Adèle Chamberlain - Tributo Feminino do Distrito 8

Adèle Chamberlain

Idade: 17 anos.
Altura: 1,66 m.
Peso: 48 kg.
Distrito: 8.
Destro ou canhoto? Canhota.
Ocupação: Empregada Doméstica.

Perícia com: Faca(100%), Chakram(70%).

Habilidades: Identificação de alimentos(50%), Escalada(50%), Medicinal(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 9
Precisão: 10
Inteligência: 4
Força: 2
Charme: 9 {Ofusca os concorrentes}
Carisma: 0
Astúcia: 4
Resistência: 7

Fraqueza: Família.

Photoplayer: Holland Roden.

Três palavras: Amor, beleza e superação.

Sobre: A situação de Adéle e sua família nunca foi boa, seu pai está morto, seu único irmão tem seis anos e sua mãe muito doente, certamente não teria muito tempo de vida.

Com apenas treze anos ja cuidava da casa, de sua mãe e irmão. Só não tinha tempo para a escola, que era um de seus sonhos.

Certo dia, algo inesperado aconteceu, o prefeito estava em sua casa, sentado num banco perto da cama em que sua mãe estava. Ele falava com ela como se fossem amigos de infância.

– Minha antiga amiga... – Como posso te ajudar? – Disse ele num tom sensível.

Adéle tentou ficar atenta em tudo porém não conseguiu ouvir a resposta da mãe. Alguns minutos depois, o prefeito vinha em sua direção, ela sentia sua mão suar.

"O que ele quer aqui?" ela se perguntava enquanto o homem dava passos pesados em sua direção.

– Sua mãe não terá muito tempo de vida - Ele abriu um sorriso tentando consolar a pequena garota - mas ela me disse que você, Adéle, seria uma ótima empregada. Depois você entendera o que eu quis dizer.

Demorou alguns meses até Adèle compreender o que tal homem havia dito.

Logo depois de sua mãe partir, a garota teve que se mudar junto com o irmão para a casa do prefeito, trabalhando la todos os dias como empregada domestica. O prefeito é muito generoso com Louis, que agora tem sete anos e estuda. Adèle tenta entender essa relação, ás vezes pensa que o prefeito sente como se fosse pai de seu irmão.

Aos quinze anos, ela já havia tornado-se uma mulher com uma beleza incomparável a qualquer outra em seu distrito, até o prefeito tinha ficado admirado com tamanha perfeição que vivia com ele faz dois anos.

Os lábios dela haviam encontrado com os dele, o homem mais importante do distrito pela sua primeira vez, que ela não soube descrever o que sentia, apenas deixou-se ser conduzida pelo homem a sua frente. O desejo de Adéle aumentava a cada segundo, sua respiração estava acelerada e seu corpo estava sensível, aquilo não chegava ser comparado a dor, era algo prazeroso que havia sentido no momento e após disto. Aconteceu outras vezes, no fim do ano algo que nenhum dos dois esperava: um bebê estava prestes a chegar.

A responsabilidade aumentou novamente, e era tão complicado para ambos, então, tomaram a decisão de que iriam se casar. Ela estaria preparada para isto? Era uma resposta óbvia, já que ela havia passado por muita coisa, mas não... Ela seria a mulher do prefeito, uma garota de apenas dezessete anos. Agora sou uma Chamberlain, mãe e esposa.

Tanto mudou nesses últimos quatro anos, que chego a me perguntar se consigo mudar ainda mais, penso que não... Não há como, já que a vida é tão curta, ainda mais que vivo num país onde crianças são mandadas a morte. Posso não ser uma criança, mas ainda tenho chances de ser mandada pra “Arena”.

Atualização!

Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:

+2 de Charme

Parabéns!

Adèle Chamberlain

Aqueles momentos seriam inesquecíveis para mim, assim como todos os outros que compartilhei com a minha família durante a minha vida. Não consigo parar de pensar neles em momento algum, desde que sou conduzida até a estação de trem, quando quase tropeço em alguma pedra qualquer... Ao menos ela permaneceria para sempre neste distrito. Aquilo me trouxe de volta, eu não podia ficar chorando ou me lamentando pelo o que aconteceu, eu tenho que reagir. Eu quero voltar para casa, ver minha família novamente... Isso é tudo o que mais quero no momento.

Logo embarcamos no trem, seria a minha e última vez que eu andaria de trem, a menos se eu voltar... Tento ignorar esses meus pensamentos. Havia tanta coisa na cabine, coisas que eu nunca imaginei que pudessem estar ali e já outras eram totalmente desconhecidas. Também há bebidas, então olho com uma cara meio maliciosa para elas, eu queria toca-las... Eu só bebi uma vez na vida, e foi um champanhe com John, na primeira noite em que ficamos juntos. Antes que eu pudesse tocar na garrafa, um par de mãos toca as minhas, era Atlas, ele me olha e aponta para uma placa. Ele até agora não trocou nenhuma palavra comigo, parecia um desconhecido. E também duvido muito que nesse estado ele não beberia ao menos um pouco, isso se ele já ingeriu algo alcoólico.

- Isso tudo foi feito para vocês. Aproveitem! - disse a acompanhante da Capital.

Como se isso fosse melhorar em algo, me pergunto... Não sei como Woof consegue aguentar ela todo ano, e falando nele:

- Eu... Sinto muito! Pelos dois! Mas... Eu simplesmente não consegui me conter ao ver a reação do Prefeito!

Ah, John... Eu disse para você ficar bem, você precisa cuidar de seu filho, de Louis e de si mesmo.
Por favor, faça isso por mim... Isso foi basicamente o que eu falei em minha despedida. Levo as mãos ao rosto, eu não desejava chorar na frente de todos, mas eu não conseguia aguentar desde o momento em que eu disse o último adeus. Woof que observava tudo segurou minha mão de uma maneira acolhedora e me conduz até uma poltrona próxima, ele sempre foi muito gentil e bondoso com todos, Woof Canwarn. Atlas faz o mesmo e se senta, ali perto.

- Ajudarei vocês daqui para frente. Se precisarem de mim, é só chamar.

Eu queria perguntar sobre John, mas acho que no momento não era hora para perguntas “pessoais”, e também acho que ele mentiria para me tranquilizar. Já que eu ainda chorava, não tanto quanto antes, mas ainda sim.

Meus pensamentos estavam confusos, eu ainda sinto a perda daqueles que deixei para trás. Eu precisava me recompor, algo que faça com que eu saiba controlar esses sentimentos tão dolorosos... Se for morrer, não quero que isso seja em vão, não acho que John irá ver esses jogos, mesmo assim não quero morrer sem lutar, nunca fui de desistir. Não quero ser uma vergonha total, talvez o meu distrito me ajude, já que ajudei eles mais do que a Capital fizera em toda a sua existência. Esqueceu-se de quem somos que somos pessoas como eles.

- Pense em algo, Adèle. – Repetia uma voz em minha mente.

Seria ela novamente? Talvez.

- Woof, eu pretendo não me arriscar muito na arena, e também queria saber como curar de ferimentos se eu machucar-me ou Atlas se machucar?- Pergunto, tentando fazer com que não soe muito estupido. – No distrito eu conheço várias curandeiras, mas nunca aprendi a curar um simples ferimento...

Atlas me olha desconfiado por ter mencionado ele, mas não me importo, assim como ele. Eu aprendi a ter as coisas que quero assim como muitas outras coisas. Agora só falta aprender a como não chorar e como não sentir falta de casa o que era impossível. Por um momento penso na edição passada, os tributos do distrito oito foram longe. Sinto um pouco de inveja, Pitter era forte e April corajosa. E no momento não estou sendo nenhuma das duas coisas.

- E eu também gostaria de saber, caso eu tenha alguma oportunidade de poder matar alguém sem sentir alguma dor ou remorso...? Eu sei que é uma vida, mas eu preciso voltar para casa... – Pergunto, sem acreditar no que perguntava.

O que aconteceu comigo? Não pense, eu mesmo posso responder... A minha “âncora” que aguentaria toda a dor seria a raiva que estou sentindo, a raiva que estou sentindo por tudo. Pela Capital, pelos jogos, pelas pessoas que moram lá com tudo isso... Enquanto o distrito em que vivo, assim como outros passam fome. RAIVA. Cruzo as pernas, esperando a resposta de ambas as perguntas, agora o choro já se fora, mas a dor ainda permanecia.

Woof Canwarn

O mentor parecia estar bastante comovido com tudo o que estava acontecendo. Ele estava dando sua completa atenção para Adèle, mas Atlas nem parecia se importar.

— Faz certo, querida. Não se arrisque muito lá. Você chamará bastante atenção pelo seu status. Passar despercebida é a melhor coisa. Mas caso vocês precisem tratar de ferimentos, é importante que vocês tenham o treinamento ideal. Há uma moça muito simpática na Capital que dá esse tipo de instrução no Centro de Treinamento. Procure por ela e ela te ensinará tudo o que você precisar saber. {+Habilidade Medicinal}

— Matar... Eu sei que vocês possivelmente terão que fazer isso uma hora ou outra. Mas talvez vocês não precisem. Há tantos vitoriosos que venceram sem derramar sangue alheio. Eu sou um deles, por exemplo. Vá se preparando psicologicamente para aguentar tudo o que está por vir, querida, porque já posso te adiantar que não será fácil... {+1 de Resistência}

Atualização!

Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:

Perícia com Chakram(70%)
Habilidade de Identificação de Alimentos(50%)
Habilidade de Escalada(50%)
Habilidade Medicinal(50%)

Adèle Chamberlain

Acordo cedo como de costume e percebo que hoje seria a apresentação do treino individual. No momento não havia pensando no que fazer, nem tinha noção do que poderia acontecer naquela sala com tantos idealizadores me olhando... De alguma forma era constrangedor e de outra era interessante, afinal posso usufruir deles para o meu bom proveito, meus escravos... Eles me querem e eu quero o que eles podem me oferecer para a minha sobrevivência. Pode ser um pouco egoísta, mas eu preciso muito voltar para casa e tenho certeza que todos pensarão da mesma forma... Só buscarei um caminho mais fácil, já que estou sendo amada pela Capital inteira ou grande parte dela. Adèle, a queridinha da Capital.

Levanto-me da cama, tomo um banho quente e “viciante” da Capital, realmente viciava e se desse eu ficaria horas ali. Ao menos era bom para pensar na vida, ao menos na que eu havia antes de vir para cá... Sinto saudades enormes de John, Louis e de Sebastian. Os maiores amores da minha vida e completamente únicos. Também me lembro de Lucy, uma ótima amiga... Afasto esses pensamentos e foco no que fazer aqui e agora, mas estava difícil porque o meu amor por eles era tão grande que eu sofria uma dor enorme que não sei descrever. Uma lágrima escorre de meu rosto, ignoro-a e a limpo rapidamente e reajo pondo a roupa para o treino rapidamente.

Como de costume encontro Atlas afinal é do mesmo distrito e estamos no mesmo andar, dãn... Não falamos nada, só trocamos alguns olhares e ambos sabiam o que significava: Boa sorte. Chegamos ao local em que precisaríamos estar no momento nenhum tributo foi chamado, o primeiro foi um tal de Dior Citrine que era do distrito um, cara de metido e que se acha, imagino... E não expressa nenhuma masculinidade, não que eu me importasse com isso, claro que não. Primeiro o tributo masculino de tal distrito e depois o tributo feminino assim era a ordem, então eu iria depois de Atlas, penso... Já estou um pouco nervosa, imagina a garota do distrito doze que seria a última a se apresentar. Um frio na barriga percorre o meu corpo, como uma onda elétrica, o que não me deixava menos nervosa e ansiosa do que o normal. Sinceramente eu não queria ter que passar por isso, por que não pular logo para os jogos? Eis a duvida. Passe-se um tempo, então:

- Adèle Chamberlain. – diz a voz.

Por um momento travo e me sinto envergonhada por lembrar que ainda havia tributos ali, principalmente três que eu conhecia, não dou bola e sigo em frente. Sei que posso fazer isso e farei muito bem... Imaginarei eu brilhando e conquistando esses idealizadores.

Entro na sala, à primeira coisa que percebo é no arsenal de armas que havia ali e depois nos demais acessórios, em seguida olho para todos os idealizadores que estavam presentes no alto.

Devo me apresentar.

- Sou Adèle Chamberlain, distrito oito. – Digo sorrindo. Espero que o meu charme também ajude nessa situação.

Apesar do nervosismo sinto que irei bem, na verdade tenho certeza que vou, eu preciso. Analiso a sala por completo primeiramente para ver tudo o que eu ia utilizar para não me atrapalhar depois e para que não seja tão demorado...

Olho para uma parede curte de treino de escalada do tamanho da sala e ela rodava, para dar a impressão de movimento, ótimo. A próxima coisa que percebo é os alvos que ficavam totalmente parados numa distância médio-longa, e por último as armas que preciso.

Pego as facas e as boto no colete e o visto, o Chakram ficava num suporte na calça e vou até a parede que de perto parecia se mexer mesmo... Um desafio. Não devo cair, não era muito alto. Enquanto subo, tudo ia se movendo e para chamar melhor a atenção faço algumas acrobacias não tão arriscadas, considerando minha agilidade e resistência e a minha precisão para subir e encaixar certo. Agora dava a impressão que até os bonecos se moviam, enquanto isso uso minha resistência para não cair enquanto seguro com uma mão e com a esquerda pego uma de minhas facas e miro no coração do alvo que parecia se mover de cima, minha precisão e com minha técnica acertaria. Desço para uma altura um pouco menor, pego as facas restantes rapidamente e salto da parede(altura média), e enquanto estou no ar lanço as facas no coração do alvo em que eu havia lançado a primeira. Desamarro o meu cabelo e faço movimentos com ele, como se tivesse algum vento ali... Com a minha agilidade pego o chakram rapidamente e o lanço, mirando na cabeça de todos os alvos que agora permaneciam parados (precisão) + arma de decapitação (imagino que atravessa o alvo). O Chakram ainda estava no ar e chocou-se contra algumas partes de um alvo até voltar a minha mão. O guardo e pego um kit de primeiros socorros rapidamente e ajeito no alvo, como se ele fosse ser curado e que a ferida ia cicatrizar... Guardo todos os itens que usei, lanço mais uma vez o cabelo no ar e me despeço:

- Obrigada. – Digo. – Olhava de idealizador para idealizador.

Adèle Chamberlain

Podia não aparentar, mas no fundo eu estava nervosa e estava com um pouco de medo disso tudo. Caio estava de braços cruzados e olhava para o chão, ele parecia chateado e triste ao mesmo tempo... Aproximo-me e ponho minha mão em seu queixo e levanto-o fazendo com que ele possa olhar para mim, agora estávamos ambos olhando um ao outro. Eu realmente odeio despedidas e não queria deixa-lo, espero que ele seja feliz e encontre alguém que o ame e que o faça feliz.

- Obrigada por tudo. – Digo abraçando-o. - Você estará em meu coração até o momento em que ele parar de bater. – Adeus.

Seco as lágrimas e entro no tubo enquanto ele me olhava e aparentava chorar, eu não queria isso... Não mesmo, nem tive a oportunidade de conhecê-lo melhor. Ele parecia não ter ninguém, talvez precisasse de alguma amiga e acabara de perder uma. Até agora não tinha reparado no traje para á arena: calça verde musgo com um cinto da mesma cor; camisa branca comum e uma bota de trilha cor de couro que vão até os joelhos. Deve combinar comigo, ao menos irei bonita...

O tubo começa a subir e começo a me sentir mais nervosa do que antes, preciso ignorar isso... Esvazio minha mente e fecho os olhos, pensando nos momentos felizes em que tive e nas pessoas que amo, no quanto elas foram especiais para mim. O que me faz abrir os olhos é a luminosidade do sol que era um pouco forte e diferente do que já senti, e eu pensando que o distrito oito era quente... O som parecia ser de água e o cheiro de sal. É algo totalmente diferente da vida em que vivi e me fez lembrar o que Connor me disse sobre o distrito quatro... Realmente há muita semelhança, ele e Tori terão bastante sorte com isso. E para minha surpresa, Connor estava no meu lado direito, e Will no esquerdo. Ambos eram meus amigos e confiáveis, penso... O incrível era que aquilo tudo era bonito, incluindo a vegetação variada, a areia e o vento. Era algo relaxante e desconhecido por mim. Penso por um momento estar com John, Sebastian e Louis num lugar como este, mas sem perigo e ambos sorrindo aproveitando esse lugar que era muito bonito.

No momento a contagem estava de aproximando dos dez segundo para dar inicio do massacre que seria isso tudo. Queria que as pessoas sentissem amor e compaixão pelos outros, mas isso com certeza não adiantaria em nada... Alguns foram criados para matar e farão isso a qualquer custo, esperando pelo momento certo.

Dou mais uma olhada ao redor enquanto tenho tempo e classifico o Norte como laranja; Sul, branco; Leste, verde e oeste: colorido. E perto de mim havia uma mochila alaranjada, eu preciso dela quando chegar o momento certo... Sou rápida e capaz disso. Só me resta esperar e ir.

Faltava apenas dez segundos para a contagem terminar e eu estava me preparando para ir ao momento certo, apenas pegar coisas necessárias para a minha sobrevivência, penso. Mas o relógio simplesmente para e olho para os lados, me perguntando o porquê disso. Será que cancelaram o jogo e poderíamos ir para casa? Ser felizes novamente e continuarmos com nossas vidas tranquilas em paz? Fico sabendo a resposta quando um forte vento do sul me atinge, por sorte consegui me equilibrar e percebo que aconteceu o mesmo com o restante dos outros tributos, ao menos aos que estavam perto de mim. Sinto um pouco de frio e suspiro, até que outro vento me atinge, só que desta vez este era quente e vinha do leste... Por um minuto pensei que havia acabado até outros dois ventos atingirem-me, identifiquei um sendo do norte e aparentava ser agradável e o outro veio do oeste que tinha um perfume delicioso de flores. Lembrou-me o primeiro perfume que recebi de John, meu amor... Só consigo pensar nisso no momento, era algo estranho porque consigo ouvir o canhão atirar. Mas só penso nele e no quanto foi bom ter o conhecido e ter permitido que ele me amasse. Era tão perfeito e parecia surreal que eu queria chorar aqui mesmo e não me importar com mais nada. Por um segundo sinto os seus lábios tocando os meus e ouço-o as suas últimas palavras... Tenho que ser forte e resistir a esse cheiro, eu sei que consigo. Tenho que ver John novamente, não só ele, mas meu irmão e meu filho precioso. Foi essa promessa que prometi a mim mesma e a Panem inteira. Mas no momento depende de mim e irei conseguir! Respiro fundo e libero minha mente, tentando ignorar o cheiro e a pensar com clareza no que acontecia no momento. Sei que há uma mochila alaranjada perto de mim, eu a pegarei... Eu vou resistir a isso e vou pega-la. Sem dúvidas cumprirei a minha promessa.

RESUMO:
- Analisar bem o local;
- Concentrar os pensamentos;
- Resistir ao aroma (promessa);
- Pegar uma mochila alaranjada.

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Última edição por Adèle Chamberlain em Qui Fev 05, 2015 8:46 pm, editado 1 vez(es)

Adèle Chamberlain

Demorou um pouco mais do que imaginei, mas ainda estou confiante e as minhas palavras não serão jogadas foras tão facilmente. Voltarei para casa e verei minha família e fingir que nada disso havia acontecido, apesar de que seria impossível... Ainda mais se eu matar alguém. Droga, não pense nisso, Adèle.

Olho para o lado e vejo Will, o garoto do distrito cinco com quem eu havia conversado, e com quem tive uma breve amizade. E mais á frente vejo muitos tributos, e presumo que logo haveria sangue ao chão, assim como o próprio nome diz “banho de sangue”. Não quero participar disso e nem irei, mantenho o pensamento no que faria, então respiro fundo e vou em direção à mochila alaranjada, e em outros itens enquanto ninguém estiver por perto e não estiver concentrado em mim. Fique bem, Atlas... Imagino em minha mente o que poderia acontecer.

Vejo dois pacotes de biscoitos, um par de luvas de couro e um manto branco com capuz e decido pegar se não houver ninguém por perto de mim, caso isso acontecer, usar a mochila como escudo e sair dali rapidamente. Se não, vestir o manto branco e fugir. Não conseguiria ficar ali nem por mais um segundo, simplesmente não aguentaria ver as pessoas se matando e também eu não desejaria me tornar um alvo. Preciso cumprir minha promessa e tenho certeza que Panem irá me ajudar, nem todos, mas sei.

Em seguida irei em direção à vegetação de coloração branca, que aparentava ser o sul... Como eu havia relatado antes disso tudo acontecer. Mas também sempre atenta em tudo a que acontecia enquanto eu percorria o caminho em que escolhi. Só espero não ter escolhido o caminho errado, pois não há volta. Torço para que dê tudo certo, e se caso acontecer, ao menos terei algum alimento temporário... Espero que John não esteja me olhando e que ele e todos estejam bem em casa.

RESUMO:
- Ficar atenta aos outros tributos;
-Pegar uma mochila alaranjada; guardar os pacotes de biscoito nela. (caso ninguém esteja por perto)
-Pegar um par de luvas de couro;
-Pegar/vestir um manto branco;
- Ir para a vegetação branca.

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Última edição por Adèle Chamberlain em Sáb Fev 07, 2015 2:04 pm, editado 1 vez(es)

Adèle Chamberlain

Consigo pegar tudo do que preciso sem chamar atenção e suspiro, pensando se Atlas estava bem ou não, já que o sangue de alguém provavelmente já estaria no chão nesse momento. Só espero que ele não morra e que consiga fugir, por favor, peço mentalmente para que ocorra tudo bem... Aquilo estava uma confusão e em breve ficaria pior do que já está, e no final das costas, esse jogo transforma crianças em assassinos. Será que eu também me tornaria uma em algum momento?

Sempre olhando para trás para garantir que ninguém esteja me seguindo, continuo meu percurso até o caminho em que eu estava indo. Corro para perto da ponte de pedra, que aparentava ser altamente perigosa, e como eu não queria cair nas armadilhas da Capital novamente, penso que seria melhor tomar todo o cuidado possível para atravessa-la. O melhor seria sempre estar cautelosa até o final dela, sem correr e nem nada... Mantendo a calma e a concentração para nada me desviar da minha meta.

Sinto que não devo ir para o sul e sim para o leste, seria uma espécie de camuflagem, se caso alguém fosse me seguir. Certamente iria pensar que eu teria ido para o Sul, e também porque penso em meus aliados... Kali é do distrito sete e Chat’te do distrito onze, o leste seria perfeito para eles, que pareciam ter “algo”. Espero que ambos estejam bem, não tenho tempo para perder agora... É tudo ou nada, logo alguém me seguiria e preciso de um tempo melhor para pensar, isso se eu teria algum. Vou em direção à vegetação verde o mais rápido que posso por pensar que alguém poderia ter me seguido, não quero e muito menos posso morrer agora. Preciso cumprir a promessa...

Sinto que alguém está por perto, seria um perigo? Quando me dou conta de quem era, por um segundo me mantenho tensa, era Chat, meu aliado. Ele pergunta se estou bem e respondo:

- Por enquanto e você? – pergunto.

Ele aparenta estar bem e sinto a falta de Kali aqui... Estaria ela morta? Não, não... Ela não pode estar. Chat concorda que seria melhor irmos para o Leste, assim como eu... Acho que ele pensa isso só por causa de Kali. Ela deve estar bem, e já deve estar no leste. Só espero que a gente consiga encontrar ela o mais rápido possível, não quero vê-la sozinha, imagina em que perigo ela poderia estar.

Antes de adentramos no leste, Chat acha melhor abrirmos nossas mochilas e concordo nisso. Talvez haja algo de utilidade dentro delas e algo necessário. Após terminarmos, seguimos para o Leste juntos.

RESUMO:
- Ficar atenta aos outros tributos;
-Tomar cuidado extremo ao passar pela ponte de pedra;
- Seguir em direção ao leste;
- Caso encontrar Chat falar com ele;
- Abrir a mochila;
- Ir para o leste.

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Adèle Chamberlain

Por sorte ninguém havia conseguido nos seguir, e penso por alguns segundos se eu havia inimigos aqui dentro e chego a conclusão que sim... A maioria está disposta a matar e a ganhar, assim como eu, pelo menos ganhar. A Capital como sempre deve estar adorando, contente com as mortes que provavelmente já aconteceram e com as que irão a um determinado tempo. Muitos devem estar com um longo sorriso estampado no rosto e admirando o potencial de alguns, e também se surpreendendo com outros.

Estávamos numa floresta verde do leste que era bonita, ao menos aparentava por enquanto, só imagino o quão perigosa deve ser. Imagino eu e minha família num lugar tão bonito como este, mas não numa arena, certamente seria muito encantador. Isso me faz lembrar-se de Kali, a garota do distrito sete que é minha aliada, e que provavelmente deve estar aqui, eu esperava... Este lugar certamente iria a fazer lembrar-se de casa.

Saio de meus pensamentos quando ouço a voz de Chat:

- Você está bem, correto? – Pergunta ele. – Vamos continuar num ritmo acelerado até termos vantagem de espaço.

É ele estava certo, não podemos ficar aqui apenas observando este belo local, precisamos adentar mais fundo e explorar essa área.

- No momento estou, mas tudo pode acontecer de uma hora para outra. – Digo um pouco séria. Ele me olha e sorri. – E você? – Digo, enquanto caminhamos.

Após um bom tempo caminhando, não sei ao certo o quanto foi então, paramos para descansar num lugar afastado e calmo. Chat acha que devemos abrir nossas mochilas e concordo, espero que tenha algo útil dentro delas para que pudéssemos sobreviver.

Depois que verificamos as mochilas um longo silêncio percorre sobre nós, sinto os ventos açoitarem meus cabelos e isso me deixa um pouco tranquila. Fique atenta, Adèle, pode acontecer tudo, não confie nesse lugar.

- Bem, acho que talvez seja a hora de pedirmos umas armas, não? Ao menos a sua que é mais difícil de ter. Posso confeccionar uma faca com a pedra, mas se conseguir outra faca ficarei agradecido HAHA. – Diz Chat sorrindo.

- É claro, eu até estava me esquecendo disso. – Digo sorrindo. – Obrigada.

Olho para o lindo céu e em seguida para os lados, sempre atenta a tudo. Se algo acontecer não seria o momento certo para pedir e também tínhamos que explorar o local e saber se haveria algum perigo, o que teria. Se tudo estiver tranquilo, olho para o céu e digo:

- Woof, eu preciso de algumas facas para sobreviver. – digo sorrindo. Tentando conquistar também a Capital, que eu já havia conquistado.

Em seguida olho para Chat contente, esperando que Woof atenda o meu pedido e que ocorra tudo certo daqui á frente.

- Acho que devemos explorar um pouco, não? – Digo olhando para ele. – Tomar mais conhecimento para futuramente ser o nosso truque.

Levanto-me e ofereço a minha mão para que Chat possa se levantar também, realmente explorar o local nos daria mais conhecimento se aparecesse inimigos em busca de sangue. Sempre atenta a tudo que aconteceria nos momentos seguintes.

RESUMO:
- Procurar um local afastado;
- Abrir a mochila e verifica-la;
- Sempre atenta a tudo caso acontecer algo;
- Pedir a Woof por facas;
- Usar minha mochila como escudo e correr como defesa;
- Explorar o local com Chat.

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Adèle Chamberlain - Tributo Feminino do Distrito 8 Foto-galeria-materia-620-kr

10:10 hrs
38ºC
Uma floresta úmida e muito abafada, com folhas muito verdes e o solo fofo.

Chat'te e Adèle adentram a floresta e observam minimamente cada detalhe. A garota não era acostumada com aquele tipo de terreno e nem com a natureza, já Chat'te estava mais familiarizado. Eles andam um pouco, até decidirem parar para ver o que havia nas mochilas. A garota abre sua mochila amarela e dentro encontra três pães, uma caixinha de fósforos, um pacotinho com carvão, uma corda, um saco de dormir, um cantil vazio e um cobertor. Ela acomoda todos os seus pertences na mochila, deixando suas mãos livres.

Os aliados conversam e resolvem que seria interessante pedir patrocínio. Assim que Adèle termina de falar com Woof, um paraquedas desce do céu. A garota desembrulha um papel de presente vermelho com corações e encontra três facas ali. Um sorriso se forma em seu rosto.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (97/100)

Pertences:
- Mochila laranja
- 3 Facas
- Luva de couro
- Manto branco
- Saco de dormir
- Cobertor
- 2 Pacotes de biscoito
- 3 Pães
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)
- Pacotinho com carvão
- Corda (5m)
- Cantil vazio

Adèle Chamberlain

Sinto-me orgulhosa e contente por logo receber as facas, pensei que demoraria algum tempo a mais, e sem demora, sorrio e imagino do que eu seria capaz de fazer no momento e também que eu cumpriria a promessa que fiz. Boto a mão em meu coração e olho ao céu, murmurando:

- Obrigada mesmo, de coração.

Olho para Chat, que estava contente e animado com a chegada do presente, sem demoras entrego uma das facas para ele. Mesmo sem saber se ele realmente sabia usar, mas presumo que sabe.

- Tome. – Digo sorrindo. – Para você.

Vejo que ele possui um kit médico, isso seria bom, já que sei como curar alguns ferimentos caso algum de nós se machuque. Decidi trocar, eu lhe dou a terceira faca e ele o kit, tudo certo. Agora ele está com duas e eu com uma, assim ninguém suspeitaria que uso facas ou que tenho alguma experiência com elas. Isso seria ideal, pensaria que eu sou totalmente inocente... O que eu não sou. Estou aqui por algum motivo, e com certeza sairei daqui e encontrarei minha família. Promessa é promessa, uma divida.

É bom ter algum amigo aqui, ao menos não me sinto sozinha, torço para que os outros estejam bem e seguros. Confio em Chat, só espero que ele não me traia. Ele começa a conversar sobre nossos alimentos e decidimos que seria melhor dividirmos igualitariamente. Entrego-lhe a corda que estava em minha mochila.

Fico pensando em como poderíamos ganhar este jogo, e no quanto eu estaria feliz se eu ganhasse o desafio junto de Atlas. Será que ele estaria vivo? Tomará. E os demais? Espero. Fico pensando neste lugar, o leste e no quanto ele chamaria atenção de outros tributos. E também no quanto era diferente para mim, então preciso tomar qualquer cuidado e também para não me sujar, beleza sempre.

Chat começa a me falar sobre um plano de armadilha, o que era bom para afastar tributos ou qualquer outra coisa que se esconda por ai. Concordo em ajuda-lo em procurar frutas venenosas. Visto minha luva de couro como precaução e Chat também, qualquer cuidado era pouco numa situação como essa. Depois que encontramos, vejo-o preparando o nosso prato especial para algum convidado. Por fim, A coloração permaneceu vermelha pela maior quantidade da fruta comestível, assim qualquer um acreditaria que era seguro.

Vejo que ele realmente possui talento e que é inteligente isso me deixa um pouco mais animada e que juntos poderíamos vencer.

Vejo-o embalar o recipiente com o papel de corações, e ele o coloca e um galho de árvore. Entendo, ele quer que pareça como se a dádiva tivesse caído na árvore... Ele me pede para fazer alguns rastros de corrida no chão, possivelmente para demonstrar uma fuga e um paraquedas que ficara para trás. Que brilhante! Sorrio para Chat.

Depois de tudo estar pronto, continuamos a andar com a intuição de ficar longe da cornucópia e também longe de tributos ou qualquer outra coisa. Sempre atenta a tudo, acompanho Chat e combinamos que sempre devemos ficar alertas a tudo e prestar atenção nos mínimos barulhos. E caso encontrarmos água, por no cantil, mas não beber... Não se sabe se ela realmente estará adapta para o uso. Quando tudo estiver calmo e tranquilo, sem nunca baixar a guarda, conversar com Chat de forma que ninguém possa nos ouvir.

RESUMO:
- Dar uma faca para Chat;
- Trocar uma faca pelo kit médico;
- Dividir os suplementos de forma igual;
- Dar a corda para CHAT;
- Ajuda Chat a encontrar por frutas venenosas usando as luvas de couro;
- Fazer uma cena falsa de fuga;
- Se afastar do local;
- Sempre atenta a TUDO;
- Contar sobre mim para Chat.

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10:10 hrs
38ºC
Uma floresta úmida e muito abafada, com folhas muito verdes e o solo fofo.

Adèle dá uma das três facas para seu aliado e decide trocar uma segunda com o garoto, recebendo assim o seu kit de primeiros socorros. Eles decidem montar uma armadilha usando o paraquedas que receberam, mas não encontram nenhuma fruta no local depois de minutos procurando. Adèle comenta com Chat'te que talvez não houvesse frutas ali, mas o garoto insiste em continuar procurando.

É neste momento em que eles escutam os canhões provenientes dos mortos no Banho de Sangue.

BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (94/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Mochila laranja (costas)
- Luva de couro (vestido)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Cobertor (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil vazio (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

Adèle Chamberlain

10am – 11am

Talvez não haja nenhum tipo de frutas num lugar quente como o leste, penso, mas Chat ainda queria procurar por mais algum tempo. Concordo então, não quero ser uma aliada chata, ainda mais uma preguiçosa qualquer, o que nunca fui.

Paramos por um segundo e os ouvimos os tiros de canhões, conto e no total dá oito. Oito vitimas desses jogos no momento e este número só tem a aumentar. Torço para que Atlas e os outros estejam bem, por favor, estejam... Digo mentalmente como se ele pudessem de alguma forma ouvir, o que é impossível.

Penso em casa, ao menos lá eu tenho certeza absoluta que tudo está okay, e que não devo me preocupar muito nesse assunto. John está na prefeitura, Lucy está cuidando de Sebastian e Louis indo á escola todos os dias... Abaixo a cabeça e olho para o chão, temos que marcar todos os lugares que passamos, ai sim teríamos conhecimentos de todo o local, e com certeza iriamos ser imbatíveis aqui.

Vejo que Chat ainda queria continuar com o plano, só que com diferenças, já que não encontramos nenhuma fruta venenosa. Apenas umas folhas, pelo que percebo. Faço minha “falsa” fuga novamente, só espero que essa armadilha funcione... Tenho fé nisso, e também em Chat. Realmente aquilo parecia nojento, por um momento pensei que ia vomitar. Marco então a árvore para saber que passamos por aqui. Um pequeno “Alfa” em baixo de cada árvore(perto da grama) e também na direção contrária em que eu e Chat íamos, e por fim, começamos a trilhar outro caminho para longe da armadilha.

11am – 1PM

Afastamo-nos do local em que Chat e eu fizemos a tal armadilha, que nem aparentava ser letal, afinal, nem era. Chat aconselha que sempre devêssemos ficar de olho para ver se achamos alguns frutos comestíveis e outros venenosos. Se encontrar, sempre pegar com a luva e com todo cuidado e também marcar todas as árvores que passarmos com um breve e pequeno “alfa”.

1:01pm – 2pm

Paramos para uma breve pausa, sempre analisando o local e atenta a tudo, caso algo acontecesse. Ensinaram-me que sempre tenho que ficar de olho em tudo, tudo mesmo porque tudo pode acontecer em qualquer situação. O ideal também é nunca baixar a guarda em momento algum, vai saber que peças os idealizadores possam estar fazendo... Ainda mais que somos só isso para eles, simples “peças” desse joguinho de vida e morte.

2:01pm – 3pm

E novamente lembro como seria se eu estivesse com a minha família, o quanto seria um abraço de todos eles nesse momento, e eu também me sentiria a pessoa mais feliz deste mundo. Sei que sou, mas estou tão distante deles e não é certo que eu volte para casa... Lembre-se Adèle, lembre-se da promessa.

Chat me traz novamente para o mundo “real”, e insiste para que continuássemos a procurar por alimentos... Queria dizer para ele que não há que já vasculhamos pelo leste inteiro, mas não quero tirar a esperança que ele tem no momento, então sempre fico de olho para qualquer coisa e também na floresta em si... Nunca baixar a guarda era o ideal.

3:01pm – 4pm

Descansar e tomar uma conclusão sobre o local, já que acho que todo ele foi explorado, e obviamente parte das árvores estão marcadas. A conclusão seria uma coisa para saber se realmente teremos alguma dificuldade caso encontrarmos inimigos no caminho, e também o conhecimento é ideal para tudo, se não nem essa arena existiria e seríamos seres irracionais (o que eu acredito que grande parte da Capital é).

4:01pm – 5pm

Meus sentidos sempre estariam aguçados para qualquer coisa, ao menos foi uma coisa que aprendi com Woof, meu mentor que numa hora dessas deve estar procurando mais patrocínio para mim e para Atlas... Só espero que o distrito oito não esteja gastando recursos comigo, já que é um distrito pobre. No momento consigo tomar a lágrima que escorre de meu rosto, e preciso urgentemente achar água potável para por no meu cantil para alguma necessidade futura. Chat estava me ajudando com isso, e me imagino como seria se eu não tivesse nenhuma companhia aqui. O desespero é a primeira coisa em que consigo imaginar, mas eu me manteria forte de qualquer forma para voltar para casa.

5:01pm – 6pm

Agora procuramos por um campo com muitas árvores, que segundo Chat teríamos vantagem estratégica em luta, e também porque tais inimigos não ia conhecer o local como a gente, tantas horas como nós...

Vejo que Chat está começando a fazer armadilhas com Nylon, e fico apreciada com o talento dele e como parecia perfeita essa armadilha. Ele me explica sobre ela: uma armadilha da qual o inimigo sem ver o fio, correndo ou andando, cairia sobre pedras escondidas sobre folhas. Genial! Nesse momento queria ter aprendido a montar armadilhas.

6:01pm – 8pm

Ambos estávamos um pouco cansados e concordamos que seria bom dormir. Decido ficar com o primeiro turno de vigia enquanto Chat dormia. Ele me aconselha a usar o óculos de visão noturna, então ele me entrega para que eu possa usar em meu turno acordada, logo estaria escuro e isso beneficiaria a mim. Qualquer movimentação seria identificada como ameaça e em seguida eu acordaria Chat rapidamente caso alguém estivesse vindo.

Ele pega seu saco de dormir e se acomoda, enquanto eu fico no acima do meu, observando tudo o que tinha para ser observado, até o que poderia acontecer nessas horas. Vejo-o dormir, ele se mexia e parecia igual a um bebê encolhido e também com as caretas que fazia enquanto dormia o que me fazia soltar uma risada e logo após uma lágrima... Por lembrar-se de casa, lembrar-se da minha vida, de meu filho que dormia igualzinho a Chat. Volto a vigiar, sempre analisando tudo, até o lindo céu e tentar ignorar um pouco dos pensamentos.

8:01pm – 10pm

Acordo Chat e aviso que está na hora dele vigiar, passo a ele o óculos de visão noturna e me acomodo em meu saco de dormir. Antes de dormir aviso a Chat me acordar caso ele perceba que alguém esteja vindo.

Tenho um lindo sonho, num que estou novamente com a minha família numa linda paisagem, o sol estava radiante e seus raios brilhavam a todo instante e o céu, assim como o mar estava totalmente azul, mas em tons diferentes... Ainda sim era tudo muito lindo, a areia era amarelinha. Sebastian e Louis brincavam de montar castelinhos de areia, enquanto eu e John trocávamos caricias, beijos e muitos abraços enquanto tomávamos banho de sol naquela linda praia.

10:01pm -11pm-

Sinto alguém me cutucando e me chamando, isso faz com que eu me levante rapidamente pensando que havia acontecido alguma coisa, mas era apenas Chat, me avisando que estava na hora de acordar.

- Boa noite. –digo.

Ele me oferece água, e cada um de nós come um pão para não ficarmos de barriga vazia. Logo poderíamos ver os caídos no céu junto ao hino que seria ouvido pela arena toda. Só espero que Atlas, nem Kali, etc esteja ali.

Lembro-me do meu sonho e me sinto mais confiante de que posso cumprir a minha promessa, com certeza não cairei facilmente, lutarei com todas as minhas forças como sempre lutei. Vou vencer esse desafio sem olhar para trás e sem desejar o contrário.

RESUMO:
- Fazer uma falsa cena de fuga;
- Procurar por itens comestíveis e venenosos;
- Fazer um pequeno “alfa” nas árvores(perto da grama, direção contrária em que íamos) que passarmos;
- Nunca baixar a guarda;
- Ficar SEMPRE atenta a tudo;
- Procurar por água potável;
- Encontrar um terreno mais estreito de arvores ou que nos desse maior vantagem de luta contra inimigos;
- Chegar a uma conclusão sobre o Leste;
- Ficar de vigia enquanto Char dorme (usando o óculos de visão noturna); duas horas;
- Trocar com Chat( ele de vigia enquanto eu durmo);
- Ficar pronta para tudo.

I know I'm acting a bit crazy
Strung out, a little bit hazy
Hand over heart, I'm praying
That I'm gonna make it out alive

10:10 ~ 23:00 hrs
10ºC
A temperatura vai caindo aos poucos com os ventos vindo do sul.

Chat'te e Adèle montando a armadilha com uma espécie de pasta de folhas. A cara não fica muito boa, mas eles mesmo assim deixam o paraquedas lá. Depois de tudo preparado e a cena de luta montada, eles partem explorar.

Como desconfiavam, não havia nenhum tipo de fruto ali. Depois de algumas horas, enquanto descansavam, cada um comeu um pão e uma maçã e dividiram a água do cantil do garoto. Mais alguns metros, criaram também algumas armadilhas usando o fio de nylon, troncos e pedras.

Perto do anoitecer, Chat'te decide dormir enquanto Adèle fica de guarda. Assim que termina a vez dele, ela se prepara para dormir. Quando a garota acorda, Chat'te diz que escutou um barulho vindo ao longe. Já estava escuro, então ele precisou caminhar um pouco para ver o que era. Adèle ficou na floresta, no limite das árvores, esperando seu aliado voltar da caminhada ao grande descampado que encontraram. Ele volta com um sorriso no rosto, dizendo que achou água. De repente, o hino começa a tocar e o rosto dos tributos mortos aparecem no céu.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (85/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Mochila laranja (costas)
- Luva de couro (vestido)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Cobertor (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil vazio (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

23:30 hrs
10ºC
Alguns trovões são escutados ao longe.

Após encherem os cantis com água, Adèle decide junto com o seu aliado irem em direção ao Sul. A garota vê seu aliado se vestindo para se proteger do frio, então ela decide fazer o mesmo. Ela coloca suas luvas de couro e amarra o cobertor ao redor de seu pescoço, tornando-o uma espécie capa para o frio. Ela também vê que seu aliado coloca o seus óculos de visão noturna no rosto e também tenta pedir um para ela, mas sem sucesso. Nada desce do céu.

Quanto mais eles andavam em direção ao sul, mais os ventos se tornavam mais fortes e gélidos.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (80/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Cobertor (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

Adèle Chamberlain

Queria poder vivenciar aquele sonho perfeito para sempre, mas como tudo que é bom acaba tendo um fim, e tenho lutar para que a realidade não tenha um fim nessa arena. Acordo com Chat me avisando que havia escutado um barulho vindo de longe e me assusto com medo que algo possa acontecer com ele, já que ele se afasta pra ver o que era. Espero que não seja nenhuma armadilha dos idealizadores, nem de algum tributo... Fico o esperando com medo do que possa acontecer com ele, não posso perder um aliado, um amigo como ele. Ele volta e tomo um baita susto, e ele sorri, avisando que havia encontrado água.

De repente, o hino começa a tocar e os rostos dos tributos mortos aparecem no céu.

Fecho meus olhos, não queria saber se meus amigos estavam mortos, isso só me deixaria triste e com uma vontade de chorar. Pois eles estavam e estão em meu coração, aperto-o mesmo sem saber quem havia morrido, só por estar aqui eu já havia perdido a vida que tive até chegar aqui.

Abro meus olhos e olho para Chat que chorava, e entendo que Kali não está mais no mesmo mundo que o nosso, ela partiu... Se fora para um mundo melhor, eu espero. Abraço-o também em lágrimas, mesmo que eu tenha trocado poucas palavras com ela percebi que ela era uma boa pessoa, a maioria de nós é. Ela não merecia isso, nem nós merecemos estar aqui... Desvencilho-me de Chat e olho profundamente para ele e digo:

- Não vamos deixar isso barato.

Ele sorri e avisa que precisamos continuar andando e concordo um pouco feliz por ele ter se “recuperado”. Vamos à direção em que ele disse ter encontrado água, e era realmente bonito esse rio, ou que se parece um rio. Enchemos nossos cantis e sorrimos um para o outro, contentes, apesar da tristeza que ambos estavam sentindo, esse jogo estupido... Assim como pedi para John prometer para mim que não alimentaria nenhuma raiva dentro de si, farei o mesmo. Respiro fundo e esvazio um pouco da raiva que estou sentindo, penso em tudo... Casa, família, amigos...

Após enchermos os cantis, voltamos para a área com arvores, a beira do rio era perigosa, mostrava muito facilmente nossa localização. E também estava começando a ficar frio, devido aos ventos do sul, e por um insisto fico feliz por não ter ido pro sul que deve estar bem mais frio do aqui, eu imagino... E também eu não teria encontrado Chat. Sorrio para mim mesma, apesar da tristeza no rosto, pensando que tudo daria certo. Gostava daquele vento frio que nunca senti açoitar os meus cabelos, era algo prazeroso de alguma forma.

Digo para Chat que é importante nos prevenirmos do frio, então coloco minhas luvas de couro e amarro o cobertor ao redor do pescoço para formar uma capa para o frio. Vejo que Chat já estava vestido também, a única diferença era que ele possuía um óculos de visão noturna e eu não.

RESUMO:
- Ficar atenta a tudo;
- Encher nossos cantis;
- Me prevenir do frio noturno com a luva e com o cobertor;
- Pedir um óculos de visão noturna;
- Nunca baixar a guarda;
- Seguir em direção dos Ventos Frios vindos do Sul, armado, andando sempre entre as arvores, evitando campos abertos.

I know I'm acting a bit crazy
Strung out, a little bit hazy
Hand over heart, I'm praying
That I'm gonna make it out alive

Adèle Chamberlain

Seguir em direção ao Sul só fazia o frio aumentar e tenho quase certeza que a cada hora aumentaria cada vez mais, penso em quando eu estava no banho de sangue e que quase fui para o Sul em vez do leste... Quem me imaginaria sozinha num lugar frio como aquele? Com certeza eu não sobreviveria, eu acho. Olho para Chat e percebo o quão é bom ter um aliado, ainda mais num em que confio e com certeza adoraria ter uma amizade fora disso, como se fosse possível...

Antes de continuar, tentar sujar ao máximo o manto branco para que se tornasse menos visível e vestir em seguida quando ele estiver completamente sujo.

Paramos de andar e combinamos que seria melhor não irmos mais para o Sul, e sim para o Oeste, sinto um arrepio por sentir o vento em meu rosto e também por ouvir Oeste... Chat desde o inicio queria ir para lá, mas só tive medo, como sou medrosa! Meu deus. Só espero que lá não seja o que aparenta ser, e também que não tenha ventos atordoantes iguais aqueles do inicio do jogo, torço para isso apenas. Qualquer beleza pode ser traiçoeira e mortal, sei disso... Nunca se enganar pelas aparências, assim como eu, uma bela jovem bela e mortal, haha. Rio enquanto penso nisso, chega a ser um pouco hilário.

Decidimos andar logo no inicio da Floresta do Sul, para não andar pela areia da Cornucópia, onde poderíamos ser facilmente vistos. Sempre seguindo Chat, e parar sempre que ele parava, já que ele desejava isso...

Converso com Chat sobre a importância de montar armadilhas, caso alguém estivesse nos seguindo, o que seria o caso, em breve... Os carreiristas são especializados nisso, eles só desejam isso, matar e matar... Eles carregam o peso dos mortos em seus ombros, mas isso não quer dizer que os torna mais fortes, só os torna menos humanos. Com certeza eu não iria ser uma presa fácil, muito menos Chat, estamos aqui para o que der e vier, fui uma guerreira desde o momento em que minha mãe se foi e por tudo o que tive que suportar.

A cada cinquenta metros ele armava uma armadilha e assim foi até caminharmos o suficiente até termos certeza de ninguém ter nos seguido. Mas aviso a ele que nunca devemos baixar a guarda e que temos que ficar sempre atentos a tudo, qualquer barulho ou movimento. Caminhamos mais uns 25 metros com a intenção de achar algum abrigo temporário para passar o restante da noite, ambos de guarda...

Quando tudo parecer tranquilo olhar para o céu que estava escuro.

- Woof... Eu lhe imploro. – Digo com a mão em meu coração. – Me envie um óculos de visão noturna.

Torço do fundo do meu coração para que ele consiga atender o meu pedido, fico repetindo mil vezes: por favor, por favor... Eu realmente preciso muito disso, eu não quero ser uma inútil enquanto Chat faz completamente tudo, e em seguida, derramo uma lágrima infeliz...

RESUMO:
- Sujar o manto branco e vesti-lo;
- Desistir do Sul e ir para o Oeste, usando um campo das arvores do Sul para diminuir a possibilidade de sermos vistos;
- Sempre atenta a qualquer barulho, caso ouvir algum avisar a Chat;
- Nunca baixar a guarda;
- Achar algum abrigo para passar a noite;
- Quando tudo estiver calmo, pedir um óculos de visão noturna para o meu mentor;

I know I'm acting a bit crazy
Strung out, a little bit hazy
Hand over heart, I'm praying
That I'm gonna make it out alive

Adèle Chamberlain - Tributo Feminino do Distrito 8 479874_wwwGdeFoncom

23:30 ~ 5:xx hrs
-15ºC
Neve cai calmamente do céu.

Adèle e seu aliado decidem ir para o oeste, mas antes passariam pelas florestas do sul. E lá eles foram, lutando contra os ventos gelados. Adèle tenta camuflar seu gorro, mas não dá muito certo (requer habilidade de camuflagem), assim como Chat'te desiste de fazer mais armadilhas assim que vê que tem apenas uma corda e julga que seria mais interessante guardá-la para futuras ocasiões.

Os trovões também os assombrava com a eminente ameaça de uma violenta tempestade. Mas por sorte, eles conseguem alcançar a parte mais fria da arena antes da tempestade cair. Assim que pisam no solo coberto por neve, a tempestade começa a cair na floresta do leste. Na clara divisão das duas florestas, eles podiam ver a chuva cair do lado leste mas não no lado sul. Ao invés de gotas d'água, caía neve do céu.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (94/100)
Sede (68/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Cobertor (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

Adèle Chamberlain

Estava ficando cada vez mais frio ao longo do caminho que estávamos percorrendo para chegar ao Oeste, para isso tivemos que adentrar na floresta do sul, e lutávamos contra os ventos gélidos que não ajudavam em nada, apenas faziam a situação piorar.

A intenção de tentar sujar o manto branco não deu em nada, não havia experiência para isso, presumo olhando para o chão. Em seguida trovões eram ouvidos, e com isso eu ficava um pouco amedrontada como se fosse algum sinal que indicaria que algo ruim estava por vir. Lembro-me de quando mamãe me contava alguma história para me acalmar quando alguma tempestade acontecia, já que eu tinha muito medo dos trovões e também que a nossa “casa” fosse destruída pelos ventos fortes.

Antes que a tempestade caísse, eu e Chat, alcançamos um solo que estava coberto por neve e vejo que a tempestade começa a atingir a floresta do leste. Penso por um momento em qual lugar estaríamos bem: nenhum. Neste lugar não há lugar seguro, podemos morrer em qualquer lugar, hora... Isso é mais uma coisa que odeio nos jogos, não... Eu realmente odeio isso tudo, mas tenho a esperança de que algum dia tudo acabe.

Olho para o céu e vejo a neve caindo e isso faz com que eu me lembre de casa, meu lar, meu aconchego... Isso que me motiva a viver, minha família, meus amigos e todas as pessoas necessitadas que nem possuem um lar e muito menos alimento.

Sentia um pouco de sede, e acho que Chat também sentia, olho para o chão que estava coberto de gelo e aviso a Chat que deveríamos bebê-lo, já que não confio muito na água daquele rio que poderia estar envenenado ou qualquer outra coisa do tipo.

Espero que não encontremos inimigos, não agora nesse frio invernal, então devemos continuar seguindo ao Oeste, espero que ao menos lá tenha um clima satisfatório. No leste era calor demais e á noite era friozinho, e aqui no Sul é frio quase sempre, presumo olhando para o céu.

Se tudo parecer tranquilo, mesmo sem nunca baixar a guarda, olhar para o alto e:

- Woof, por favor... – Digo com a mão em meu coração. – Teria como você me enviar uma mascara de gás?

E por fim, continuar a andar em direção para o Oeste.

RESUMO:
- Seguir poucos metros dentro da floresta do Sul para nos direcionarmos tranquilamente para o Oeste;
- Beber um pouco do gelo do chão com todo cuidado;
- Ficar atenta a tudo;
- Pedir aos meus patrocinadores e a Woof por uma mascara de gás;
- Nunca baixar a guarda;
- Continuar o caminho para o Oeste.

I know I'm acting a bit crazy
Strung out, a little bit hazy
Hand over heart, I'm praying
That I'm gonna make it out alive

6:xx hrs
-15ºC
Neve cai calmamente do céu.

Adéle e Chat'te começam a andar no limite da floresta do sul para chegarem sem ser vistos no oeste. De repente, um clarão desce do céu e atinge a área da Cornucópia. Os tributos soltam um grito de susto e se abaixam. UM CANHÃO DISPARA! Segundos se passam e nada acontece, até que eles vêm quatro lobos correndo da floresta em direção à ilha. Um aerodeslizador planava em cima do chifre dourado.

Os aliados começam a correr de perto dali. UM CANHÃO DISPARA! Assim que escutam o segundo canhão, correm o mais depressa possível.

Situação:
Saúde (97/100)
Fome (91/100)
Sede (65/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Cobertor (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

7:xx hrs
-15ºC
Neve cai calmamente do céu.

Chat'te e Adéle correm o mais rápido possível para longe dali, mas são obrigados a parar mais para frente. O frio era intenso e os seus corpos não aguentaram correr tanto. Eles se encostam em uma árvore e colocam um pouco do gelo na boca. Engolem um pouco d'ele, mas acabam decidindo beber de suas águas no cantil. Não era fácil engolir neve. Depois de alguns goles, eles voltam à caminhada.

Os jovens aliados andam alguns metros, até ouvirem vários uivos de uma vez. Começa a ficar tudo escuro. Eles olham para cima e vêm que estava ficando noite, mesmo estando no início da manhã.

Situação:
Saúde (90/100)
Fome (88/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Cobertor (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil com água (300 ml) (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

8:xx hrs
-15ºC
A escuridão toma conta de tudo.

Chat'te e Adèle continuam sua caminhada até o Oeste. Depois de algum tempo caminhando, eles param para descansar... até que um rosnado alto chama a atenção dos tributos para uma árvore.

Adèle Chamberlain - Tributo Feminino do Distrito 8 3%202

O lobo começa a rodear os jovens, com uma pose ameaçadora. Outros lobos pareciam estar escondidos ali perto. Adèle saca a sua faca e fica sem saber o que fazer, enquanto Chat'te diz a ela para se acalmar que tudo daria certo. Eles deveriam escolher rápido o que fazer.

Situação:
Saúde (90/100)
Fome (85/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Cobertor (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil com água (300 ml) (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

8:xx hrs
-15ºC
A escuridão toma conta de tudo.

Chat'te pede para Adèle guardar a faca. Ele procura ao redor uma maneira de escapar, até que percebe o lobo avançando neles. Chat'te empurra Adèle para o lado, salvando-a por pouco de ser pega pelo animal, e acerta a faca nas costas do predador. O lobo se contorce de dor no chão, ganindo muito. O garoto do '11 agarra a mão de sua aliada e então correm em direção à Cornucópia. Adèle não conseguia enxergar nada.

Ao saírem da zona com neve, percebem que havia três outros lobos os perseguindo. Eles correm em direção a entrada sul da ilha da Cornucópia.

Situação:
Saúde (90/100)
Fome (85/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Faca (mão esquerda)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Cobertor (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Manto branco (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- 2 Pacotes de biscoito (mochila)
- 3 Pães (mochila)
- Caixinha de fósforos (com 5 fósforos)(mochila)
- Pacotinho com carvão (mochila)
- Cantil com água (300 ml) (mochila)
- Kit de primeiros socorros (mochila)

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