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| Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 | |
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Autor | Mensagem |
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Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Nov 17, 2014 3:11 am | |
| Alex Bernhardt Idade: 17 anos. Altura: 1,71 m. Peso: 62 kg. Distrito: 9. Destro ou canhoto? Destro. Ocupação: Ladrão.
Perícia com: -
Habilidades: Furtividade(100%), Armadilhas(100%), Medicinal(50%), Caça(50%), Rastreio(50%), Escalada(50%).
Distribuição dos Atributos: Agilidade: 8 Precisão: 0 Inteligência: 7 Força: 3 Charme: 4 {Tem um pequeno espaço nos holofotes} Carisma: 6 Astúcia: 8 Resistência: 7
Fraqueza: Combate corpo-a-corpo. Expressão de sofrimento. Fogo. Irmã.
Photoplayer: Diego Boneta.
Três palavras: Esperto, conquistador e íntegro.
Sobre: Sozinho em uma noite silenciosa, estava recordando de uns 10 anos atrás.
Me via correndo entre os campos de colheita enquanto meus pais colhiam os grãos e alimentos necessários para sustentar nossa família! Corria entre todos aqueles adultos segurando foices, por entre os trigos, entre as plantas, me escondendo facilmente entre os ramos. Eu tinha 7 anos, brincava com minha irmã mais nova, Andie de 6 anos. Ela adorava quando eu a assustava e chegava fazendo cócegas em sua barriga!
Nós não tínhamos muito. O distrito 9 sempre foi um dos mais pobres de Panem, então eu tomava conta das mulheres juntamente com meu pai, obviamente não da mesma forma, eu me focava em sempre fazê-las sorrir! Sempre fui um brincalhão, fazendo truques de magia, inventando histórias e pegadinhas, para distrair da fome que sentíamos. Inventava alguns brinquedos com o que achava pelos lixos da cidade para darmos gargalhadas juntos fazendo encobrir o ronco de nossos estômagos.
Sim, não tínhamos dinheiro, mas tínhamos amor! E isso me bastava!
Um barulho de gemido misturado com choro me tira do meu devaneio nostálgico. É Andie, minha irmã. Hoje com 16 anos ela se tornou uma menina lindíssima! Acho que a menina mais bonita de todo o distrito. E é por isso que meu tio a tomou para si.
Porque ela está gemendo você se pergunta? Meu tio abusa dela toda semana.
Porque nós não fazemos nada em relação a isso? Porque ele nos mataria.
Era uma noite de natal muito fria. Estávamos em nossa humilde cabana que ficava atrás de uma das fábricas da cidade, ceiando. Meus pais haviam se esforçado muito aquele ano! Tinha mais comida que o habitual, mas o frio estava entrando em nossos corações. Decidi que eu ia pros terrenos vizinhos roubar um pouco de lenha para acender uma fogueira e nos esquentar, levei Andie comigo para ficar de vigia, e partimos. Eu seria rápido como de costume.
Logo que cheguei nos limites de um terreno consideravelmente distante ouço uma explosão. Olhei imediatamente para trás e vi que um dos transformadores de eletricidade da fábrica vizinha explodiu. Explodiu EM CIMA DE NOSSA CASA!
Os campos de trigo em volta, secos, pegaram fogo rapidamente. E antes que eu pudesse pensar a área era uma labareda só. Corri gritando para Andie me acompanhar.
"Mãeeee, Paaaaaai!" Não ouvia resposta.
Eu tossia muito, a fumaça me cegava.
Entrei em minha casa com dificuldade pois já estava infestada de chamas e de repente levo um choque: minha mãe, no chão, sangrando. Uma das vigas da casa havia caído exatamente nela. Ela estava inconsciente. Meu pai já tinha arranhões e queimaduras em sua pele e rosto e chorava sob seu corpo.
Ele não queria sair de lá. Não sem ela, não sem a viga de nossa família que era representada por minha mãe. Com lágrima nos olhos ele me disse:
"Saia daqui filho, me deixe ser levado com sua mãe, tire sua irmã daqui e procure seus tios, eles saberão o que fazer"
De repente mais uma viga caiu ao meu lado, quase me acertando.
"VÁ AGORA!"
Saí correndo de encontro a Andie com lágrima nos olhos.
"Eles... Se foram..."
Meus tios? Uns crapulas.
Nunca foram os heróis que meus pais achavam que eles fossem!
Eles sim eram bons em enganar, em trair, inventar histórias cabulosas, roubar imensas quantidades, fazer várias armadilhas e no fim se passavam por mocinhos, por vítimas.
Perfeitos lobos em pele de cordeiro!
Quando fomos a eles, e contamos o ocorrido ao invés de nos dar carinho, de levantar nosso animo, como seria feito em nossa casa, eles simplesmente falaram:
"Sabia que aqueles dois fracotes não durariam muito mais. Medrosos do jeito que eram, corretos do jeito que eram: duraram foi muito!"
Eu e Andie com lágrimas escorrendo, não recebemos nem um abraço, nem um carinho, nem um afago. Somente um olhar malicioso.
Minha tia trabalhava em uma das fábricas de processamento. Mas só para manter as aparências de uma mulher honesta. Sempre haviam reclamações de ratos comendo o almoço dos funcionários em sua fábrica... Ratos... Era nesse horário que meu tio aproveitava da juventude e esplendor de Andie.
"Fique de boca calada delicia! Ou eu trago mais uns amigos aqui e te mato arrombada de prazer! Do meu prazer! Se você falar um A pra sua tia, EU TE MATO entendeu?"
E era assim que minha tia era traída. E minha irmã era violentada.
Eu... Sempre fui pequeno e fraco. De mim, ao invés de abusar sexualmente eu servia de saco de pancadas para ele. Sim, eu apanhava. E era a mesma coisa: ou eu apanhava dele, ou dos amigos capangas de meu tio.
"Pare de reclamar, moleque! Você me deve obediência!!! Aqueles covardes dos seus pais deixaram vocês dois como fardos! Já era difícil alimentar 2 bocas e agora temos 4! Ou você faz o que eu mando caladinho, ou eu te mato e acabo com essa despesa que é você e a gostosa de sua irmã!"
Aquilo me enchia de raiva e de desespero, mas eu sempre o obedeci.
Nunca houve nenhum caso de rebeldes no nosso distrito. Talvez fossemos todos uns covardes amedrontados mesmo.
Minha irmã merecia uma vida boa e eu jurava que iria entregar isso a ela de alguma forma. Eu era fiel a meu princípios e propósitos. Fiel à Andie.
Uma coisa boa eu aprendi com meus tios.
A não ser mais enganado.
Mas como ponto ruim: Eu passei a enganar.
Virei um ladrão! Eu não me orgulhava nem um pouco. Eu ia para a cidade todos os dias atrás de todos os tipos de vítimas.
Passei a entender o tipo de pessoa, e o tipo de armadilha que eu poderia criar para ela cair em meus lábios. Quando eu feria seriamente uma pessoa, ou via muito desespero em seus olhos, aquilo sempre me tocava, mexia com algo dentro de mim. Mas eu continuava mesmo assim, pois se não trouxesse resultado para casa, meu tio batia em mim o dobro e fazia Andie chorar cada vez mais alto!
Eu também era muito atraente. Levei várias mulheres ricaças pra cama, convencia elas a me mostrar os mais valiosos pertences de seus maridos em troca de mais Alex para elas e saía silenciosamente no meio da noite sem perceberem, com os bolsos cheios!
Eu me transformei em muitos Alex. Para cada vítima era um nome diferente: Jon, Harry, Christian, Max, Gabriel, Leon, Mike. Nenhum deles voltava, eu me tornei um mestre em disfarces!
Algumas vezes chegavam a desconfiar, mas nunca conseguiram me pegar.
Eu por ter vivido correndo em minha infância, brincando de pique-esconde com Andie nas plantações, era muito rápido e sabia muitos truques para escapar.
Mas o que eu realmente gostei de me aperfeiçoar foi em armadilhas!
Usava o princípio dos meus truques de mágica pra criar ilusões nas minhas vítimas. E me divertia muito quando eu criava pequenas armadilhas pelos Campos, tanto pegando animais, como fazendo novos mecanismos de furto. Como usando as foices dos trabalhadores para criar algo novo e perigoso.
Eu gostava disso pois me trazia parte da minha infância alegre e espoleta para minha vida sofrida novamente. Uma vez fiz um mecanismo com cordas ligadas a uma foice que quando o trabalhador tropeçava na corda, por um sistema de contra peso a foice cortava-lhe os pés. E assim eu conseguia assaltar algumas pessoas mais facilmente pois elas não podiam mais correr. Fora os sistemas de pedradas na cabeça que deixavam inconscientes, e eram mais comuns de eu fazê-los nos becos das cidade. Eu sempre cantava durante um ataque mais direto para não escutar os gritos de dor e sofrimento de minhas vítimas. Eu via o mesmo desespero de Andie.
O distrito 9 sendo um dos maiores de Panem, tinha uma vasta área de campos de colheita, mas era muito urbanizado: haviam muitas fábricas de processamento de grãos e outras coisas. Em resumo, era o distrito perfeito para um ladrão. Havia muitas ruelas para se esconder e atacar de surpresa, como também vastos campos pra treinar habilidades.
Meus tios moravam em uma estalagem. Uma pousadinha que ficava entre a parte urbana e a parte rural da cidade. Obviamente moravam "de favor" ali. Meu tio trabalhava como garçom e recepcionista da estalagem. Ganhava muito pouco e a partezinha onde morávamos era uma forma de salário também. Mas ele não ligava muito, pois as vítimas dele eram os próprios hóspedes, enquanto ele me forçava a pegar vítimas "mais ricas" em outros cantos do distrito.
Morar dentro da estalagem era ótimo pra ele, pois se minha irmã gemesse/chorasse alto, poderia ser qualquer um dos hóspedes amantes, e ninguém nunca desconfiou do prestativo funcionário, bem educado!
E essa era minha vida.
Correr pelo distrito, roubando, furtando, para não ser assassinado por meus próprios tios enquanto minha irmã era abusada para não morrer.
Tínhamos que ficar calados e não reclamar de nada.
Sofríamos ameaças todos os dias.
O fato de apanhar sempre do meu tio, me causou certos traumas. Eu nunca treinei nenhum tipo de luta, pois como um ladrão, eu não precisaria. Só usando minha inteligência, astúcia e agilidade eu já conseguia o que queria.
Os jogos vorazes eram uma realidade meio distante para mim.
O distrito 9 tinha muitos habitantes! Nunca iriam sortear meu nome!
E não sabiam do que eu vivia, que eu era esse enganador, ladrão, para me escolherem como fizeram com aqueles jovens. Bonnie e Sean.
Mas ultimamente eu havia colocado meu nome vezes demais para receber mais comida para alimentar Andie que andava cada vez mais desnutrida e desmotivada.
Não sabia o que isso poderia me causar...
Última edição por Wallace McQueen em Sex Jan 23, 2015 6:05 am, editado 2 vez(es) | |
| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Nov 17, 2014 3:11 am | |
| Atualização! Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:
Habilidade de Armadilhas(100%)
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Nov 17, 2014 3:12 am | |
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Dom Jan 11, 2015 6:54 pm | |
| Alex Bernhardt Perguntas ao mentor no vagão do trem
Fui levado em direção ao trem após minha despedida. Estava me recompondo aos poucos até que então vi aquele banquete. Nunca tinha visto tanta comida junta e bonita assim na minha frente. Acabei esquecendo um pouco que estava indo em direção à minha morte e me concentrei em encher a barriga. Todos os tipos entre doces, salgados, coisas amargas, azedinhas. Sensações que eu nunca havia provado.
Separei muito pouco de cada coisa para experimentar, mas tomei o cuidado para não parecer um troglodita morto de fome. Sempre tive muita educação, e além de disso não gostaria de passar mal aqui dentro desse trem. Nunca andei a uma velocidade tão rápida e acho que qualquer coisa a mais no meu estômago poderia me causar uma indigestão.
Estava comendo ao mesmo tempo em que pensava que daqui pra frente iria ter que usar minhas táticas de ladrão tanto para vencer os jogos quanto para agradar esse povo da Capital. Sempre vi na TV que os tributos mais populares ganhavam muito mais patrocínios e isso podia ser o diferencial de sobrevivência deles. E os patrocínios dependiam de seu mentor.
No momento em que esse pensamento me passa pela cabeça entra pela porta do vagão uma mulher morena, até que bem atraente, jovem com lá seus vinte e poucos anos, e então a reconheço dos jogos de 5 anos atrás e sei que será minha mentora. Saffra Baxwoll.
Seu olhar passa por todo o vagão a procura de algo específico (que não somos nós, seus tributos) então irritada ela solta: “Cadê os licores que eu pedi?”
Ok. Mais uma alcoólatra em minha vida. Era muito fácil agradar esse tipo de mulher, era simplesmente oferecer uma bebida à elas. Mais fácil ainda era roubá-las após uma noite de prazer, já que elas se esqueceriam de provavelmente metade do que aconteceu na noite anterior por estarem todas tão soltinhas pelo efeito do álcool.
Abro um sorriso para ela onde minha intenção era dizer: “eu posso me tornar seu entorpecente se você quiser”. Sedutor e direto... Assim como eu fazia para ganhar a vida no D9.
Ela bufa e senta em minha frente: “Pois então, quando querem começar?”
Mordo levemente meu lábio inferior, chego a pouquíssimos centímetros de sua boca, e me desvio para seu ouvido, dando uma fungadinha em seu cangote e respondendo com um sussurro à ela: - Agora mesmo...
E sei que o jogo já começou pra mim. Conquistar minha mentora é meu primeiro passo, depois irei conquistar os habitantes da Capital e por fim os tributos da arena. Essa será minha tática. É só isso que faço durante minha vida toda, e imagino que é assim que irei jogar. Mas também sei que na verdade ela pode me dar algumas dicas sobre coisas em que eu realmente não sou bom...
Saffra me empurra de volta ao meu lugar, um pouco desconcertada e certamente tentando ignorar a chama que acabei de acender. Então acabo me lembrando de sua vitória no vulcão. Ela não matou ninguém pois ficou refugiada até o momento em que ele entrou em erupção, mas lembro muito bem de sua agilidade e sua capacidade em camuflagem e em escalada. Essa última me atraía bastante, particularmente por ter crescido como ladrão e começo a falar:
- Adorei o modo como você venceu os jogos. Sua integridade continuou por não ter sido uma sanguinária e ter matado somente quando necessário. Para ganhar!!! Principalmente o modo como chegou àquele vulcão! Existe algum treinamento especial, ou alguma dica que me faça ser tão bom quanto você foi? Eu venho correndo muito pelo D9 nos últimos anos, conheço todas as saídas e atalhos de ruas, ruelas e campos. Gostaria de conhecer agora um pouco mais sobre telhados e copas de árvores, e aproveitar para encontrar um lugar bem alto e escondido para nós, quando eu voltar dos jogos com a sua ajuda – e dou uma piscadela e um sorriso.
Ouço atentamente a resposta de minha mentora, até que ela se levanta para ir embora, mas sei que não fiz todas as perguntas que eu poderia.
Ela se vira de costas para ir, quando eu então a agarro pela cintura e a puxo para perto de mim, encostando suas nádegas em meu membro que agora já está um pouco maior do que o normal. Ela começa a dar uma risada de deboche e eu não entendo muito bem, até que ela me diz:
- Hahaha, sua pegada precisa ser mais forte para causar algum efeito em mim, moleque. E aí já sei qual será minha próxima pergunta, com ela ainda presa em meus braços retiro o cabelo de sua orelha e digo baixinho:
- Você também poderia me ensinar a ter pegada então. Aposto que você conseguiria causar um belo estrago em mim se estivéssemos só nós dois a 4 paredes. Gostaria de poder subir com você em meu colo até o ponto mais alto do nosso distrito e lá de cima te mostrar toda a força da minha pegada. Da nossa pegada.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Ter Jan 13, 2015 2:55 am | |
| Saffra Baxwoll Saffra realmente não era uma pessoa de se jogar fora, mas depois que se tornou vitoriosa, sua estima estava realmente baixa. Sua aparência só estava em seus melhores dias quando a mentora ia para a Capital, onde toda uma equipe cuidava da beleza da vitoriosa. Longe de lá, ela parecia tão acabada quanto qualquer outro habitante faminto do Distrito 9. Ela realmente ficara desconsertada com o que o jovem tributo fizera, mas não cai em seus encantos. O empurra para sua cadeira e pede para ele permanecer por lá.
— Você é... alguma coisa, garoto. Tenho que admitir. Mas você fala demais. Minha cabeça dói tanto com a sua faladeira que tenho vontade de furar meus ouvidos com minhas próprias unhas. Você quer saber como subir em árvores e esse tipo de coisa, né? Lá na Capital eles ensinam tudo isso e tal. E eu prefiro o conforto da minha cama e dos meus bons drinks. {+Habilidade de Escalada}
A mentora se levanta para sair, talvez procurar pelas bebidas alcoólicas, mas o garoto não a deixa ir. Ele faz algo que a deixa um pouco surpresa, mas Saffra sóbria era tão gentil quanto bêbada.
— Eu conseguiria te causar um estrago até nos meus piores momentos de embriaguez, coisa que já está me fazendo bastante falta e me irritando demasiadamente. Se quiser fazer um estrago em alguém, querido, se concentre mais em usar as palavras do que os músculos... porque eles não são o seu forte... {+1 de Carisma}
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Sex Jan 23, 2015 6:03 am | |
| Atualização! Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:
Habilidade Medicinal(50%) Habilidade de Caça(50%) Habilidade de Rastreio(50%) Habilidade de Escalada(50%)
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Ter Jan 27, 2015 10:45 pm | |
| Alex Bernhardt Apresentação de Treinamento Individual
Após os longos dias de treinamento chegou um dos dias mais importantes que antecedem aos jogos. A apresentação individual, que definirá a nota de cada um dos tributos e é a chave para maiores patrocínios e o aumento da minha popularidade. Reparei que a Capital noticiara mais coisas de mim desde a Colheita, mas nada que se comparasse ainda com o a menina do 8, ou os casais do D1 por exemplo. Eu queria que isso mudasse, queria que todos me amassem, e que todos quisessem me patrocinar, pra eu poder voltar pra Andie. Mas também sabia que era uma tarefa quase impossível para alguém do meu distrito. A própria Saffra só havia ganho porque “fugiu” durante a arena inteira. Acho que seria o meu destino também... Fugir...
Chegamos ao salão de espera, todos com exatamente a mesma roupa e somente com o número do distrito estampado nos diferenciava. E claro, nossas habilidades... Eu não havia planejado nada. Só sabia que eu devia mostrar o meu melhor. Mas qual era o meu melhor? Com certeza nenhuma das habilidades que eu havia treinado nos últimos dias. Se eu tivesse absorvido metade do que ouvi já era muito. E não tinha a prática necessária para impressionar os jurados. Eu tiraria no máximo um 3 se usasse aquilo.
Enquanto espero, vejo que os tributos entram em intervalos constantes... Quando está na vez do casal do 3, decido contar mentalmente o tempo, para ver se passava mais rápido e minha mente se esquecia um pouco do que eu estava prestes a passar. Contei 13 minutos, mas tinha certeza que em alguma hora acelerei a contagem. Acho que era uma média de 10 minutos por tributo... O que eu poderia fazer em apenas 10 minutos???
Distrito 4... Distrito 5... Distrito 6... Distrito 7... estava chegando... Distrito 8... a garota provavelmente receberá um 10 só por ser quem é! Distrito 9, é agora, Alex!
Entrei na sala de avaliação, estava levemente trêmulo, mas levantei meu queixo e melhorei minha postura para não passar insegurança aos avaliadores. Não tinha certeza AINDA do que eu poderia fazer. Meu maior ponto forte era com certeza minha astúcia. Mas de que adianta isso numa avaliação se não tenho quem enganar com palavras, e muito menos captar as coisas que estão acontecendo, já que sou eu mesmo que farei elas acontecerem. E minha habilidade de ser muito furtivo, por ser ladrão: outra coisa inútil numa avaliação, fugir de uma armadilha que eu mesmo criarei. E me deu um insight!
ARMADILHAS! É isso que eu farei, mas em apenas 10 minutos não poderei criar nada muito elaborado... Não dá tempo de escavar um fosso de 3 metros, por mais rápido que eu seja nessa terefa. Preciso ser inteligente no que farei. E eu sabia que era!
Olho à minha volta e vejo que todas as armas do treinamento estão à minha disposição. Eu não tenho perícia em nenhuma delas para mostrar aos idealizadores que serei um bárbaro assassino dentro da arena, mas elas com certeza servirão de alguma forma pra mim.
Pego algumas cordas, gravetos, pedras, uma faca e começo meu trabalho. Demoro exatos um minuto e meio para armar uma armadilha de plataforma com nós de gatilho simples. Beleza, na verdade essa é uma das armadilhas mais simples que existem, mas o que quis mostrar a eles foi como posso fazê-la de forma eficiente e muito rápida. Uma árvore servindo de “estilingue” a corda presa ao gatilho da plataforma... e então percebo que não há nenhum animal para cair em minha armadilha durante esse treinamento. Pego um pedaço de graveto mais ou menos do tamanho de um peru silvestre e jogo na armadilha que é instantaneamente desarmada e eleva o pedaço de madeira preso à corda a uns 2 metros de altura. Subo na árvore com minha nova habilidade de escalada e retiro o pedaço de lá.
Gastei 2 minutos do meu treinamento em algo que vejo ser inútil e comum. Avalio minhas habilidades e o que me é oferecido. Preciso fazer uma armadilha mortal agora. Sim, é isso.
Junto mais alguns materiais, pedras, gravetos, cordas, e parto para onde estão as armas. Escolho alguns chakrans e shurikens que acho que vão servir para meu propósito e também uma foice (que me lembra as armadilhas que eu frequentemente montava no meu distrito para os semeadores e colhedores).
O princípio do gatilho é o mesmo, só que em escala maior, para pegar tributos e não animais. E faço um mecanismo que quando a armadilha é disparada, a foice é solta rente ao chão para arrancar o pé da pessoa, quando em seguida o tributo é laçado e levado ao alto por uma rede, e em seguida também é solto em pêndulos os shurikens e chakrams amarrados à outras cordas em direção da pessoa presa à rede para que ela se machuque, ou morra.
Gasto uns 6 minutos armando tudo, fazendo nós muito mais complexos, outros mecanismos de estilingue, de contra peso. É uma das armadilhas sem fosso que eu mais gostava de criar e relativamente complexa. Usava muito da minha inteligência misturado com minha habilidade de armadilhas. Qualquer tributo na arena seria pego de supresa, pois ela também é bem discreta, não deixei pegadas e só alguém muito astuto e conhecedor dessas técnicas (como eu) conseguiria evitar entrar nela.
Quando me dou conta que não tem ninguém para desarmá-la, penso em uma coisa totalmente louca! Eu irei desarmá-la! E com isso posso mostrar também minha agilidade e furtividade em conseguir escapar de armadilhas! Na verdade isso vai ser extremamente perigoso por causa dos mecanismos armados que criei, mas eu sei também o tempo de resposta de cada um dos pêndulos e da foice. Acho que consigo escapar. Espero...
Olho para os avaliadores que parecem gostar da armadilha, mas sabem que não terá muita ação em minha apresentação, quando eu faço uma reverência a eles e começo a me dirigir para perto da armadilha. De canto de olho vejo que alguns deles apontam pra mim, como que mostrando aos outros avaliadores que prestem atenção.
É agora. Me concentro ao máximo. Pego uma faca afiada e enfio no cinto para alguma emergência. Fecho os olhos antes de desarmar, e então os abro novamente. Piso na armadilha e já pulo para desviar da foice que vem de encontro ao meu pé (consegui! ufa). Vejo a rede começar a se fechar a minha volta e corto a corda que a segura, acima da minha cabeça, e vou caindo no chão. Daria tudo certo, mas um dos shurikens acabou ralando (mas não chegou a penetrar) meu braço do lado esquero, quando então eu caio rolando no chão, escapando (quase) ileso de minha própria armadilha.
E fim de tempo. O alarme soa e os avaliadores me agradecem. Estou com a mão direita escondendo meu ferimento no braço esquerdo. Sinto o local quente pelo sangue que está saindo. Espero que eles não tenham reparado nesse erro que cometi e que isso não abaixe minha nota. Sorrio como agradecimento a eles também e me dirijo para fora. Procuro um enfermeiro ou médico da Capital e espero que eles consigam dar um jeito nisso antes de eu entrar naquela Arena.
Sei que só escapei de minha Armadilha porque fui eu mesmo que a criei. E já treinei muito elas quando menor. Espero também que na Arena não tenha nenhuma armadilha desconhecida para mim...
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Fev 02, 2015 8:24 am | |
| Alex Bernhardt Banho de Sangue
Fui dormir satisfeito com a minha entrevista. Deitei na cama e fechei os olhos... Obviamente não conseguia dormir, então comecei a tentar pensar em coisas boas... Em Andie, ela cantando pra mim... Isso me acalmou um pouco, e eu comecei a cantar junto com meus pensamentos de olhos fechados. Não sei quanto tempo se passou, mas de repente em minha cabeça comecei a ver algumas imagens sem sentido, sangue, sofrimento e eu tapando meus ouvidos e cantando cada vez mais alto. Percebi que estava sonhando. Acordei de manhã ofegante. Dia de Arena.
Fui vestido por Miranda com calças verde musgo, uma camiseta básica branca, botas de couro relativamente confortáveis quase até meu joelho, e um cinto. Olho para Miranda, que tem uma cara confiante e ela me diz: - Lembre-se Alex. Simples e confiante. Essa é sua roupa agora, esse é você! E é meu desejo de boa sorte! Estou torcendo por ti garoto! Escutamos uma voz anunciando logo a entrada dos tributos na Arena e Miranda me leva até o tubo. Ela então tira do bolso a mesma jóia de ouro de trigos entrelaçados que eu usava na gola da camisa no dia do desfile e ela a prende em meu cinto. - Pra você se lembrar do porquê voltar... Eu dou um beijo em sua mão e agradeço enquanto entro no tubo e ele começa a subir.
De repente meus olhos queimam de leve com a claridade instantânea, mas logo se acostumam. Som de água. Um cheiro desconhecido que eu descrevo com salgado que creio vir da praia que se forma em nossa volta. “Merda, não sei nadar”, penso...
Percebo que Tori e Jade são as pessoas ao meu lado. Duas garotas de distritos carreiristas? Já não gostei disso, mas vejo que exatamente à minha frente tem uma mochila alaranjada. “Ela será minha” Ao lado dela tem alguns suprimentos que sei que serão de grande necessidade para mim. E vejo o relógio holográfico acima do chifre começar a correr... 60... 59... 58... 57... 56... Vejo Valentinne extremamente longe de mim, não irei até ela de jeito algum! Faço um sinal negativo com minha cabeça para ela como se eu quisesse dizer: “não me arriscarei! Esquece!” E aponto para o leste e pra floresta super verde... 15... 14... 13... 12... 11... 10! E então o relógio para. Não consigo entender o porquê, mas antes de pensar em uma resposta já sinto um vento que vinha do sul. Tão forte que quase tenho vontade de pisar para fora do prato de metal, mas não o faço e consigo me equilibrar sem ter que ativar nenhuma bomba e ter uma morte precoce na arena. Senti um calafrio percorrendo minha espinha, mas aguentei firme, no tempo em que um vento muito quente vindo do leste me atinge quase me dando um choque térmico. Do norte veio um vento “normal” e quase gostoso, e por fim um aroma muito forte de flores que vinha do oeste.
Percebo que muitos dos tributos ficam intrigados com o aroma. Entendo a armadilha olfáctica da Capital por causa da minha astúcia e consigo resistir a ela. Ao meu lado, Tori continua completamente alerta também. Provavelmente é uma garota esperta. Já Jade parece meio etérea. Não tanto quanto outros tributos, e vejo que a menina faz um sinal em direção à Cornucópia para mim. Ela queria que eu fosse junto? Ela se considera minha aliada? Guardo na memória que sua expressão era razoavelmente amigável para mim, não uma ameaça, mas não me atrevo a correr para a cornucópia com tantos tributos lutando, tanto sofrimento exposto.
O relógio voltou a rodar e quando a contagem termina o canhão soa. Não vi a resposta de Jade e eu já comecei a correr. Sabia que não tinha tempo a perder. Muitos tributos ainda não haviam nem se mexido por estarem atordoados, mas eu corro em direção à mochila que está à minha frente e a pego tão rápida e discretamente, que somente alguém que estivesse prestando atenção em mim e ao objeto notariam isso. Pego também o pãozinho que se encontrava ao lado da mochila no mesmo momento, cada objeto com uma mão.
Presto muita atenção à minha volta para ver se não corro nenhuma ameaça de tributos querendo vir me machucar e me mantenho à uma distância segura deles, para que não venham com habilidades corporais para cima de mim, nem com qualquer tipo de arma. Nenhum deles era meu tio. Eu não precisava aguentar apanhar de ninguém naquele lugar e me certifico de que isso não aconteça, ao mesmo tempo que jogo a mochila laranja em minhas costas, e seguro o pão na mão.
Corro para o sudeste onde vejo uma ponte atrás do prato do (recém descoberto por mim ser também ladrão) Chat’te do D11. Chat’te parece levemente atordoado assim como Jade e aproveito isso para pegar mais algum mantimento. Vejo um pacote de biscoitos e o agarro furtivamente.
(Enquanto corro para fora da ilha se tiver qualquer mantimento longe de tributos e no meu caminho eu tento pegá-lo e jogar dentro da mochila)
Agora os tributos estão começando a acordar e correr. Por já estar perto de uma das pontes de saída eu não meço esforços e uso toda a minha agilidade e resistência na corrida para fora daquela ilha!
Uso minha astúcia e inteligência para perceber o que os tributos perto de mim estão tentando fazer e para onde querem correr para evitar encontros indesejáveis. Não vou bater de frente com nenhum deles nesse momento, seja fisicamente ou por algum mantimento, por isso pego tudo rápido e discretamente antes de perceberem que eu já estou saindo da ilha.
Saio da ilha e corro até uma distância segura de tributos, chego nos limites da floresta verde, então paro pra ver se tem alguém perto de mim. (Se tiver qualquer pessoa que não for Valentinne, Jade ou Dior eu corro, caso contrário, adentro na mata aos poucos tentando entender o que ainda acontece no banho de sangue.)
RESUMO: - Estar SEMPRE alerta usando astúcia e inteligência e evitar conflitos - Pegar Mochila + Pão usando furtividade e agilidade - Pegar pacote de bolachas usando furtividade e agilidade (e algum outro mantimento que está no meu caminho se não tiver tributo perto) - Sair da ilha em direção à floresta verde usando agilidade e resistência - Tentar entender o que acontece na cornucópia, mesmo longe - Ficar longe de qualquer tributo que não for aliado.
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Qua Fev 04, 2015 11:05 pm | |
| Alex Bernhardt Banho de Sangue 2
O clima de banho de sangue me deixa um pouco aflito porque eu passei a vida toda evitando combates... E agora estou em volta de 23 outras pessoas que querem se matar e sobreviver assim como eu. Mas isso não tira o meu foco e resistência, eu não me envolverei em problemas e vou conseguir sair dessa.
Após guardar meus suprimentos na mochila, vejo Valentinne segurando sua foice. Não deixo de ficar feliz por ver que ela está armada e pronta para se salvar, mas Connor aparece em sua frente com um enorme de um tridente! Tori pede socorro pois está com Garret à sua frente com um machado, o que o distrai e espero que Valentinne saia dali. Assim que as pessoas são distraídas eu continuo meu caminho.
Estou a apenas 8 metros dos pratos de metal, então aproveito que a maioria dos tributos à minha volta estão indo em direção à cornucópia e não tem pessoas muito perto de mim e então me apresso em encher a minha mochila o máximo com o que acho que me será útil.
Também aproveito que os tributos estão saindo do transe, mas eu estou com a dianteira deles e prestando atenção em cada ação dos tributos à minha volta e sempre mantendo uma distância segura deles (sendo ladrão muito tempo acabei entendendo movimentos, ações e não era enganado / assustado facilmente) eu começo a colocar coisas na minha mochila rapidamente.
Abro ela e a seguro firmemente com uma das mãos enquanto a outra vai furtivamente pegando objetos da areia. Vejo um cantil vazio e o jogo na mochila, assim como o manto negro com capuz que está ao lado dele.
Furtivamente pego uma corda e um rolo de fio de nylon. Me arrisco a chegar perto de onde estava Jade, que não parecia uma ameaça, e vejo então um óculos de visão noturna e também o jogo na mochila.
Dou uma observada para ver se posso continuar... Um pouco mais a frente vejo um bumerangue de madeira com lâmina e o seguro para possível defesa, sem atirá-lo, mas por sua lâmina de metal afiada. Jogo a mochila nas costas, fechada, novamente em posição de defesa. Volto um pouco para trás para me afastar dos combates e para ficar a uma distância segura dos tributos que por ventura venham a me atacar, mas de olho em meus aliados.
Fico sempre alerta também a possíveis projéteis, flechas, lanças, e qualquer arma a longa distância que possa me acertar para escapar delas com minha agilidade.
RESUMO: - Estar SEMPRE alerta usando astúcia e inteligência e evitar conflitos - Pegar cantil vazio e manto negro com capuz, com furtividade e agilidade - Pegar corda e rolo de fio de nylon, com furtividade e agilidade. - Pegar óculos de visão noturna, com furtividade e agilidade. - Pegar bumerangue com lâmina e o usar para possível defesa. - Me afastar dos tributos, com furtividade e agilidade, estando alerta a projéteis também. - Ficar longe de qualquer tributo que não for aliado.
Última edição por Alex Bernhardt em Seg Fev 09, 2015 6:48 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Sex Fev 06, 2015 7:42 am | |
| Alex Bernhardt Banho de Sangue 3
“VALENTINNE!” Penso. Eu a vi correndo armada para dentro da Cornucópia com Jade, que era provavelmente uma aliada nossa. Elas vão dar cabos em alguns tributos aquelas duas, duronas do jeito que são. “O que o pessoal do D9 deve estar pensando agora de nós? Fazendo alianças com o D1?” Começo a analisar a grande movimentação ao meu lado e paro de pensar em casa e me volto ao jogo. Preciso pensar em algo para agir no banho de sangue.
Vejo Alpha em cima no chifre, armado de um chicote e percebo nele uma ameaça, tomando o cuidado necessário com ele, escapando com astúcia e agilidade se preciso. Enquanto à minha frente tem a pequena Kali, claramente tentando escapar de Valentinne e Jade lá dentro.
Olho para a esquerda e vejo uma possível aliança se formando com os tributos do 12 e do 5. Minha mente pensa rápido. “Como fazer a Capital gostar de mim nesse banho de sangue se eu não tenho perícias matadoras? Armadilhas! Como sempre!”. No momento em que vejo Tess correr para chegar perto dos outros dois, eu avisto uma rede de pesca.
Coloco o bumerangue no cinto, pego a rede de pesca que estava na areia ao meu lado e chego perto da aliança que está discutindo, com minha furtividade de uma forma incrivelmente rápida e silenciosa. O solo macio ajuda a ocultar meus passos, e no momento que sei que estou perto o suficiente para acertá-los, eu jogo a rede de pesca neles, que se abre e os prende.
Nesse momento vejo que Dior está vindo tentar a mesma coisa caso um dos tributos tenha ficado de fora. Ele dá um grande sorriso para mim e então vejo que ele está do meu lado. Seguro o bumerangue laminado novamente ameaçando os tributos presos e ficando de guarda e alerta para que Dior acabe com eles sem ter que se preocupar.
Fico sempre alerta também a possíveis projéteis, shurikens, agulhas, lanças e qualquer arma a longa distância que possa me acertar para escapar delas com minha astúcia e agilidade.
Se meu plano der errado, vou fugir de qualquer ataque em relação a mim, me manter afastado das ameaças e me proteger perto de meus aliados e com a lâmina de meu bumerangue.
Olho para o alto, onde espero que tenha alguma câmera em mim e digo: “Desculpe Andie” Sei que ela não gosta quando passo dos limites nas nossas brincadeiras de mão, ou mesmo quando eu tenho raiva de algo ou alguém (como fiz com Valentinne quando nos conhecemos). Mas espero que ela entenda que o fato de eu me juntar ao D1 e estar prestes a machucar várias dessas pessoas seja somente pelo fato de que preciso voltar para ela...
RESUMO: - Estar SEMPRE alerta - Pegar a rede de pesca - Se aproximar furtivamente da outra aliança - Jogar a rede de pesca nos tributos, prendendo-os - Ameaçar os tributos presos com o bumerangue e ficar de guarda para avisar Dior de um possível perigo - Se não der certo, me proteger com a lâmina e ficar perto de Dior e fugir dos ataques a mim.
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Dom Fev 08, 2015 4:51 pm | |
| Alex Bernhardt Banho de Sangue 4
Após jogar minha rede, vejo que consigo prender Lúcio do D12, enquanto Dior está acabando com a vida de Will. Tess conseguiu escapar, mas vejo que ela acaba caindo na água. Se não souber nadar provavelmente estará em maus lençóis... Ao prender Lúcio eu dou uma leve travada. “Tenho coragem de deferir algum golpe para mata-lo?” penso Alguém por trás me dá um empurrão e eu caio por cima de Lúcio. Encaro sua expressão e vejo uma mistura de medo e raiva estampadas. “NÃO!” Me afasto de cima dele aos tropeços, acho que chutei ele enquanto tentava sair de cima. E então chega Dior, levemente cansado por ter corrido tanto, mas com uma garra (literalmente se for ver em suas mãos) incrível para matar mais, e me da um belo sorriso ao ver que “peguei um”.
- Muito bom rapaz, não me arrependo de ter escolhido a vocês do Nove para ficarem ao meu lado. Me dê cobertura, pode deixar que eu finalizo esse outro.
- Não se arrependa mesmo Dior, vamos dar conta do recado. Pode deixar.
Olho em volta então para ver se existe alguma ameaça a nós enquanto Dior suja suas mãos mais uma vez.
Então me deparo com o tributo do D3 ao norte procurando por algo que parece não encontrar. Olho para Dior e aponto para o tributo, e ele entende que vou capturar mais um. Pego a rede de pesca que prendia Will, agora já morto e então vejo Valentinne mais a frente e mostro o tributo a ela também. Ela entende e parte pra cima dele, chamando sua atenção e desviando o olhar dele para o lado contrário de mim.
Aproveito a distração para conseguir chegar furtivamente perto de John. Quando estou a uma distância suficiente para acertá-lo com a rede, jogo e prendo-o da mesma forma que fiz com Lúcio. Novamente alguém irá dar cabo nele por mim.
Não deixo de estar sempre olhando tudo que acontece à minha volta para evitar ser acertado indesejavelmente, até porque vejo que John tem uma faca.
RESUMO: - Estar SEMPRE alerta - Firmar definitivamente aliança com Dior - Pegar a rede de pesca que estava em Will - Se aproximar furtivamente do tributo masculino do D3 - Jogar a rede de pesca em John, prendendo-o - Desviar de possíveis ataques que ele queira inferir a mim, e desviar da faca.
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Fev 09, 2015 6:47 am | |
| Alex Bernhardt Banho de Sangue 5
“Prendi mais um... Meu Deus o que estou fazendo?” Eu nunca gostava de ver minhas vítimas sendo pegas por minhas armadilhas no D9...
Vejo que John está quase escapando da rede e por alguns milésimos de segundos eu desejo que ele consiga escapar pois vejo o desespero em seu rosto. Dou uns passos pra trás, não acreditando que estou no meio do banho de sangue da Arena de Jogos Vorazes.
John se debate cada vez mais, e então chega Valentinne... Ela olha para mim e percebe que eu também não quero mata-lo. Mas aqui a lei é “antes você do que eu” e ela então hesita, mas o atinge com um golpe mortal deferido em seu crânio e imediatamente o tributo para de se debater.
Ela despenca de joelhos no chão, incrédula. Eu também estou tenso, e percebo agora que meu corpo todo treme pela atmosfera desse lugar. De todos os rostos que estavam vívidos no dia anterior e agora não respiram mais...
Corro até ela e a abraço fortemente... Eu preciso me apegar a ela. Fizemos uma promessa de sempre nos lembrar de sermos nós mesmos aqui dentro. E nesse exato momento nenhum de nós parece aguentar muito bem o que estamos fazendo
- Você está bem! Eu sabia que você conseguiria! Ah Valentinne... E então ela me fala:
- Eu fiz isso Alex... Ele era uma vida...
- Sim... Mas eu sabia que você conseguiria – e dou uma risada mesmo, que de nervoso – precisamos voltar pra casa Tinne. Desistir nesse momento do jogo só iria nos atrapalhar. Então uma lágrima escorre e eu a aperto um pouco mais forte
- Eu prefiro mil vezes que seja a vida de qualquer um, a ver você sendo a vítima! – e agora tenho um tom preocupado e sincero... Valentinne está se tornando minha irmã também. Minha proteção à ela é genuína e então eu a beijo no rosto. – Eu também consegui passar por essa tortura que é o banho de sangue para mim... Nós vamos longe! – e eu falo essa última frase olhando para o céu, em alto e bom som pra Capital ver que o distrito 9 não veio só para fazer volume aos jogos, mas sim para jogar... Enquanto nossa integridade nos permitir, sobreviveremos!
- Estou feliz que esteja bem, conquistador!
- Hahaha, também estou feliz que você esteja bem! – e pisco charmosamente para Valentinne para zuar o modo como ela me chamou.
- O que devemos fazer agora?
- Acho que esses tributos pegaram algumas coisas interessantes, que deveríamos devolver para a areia e pra cornucópia não é mesmo?
Então eu vou com Valentinne retirar todos os itens de John, enquanto vejo que ao longe nossos aliado também estão começando a juntar outros objetos... Retiro tudo de John para que o aerodeslizador que viria não levasse junto Incluindo a rede, levemente rasgada, que poderei utilizar mais tarde.
Vejo que alguns dos nossos aliados já estão se distanciando da cornucópia para o aerodeslizador levar os corpos, então seguimos para nos juntas com eles à leste
Agora volto a tomar cuidado com meu caminho e ver se não existe nenhuma ameaça, tomando cuidado para não cair na água como Tess
RESUMO: - Abraço e converso com Valentinne - Retiro os itens de John para não levarem - Sigo com Valentinne para Leste - Volto a ficar alerta
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Sex Fev 13, 2015 10:40 am | |
| Alex Bernhardt Post de 13 horas 10:30 ~ 13:30Após abraçar e me emocionar com Valentinne, eu me recomponho. Agora começará o jogo de estratégias onde precisarei dar o melhor de mim e ter foco. O pior pra mim parece ter passado. Consegui sobreviver ao banho de sangue junto de minha parceira e ainda nos aliamos a tributos muito fortes e competentes. Fico feliz que tenha durado somente meia hora, mas para mim foi como se fossem horas. Se eu não estivesse com Valentinne e não tivéssemos feito alianças eu com certeza não teria ficado para ver o fim do banho de sangue. Respirando novamente, eu e Valentinne seguimos em direção ao leste, onde encontramos os tributos do D2 já na ponte. Atravesso o caminho com muita cautela para não escorregar e cair na água. Olho para trás e vejo que Jade está muito receosa. Não consigo escutar o que Dior está falando pra ela, mas vejo que ele segura o rosto de Jade que está com uma expressão levemente apavorada. Ele amarra uma corda em suas cinturas e então eles também atravessam a ponte, com certa dificuldade. Começo a pensar que todos aqui temos nossos medos, defeitos e debilitações. Me passa um certo de sentimento de dó por ela, mas ao mesmo tempo um leve conforto. Cada um de nós é tão diferente! E fico feliz de ver que eu tenho tantas chances de sair daqui vivo, como qualquer uma dessas pessoas à minha volta... Os aerodeslizadores já estão muito perto, pois dá pra ouvir seu barulho já que a floresta se silencia com sua chegada. Assim como nós. Eles descem e retiram os oito corpos que deixamos ao chão. É como se fosse uma cerimônia. Agradeço silenciosamente por não ter sido meu corpo nem o de Valentinne a ser retirado. Corpos esses que irão voltar à seus distritos e terão muitas famílias chorando por eles. Tento apagar essa imagem da minha cabeça, pois em minha estadia aqui na Arena, farei muitas famílias chorarem, tendo aliados como os meus... Quando os aerodeslizadores vão embora, voltamos pela mesma ponte e sinto que agora Jade está muito mais determinada do que parecia antes. Chegando novamente ao outro lado, nos reunimos e Dior diz: — Vi três pessoas indo ao Sul e ninguém indo ao Oeste, acredito que todos estejam naquela parte da Arena. – e aponta para os lados Norte e Leste. - Mais alguém viu algo? Dorin... Lydia?- Cheguei a ver o casal do 4 pegando alguns itens... Acredito que tenham ido para o Leste, já que Tori estava no prato de metal ao meu lado e parece não ter andado muito para outras partes. Mas não vi muito mais também. - digo E vejo Dior sorrindo para mim como aprovação. — A garota do dez está morta. – diz Lydia duramente, ela não parecia estar para muitos amigos. - Eu mesma a atingi bem na cabeça, enquanto isso o rapazinho companheiro de Distrito fugiu para o Norte, Dorin não conseguiu pegá-lo.— Desculpa Lydia, tu viu que ele era mais rápido e mesmo assim foi pra cima da garota. Se tivesse acertado ele ao invés da menina nós teríamos eliminado os dois. - diz Dorin, irritado Os dois começam uma pequena discussão, enquanto Dior escrevia na areia as informações que tínhamos, sem dar muita bola ao casal do 2. — Casal do Distrito Quatro: Leste. Casal do Distrito Seis e Garota do Onze: Sul. Rapaz do Distrito 10: Norte.— O cara do Sete também tava muito perto daqui, talvez tenha ido logo depois do Distrito Quatro. - diz Dorin em seguida, agora que parecia que a discussão havia terminado. — Certo. Rapaz do Distrito Sete: Leste. – completa Dior. — Estão faltando três tributos na minha contagem. Um deles é a Adèle, todos sabem quem é ela né? Não consigo me lembrar os outros... – e agora Dior parecia desprezar a garota, pois acho que ele queria ser tão popular quanto ela. O rapaz do 2 fala que viu ela em algum momento, mas que não viu a direção que tomou. - O rapazinho do D11. Ele também estava perto de mim quando o canhão soou. Vi ele pegando vários objetos que eu também peguei, mas não vi para onde ele foi. Sinto que vai ser difícil de encontra-lo também. – Pela sua entrevista deu a entender que o rapaz era um ladrão. Não havia muitas pessoas que conseguiriam encontra-lo na arena... - Pessoal, só porque eles tomaram essas direções no inicio, não quer dizer que não possam já ter se movido para outro locais. Não podemos contar totalmente com essas informações. – diz Jade inquieta. E na verdade ela tem um ponto, e não deixo de concordar com o que a pequena diz, assim como Dior que em seguida fala: — Você tem razão Jade, podem mudar à qualquer instante mas precisamos ter essas informações como base. Acha que o Casal do Quatro consegue atravessar até o Oeste em menos de um dia sem passar por nós? Sem conhecer onde estão pisando? Acho muito difícil, o máximo que eles podem fazer é ir ao sul e ao norte, precisamos determinar um lugar pra caçar durante a noite.Vejo que meua aliados estão se ditraindo com pequenas discussões que nesse ponto não levarão a muita coisa, então foco e falo para todos: - Precisamos de um plano de ação! Vamos organizar tudo o que temos disponível aqui na cornucópia primeiro. Deixamos tudo em um lugar. Posso fazer alguma armadilha pra que ninguém roube nossos suprimentos também, e então a noite partimos à caça, onde temos mais chances de encontrar tributos, que me parece ser ao leste ou sul de acordo com o que temos. – digo olhando seriamente pra todos. – Precisamos de foco. Não podemos deixar pequenas coisinhas desviarem nossa atenção!— Concordo contigo Alex. Gostei da ideia de fazer uma armadilha por aqui e impedir que nos roubem. Oito mortes para conquistar a Cornucópia e não deixarei que um ladrãozinho pegue nossos pertences. – Dior esfrega as mãos e parecia animado - Então bora, vamos pegar os itens que estão mais longe e colocá-los mais próximos da cornucópia, tudo bem? Cada um fica em um canto.Valentinne que estava só observando meio tímida, acaba por se pronunciar com uma idéia muito boa, desconsiderando o fato de que eu não gostava muito de fogo por lembrar a morte de meus pais: — Posso tentar atrair tributos com uma fogueira... Não sei se é uma boa ideia ou não, já vi muitos caírem nisso. Só que dessa vez teremos as armadilhas de Alex.— Ótima ideia Valentinne, tu sabe fazer uma fogueira? Eu não tenho a mínima noção. – responde Dior que sorri descontraidamente. - Então vamos recolher as coisas galera.—Eu cuido dos galhos e folhas secas. Posso usar minha alabarda para cortar uns galhos que eu encontrar pela frente. - diz Dorin em um tom também animado. Os nossos aliados estavam parecendo satisfeitos com nosso desempenho até agora. O que me alivia um pouco, pois diminui meus pensamentos de traição da parte deles. Eu estaria pronto para fugir a qualquer momento, se eu visse algum sinal de que eles estariam se voltando contra mim e Valentinne e se dependesse de mim, não nos achariam nunca. Começo a recolher todos os objetos da areia, e em levas, os carrego para perto da cornucópia. Quando eu e meus aliados levamos para um único lugar, todos os objetos que ainda estavam na areia eu os separo em categorias. Junto todos os armamentos em um canto, em outro reservo todas as comidas e suprimentos, em outro canto os kits e tubos de ensaio, em outro vestimentas cobertas e sacos, e no ultimo os objetos que sobraram. Também retiro os objetos que haviam na minha mochila para dar uma olhada no que havia nela. Bem como nas mochilas de outras cores que haviam sobrado. Após tudo retirado e organizado, faço uma lista na areia mesmo, de tudo o que temos disponível e das quantidades de cada coisa para o nosso controle. Tanto para o planejamento da nossa estadia na arena como para ver se somos roubados (o que será muito improvável com as armadilhas que farei). 13:30 ~ 18:30Após o trabalho de juntar e separar os objetos, sento um pouco para descansar. Dior estava me ajudando com isso e comentou que seria ideal os homens começarem a montar as armadilhas e a guarda enquanto as garotas descansavam. Lydia obviamente discordou, ela disse que faria a guarda enquanto nós nos distraíamos com a armadilha, e Dorin descansaria em seu lugar nesse turno. Confesso que não achei isso ruim, pois gostaria realmente de me focar inteiramente nas armadilhas, já que eu era bom nisso. E Lydia era uma ótima pessoa para ficar de guarda, não deixaria nenhum tributo passar despercebido e teria sangue-frio suficiente para mata-los até mesmo à distância. Eu precisava de concentração. Não poderia haver nenhum errinho nos meus cálculos dessa vez. Então eu falo num tom levemente preocupado: - Descansem bem, pois quando acordarem eu preciso explicar detalhadamente como cada uma das armadilhas funciona e como são acionadas. E vocês precisam estar descansados o suficiente para entender. – coloco um tom alarmante na minha voz, para que entendam que estou falando de coisas que podem ser muito perigosas - Não serão coisas triviais e todos devem tomar cuidado dobrado quando estiverem perto dos locais. Eu mesmo quase não consegui escapar de uma das minhas armadilhas no treinamento e causei um ferimento no braço antes da Arena, mas que foi curado rapidamente pela Capital. Eu e Dior teremos longas horas pela frente preparando tudo, com o que temos aqui. Aproveitem o tempo de descanso...E viro as costas para eles em direção aos objetos, analisando o que poderei usar. Analiso as 5 seções que separei e vejo que temos: - 3 mochilas alaranjadas (não sei o que tem dentro ainda) - 1 mochila azul (não sei o que tem dentro ainda) - 6 kits de camuflagem - 3 kits de primeiros socorros - 3 garrafinhas com álcool (500ml cada) - 2 tubos de ensaio com líquido amarelo - 3 tubos de ensaio com líquido laranja - 3 tubos de ensaio com líquido lilás - 2 tubos de ensaio com líquido marrom - 1 máscara de gás - 1 óculos de visão noturna - 5 lanternas - 8 pilhas - 2 redes de pesca (muito cortadas) - 2 redes de camuflagem - 4 cordas (5m) - 4 rolos de fio de nylon - 1 rolo grande com fio de cobre (50m) - 8 caixinhas de fórforo (5 em cada) - 8 pacotinhos com carvão - 3 tábuas de madeira (50cm cada uma) - 3 cantis vazios (500ml) - 2 cubos pequenos pretos - 5 sacos plásticos - 5 sacos de dormir - 7 cobertores - 5 capas de chuva - 4 casacos brancos - 6 tocas brancas - 3 mantos brancos com capuz - 4 pares de luvas de couro - 5 pares de meias brancas - 5 maçãs - 7 barras de cereal - 5 pães - 3 cachos de banana (10 em cada) - 2 pacotes de biscoito (10 em cada) - 2 pacotes de carne seca (3 em cada) - 3 galões de água (4 litros) - 1 espada - 1 gládio - 1 chicote de corrente - 1 chakram - 1 colete com facas (5 facas) - 1 clava - 1 machado de combate com 2 lâminas - 1 mangual - 1 arco - 2 aljavas (12 flechas) - 1 besta - 1 alabarda - 1 kusarigama - 1 arma lança chamas - 2 lanças - 4 facas - e as armas que cada um de nós segurava Olhando tudo isso penso em várias idéias e em armadilhas, mas estamos na areia, e a maioria das minhas armadilhas envolvia pendurar algo em árvores. Penso que precisarei fazer armadilhas de fosso dessa vez, e vou ter muito trabalho pra cavar buracos nessa areia. - Er... antes de dormirem... Mais alguém tem alguma noção de armadilhas? Na verdade acho que vou precisar de uma mãozinha! E alguém sabe pra que servem esses líquidos coloridos? Tenho quase certeza que podemos usá-los para algo se eles forem perigosos.Jade que já estava a postos para dormir se levanta e diz: - Eu sei algo sobre armadilhas, Alex. E também posso dar uma olhada nos líquidos. Pode trazê-los para mim? – diz ela com um sorriso de canto dos lábios. Jade é uma garota muito esperta, admiro isso nela. Valentinne também estava a postos pra me ajudar no que fosse necessário. Mas insisto que ela vá descansar e deixe que eu cuide disso, que mais tarde seria o turno dela. Acho que ninguém estava realmente querendo dormir. Estava muito cedo pra baixar a guarda e a ansiedade se haveria um dia de amanhã já tomava conta de nós. Trago os líquidos para Jade avaliar, com muito cuidado, pois não faço idéia do que aqueles tubinhos podem me causar. - Então, eu estava pensando em “fechar” a cornucópia para nós, deixando livre apenas uma das passagens. À oeste, já que ninguém se aventurou por lá ainda. Buracos, onde as pessoas caem... Simples assim... Mas vou precisar de uma ajudinha! Buracos de 3 metros de profundidade não são complexos de fazer, mas sozinho levam um tempinho.A garota olha os frascos, sente o cheiro de outros, e ainda brinca comigo dizendo pra eu não abrir os marrons, pois fedem muito. Ela conhecia muito bem o efeito deles, e o fato dessa menina ser tão pequena, mas tão esperta e perigosa me trazia uma estranha animação. De repente me passa pela cabeça a imagem de Jade ao meu lado no distrito 9, mas ela é interrompida quando a garota me responde entusiasmada: - Alex, amei sua ideia dos buracos, mas o que acha de incrementarmos um pouco essas armadilhas?. – e eu me mostro interessado no que ela vai dizer. - No fundo de cada buraco colocaremos fincadas essas armas que até então eram inúteis para nós. Na lâmina de cada uma delas nós pincelaremos esse liquido. – e então ela agarra os tubos com líquidos amarelos. – Isso fará o trabalho.- E então esses líquidos são tão mortais quanto vocês do D1?! – chego vagarosamente até meu rosto encontrar o seu a poucos centimentros. Seria intimidador se eu não estivesse sorrindo tanto pra ela. – Ótima idéia Jade. – falo suavemente, mas logo em seguida já dou as costas à ela e saindo da cornucópia falo contente: - Vamos! Temos bastante trabalho pela frente!Enquanto estou analisando o terreno que teremos que escavar, Jade me responde desafiadoramente: - Respondendo a sua pergunta: Os líquidos são tão mortais quanto nós, mas a diferença é que eles estão dentro de um frasco e nós não temos nada para nos conter. – então ela pisca com o olho direito. – Pronto para sujar as mãos de areia?Dou uma risada por ter provocado ela e sem olhá-la remexo mais um pouco na areia e tento cavar com as mãos um pequeno buraco ali mesmo. Vejo que é muito mais fácil de cavar, do que o duro solo de meu distrito. - Bom, não me parece muito difícil de cavar nesse solo, mas para não machucar as mãos nesse momento podemos utilizar as luvas como proteção, pois a areia está um pouco quente, e também usar aqueles pedaços de madeira para ajudar a retirar uma quantidade de areia maior por vez. Quanto mais pessoas ajudando, menor nosso esforço e mais rápido o trabalho fica pronto!E falo animadamente, pois eu realmente tinha pego gosto de fazer essas coisas e me bate uma saudade de casa, da infância... Dior chega e diz: — Vamos começar? Acho que a única saída que não precisamos colocar armadilha é naquela lá – e aponta para a saída do Nordeste. - Ela está mais perto do Norte e do Leste, mais fácil para nós atravessarmos e caçarmos, o que acham?- Perfeito. Creio que já devemos levar tudo que iremos usar, para que não precisemos ficar indo e voltando o tempo todo, vamos adiantar o trabalho. – Sugere Jade. O sol está bem alto e quente, então eu entro no chifre para colocar um par de luvas em minha mão. Retiro o bumerangue laminado do meu cinto e coloco junto da pilha de armamentos que organizei, aproveitando para pegar o chakram que usaremos em uma das armadilhas. Também pego 5 cobertores, que usaremos para tapá-las ao fim. Nos reunimos novamente e partimos em direção à primeira ponte. Dior pergunta a Jade se consegue atravessar novamente a ponte e ela está muito determinada, sei que a confiança dos dois é um laço bem mais forte do que o meu, mas não deixo de ser o cara educado de sempre: - Jade, você tem Dior e também eu ao seu lado, para que nada ocorra. Venha, fique aqui entre nós dois – e sorrio genuinamente para a garota, a posicionando entre mim e Dior. Atravessamos a ponte do sudeste e começamos a fazer o primeiro buraco. Cada um de nós tem uma tábua para ajudar na retirada de areia, Jade e Dior mantém um ritmo muito bom de escavação no começo, mas quando o buraco começa a ficar realmente grande sou eu quem vou pro fundo. Amarro a corda em minha cintura com a outra ponta segura em Dior e Jade que estão lá em cima e continuo jogando areia para fora do buraco. Quando ele atinge aproximadamente 3 metros de profundidade e já estou satisfeito, Dior me passa cuidadosamente uma das lanças e eu a finco firmemente na areia o suficiente para ela ficar fixa. Peço então para Dior e Jade me içarem. Essa é uma parte perigosa, mas felizmente a habilidade de escalada que treinei me ajuda a subir as paredes com mais facilidade, e então chego ao topo do buraco, retirando meu corpo de lá por completo sem arranhões. Pego um dos cobertores e o ajeito delicadamente enterrando suas pontas na areia e cobrindo totalmente o buraco que estava aqui. Por cima do cobertor coloco uma camada de areia perfeitamente ajeitada e como se fosse mágica, a armadilha fica pronta e praticamente invisível. Se eu mesmo não tivesse acabado de escavar metade daquele imenso buraco, eu não saberia que eu poderia morrer se pisasse por aqui. Fico em pé olhando com um sorriso satisfeito pra minha primeira arapuca e comento para meus aliados: - Melhor sairmos de perto e não voltarmos por essa ponte, se não vamos acabar todos caindo em nossas próprias armadilhas! – e dou uma gargalhada, recolhendo as coisas do chão e levando tudo para a próxima ponte ao sul. Para a segunda armadilha, resolvemos que faríamos um buraco um pouco menor em profundidade, mas tão mortal quanto. Ao fundo haveria um chakram afiado esperando o tributo cair em sua lâmina, mas este, estaria banhado do líquido que Jade possuía em suas mãos. O líquido mortal. Jade e Dior escavam a maior parte desse buraco enquanto me recupero um pouco por ter escavado grande parte do buraco anterior. Quando o buraco atinge quase a altura de Jade, ela sai de lá e começa a preparar o chakram mortal. Eu termino a escavação chegando em aproximadamente 2m de profundidade. Se eu desse um grande pulo já conseguiria escalar para sair de lá, mas ainda tenho a corda amarrada na cintura do mesmo jeito. Pego o chakram das mãos de Jade cuidadosamente. As luvas protegem minha mão, mas tomo o maior cuidado para não encostar em nenhuma outra parte do meu corpo. Jogo um pouco de areia em volta do chakram para fixa-lo com a lâmina pra cima e sou puxado novamente para fora do buraco pelos dois. Foi muito mais fácil de escalar esse buraco menor. Ao sair, cubro novamente o buraco com outro cobertor, e termino majestosamente mais essa armadilha. Estou suando um pouco, e agradeço por ser uma pessoa com boa imunidade e resistência. Enquanto eu estava finalizando o buraco ao sul, meus aliados já foram adiantando o próximo buraco ao sudoeste, que possuiria 3 facas embebidas do líquido mortal, como se fossem pequenas lanças, com suas lâminas enfincadas apontando para o céu. Foi repetido o mesmo processo, Jade e Dior começavam e eu finalizava as armadilhas. Ao final da terceira armadilha eu já estava começando a sentir os efeitos da perda de líquido e Lydia fez o favor de nos trazer água para continuarmos o trabalho. Ao passar para a ponte do noroeste, fizemos o mesmo buraco de 2m de profundidade, dessa vez com 2 facas com o líquido amarelo. Sempre colocando os armamentos mortais com muito cuidado na areia, e voltando pendurado e escalando os buracos. Finalmente chegamos na última ponte e o último buraco. Eu já estava ficando muito cansado. Essa seria uma armadilha igualzinha à primeira que fizemos. Buraco de 3m com lança enfincada e exigia muito mais de mim! Bebo mais água de Lydia logo antes de me aventurar a cavar o restante do buraco. Termino de escavar, fixo a lança na areia, já escalo esse com mais dificuldade, mas finalmente saio dele. Estou realmente exausto agora. O sol está bem mais baixo no céu, é fim de tarde já, e vejo que meus músculos estão tremendo involuntariamente. Tomo mais uns goles de água. Ando cautelosamente pela única ponte que está sem armadilhas em direção ao chifre, satisfeito com meu trabalho, mas muito cansado. Havia esquecido como podia ser trabalhoso e cansativo, além de prazeroso. A única coisa que penso agora é em descansar. Escalar os 5 buracos exigia um esforço maior que o dos meus colegas do D1 e de que eu estava acostumado também, mas tudo bem. Entro no chifre e Valentinne acorda, assim como Dorin. Eu como uma banana e um biscoito, e explico aos dois onde as armadilhas estão posicionadas. - A única saída segura é à nordeste, aquela ponte que dá inteiramente pra floresta verde, mas que fica perto da floresta laranja! Não se esqueçam disso... As armadilhas estão imperceptíveis, portanto não cheguem perto! – e coloco um tom de voz sério para que me escutem com atenção. Me jogo em cima dos cobertores que sobraram fazendo um solo mais fofinho e fecho os olhos, adormecendo rapidamente. 18:30 ~ 23:30Acabei caindo no sono tão rápido e tão profundamente que deixei minha guarda baixa sem querer. Não estava agarrado à nenhum armamento que pudesse me salvar, mas eu confiava plenamente em Valentinne acordada ao meu lado. Sonhei com o D9. Eu correndo com Andie pelos campos, mas de repente era Valentinne ao meu lado. Mais um flash e eu via meu tio me espancando, mas novamente o rosto se transformava em um dos tributos, e eu vi Lydia me batendo. Num terceiro flash, via eu deitado na cama suado de prazer, e ao olhar pro lado vejo o rosto de Jade, ao invés da dona da fábrica de processamentos. Mais flashs me passam, e vejo o rosto de Dior e de Dorin nos corpos dos pacificadores da praça no dia que conheci Valentinne. De repente eu grito com ela. Esse grito vira o grito dos meus pais me mandando sair da casa em chamas... Meu passado e meu presente começam a se misturar e já não consigo distinguir se aquilo é real ou não. Os jogos vorazes tiram tudo de você. Sua esperanças, suas memórias, suas vidas... Uma angústia me sobe ao peito e ao acordo ainda exausto. Olho para fora do chifre com a visão ainda embaçada. Já está escuro, e vejo uma luz e uma fumaça entrando como claridade em meus olhos acostumados ao escuro. Me desespero... FOGO! Cantarolo algo desesperadamente ao mesmo tempo em que fecho os olhos o mais forte que consigo e me concentro, lembrando que era a fogueira que Valentinne iria fazer. Coloco novamente o bumerangue em meu cinto e me ajeito para deitar. Apago rapidamente pelo cansaço e dessa vez inibo qualquer sonho que eu tenho. Resumo: – Ir com Valentinne encontrar nossos aliados, observar Dior ajudando Jade. – Voltar para a Cornucópia depois que os aerodeslizadores forem embora. – Falar com Dior sobre o rumo que os outros tributos tomaram. – Pedir ajuda de Dior e Jade para montar armadilhas e assim fazê-lo. – Tomar água suficiente para matar a sede. – Depois disso dizer para Dorin e Tinne onde fica a saída que não tem armadilha. – Comer uma banana e uns biscoitos para matar a fome. – Dormir, despertar do primeiro sonho e dormir novamente. | |
| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Sex Fev 20, 2015 1:46 am | |
| Alex Bernhardt Cornucópia
Estava sentado em um canto pensando um pouco no que estava passando. Meus pensamentos voltavam imediatamente ao meu passado, e em todas as noites que eu passava sem dormir ouvindo os gritos e gemidos de minha irmã. No fundo, não havia muita diferença entre aquilo e esse meu primeiro dia na Arena. Tudo se resumia à mim, em um canto, vendo a desgraça acontecer, perto o suficiente pra sentir aquilo em mim, mas longe o suficiente para não fazer parte. Esse havia sido o banho de sangue. Estava perto de mais ouvindo e vendo todos os gritos de dor, raiva e sofrimento dos tributos, mas longe o suficiente para ter sido atacado. O que significava eu ter agido em conjunto com os carreiristas? Será que por algum momento me veio um indício de coragem, ou foi somente uma forma intuitiva de sobrevivência?
De repente minha linha de pensamento é interrompida por Valentinne: - Você está bem Alex?
- Ahn? Oi? – respondo por impulso e voltando à Arena. – Estou sim, estava aqui pensando um pouco no D9. As vezes acho que pode não ser tão diferente do que eu já vivia. E você? Está bem?
— Eu acho que sim, só não suporto fechar os olhos. Toda vez que eu fecho os olhos eu vejo John, isso está me matando. — ela respondo dolorosamente — Eu sinto tanto, Alex. Quero que você e Andie sejam felizes, quero que tenham uma vida normal. Por isso você precisa ganhar!
- Valentinne! Não se sinta assim! Precisamos ver esses jogos com outros olhos para aguentarmos a pressão! Pense em John como se fosse os campos do D9! Os tributos são o seu trabalho agora, eles que você precisa colher! E a coleta é o que te faz sobreviver não é? – falo motivando Valentinne – fome, frio, calor... nós sempre passamos, e isso nos fez mais resistentes lá no D9... Claro que eu quero rever Andie e o que eu mais desejo no mundo é vê-la feliz e segura, mas também sei que VOCÊ é quem tem muito mais chances de ganhar isso. Eu sei! E sabe... – fico um pouco sem jeito, abaixo a cabeço e respiro fundo. – Eu daria minha vida por você, por ter se voluntariado no lugar de Andie. – e falo essa parte em um tom de voz baixo que só Valentinne escuta.
— Alex, eu posso ser a amiga de Andie, mas eu nunca irei fazê-la sorrir como você o faz, acredite em mim. — E ela sorri magnificamente e segura minha mão. — Nós vamos sobreviver e você vai voltar pra casa, não discuta comigo.
Dou um sorrisinho nervoso. - Hehe. Sim senhora, não se pode discutir com mulheres duronas, estou correto? – então eu seguro seus pulsos firmemente, a imobilizando de brincadeira. Passo um de seus braços por sua cabeça, cruzando-os e fazendo com que eu fique em suas costas. – Mas acho que não vou precisar discutir com você não é? – e sorrio encostando o canto do meu lábio em sua orelha. – Vamos prestar atenção nesse lugar. Está tudo muito parado e isso não parece muito normal. – termino a frase seriamente enquanto a “libero” de mim.
Vou para o chifre e dou uma olhada nos armamentos que temos disponíveis. Decido que vou ficar com um deles pois posso ameaçar e me proteger se alguém (ou algo) conseguir adentrar na cornucópia. Analiso as opções. Não faço a menor de idéia de como usar nenhuma delas, e torço que só pelo fato de possuir um objeto mortal já seja um pouco ameaçador na verdade. Olho para a Kusarigama. Um chicote acoplado em uma foice. Mão deixo de lembrar em quantas vezes já usei algo parecido em minhas armadilhas nos campos... Sempre confeccionei essas armas, juntando as foices que esqueci no meio dos campos com minhas cordas e alguns pesos pra fazer os mecanismos “arranca-pés” e assaltar as vítimas. Me passa pela cabeça rapidamente que amputei alguns trabalhadores, alguns pais, e acabei com o sustento de várias famílias para fazer Andie sobreviver. Seguro a Kusarigama em minha mão. Cabo da foice na direita, chicote na esquerda e saio do chifre.
Dou mais uma volta pela cornucópia me certificando que está tudo tranquilo. Tento girar o chicote algumas vezes para ver como se dá o movimento dessa arma e já imagino milhões de armadilhas em que poderia usá-la.
O fato de perceber que os Jogos Vorazes eram somente uma releitura mais violenta e dramática da minha própria vida me assustava um pouco, mas no fundo me motivava. Eu sabia que era um sobrevivente no D9. No meio de toda a pobreza de nosso Distrito, eu conseguia dar uma vida digna à Andie. Nada nem perto de se comparar com as coisas que havia visto na Capital desde que saí de lá. Mas todo o meu trabalho como ladrão gerava poucos frutos que nos eram necessários.
No meio de toda a destruição do jogos, eu posso sobreviver... Sobreviver... É o suficiente para sair daqui?
Vejo Dorin ao longe e chego perto dele: - E aí Dorin, beleza? Como está passando a noite? Imaginava que ia ser essa calmaria toda, quando se inscreveu na academia carreirista? - digo sorrindo, puxando algum assunto para passar o tempo.
Sabia que precisava conquistar minha aliança definitivamente com meu carisma. Pois uma hora eu sei que precisaremos nos afastar e não posso dar brecha para traição.
Dorin me responde e até me conta uma história da academia carreirista, onde ele fez um deles desistir de continuar o treinamento. Ele disse que haviam muitos carreiristas mesquinhos e logo me vem a imagem de Lydia e dele me ignorando no nosso treinamento, mas decido ignorar essa parte e sorrio com ele.
- Educação é imprescindível na minha opinião. – e dou um sorriso suave para ele, demonstrando minha simpatia. – Mas você acha que a academia consegue preparar a pessoa, pra toda essa coisa psicológica que temos na arena? – digo pensativo. E ele me responde que depende muito da pessoa, e que ele aceitou tudo isso numa boa.
- É verdade, acho que isso depende muito das experiências de cada um... Eu achei que seria muito pior, mas vamos ver o que ainda nos é reservado. E por falar nisso, vou dar mais uma volta por aí, pra evitar essas coisas ruins hehe...
E vou vigiar a Cornucópia, até que enfim paro em um canto do chifre para sentar enquanto fico de guarda.
RESUMO: - Estar sempre alerta para qualquer perigo. - Conversar com Valentinne - Tomar cuidado para que Dorin não nos ouça. - Encerrar a conversa com Valentinne e voltar para o chifre. - Pegar uma Kusarigama para proteção, e brincar um pouco com a parte do chicote - Encontrar Dorin e ir conversar com ele para ganhar sua simpatia. - Vigiar a cornucópia e sentar enquanto fico de guarda.
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Sáb Fev 21, 2015 4:23 am | |
| Alex Bernhardt Tempestade na Cornucópia
Após sentar no chifre, olho para o céu e vejo uma estranha movimentação. As nuvens pareciam querer apostar corrida umas com as outras, e estavam doidas querendo se sabotar e passar por cima pra que nenhuma delas ganhasse a tal corrida. Me parecia o início de uma horrível tempestade. Avisei Dorin e Valentinne, mas parecia que eu havia me enganado, já que durante horas, a tal corrida não levou a lugar nenhum. Estava tudo tão calmo, ninguém à vista, nada acontecendo, quando então um barulho estrondoso me assusta e faz meu coração disparar.
Ao leste um barulho de raio, e uma luz que clareia toda a noite, seguida rapidamente de espessas gotas de chuva, que em milésimos de segundo se transformam na tempestade que havia previsto pelos céus. Corro para dentro do chifre olhando para cima, e vejo as nuvens agora dançando como se estivessem satisfeitas com a tempestade que haviam criado.
Tento secar o pouco que me molhei, para o frio não adentrar meu corpo tão rapidamente
— Por essa não esperava, e agora o que fazemos? — diz Dorin um pouco trêmulo de frio.
— Bom, podemos tentar nos aquecer. — Valentinne fala tentando se esquentar com as mãos.
- Isso, peguem as coisas aqui dentro. – digo apontando para o monte que organizei com as vestimentas. – Temos cobertores, tocas, mantos, sacos de dormir, meias, luvas... Usem o que precisar, enquanto nossos aliados não voltam.
Dorin nos estrega um cobertor igual ao que usei para as armadilhas, guardo a Kusarigama no canto dos armamentos e enrolo os fios grossos e macios do cobertor em meu corpo.
— Peguem isso e se esquentem, e quanto aos outros? Será que eles irão aguentar essa chuva e esse frio? — Dorin pergunta.
— Talvez. Tudo depende do que eles estão vestindo e de suas resistências Enquanto Dorin deita no chão, Valentinne começa a circular pelo chifre. Eu sento em cima do baú que continha as peças metálicas que Jade nos mostrou.
- Espero que eles estejam bem e achem algum abrigo na floresta. Não sei o quanto essa tempestade pode demorar. Nunca vi nenhuma dessas no D9, então acho que pode ser coisa dos idealizadores, e ela vai durar o quanto for interessante pra eles...
Valenntinne para e deduz uma teoria: — Eles podem estar tentando afastar algo, já imaginou se desde o início o foco principal seria nos colocar para dento do chifre? Dorin a rebate, indagando o motivo de nos colocarem aqui, mas acho que ele pode estar equivocado e concordo com Valentinne. — Há muitas coisas na arena que não podemos matar com simples armas, já vi em várias edições – ela diz.
Então, ela sugere para mim que eu vá dormir que ela fica de guarda. Mas não estou com sono agora. - Obrigada Valentinne, mas acho que podemos deixar que Dorin durma e eu te acompanho na guarda. O que acha? Não conseguirei dormir agora. – e relembro do meu sonho da última vez que fechei os olhos.
Dorin comenta que não está com sono também, mas acaba se rendendo e diz que vai tentar descansar. Valentinne se senta ao meu lado e encosta sua cabeça em mim. Seus cabelos cacheados encontram minha bochecha e eu sinto uma leve cócegas, uma boa sensação.
Coloco o cobertor que estava em mim, em volta de suas costas também e então estamos enrolados num mesmo cobertor. A sensação de sua pele na minha me traz conforto e eu deito minha cabeça em cima da sua, fazendo carinho em seus ombros com a mão que coloquei o cobertor.
De longe olho para os cubos pretos que estão junto da pilha de objetos. - O que você acha que podem ser aqueles cubos?
— Tomara que seja algo que nos ajude, pode ser injeções de adrenalina ou algo que ajude na hora da batalho. Ou... Algo que nos prejudique.
- Eu acho que podem ser algum tipo de chave. Não sei o que nos espera dentro das florestas, mas imagino que se formos sair daqui seria bom leva-los juntos. E se for pra prejudicar... Bom, já fomos prejudicados demais quando nos colocaram aqui dentro.
— É uma pena que o tenham feito, eu adoraria ter te conhecido antes dos jogos. Você parece ser tipo de amigo que todo mundo precisa ter, alguém que se importa e é sincero. – e então sinto um carinho suave em meus cabelos.
Dou uma risada meio sem jeito, pois eu também queria ter conhecido Valentinne antes. Antes de Andie, antes de tudo. O destino não foi muito gentil conosco, pois fez eu conhecer a mulher que mais se conectou verdadeiramente comigo, no fim de nossas vidas.
- Também adoraria ter te conhecido antes dos jogos... e antes de quase te estapear quando a encontrei com Andie – e solto uma leve gargalhada. – Desculpe por aquilo, novamente.
— Você não precisa se desculpar por aquilo, Alex. Obrigada por tudo, Conquistador.
Olho no fundo dos olhos de Valentinne. Não sei o que sinto por essa garota. Penso ser um sentimento fraternal, pela conexão dela que faço com Andie. Mas realmente gostaria de ter tido oportunidade de conhece-la sem o fardo que a tomou.
Fecho meus olhos por um segundo tentando imaginar como seria nossa vida juntos, enquanto continuo a acariciando. Abro de novo, para olhar em nossa volta, mas tudo que escuto são os barulhos da tempestade, os trovões e a chuva torrencial que cai lá fora.
Acaricio Valentinne sem parar, me agarrando à única sensação que me faz bem dentro desse lugar, ela é meu porto seguro. Acredito que horas se passaram mas mesmo assim continuamos lá. Olhando para fora, e pensando em como seria um amanhã sem canhões.
RESUMO: - Estar sempre alerta para qualquer perigo - Entrar correndo no chifre - Pegar um cobertor e me agasalhar - Conversar com meus aliados - Guardar a Kusarigama e sentar no baú - Envolver Valentinne no meu cobertor - Conversar com Valentinne - Acariciar Valentinne enquanto fazemos a guarda
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Fev 23, 2015 11:51 pm | |
| Alex Bernhardt Tempestade na Cornucópia 2 Valentinne encostada em mim trazia breves momentos de tranquilidade. Mas acabaram durando muito pouco. Ao olhar para a tempestade lá fora, vejo um clarão absurdo e antes de conseguir pensar em qualquer coisa sou jogado pra trás, caindo do baú com toda a força no chão. Uma descarga elétrica acertou o chifre, e acertou Dorin em cheio já que estava em contato direto!
Agonizo no chão, minha mente está um turbilhão. Mas não estou conseguindo enxergar! Será que a claridade me cegou? Me desespero mais pois não sinto meu corpo! Meu cérebro manda comandos aos meus membros incansavelmente, mas parece que nada quer funcionar! E então eu escuto um barulho de canhão... Eu morri?!
Inspiro profundamente e puxo todo o ar que consigo de uma vez só, e então percebo que ainda estou vivo. Volto a respirar colocando oxigênio em meu corpo novamente, mas é uma tarefa árdua. Estou inteiramente dolorido e somente o ato de respirar e puxar ar parece que está queimando o meu corpo todo por dentro! Então se eu não morri... De quem foi esse canhão?
Ao pensar isso escuto barulhos incomuns. Meu ouvido também não está funcionando direito e somente quando chegam ao meu lado eu decifro que são rosnados de lobo! Tento virar meu corpo e vejo vultos lupinos agarrando o corpo de Dorin do chão e o arrastando violentamente para fora do chifre.
Tento gritar, abro a boca, mas é em vão. Nenhum som sai de minhas cordas vocais. Me sinto dentro de meus próprios pesadelos, quando meu corpo simplesmente não obedece meus pensamentos.
Vejo um aerodeslizador descendo e levando o corpo de meu aliado para longe. Parece que parei de respirar novamente, pois se eu não estivesse em choque por causa do raio, eu estaria em choque agora por presenciar isso. Poderia ter sido eu!!!
Valentinne! Olho para o lado com dificuldade e vejo sua expressão apavorada. Ela provavelmente também não consegue se mexer, mas ela está ali! Um alívio me invade rapidamente, mas some quando o segundo canhão dispara!
Quem será que foi agora? Jade? Dior? Lydia? Prefiro pensar que não foi nenhum de nossos aliados, mas esse pensamento é inevitável.
Aos poucos começo a sentir novamente meus membros, e meu corpo todo começa a formigar. Valentinne se rasteja até mim, acariciando meu rosto. O toque de seus dedos é quase imperceptível pois ainda estou muito afetado.
— Alex, você está vivo! Dorin está morto. Precisamos sair daqui, você consegue se mexer? — diz ela, rouca.
Abro a boca, achando que conseguirei falar, mas a única coisa que consigo é emitir um gemido. Valentinne se recuperou um pouco mais rápido que eu.
Depois de alguns minutos consigo mexer minhas mãos e aperto Valentinne fracamente. - Eu o vi sendo levado! Temos que sair daqui mesmo! Tento levantar, mas caio pela fraqueza de minhas pernas. - Acho que preciso me recuperar ainda. Rastejo até a pilha de alimentos e como uma banana para ver se ajuda, e comento com Valentinne que teremos que levar alguns suprimentos se formos fugir da Cornucópia.
- Valentinne, vamos encher nossas mochilas com o máximo que conseguirmos carregar! Comidas, mas principalmente recursos!
— Tenho Identificação de Alimentos, acho que podemos levar pouca coisa, mas Alex... Será que Dior, Jade e Lydia vão nos culpar pela morte de Dorin?
- Muito provavelmente sim... Principalmente Lydia! Por isso devemos ser muito cautelosos em nossa fuga! Acho que podemos despistá-los de nossa culpa com rastros de que fomos traídos se agirmos como se nós três tivéssemos sido atacados! Talvez um pouco de sangue e roupas rasgadas...
Aos poucos os meus movimentos começam a voltar.
Então eu monto um plano e explico para Valentinne. Como provavelmente nos culparão pela morte de Dorin e por estarmos fugindo, não podemos deixar os recursos aqui, pois virão atrás de nós mais facilmente. Separaremos em mochilas tudo que formos levar pra sobreviver na floresta, e o que sobrar será jogado na água, com exceção do galão de água que levaremos. Rasgarei um pouco da minha roupa e Valentinne a dela, e faremos um corte no supercílio (já que é um local que sangra com muita facilidade e não seria um corte grave. Algo que eu poderia fazer um curativo facilmente depois).
Valentinne fica um pouco receosa sobre o plano, mas aceita. Ela entende que isso pode determinar nossa vida na arena. Não estaremos ferindo nenhum tributo nem aliado, só dificultando a todos os outros a sobrevivência. Mas Dior é provavelmente muito querido pela Capital pelo seu show no banho de sangue e não deverá ter muita dificuldade de patrocínios se quiser... Nossos aliados não devem sofrer tanto com isso...
Começo a dar alguns passos para recuperar a força dos meus músculos inferiores, que até pouco tempo pareciam atrofiados pela eletricidade. É um pouco dolorido de mexê-los, mas eu me forço a fazê-lo e depois de um tempo a dor parece não incomodar mais.
Chego perto das pilhas de objetos e começo a separar o que iremos levar. Separo minha mochila e vejo seu conteúdo, então decido tirar dela o pacote de carvão e os fósforos, pois Valentinne já colocou alguns em sua mochila. Decido pegar a ultima mochila disponivel para guardar as coisas que utilizarei em outras armadilhas na floresta, que deixarei escondida juntamente com nossa reserva de água.
Pego um saco plástico e envolvo os 4 pães e o pacote de biscoitos que tem em minha mochila. Envolvo as duas cordas que já possuo com mais 2 rolos de fio de nylon, em uma rede de camuflagem e compacto isso dentro da mochila que levarei.
Deixo as outras 6 cordas separadas para colocar na outra mochila, junto dos outros 4 rolos de fio de nylon e uma das redes de camuflagem.
Entrego o cantil vazio para que Valentinne o encha de água do galão. Também peço para ela pegar lanternas e pilhas para levar, bem como também carregar minha capa de chuva e os cubos pretos ainda misteriosos. Valentinne também leva um par de luvas para mim.
Enfio por fim meu saco de dormir e meu óculos de visão noturna, enchendo minha mochila. E deixo o manto negro com capuz para vestir daqui a pouco pois está frio do lado de fora do chifre.
Conteúdo da mochila que ficará comigo: - 1 saco plástico - 4 pães - 1 pacote de biscoitos - 2 cordas - 2 rolos de fio de nylon - 1 redes de camuflagem - 1 saco de dormir - 1 óculos de visão noturna
Além das cordas, fio de nylon e a rede de camuflagem, coloco na mochila a ser escondida o meu cobertor e 2 sacos plásticos. Bem como a rede de pesca que estava menos danificada, e a ultima máscara de gás da cornucópia
Conteúdo da mochila que esconderemos: - 6 cordas - 3 rolos de fio de nylon - 1 rede de camuflagem - 1 cobertor - 2 sacos plásticos - 1 rede de pesca (a que estava menos danificada) - 1 máscara de gás
Tiro o bumerangue do meu cinto, juntando ele com as outras armas e visto o colete de facas no lugar.
Após fazer as nossas mochilas para viajar e separar tudo que não usaremos mais, e vamos jogar na água, olho para Valentinne com um olhar motivador. A incentivando de que estamos fazendo a coisa certa, e esperando que nosso plano funcione a longo prazo. Quanto menos armas na Arena, mais chances teremos de sobreviver...
RESUMO: - Cair no chão, imobilizado - Ver Dorin ser levado - Ver Valentinne e falar com ela - Rastejar até a pilha de objetos e montar um plano - Esperar meus movimentos voltarem e ir separando os objetos - Montar as mochilas - Colocar na minha mochila: - 1 saco plástico, 4 pães, 1 pacote de biscoitos, 2 cordas, 2 rolos de fio de nylon, 1 redes de camuflagem, 1 saco de dormir, 1 óculos de visão noturna - Colocar na mochila a ser escondida: - 6 cordas, 3 rolos de fio de nylon, 1 rede de camuflagem, 1 cobertor, 2 sacos plásticos, 1 rede de pesca (a que estava menos danificada), 1 máscara de gás - Tirar o bumerangue do cinto e vestir o colete de facas - Olhar para Valentinne esperando estar fazendo o correto - Ficar alerta
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Qui Fev 26, 2015 9:28 pm | |
| Alex Bernhardt Tempestade na Cornucópia 2 O ruído que estava ao fundo, já acostumado pelo meu ouvido, subitamente para. A tempestade acabou! Isso quer dizer que tínhamos que agir rápido. Termino de arrumar minhas mochilas, e ainda sinto meu corpo dolorido, mas o medo estava tomando conta de mim. E o medo era maior do que a dor. Olho para fora e por um momento acho que estou em meus pesadelos. Tenho certeza que deveria fazer sol pelo horário que deve ser, mas o céu se escurece. Com a escuridão chegando escuto uivos vindo do sul que arrepiam todos os pelos do meu corpo. Sei que coisas estranhas estão para acontecer! Meu medo de morrer, meu medo de apanhar, meu medo de sofrer as consequências da vida sempre foram um fator motivador. O sentimento que me dava, o frio na barriga, a covardia toda, estava sendo capaz de anular minha dor muscular por uns tempos... — O que você pretende fazer agora? — Valentinne me pergunta. - Acho melhor sairmos daqui rápido! Esses uivos pareciam vir do sul... Aposto que estarão aqui logo logo! O que acha de ir pro Oeste? Acredito que não tenham muitas pessoas por lá por causa do aroma das flores... — Eu concordo, só de ouvir os uivos já me arrepio toda. O oeste é uma boa opção!- Ótimo! Vamos jogar essas tralhas fora então? – e começo a juntar o que iremos jogar na água. Deixo a mochila que estava carregando na mão e a kusarigama em um canto do chifre, e estendo um cobertor no chão. Coloco em cima todo armamento que possuímos, para levar em uma viagem só para a água: - 1 Bumerangue de madeira com lâmina. - 1 Aljava (com 12 flechas cada). - 1 Alabarda. - 1 Espada. - 1 Chicote de corrente. - 1 Clava. - 1 Machado de Combate com 2 lâminas. - 1 Besta. - 1 Arma Lança-Chamas. Deixo somente o colete de facas fora, e eu o visto. Arrasto com certa dificuldade o cobertor já pesado com tudo que puis, mas chego até o mar do sudoeste e despejo todos os metais na água e os vejo afundar. Retiro do colete de facas, 3 delas, e também as jogo na água, ficando com apenas duas no meu colete. Volto para o chifre o mais rápido que consigo segurando o cobertor, e então falo com Valentinne que acabou de fazer o mesmo caminho que eu, com outras coisas que sobraram. - Okay, agora precisamos fazer a parte mais difícil. Deixar pistas de que nós fomos “atacados”. Vou rasgar uns pedaços de minha camiseta e da barra da minha calça com a faca. Faça isso na sua também... – olho para Valentinne um pouco sério – e precisamos de sangue pra deixar a coisa mais real. – paro em sua frente e te entrego a faca que está em meu colete – Toma. Preciso que você faça um corte em meu supercílio.Valentinne Vem toda delicada e faz um rasgo acima de meus olhos que já começa a jorrar sangue. Prendo a respiração no momento que ela vem com a faca, e fico surpreso ao ver que não dói muito. - E agora? – ela pergunta, logo após fazer seu próprio corte. - Espalhe um pouco do seu sangue nos pedaços de roupa que você arrancou... E pode deixar uns pingos caírem no chão sim. Farei o mesmo, e cuido desse corte quando estivermos fora daqui.Então eu rasgo minhas roupas com a faca que está em meu colete e coloco meu sangue sobre elas... Deixo um pouco do meu sangue cair sobre os cobertores e principalmente mantos e toucas brancas, alguns pingos no chão e outros na areia da entrada do chifre. No cobertor eu que estava usando mais cedo, pego a faca e faço 3 cortes paralelos, para imitar garras, e pingo meu sangue sobre ele também. Vejo que Valentinne não está nem um pouco feliz com a nossa decisão. Não posso culpá-la... Ela é uma garota muito corajosa, já conseguiu até mesmo matar um tributo aqui logo no primeiro dia. E eu? Fugindo como sempre. Como fiz minha vida inteira! Como estou fazendo agora! Esse é o único modo que sei sobreviver. Aprendi a ser assim desde que meus pais morreram... E antes... Tenho poucas lembranças de antes... Só lembro que eu era feliz. Mas para sobreviver em Panem existem alguns sacrifícios que temos que fazer, e esse é com certeza um deles. - Vamos Tinne! Pegue suas coisas que iremos atravessar essa ponte...— Estou pronta, você pode me guiar se quiser. — ela murmura sorrindo de canto. Ah, o sorriso de Valentinne me dá uma nova energia! Mesmo só esse sorriso singelo de canto... Então eu chego perto dela e beijo seu supercílio recém cortado com carinho e como forma de proteção, para ela entender que isso é pro nosso bem. - Vamos conhecer mais da nossa nova casa? – falo brincando pra ela, me referindo à imensidão ainda não explorada da Arena. Após nosso trabalho, guardo as facas no colete e pego novamente a mochila e a kusarigama que deixei ao chão e sigo com Valentinne para a única ponte que sabemos estar livre. O peso que estou levando me deixa um pouco mais lerdo, mas tento não prestar atenção nisso e sigo com meus passos firmes até chegar na única ponte que deixamos livres, no nordeste. Chegamos na ponte e atravessamos, olhando para os lados, nos certificando que não há nenhum tributo à nossa volta para nos caçar. Sempre alertos aos perigos, usamos o que nos resta de energia para correr até o oeste onde as árvores coloridas e perfumes delicados nos aguardam. Ao passar pelo norte tomamos cuidado dobrado pois sei que fizemos uma boa armadilha ali. Então chegamos no limite da floresta colorida, e na parte que ainda possui areia, eu enterro a mochila laranja que está em minha mão, enquanto Valentinne faz minha guarda. Não faço um buraco muito fundo, o que é muito rápido, mas sei disfarçar sua localização como se aquilo fosse uma armadilha. Apago os rastros em volta para não deixar pistas, mas gravo visualmente exatamente a localização onde estou enterrando e conto os passos até adentrar a floresta para reaver essa mochila no futuro. RESUMO:- Estar sempre alerta - Decidir o que iremos fazer - Deixar mochila e kusarigama no chão - Estender um cobertor e colocar os armamentos restantes em cima - Vestir colete de facas - Arrastar o cobertor com os objetos até a água e despejá-los lá - Voltar rapidamente para o chifre com o cobertor - Valentinne rasga meu supercílio - Cortar pedaços da minha roupa e pingar sangue sobre ela - Rasgar o cobertor como se fossem garras e pingar sangue sobre ele - Guardar as facas no colete e pegar Kusarigama e a mochila - Atravessar a ponte, alerta - Correr para o oeste tomando cuidado com as nossas armadilhas - Enterrar a mochila laranja - Apagar os rastros em volta - Adentrar na floresta procurando um local para parar | |
| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Mar 02, 2015 1:00 am | |
| Alex Bernhardt Fugindo da Cornucópia Meus pés corriam em uma frequência constante. Meu coração acelerado batia em harmonia, mas com sua frequência dobrada. Medo e excitação juntos em meu corpo, à espera do que viria a seguir nessa Arena. A escuridão abria portas ao desconhecido e estávamos correndo para dentro à toda velocidade, sem pensar nas consequências. Somente estava torcendo para que nenhum outro raio atingisse a praia, enquanto ainda estávamos por lá.
Passamos ao lado da ponte do norte e então aponto para a armadilha, ou o que restava dela. A tempestade à desarmou deixando-a inteiramente visível. Comento com Valentinne que as outras deveriam estar da mesma forma, mas não perco meu tempo tentando arrumá-la. Ela ainda sim poderia ser letal, se algum espertinho quisesse usar as armas que estavam nelas, já que não restava mais nada na cornucópia. O líquido de Jade parecia se encarregar de cuidar de quem quisesse tocá-la, e o buraco ainda era fundo o suficiente (e agora inconstante pela tempestade em contato com a areia) para pessoas descuidadas...
Continuamos correndo em direção ao oeste, até que chegamos ao limite da praia com a floresta colorida, e eu paro.
- Valentinne, acho que aqui pode ser um bom lugar pra esconder essa mochila. Consigo fazer um trabalho rápido se você me der cobertura. Não sei o que nos espera ali dentro da floresta e já não aguento levar esse peso nas mãos, correndo desse jeito! – falo arfando levemente.
Ela concorda e diz que quando acharmos um abrigo irei descansar. Então com as próprias mãos cavo um buraco bem menor que o das armadilhas. Fundo o suficiente para enterrar completamente a mochila, e ainda colocar mais uns 30 cm de areia em cima. Cubro o buraco como se fosse uma de minhas armadilhas, para saber que ninguém descobrirá seu paradeiro e analiso as coordenadas à minha volta e toda a vegetação, para localizar a mochila novamente quando eu precisar.
Poucos minutos depois já estou limpando a areia das mãos e apago todos os rastros em volta da mochila para nenhum outro tributo a encontrar e enfim adentramos na floresta. O cheiro floral que sentimos logo no meio da contagem ainda está lá mas em quantidades muito menores. E já sabemos o efeito que ele pode causar em tributos menos atentos e resistentes. Se estivermos muito mal, é só voltar para a praia e resgatar a máscara de gás que deixei na mochila enterrada.
Adentramos mais um pouco na floresta, agora muito mais cuidadosos com os ruídos que fazemos e bem atentos à nossa volta, até encontrar algum canto que julgamos ser escondido o suficiente para pararmos e montarmos nosso pequeno acampamento.
Ao nos instalarmos escondidos, retiro 1 kit de primeiros socorros da mochila de Valentinne e analiso seu conteúdo para poder fazer curativos em nossos supercílios a fim de evitar alguma inflamação ou piora do leve ferimento.
RESUMO: - Estar sempre alerta - Correr para o oeste - Enterrar mochila laranja que estava em minha mão no limite da praia, enquanto Valentinne faz a guarda - Apagar rastros em volta da mochila - Adentrar na floresta colorida - Procurar por um local longe e escondido o suficiente para montar acampamento - Retirar kit de primeiros socorros da mochila e avaliar seu conteúdo - Fazer curativos tanto em mim quanto em Valentinne
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Seg Mar 02, 2015 8:35 pm | |
| 8:xx hrs 20ºC A escuridão toma conta de tudo.
Valentinne dá cobertura para Alex enquanto o garoto cava a areia. Os braços do garoto não pareciam querer obedecê-lo, mas ele tenta com todas as forças. A escuridão e o aroma doce das árvores ali do lado não ajudavam, também. Após terminar de enterrar a mochila, ele avisa a sua aliada para saírem dali. De repente, eles escutam barulho de uivos ao longe, vindo do sul.
Os tributos do '9 adentram a vegetação colorida, tateando tudo ao redor. O aroma enjoativo dá uma tremenda tontura em Alex, fazendo-o ter vontade de vomitar tudo o que tinha no estômago. Depois de alguns metros, eles se sentam ao pé de uma árvore e descansam, segurando um a mão do outro.
Situação: Saúde (70/100) Fome (97/100) Sede (97/100)
Pertences: - Kusarigama (mão direita) - Colete com Facas (2 facas) (vestido) - Manto negro (vestido) - Mochila laranja (costas) - 4 Pães (mochila) - Saco de dormir (mochila) - Pacote com biscoitos (mochila) - Manto negro (mochila) - 2 Cordas (5m cada) (mochila) - 2 Fios de nylon (mochila) - Óculos de visão noturna (mochila) - Rede de camuflagem (mochila)
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Qua Mar 04, 2015 6:28 am | |
| Alex Bernhardt Floresta do Oeste 1 Cavei o buraco com cada músculo dos meus braços doendo tanto que parecia que eu iria desmaiar de tanta dor. Aquele cheiro vindo do oeste também não estava ajudando, e eu comecei a entender o porque dos tributos ficarem paralisados quando o canhão soou dizendo que os Jogos Vorazes estavam começando, na cornucópia. Adentrar na floresta foi muito mais difícil do que eu imaginava. Não estava mais enxergando um palmo a minha frente, e não parei pra pensar que eu poderia ter pego a máscara de gás e os óculos de visão noturna, pois o medo e as dores já estavam me consumindo.
Foi só quando paramos em uma árvore que me dei conta da minha burrada. Estava com um enjoo enorme e uma ânsia infernal. Achava que se eu pusesse tudo pra fora poderia resolver meu mal estar, mas estava tentando segurar os poucos nutrientes que eu tinha ingerido, dentro de meu corpo, já que comida não era mais uma coisa que tínhamos em abundância...
Sentei em baixo de uma árvore, suando de enjoo e fraqueza. Respirar estava ficando cada vez mais difícil, pois a concentração do cheiro ali dentro era muito mais intensa. Olhei para Valentinne, segurando sua mão. Ela parecia muito menos afetada do que eu. Fico um tempo em silêncio e parado para ver se meu corpo se acostuma com a situação, mas é em vão. Então falo para minha parceira:
- Não estou conseguindo... Quero vomitar mas... Comida... – não estava nem conseguindo expressar direito o que eu pensava – precisamos voltar!
— Vamos voltar! Você precisa de cuidados, Alex. Venha, eu te ajudo.
- Me desculpe! Eu posso continuar andando... – respiro fundo tentando por oxigênio no corpo, mas isso acaba me deixando um pouco mais tonto por causa do aroma. – Acho que preciso da máscara de gás que enterrei.
- Deixe-me te ajudar, não seja teimoso! Se aceitar minha ajuda, vamos chegar mais rápido e logo estaremos de volta.
Aceito a ajuda de Valentinne e seguro firmemente sua mão, mas cambaleio um pouco ao levantar. Abro minha mochila e pego o óculos de visão noturna e coloco no rosto para enxergar o caminho.
- Certo! Mas eu preciso te guiar até onde enterrei a mochila, pra pegarmos a máscara de gás. Eu reparei certinho onde deixei... Sei que está escuro, mas empunhe sua foice e aguce seus ouvidos... Se eu enxergar algo suspeito, te aviso imediatamente!
- Tudo bem! - Murmura ela séria e empunhando sua foice.
Ainda estou um pouco fraco e mais lento do que de costume, mas a mão de Valentinne na minha me acalenta. Fico alerta olhando para os lados e tentando fazer pouco barulho ao caminhar, e pego a mesmíssima trilha que fizemos na ida, para voltar ao ponto em que adentramos na floresta e enterrei a mochila.
Chegando lá, olho para Valentinne e ponho o dedo nos lábios, indicando para ela fazer silêncio, pois a Cornucópia poderia estar sendo ocupada novamente. Olho para os lados para ver se existe algum perigo e marco um X na areia com meu pé no exato local em que enterrei a mochila.
Susurro no ouvido de Valentinne: - Você pode cavar pra mim? Acho que se eu fizer esforço maior, vou botar tudo pra fora, e estou tentando evitar isso...
- Claro, Alex. Apoie-se em algo enquanto faço isso. – e ela começa a cavar na marca que ele fez, indo muito mais rápido do que quando eu a enterrei da primeira vez, por estar em melhores condições de saúde que eu.
Sento-me no chão, ainda olhando em todas as direções, para avisar Valentinne de qualquer perigo iminente, então, quando ela tira a mochila cheia de areia do chão pego rapidamente a máscara de gás e a coloco no rosto. Respirando melhor novamente, encho meus pulmões de oxigênio e mando energia para meus músculos e células. Valentinne coloca a mochila na areia novamente e começa a fechar o buraco, eu continuo respirando e por fim, termino tapando os buracos para arrumar os detalhes que Valentinne não conseguiu esconder, removendo seus rastros.
Me sentindo um pouco melhor, voltamos para dentro da floresta, a caminho da nossa árvore para que finalmente eu pudesse descansar e me recuperar totalmente das dores e traumas que a cornucópia me causou...
A viagem é mais rápida porque já sei para onde devemos ir e os óculos ajudam a saber onde minhas pernas, um pouco trêmulas, pisam... Valentinne vai atrás de mim, mas mesmo sem óculos ela pisa exatamente onde acabei de pisar e se sai muito bem, segurando minha mão em vários momentos.
Finalmente chegamos na mesma árvore que estávamos a alguns minutos atrás. Desabo no chão de cansaço. Peço um pouco de água para Valentinne, que me entrega um cantil e tento tomar um pouco, economizando, pra ver se me recuperava.
- Agora você precisa descansar, Alex. Durma um pouco que eu ficarei de guarda. – ela fala.
- Tem certeza? – eu falo por educação, mas na verdade já estou tirando o saco de dormir da minha mochila.
Passo os óculos de visão noturna para que Valentinne enxergue tudo nessa escuridão enquanto faz sua guarda e me enrolo em meu saco, em volta de um amontanhado de folhas no chão, que faziam o solo ficar um pouco menos duro. A Kusarigama ao alcance de minhas mãos, para não deixa-la longe e a mochila com uma alça enroscada em meu braço.
Fecho os olhos e rapidamente apago. Tenho uns flashs enquanto durmo. Pedaços de sonhos que não são exatamente decifráveis para mim.
Olhos com expressões quase humanas em um rosto peludo. Um uivo. A lua, que logo é tomada pela completa escuridão e “se apaga”. Uma flecha, alcançando um pedaço de carne e sangue jorrando. Uma onda no mar e reflexos brilhantes... Gritos de raiva.
Não sei quanto tempo se passou, até que eu abro meus olhos e percebo que estou suando muito. É “noite”, mas não está frio. Já não sei mais se meu suor se deve ao calor do saco de dormir, ou ao meu corpo manifestando que está se recuperando aos poucos... Dormi com a máscara de gás e me parece que não estou mais tão enjoado. Pelo menos não estou com vontade de vomitar e me forço a comer um único biscoito do pacote para terminar de recuperar minhas forças...
Então vejo Valentinne encostada em uma árvore, chego perto dela e à abraço: - Obrigada por cuidar de mim, agora deixe-me cuidar de você também.
Pego o kit de primeiros socorros e avalio seu conteúdo. Então tento limpar com um pouquinho de álcool o ferimento do supercílio de Valentinne e faço um curativo nela. Beijo sua testa e me afasto um pouco. Em seguida faço o mesmo curativo em mim.
RESUMO: - Estar sempre alerta - Colocar o óculos de visão noturna no rosto e voltar para o local que enterrei a mochila - Fazer silêncio ao chegar na praia - Marcar com um X na areia o exato local que a mochila está enterrada - Sentar no chão para descansar e fazer a guarda enquanto Valentinne retira a mochila da areia - Pegar a máscara de gás e coloca-la no rosto imediatamente - Respirar e descansar enquanto Valentinne fecha o buraco - Finalizar o buraco da mochila só retocando partes que Valentinne não escondeu bem - Voltar à árvore dentro da floresta do oeste, que estávamos - Tomar um gole de água - Dormir (e sonhar) em meu saco de dormir, enquanto Valentinne faz a guarda - Acordar e comer um biscoito para recuperar um pouco da força - Retirar kit de primeiros socorros da mochila e avaliar seu conteúdo - Fazer curativos tanto em mim quanto em Valentinne
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Qui Mar 05, 2015 5:52 am | |
| 9:xx hrs 20ºC A escuridão toma conta de tudo.
O casal do Distrito 9 decidem voltar para buscar a mochila que haviam enterrado mais cedo na areia da praia. Valentinne ajuda o debilitado Alex até alcançarem a praia, sendo o garoto a guiá-la, já que ele tinha um óculos de visão noturna e ela, não. Assim que chegam ao local, Alex indica onde a mochila está enterrada e sua aliada começa o trabalho pesado.
Ela começa a cavar, até que latidos chamam a atenção dos dois. Alex diz que algo está acontecendo muito próximo, ali na Cornucópia, e que talvez os lobos estivessem voltado. Alex também cogita a possibilidade de seus aliados estarem na ilha lutando contra os animais. Valentinne tira a mochila do buraco e pega a máscara de gás, entregando-a em seguida para seu companheiro de distrito. UM CANHÃO DISPARA!
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Sáb Mar 07, 2015 4:52 am | |
| Alex Bernhardt Voltando à praia Com os óculos eu via perfeitamente o caminho à minha frente, mesmo naquela escuridão. Mesmo cambaleando um pouco foi fácil reconhecer o local onde enterrei a mochila pois tinha prestado muita atenção e contado passos até a floresta. Chegamos no local onde marquei um X e enquanto Valentinne cavava eu me sentei e fiquei de guarda.
Foi aí que eu escutei os uivos novamente. Pareciam estar mais perto do que a última vez. Provavelmente na Cornucópia. - Vamos Tinne! Não temos muito tempo! Já encontrou a mochila?! – eu a apressava – provavelmente nossos aliados estão lutando com os lobos ali embaixo, mas não podemos continuar aqui!
Valentinne começou a cavar mais rapidamente até que desenterrou a mochila e tirou a máscara de gás para mim. Imediatamente a coloquei no rosto e tive um alívio ao conseguir respirar.
Puxei uma grande quantidade de oxigênio “puro” para desintoxicar meu corpo do aroma que já havia se instalado em minhas células, bombeando energia para cada parte do meu corpo. Minha visão até ficou um pouco turva por hiperventilação durante um segundo, mas logo que passou já estava me sentindo um pouco melhor e mais disposto, com o enjoo melhorando.
“BUM!” Olho para Valentinne atônito, e vejo que ela pensou o mesmo que eu. — Alex, será que foi algum dos nossos aliados? - Eu acho que sim Valentinne! Agora estamos correndo maior perigo! Vamos!
Logo que Valentinne enterrou novamente a mochila no mesmo lugar eu terminei rapidamente o buraco disfarçando as imperfeições que ela havia deixado na areia e apaguei todos os rastros próximos.
Ao dar os primeiros passos em direção ao oeste, paro e me volto para Valentinne. - Precisamos ter um descanso decente! Não acho que aguento voltar praquele lado nesse meu estado... Só temos uma máscara, se você começar a se enjoar também, não teremos chance... Acho que o norte é uma melhor opção para nós agora! – digo um pouco eufórico mas tentando controlar o meu tom de voz. Percebi que realmente não vou aguentar voltar para o meio da floresta do oeste. Fiquei muito mal e foi um grande sufoco sair de lá. Lembro de como o vento que vinha do norte no primeiro dia era suave.
— Concordo com você. Sem falar nos uivos que ouvimos agora pouco, eles estão bem perto.
Seguro na mão de Valentinne, coloco os óculos na cara, ainda com a máscara para voltar com minha respiração e sigo para o norte na maior velocidade que consigo e que minhas pernas obedecem, sempre muito atento ao que estava acontecendo á minha volta, atento a qualquer armadilha que pudesse ser colocada na floresta para pegar tributos não astutos.
Andamos alguns minutos até encontrarmos um local seguro e escondido o suficiente. Longe dos uivos e longe dos perigos que sabíamos existir, para enfim descansar.
Sento ao lado de uma árvore e pego um pão da minha mochila para dividir com Valentinne. Preciso de um pouco de energia por ter forçado o meu corpo quando ele já estava debilitado e também tomo um gole de água do cantil que estava com Valentinne.
Logo em seguida de tomar um gole de água para o pão descer e me hidratar, Valentinne me beija na testa e diz:
— Agora você precisa descansar um pouco. Deite-se enquanto fico de guarda.
Decido aceitar a sugestão de minha companheira, pois estou acabado.
Passo os óculos de visão noturna para que Valentinne enxergue tudo nessa escuridão enquanto faz sua guarda e me enrolo em meu saco de dormir, em volta de um amontanhado de folhas no chão, que faziam o solo ficar um pouco menos duro. A Kusarigama ao alcance de minhas mãos, para não deixa-la longe e a mochila com uma alça enroscada em meu braço.
Fecho os olhos e rapidamente apago. Tenho uns flashs enquanto durmo. Pedaços de sonhos que não são exatamente decifráveis para mim.
Olhos com expressões quase humanas em um rosto peludo. Um uivo. A lua, que logo é tomada pela completa escuridão e “se apaga”. Uma flecha, alcançando um pedaço de carne e sangue jorrando. Uma onda no mar e reflexos brilhantes... Gritos de raiva.
Não sei quanto tempo se passou, até que eu abro meus olhos e percebo que estou suando muito. É “noite”, mas não está frio. Já não sei mais se meu suor se deve ao calor do saco de dormir, ou ao meu corpo manifestando que está se recuperando aos poucos... Dormi com a máscara de gás e me parece que não estou mais enjoado e que o aroma já está muito longe de meu corpo.
Então vejo Valentinne encostada em uma árvore, chego perto dela e à abraço: - Obrigada por cuidar de mim, agora deixe-me cuidar de você também.
Pego o kit de primeiros socorros e avalio seu conteúdo. Então tento limpar com um pouquinho de álcool o ferimento do supercílio de Valentinne e faço um curativo nela. Beijo sua testa e me afasto um pouco. Em seguida faço o mesmo curativo em mim.
RESUMO: - Estar sempre alerta - Apressar Valentinne enquanto eu faço a guarda - Colocar a máscara de gás no rosto imediatamente após Tinne a entregar pra mim - Respirar profundamente para colocar oxigênio puro no corpo - Terminar de fechar o buraco com a mochila e disfarçar imperfeições e rastros - Perceber que não aguento ir para o Oeste - Decidir e falar com Valentinne para ir para o NORTE - Segurar a mão de Valentinne e ir para o norte o mais rápido possível - Prestar muita atenção aos perigos escondidos da floresta do norte - Encontrar um lugar seguro na floresta - Sentar em baixo de uma árvore e dividir um PÃO com Valentinne - Tomar um gole de ÁGUA do cantil - Entregar ÓCULOS de visão noturna para Valentinne - Pegar meu SACO DE DORMIR e me enrolar nele - Deixar meus pertences perto de mim - Dormir e sonhar - Acordar suando, mas já melhor - Abraçar e agradecer Valentinne - Pegar e analisar o conteúdo do KIT DE PRIMEIROS SOCORROS - Limpar ferimento e fazer curativo tanto em Valentinne quanto em mim.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Dom Mar 08, 2015 11:23 pm | |
| 10:xx hrs 20ºC A luz do Sol volta aos poucos.
Valentinne coloca a mochila rapidamente no buraco e a enterra. A garota então pede para seu aliado para arrumar as imperfeições. Assim que terminam tudo ali, eles decidem ir para a floresta do norte. Assim que se aproximam do limite da floresta, escutam um grito feminino vindo de longe. UM CANHÃO DISPARA!
Eles olham um para o outro e imaginam que o grito poderia ser de Jade ou de Lydia e que uma das duas poderia estar morta agora. O casal entra na floresta do norte.
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| | | Alex Bernhardt
Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 9 Jogador : Katherine Figlie Macedo
| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Ter Mar 10, 2015 3:00 am | |
| Alex Bernhardt Em direção ao Norte
Seguro na mão de Valentinne, coloco os óculos na cara, ainda com a máscara para voltar com minha respiração e sigo para o norte.
Ao chegarmos no limite da floresta, escutamos mais um canhão! Eu aperto com força a mão de Valentinne e a olho no fundo dos olhos... Nós sabemos que pode ter sido um de nossos aliados, mas não há nada a se fazer agora. Olho para o chão parado, e fecho meus olhos com força, como se estivesse tentando excluir da minha mente a imagem de Lydia ou de Jade ensangüentadas... E tentando me segurar à única coisa que fazia lógica dentro da arena: quanto mais canhões eu escutar, maiores são as minhas chances...
Então, em silêncio eu guio Valentinne para o interior da floresta. Eu aperto meu passo para irmos um pouco mais rápido e na maior velocidade que consigo e que minhas pernas obedecem, mas sempre muito atento ao que estava acontecendo á minha volta. Atento a qualquer armadilha que pudesse ser colocada na floresta para pegar tributos não astutos...
Andamos alguns minutos até encontrarmos um local seguro e escondido o suficiente. Longe dos uivos e longe dos perigos que sabíamos existir, para enfim descansar.
Sento ao lado de uma árvore, retiro minha mascara de gás e percebo que longe da floresta do leste eu já consigo respirar, e a guardo em minha mochila. Aproveito e pego um pão para dividir com Valentinne. Preciso de um pouco de energia por ter forçado o meu corpo quando ele já estava debilitado e também tomo um gole de água do cantil que estava com Valentinne.
Logo em seguida de tomar um gole de água para o pão descer e me hidratar, Valentinne me beija na testa e diz:
— Agora você precisa descansar um pouco. Deite-se enquanto fico de guarda.
Decido aceitar a sugestão de minha companheira, pois estou acabado. Fisicamente é visível o que resta do meu tremor... E psicologicamente... Tudo que eu quero é esvaziar a mente e esquecer que estou nesse inferno por alguns instantes.
Passo os óculos de visão noturna para que Valentinne enxergue, mesmo sendo visível que a escuridão está indo embora aos poucos, enquanto faz sua guarda e me enrolo em meu saco de dormir, em volta de um amontanhado de folhas no chão, que faziam o solo ficar um pouco menos duro. A Kusarigama ao alcance de minhas mãos, para não deixa-la longe e a mochila com uma alça enroscada em meu braço.
Fecho os olhos e rapidamente apago. Tenho uns flashs enquanto durmo. Pedaços de sonhos que não me deixam esquecer do desespero que é estar aqui. Parecem peças soltas de um grande quebra-cabeça, mas todas as imagens vem com uma boa dose de desespero e dor.
A lua, que logo é tomada pela completa escuridão e “se apaga”. Clarões muito barulhentos e um solo encharcado. Olhos com expressões quase humanas em um rosto peludo. Um uivo. O sol, que também "se apaga" Uma flecha, alcançando um pedaço de carne e sangue jorrando. Uma onda no mar e reflexos brilhantes... Gritos de raiva. Canhões. Gritos de dor. Um cheiro enjoativo. Mais uivos... Mais canhões... Silêncio absoluto.
Não sei quanto tempo se passou, até que eu abro meus olhos e percebo que estou suando muito. Já é dia e o calor é um pouco maior... Mas já não sei mais se meu suor se deve ao calor do saco de dormir, ou ao meu corpo manifestando sua recuperação, ou o simples medo do desconhecido que senti com as imagens em minha mente.
Então vejo Valentinne encostada em uma árvore, chego perto dela e à abraço: - Obrigada por cuidar de mim, agora deixe-me cuidar de você também.
Pego o kit de primeiros socorros e avalio seu conteúdo. Então tento limpar com um pouquinho de álcool o ferimento do supercílio de Valentinne e faço um curativo nela. Beijo sua testa e me afasto um pouco. Em seguida faço o mesmo curativo em mim.
RESUMO: - Decidir e falar com Valentinne para ir para o NORTE - Segurar a mão de Valentinne e ir para o norte o mais rápido possível - Prestar muita atenção aos perigos escondidos da floresta do norte - Encontrar um lugar seguro na floresta - Sentar em baixo de uma árvore e tirar a mascara de gás a colocando na mochila - Dividir um PÃO com Valentinne - Tomar um gole de ÁGUA do cantil - Entregar ÓCULOS de visão noturna para Valentinne - Pegar meu SACO DE DORMIR e me enrolar nele - Deixar meus pertences perto de mim - Dormir e sonhar - Acordar suando, mas já melhor - Abraçar e agradecer Valentinne - Pegar e analisar o conteúdo do KIT DE PRIMEIROS SOCORROS - Limpar ferimento e fazer curativo tanto em Valentinne quanto em mim.
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| | | Wallace McQueen Admin
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| Assunto: Re: Alex Bernhardt - Tributo Masculino do Distrito 9 Qua Mar 11, 2015 5:23 am | |
| 11:xx hrs 20ºC O clima estava agradável e tudo parecia estar tranquilo.
Valentinne e Alex adentram a floresta do norte. Os garotos procuram por um lugar seguro para se esconder, parando apenas quando Alex já não aguenta mais andar. Ele se senta, tentando recuperar o fôlego. Após descansarem, eles dividem um pão e tomam um gole de água, sempre atentos ao redor. A tensão tomava conta dos tributos cada vez mais. Alex guarda o manto negro, o colete com facas e a máscara de gás em sua mochila.
Valentinne se propõe a ficar de guarda enquanto Alex descansa. Ele pega o seu saco de dormir e se enrola nele, ficando em silêncio logo em seguida. Alex não conseguia dormir graças as dores em seu corpo e a tontura que não o largava, mas ele decide ficar naquela posição para acalmar o seu corpo. Com o tempo, ele consegui sentir uma pequena melhora nas dores e na tontura.
Situação: Saúde (75/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
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