, me reconfortando.

Ela colocou minha camiseta para secar junto ao fogo, e depois de seca, busca pra mim e me veste.
Não estou nem um pouco confortável com uma fogueira ao meu lado, estou rígido e tremendo de medo, mas aos poucos, com Tinne segurando minha mão, vou me acostumando.
O calor dela e do fogo me aquecem um pouco, só preciso tomar o cuidado de não fechar os olhos por muito tempo, pois imagens horríveis e dolorosas começam a se formar em minha mente.
Preciso cuidar até mesmo do que penso.
Então fico alerta a toda a minha volta.

Enfim, nós comemos um pouco. Ainda tenho um pacote de biscoitos e comemos alguns com um pouco de água para recuperarmos energia.
O frio ainda domina a Arena.
O abraço de Valentinne me protege e esquenta, e ficamos juntinhos conversando sobre o que estamos pensando.
O medo que temos de perder um ao outro, o sentimento horrível que é causar a morte de alguém, o medo de nos perdermos completamente, mesmo já estando perdidos...

Jajá o hino irá tocar. Já sei muitos dos rostos que verei no céu, e somente agradeço por ainda estar vivo a essa altura do jogo...
Olho novamente para a picada em minha perna, apero o local e percebo que já não sinto mais nada...




RESUMO:
- Entrar na floresta verde para despistar o duende sem arrumar confusão
- Estancar o sangramento da perna de Tinne com uma corda
- Vestir a capa de chuva
- Andar em direção ao norte com Tinne em meus ombros até achar um abrigo
- Jogar as mochilas em um canto do chão para tirar o peso de mim
- Encher os cantis vazios com água da chuva, com o dispositivo de funil de galhos e folhas
- Pegar o kit de primeiros socorros e cuidar de Valentinne limpando e suturando sua ferida, e fazendo- a tomar comprimido pra dor
- Pegar o saco de dormir e me aninhar com Tinne no chão
- Esperar Tinne dormir e sair para colocar armadilhas em volta do abrigo
- Colocar a boca-de-lobo próximo a entrada
- Fazer 4 armadilhas mortais de pedra e galhos afiados, e mais diversas arapucas de imobilização sempre muito atento à minha volta e vendo se não tem nada que irá impedir o sono de Tinne
- Voltar ao abrigo e também tomar comprimidos pra dor
- Dormir com Valentinne me guardando até descansar
- Acordar assustado e me desesperar com o fogo
- Me acalmar com Valentinne me acariciando e segurando minha mão
- Conversar com Tinne
- Ver que minha picada não tras sensibilidade em sua região


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 18, 2015 2:47 am

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10:xx ~ 23:xx hrs
10ºC

"..."


Os Tributos do Distrito 9 decidem sair da floresta em que estavam por causa da quantidade de raios. Alex tenta fazer uma atadura para estancar o sangue no ferimento de Valentinne com uma corda. Ajuda um pouco, mas o sangue ainda escorria do ferimento. A garota veste uma capa de chuva e entrega outra para seu companheiro de distrito. O caminho é complicado e doloroso, principalmente porque ambos estavam muito feridos.

Quando chegaram na floresta queimada, a chuva pára. O casal do '9 não tivera tempo de encher os cantis com água (PENALIDADE). Valentinne se deita no chão para Alex cuidar de seu ferimento. Ele limpa a ferida e faz uma sutura desleixadamente, o suficiente para que não fique muito exposta. A jovem toma alguns comprimidos para dor que acha no kit de primeiros socorros e tenta descansar.

No meio da tarde, os raios param. Os garotos aproveitam o tempo tranquilo para se protegerem do frio com uma fogueira e algumas roupas extras, para se alimentarem e descansarem em turnos também. No final da noite, o hino começa a tocar, mostrando os rostos dos mortos no quarto dia.



Quando o hino acaba, uma voz familiar soa em toda a arena. Era a voz do Duende que estava em cima da Cornucópia.

— AAAAAAAAAAAAAAARGH! QUEM DESTRUIU A MINHA FLORESTA?! EU VOU MATAR TODOS VOCÊS!!!

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (80/100)
Sede (60/100)

Pertences:
- Manto negro com capuz (vestido)

- Saco de dormir (chão)

- Mochila camuflada (chão)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 20, 2015 3:28 am


Alex Bernhardt

Abrigo


Tento estancar o ferimento de Tinne, mas com minha tentativa, ela ainda tem uma boa perda de sangue do corpo. Mas não temos tempo a perder e continuamos nosso árduo caminho doloroso sem olhar pra trás.

A cada passo, eu precisava inspirar profundamente.
O inspiro oxigenava meu corpo, que já não queria mais responder aos estímulos, e o ritmo da respiração fazia eu prestar atenção em outra coisa fora a dor.

Chegamos finalmente na floresta queimada. O cinza devastado e triste pegou o lugar do que antes era belo, farto e colorido. É isso o que os jogos fizeram à essa floresta.
É isso o que os Jogos tem feito a mim.

Começo a me sentir vazio, sujo, fisicamente e em minha alma também, a me sentir algo que não sou. A me sentir parte integrante do Caos e da escuridão.

Valentinne se deita e com dificuldade vou cuidar de seus ferimentos. Meus ombros doem tanto que fazem com que meus movimentos sejam limitados e que não obedeçam corretamente ao que pretendo fazer. Limpo a ferida e faço uma sutura meio desleixada.
Já não treino como costurar pele desde o treinamento na Capital semana passada.
Faz tao pouco tempo, mas é como se já houvesse se passado meses de tanta emoção e sentimentos confusos que já vivi até agora.

Enquanto Tinne descansa, armo a boca-de-lobo com certa dificuldade e decido por ficar quieto também.
Olho para Valentinne, e penso o quanto tivemos um relacionamento intenso nessa vida.
Nos conhecendo imediatamente antes de entrarmos pros jogos, lembrando o quão conturbado foi o começo e o quão sereno somos um com o outro. Poucos dias antes de nossa morte...
Sabendo que nunca mais ficaremos juntos. Aproveitando tão pouco.

Tenho vontade de pedí-la em casamento pra consumar nosso relacionamento, mas sei que isso só traria sofrimento. Decido por não fazer nada.

Quanto Tinne acorda e faz sua fogueira, demoro a me acostumar com o calor que o fogo proporciona. Pra mim esse calor só remete a morte!
Mas Valentinne me dá segurança e não sai do meu lado. Sempre segurando minha mão, fazendo eu acreditar que consigo fazer coisas que jamais conseguiria sem ela. Sem um apoio emocional.

Valentinne era uma mistura de amor de irmã, de mãe e de amante. Tudo junto. Tudo numa pessoa só. Tudo tão intenso que até isso era notório.

No fim da noite o hino começa a tocar e já sei os rostos que irão aparecer...

Jade, Dior, Connor e Garret respectivamente.
Logo que o rosto da pequena Jade aparece, me bate um certo remorso, que aumenta mais ainda com o rosto de Dior.
Parecia tanto comigo antes de entrarmos na Arena, até que eu descobri que ele era um verdadeiro matador. Um jogador incrível! Seria pra ele que eu teria apostado todas as minhas fichas se estivesse jogando, como costumava fazer no D9 para tirar vantagens de péssimos jogadores.
Nem em um milhão de anos eu teria apostado em um top5 que tivessem 2 tributos do D9!

Quando Connor aparece, só consigo pensar em como estaria Valentinne se eu tivesse partido no lugar dele.
E penso que se fosse Valentinne eu... eu... tentaria me esconder no lugar mais longe dessa Arena, pois não teria forças pra continuar sozinho.
Eu iria fazer a morte chegar devagar...

Garret aparece, e quando o hino acaba um arrepio me sobe a espinha.

— AAAAAAAAAAAAAAARGH! QUEM DESTRUIU A MINHA FLORESTA?! EU VOU MATAR TODOS VOCÊS!!!

Aquela voz já familiar pra mim, que vinha do Duende Verde volta, mais estridente, ardida e mórbida como nunca antes.

Eu sei que haviam sido os vagalumes a queimar toda a floresta, mas mesmo assim acho que ele virá atrás de nós, querendo sua vingança, por termos deixado que aquilo acontecesse.

Se pelo menos eu fosse corajoso o suficiente para enfrentar o incêndio... Ou para enfrentar o próprio duende...


“Eu vou matar todos vocês”
Sorte de quem for o último a morrer então...





RESUMO:
- Andar ofegante e inspirando fundo por causa das dores
- Me sentir vazio por dentro, por estar sendo consumido pelos jogos
- Tentar cuidar de Valentinne, mas ser meio desleixado
- Pensar o quanto Valentinne me fortalece e o que ela significa pra mim
- Ver os caídos no céu e sentir remorso por não ser a pessoa mais digna pro D1.
- Arrepiar ao ouvir o duende
- Torcer para ser o último a morrer
- Estar cansado demais pra sair do abrigo, continuar lá, mas sem querer bater de frente com o duende
- Ficar alerta



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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeSex maio 22, 2015 2:39 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 KzCoRryeQNove


00:xx hrs
10ºC

"..."


Alex observa sua companheira de distrito pedir à mentora por ajuda. Passa-se alguns minutos e nada de uma resposta. A garota mira o chão desanimada e desesperançosa. As estrias estavam tomando conta cada vez mais dos membros dos garotos, além de Valentinne estar bastante machucada e esgotada. Alex desvia rapidamente a visão da jovem quando percebe algo estranho com o canto do olho. Ele cutuca Valentinne e aponta para o horizonte, na direção contrária que estava a Cornucópia.

Vários pontos dourados voando não muito baixo do chão, formando uma nuvem de ouro. Alex sabia que eram os mesmos insetos que eles encontraram horas antes. Por sorte, o jovem fora astuto o suficiente para notar a tempo dos tributos fugirem dali.

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (80/100)
Sede (60/100)

Pertences:
- Manto negro com capuz (vestido)

- Saco de dormir (chão)

- Mochila camuflada (chão)

- Mochila laranja (costas)
- Capa de chuva (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido laranja (mochila)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Colete com Facas (2 facas) (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Corda (4m) (mochila)
- 2 Fios de nylon (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeDom maio 24, 2015 5:42 pm


Alex Bernhardt

Fugas



Meus ombros ainda doíam intensamente!
Decido que não consigo mais levar tanta coisa então pego a mochila camuflada que estava vazia e coloco dentro dela:
- 1 rolo de fio de nylon
- 1 corda de 5 metros
- 1 mascara de gás
- 1 capa de chuva
E visto o colete de facas que possuo, e o óculos de visão noturna pois o céu já escureceu, diminuindo um pouco o peso que eu levaria, e enxergando melhor a arena.

Vejo a tristeza de Valentinne porque Saffra não está nos ajudando...
Mas isso parecia bem típico dela, ligando apenas para si mesma!
Já deveria estar com sua moral alta tendo 2 tributos no top5...

Lembro-me de como ela venceu: fugindo
Não ligando para mais nada além dela mesma...
Exatamente como eu faria, se não tivesse Tinne ao meu lado!

Estava olhando para ela, quando algo desvia minha atenção. Eu olho para o lado e ao longe vejo uma nuvem dourada vindo em nossa direção! Cutuco Valentinne mostrando a ela nosso inimigos e sabemos que precisamos dar uma de Saffra e fugir...

Olho para minha perna picada, as estrias aumentando cada hora mais, tomando a região por inteiro, perdendo toda a sensibilidade, e sei que não quero mais picadas como esta em mim. Eu pego minha mochila, que agora está um pouco mais leve pois deixei alguns objetos de lado e seguimos rapidamente para a direção da praia.

Sempre atento ao redor, seguro a mão de Tinne e furtivamente corremos pela Arena tentando não chamar mais nenhum problema para perto de nós!




RESUMO:
- Diminuir o peso da mochila, pegando somente a mochila camuflada.
- Colocar dentro da mochila apenas 1 rolo de nylon, 1 corda de 5 metros, 1 mascara de gás, e 1 capa de chuva
- Vestir o colete de facas por baixo do manto e o óculos de visão noturna
- Ver a tristeza de Tinne, e lembrar de como Saffra ganhou os jogos
- Perceber a nuvem dourada e avisar Valentinne
- Pegar a minha mochila
- Fugir rapidamente em direção a praia
- Estar sempre alerta aos perigos e ao nosso redor
- Tentar não atrair mais problemas, sendo furtivo e discreto


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeDom maio 24, 2015 11:30 pm

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 KzCoRryeQ22222


00:xx hrs
10ºC

"..."


Os Tributos do Distrito 9 se colocam em movimento para fugir dos bestantes. Alex se livra de algum peso, o que o ajuda a correr, porém Valentinne ainda carregava a pesada mochila. Fraca, ferida e carregando muito peso, a garota percebeu que não conseguiria sair dali a tempo de sobreviver à tempestade dourada. Então, assim como seu aliado, a garota joga sua mochila e a abandona. Os dois, mesmo com dificuldade, conseguem sair da floresta queimada.

— CHOCOBUS, PEGUEM AQUELES DESGRAÇADOS!

Assim que atravessam o limite da floresta, escutam o Duende gritar a todo pulmões e apontar para eles, assim como para o casal de tributos que estava do outro lado da praia. Estava escuro, mas Alex conseguia ver, graças ao seu óculos de visão noturna, um bestante pássaro correndo por uma das pontes e indo em direção a eles.

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Chocobus

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (80/100)
Sede (60/100)

Pertences:
- Manto negro com capuz (vestido)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Colete com Facas (2 facas) (vestido)

- Mochila camuflada (costas)
- Fio de nylon (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Capa de chuva (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 27, 2015 12:55 am


Alex Bernhardt

Chocobus



Com menos peso nas costas, me sinto um pouco mais livre e já consigo me movimentar um pouco melhor. Corro mais rápido e o ar que envolve meu rosto me faz acordar e me sentir um pouco melhor.
Mas isso não dura muito.
Com apenas 5 tributos na Arena a Capital estava querendo um pouco mais de ação de nossa parte. E eu sabia que eu não era tão bom em oferecer a eles a guerra que queriam...

Chegando na praia encontramos novamente o Duende.
— CHOCOBUS, PEGUEM AQUELES DESGRAÇADOS!
Não tenho tempo de descanso e já vejo os pássaros gigantes vindo em nossa direção, bem como um outro indo para oeste.
Tudo o que eu queria nesse momento era um pouco de sossego! Eu já estava ficando com “saudades” de Valentinne e dos momentos calmos que passamos dentro da Arena, mas não!
A Capital queria que morrêssemos sofrendo!
Tudo o que me sobra agora é cuidar de Tinne, protege-la o quanto eu conseguir. Proteger a nós e cuidar de nosso amor!

Percebo que Valentinne também reparou a movimentação no escuro e aponta em direção ao bestante.
Ela abre a mochila em minhas costas e pega a corda que está lá dentro, me dando uma das pontas e apontando em direção à ponte.

Acho que entendi o que ela queria fazer.
Sorrio pra ela, pois sua inteligência e rapidez me admiravam, mas por dentro na verdade eu estava com muito medo, já que era algo arriscado.
Arriscado como ser parte integrante de uma armadilha.
E era isso mesmo que iria ser feito...

Uma “armadilha” para o bestante, que iria tropeçar na corda, como se eu e Valentinne fôssemos a madeira de gatilho da armadilha.
O gatilho e a arma, pois a lâmina de Valentinne estava à postos.

Corremos até o início da ponte e nos colocamos em posição, torcendo para que desse certo.
Se o bestante caísse em nossa armadilha, Valentinne iria deferir golpes em sua direção para mata-lo e nos livrarmos do bicho antes de nossa próxima fuga.
Então eu puxaria a corda pra mim, e ajudaria a enforcar o animal para que ele não machucasse Tinne.

Em seguida olho em volta para ver se não há mais nenhum perigo ou estrago, antes de adentrarmos novamente na floresta para fugir.





RESUMO:
- Perceber o bestante
- Ver Valentinne tirar a corda de minha mochila
- Pegar a ponta da corda e entender o plano de Tinne enquanto ela aponta para a ponte
- Ficar com um pouco de medo pelo plano ser arriscado
- Correr para o início da ponte e executar o plano
- Depois do bestante cair na armadilha e Tinne ir deferir golpes no bestante, pegar a corda para mim
- Tentar enforcar o bestante
- Olhar em volta e ficar alerta a mais perigos
- Fugir para dentro da floresta verde

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeQua maio 27, 2015 3:27 am

Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 KzCoRryeQ9999999999_1


00:xx hrs
10ºC

"It's Final Four."


Valentinne e Alex tentam um plano arriscado, porém a garota estava muito debilitada, de modo que as coisas não ocorreram como eles pensaram. Os garotos agarram cada um a ponta da corda e correm em direção ao bestante... porém este era bem mais rápido que os dois. No meio do caminho, eles percebem que não daria certo o que pensaram e param. A criatura já estava próxima de mais e ainda se movia muito mais rápido que eles. O coração do jovem tributo acelera e suas pernas travam. O pânico toma conta quando ele vê o bestante cara a cara. De repente, Valentinne se manifesta.

— Foge.

De primeira, Alex reluta quanto a isso, mas assim que Valentinne se coloca em sua frente para protegê-lo do ataque do bestante, ele entende o que é necessário ser feito. A ave crava sua garra no corpo da garota, derrubando-a no chão e ficando então em cima dela assistindo a sua morte. UM CANHÃO DISPARA! A criatura olha para Alex e ele não pensa duas vezes antes de correr para a floresta verde.

Para sua sorte, a ave não o seguiu para dentro da floresta. Porém, o lugar estava tão quente quanto o inferno. O ar estava extremamente abafado e difícil de se respirar. Alex corre alguns metros e cai de joelhos no chão arfando, sentindo uma tontura terrível. A terra estava muito quente, queimando as palmas das mãos do garoto com o menor tempo de contato. A temperatura estava muito elevada e Alex não sobreviveria muito tempo naquelas condições (50º C).

Situação:
Saúde (60/100)
Fome (80/100)
Sede (60/100)

Pertences:
- Manto negro com capuz (vestido)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Colete com Facas (2 facas) (vestido)

- Mochila camuflada (costas)
- Fio de nylon (mochila)
- Máscara de gás (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Capa de chuva (mochila)

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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeQui maio 28, 2015 4:30 am


Alex Bernhardt

Adeus Tinne


O bestante era incrivelmente rápido, e com nossas debilitações, foi nos alcançando rapidamente. Estávamos com a corda em mãos, mas percebemos que não conseguiríamos colocar o plano em prática.
Paramos no meio do caminho. E a cada milésimo de segundo que o Chocobu se aproximava de nós, meu coração acelerava.
Comecei a ver tudo em câmera lenta...
Minhas pernas simplesmente perderam o movimento. Uma reação de medo e desespero, pois já não havia mais o que ser feito com aquele animal.
Agora seria ele escolher entre... eu... ou Valentinne!

- Foge – diz Valentinne com uma voz profunda.
Tão determinada e séria quanto eu nunca a ouvi.

Ela não podia estar falando sério, né?!
Fugir?! E deixa-la aqui sozinha??

Reluto com ela!
- NÃO! – e lágrimas escorrem de meus olhos – Não posso perder você! Eu... EU TE AMO!!!
E então Valentinne sorri e sussurra pra mim um “Eu também te amo” e se coloca entre eu e o bestante para me proteger.
A ave cravou as garras no peito de Tinne, subindo em seu corpo que caía ao chão. A Ave vendo o sofrimento e a morte rápida de minha amada. Vendo... assim como eu. E o canhão dispara.

Entre ver Valentinne caindo e ouvir o som do canhão, toda a nossa história se passou pela minha mente.
Não poderia ser verdade! Aquilo não estava realmente acontecendo, estava?
O som do canhão confirma que sim.

Então a Ave olha para mim, e minhas pernas que estavam paralisadas até esse momento, usam toda sua energia e correm de maneira mais rápida e instintiva que conhecem.
Não foi preciso pensar duas vezes.
A minha covardia foi meu impulso para acionar meus músculos.
A minha covardia foi a ruína de meu amor.
A minha covardia sempre fez com que eu não conseguisse proteger aqueles que amo.
A história de Andie se repetia com Valentinne.

Era possível que Andie já estivesse morta também. Eu nunca a protegi decentemente.
Do que adianta ser esperto e inteligente, se não se tem a coragem de enfrentar o que corrompe?
No fim, talvez a covardia seja minha salvação.
Mas um fim nada nobre.

Como se ladrão fosse uma profissão nobre...
Como se algum vitorioso fosse nobre...

...

Chegando na floresta ao leste não avisto mais o bestante. Acho que consegui despistá-lo.
Mas... o lugar estava tão quente, mas tão quente, que já não conseguia respirar direito.
Meu peito doía, tentava puxar ar para refrescar o interior do meu corpo e oxigenar meu cérebro, mas parecia que não havia mais ar na Arena.
Parecia que haviam me deixado no vácuo.
Assim como meu coração.

Corro alguns metros e caio de joelhos no chão, arfando.
Dolorido, sofrido, morrendo também...
Choro descontroladamente a morte de Valentinne... a morte dela é culpa minha e eu sei disso. Se eu não estivesse na Arena ela teria ganho os jogos.
Eu sempre fui um fardo pra ela, mas ela minha salvação.

- Desculpa Tinne! Desculpa Andie! Eu não consigo mais! – e mais lágrimas caíam enquanto eu estava de quatro.
O chão queimava a palma de minhas mãos de tãoo quente, e faziam as lágrimas secarem quase no momento em que tocavam o solo.
Eu sabia que não aguentaria ficar ali por muito tempo, mas estava exausto e morrendo de calor!

Eu precisava de água! Mas não fazia ideia de onde encontrar... Só sabia que precisava sair dali.

- SAFFRA ME AJUDA! – grito por uma ajuda de minha mentora. – SEDE! CALOR! – e espero que ela entenda que preciso de água.
Tiro o manto que eu vestia, pois agora ele era somente peso e calor em excesso para mim, e o guardo em minha mochila.

Acho que a floresta do norte não estava tão longe, então me ponho de pé, seco minhas lágrimas e decido continuar meu caminho.

“Agora estou sozinho, por minha conta! Nada nem ninguém me encontrará nessas florestas até eu sair dessa Arena!” pensava.
A solidão não me parecia tão ruim. Em meus roubos eu sempre agi melhor sozinho. Era assim que eu iria vencer os jogos então.

Com toda a minha habilidade de furtividade, sigo para a floresta do norte perto do limite da floresta e da praia, sempre me escondendo de qualquer bestante ou tributo que pudesse ter por perto.
Eu não fazia ruído algum, e depois de tantos dias sem banho, eu já estava sujo o suficiente para estar camuflado na Arena, como minha mochila camuflada.

Ando na velocidade mais rápida que consigo sem fazer barulho algum por entre esse pedaço que já conhecia, até chegar novamente na floresta norte, toda queimada, por perto da praia.

A uns dias atrás, eu e Valentinne montamos uma trincheira, coberta por armadilhas boca-de-lobo, e é pra lá que me dirijo.
Com o meu rastreio, encontro a direção que fizemos a trincheira e me lembro onde coloquei as armadilhas.
Com a minha astúcia fico espero para não cair em nenhuma das armadilhas, tanto minhas quanto de outros tributos e da própria Arena.

Quero achar minha trincheira, minhas armadilhas, e quando encontra-las, irei cuidadosamente desarmá-las para reutilizar novamente, e me abrigar até que eu receba ajuda de minha mentora, ou recupere um pouco de minha energia.




RESUMO:
- Relutar com Tinne para não fugir
- Ver a sua morte, paralisado
- Desacreditar no que estava acontecendo
- Fugir do bestante
- Me culpar pela morte de Tinne pela minha covardia
- Chegar na floresta do leste e não conseguir respirar bem
- Chorar descontroladamente por Valentinne pedindo desculpas
- Sentir muito calor e pedir ajuda de Saffra
- Tirar o manto e guardar na mochila
- Decidir continuar sozinho para que ninguém me ache mais na Arena
- Seguir para o norte perto do limite com a praia, usando furtividade 100%
- Prestar atenção à minha volta e estar alerta
- Achar o lugar que fizemos a trincheira, com rastreio
- Achar minhas armadilhas e tomar cuidado para não cair nelas
- Desarmar as armadilhas boca-de-lobo para reutilizá-las
- Descansar na trincheira até Saffra ajudar ou eu recuperar energia


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitimeDom maio 31, 2015 7:05 pm



"Don't tell the gods I left a mess.
I can't undo what has been done..."


O jovem Tributo Masculino do Distrito 9 pede a ajuda de sua mentora e rapidamente um paraquedas com um litro de água desce do céu. Ele agarra o presente com todas as esperanças do mundo, bebendo grandes goles e despejando o líquido em sua cabeça. Ele sente um alívio momentâneo, mas sua respiração continuava difícil e precária. Ele começa a andar em direção a floresta queimada, mas sua cabeça e seus pulmões pediam por socorro. O garoto não aguenta a falta de oxigenação e volta para a praia, se arrastando.

Alex respira rapidamente assim que encontra a praia. O ar traz muito alívio ao seu corpo, mas ele sabia que tinha que sair dali. Ele começa a andar quase se arrastando em direção ao norte, porém algo bate com muita força nas suas costas. O jovem sente algo perfurando suas costas e o seu corpo encontrar o chão. Com o rosto enfiado na areia, seus últimos pensamentos são o de sua irmã e seu sobrinho em seus braços.

O CANHÃO DE ALEX DISPARA!


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MensagemAssunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9   Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 - Página 3 Icon_minitime

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