Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1

Assunto: Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 Dom Dez 07, 2014 8:57 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Jade Crawford

Idade: 15 anos.
Altura: 1,55 m.
Peso: 49 kg.
Distrito: 1.
Destro ou canhoto? Destra.
Ocupação: Perfumista.

Perícia com: Machete(70%).

Habilidades: Química(100%), Rastreio(100%), Armadilhas(50%), Camuflagem(50%), Furtividade(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 9
Precisão: 2
Inteligência: 8
Força: 3
Charme: 5 {Tem um pequeno espaço nos holofotes}
Carisma: 2
Astúcia: 10
Resistência: 4

Fraqueza: Hidrofobia.

Photoplayer: Camren Bicondova.

Três palavras: Sagaz, escorregadia, aventureira.

Sobre: Jade é uma garota típica do Distrito 1, sendo muito educada e gentil para com todos, mas isso não contem o seu desejo de aventura. Seu grande sonho é criar o melhor perfume do mundo, misturando os cheiros mais perfeitos para criar algo que a faça ser reconhecida por toda a população, nem que isso signifique precisar roubar algumas ideias da concorrência que existe no distrito.

A garota tem um nariz muito apurado para cheiros, uma ótima vantagem para a garota perfumista. Seus pais se orgulham de ter uma filha com um dom tão especial.

Jade Crawford

Dior tenta se aproximar do garoto forjando uma falsa aliança, mas antes que pudesse completar uma frase sequer, o tributo do sete bate em disparada. Assim como o tributo, meus aliados também se colocam a correr o mais rápido que conseguem. Eu os sigo tentando acompanhar o passo.

Em certo ponto, Lydia dispara uma flecha sem parar de correr. Por um momento eu pensei que a flecha tivesse acertado ele, mas então ele volta a correr sem parecer prejudicado.

A flecha o pegou de raspão.

Dior e Lydia continuam a perseguição, mas eu começo a me sentir ofegante. Minha mobilidade é um tanto prejudicada e acabo ficando para trás. Escoro-me em uma árvore por em torno de um minuto, apenas para recuperar o fôlego, mas é tempo o suficiente para que, ao levantar o olhar, eu veja meus aliados correndo para longe.

Após me sentir melhor, passo a seguir na direção de Dior e Lydia. Mantenho um ritmo de corrida leve e consigo alcança-los. Estão ambos parados, Dior tem um misto de cansaço, frustração e raiva estampado em seu rosto. Ele parece prestes a ter um colapso nervoso, e é exatamente isso o que acontece. Seus olhos se injetam de sangue quando ele encara Lydia.

- Vamos fazer um acordo. - Ele começa com a voz baixa, mas repleta de raiva. - Uma merda de flecha por um tiro de canhão. Não dispare... ESSA PORRA... Até ter certeza de que vai acertar um filho da puta.

O tributo do distrito sete escapou mais uma vez.

Observar aquele episódio de descontrole vindo da parte de Dior, que sempre foi um cara muito doce e gentil, desperta um enorme turbilhão de desgosto e cólera dentro de mim. Meu corpo parece a ponto de explodir em gana, mas como que do nada, uma ideia invade minha mente. Quase que instantaneamente, sinto meu corpo mais leve e consigo conter a sensação de irrupção.

Mantenho meu rosto inexpressivo, tentando não deixar transparecer nada do que eu sinto no momento, mas por algum motivo, permanece um brilho frio nos meus olhos. Certamente é apenas algo da minha cabeça, mas penso que se não estivesse vestindo os óculos de visão noturna, seria impossível esconder o que eu estou prestes a fazer.

Após suspirar e tentar se acalmar, em uma tentativa que eu julgo falha, Dior volta sua atenção para mim e segue com a voz calma e pausada, até mais do que deveria estar.

- Jade, pode por favor... - Ele faz uma leve pausa, essa que eu aproveito para me aproximar o máximo que consigo dele e de Lydia. - Nos levar de volta à Cornucópia?

Eu o encaro por alguns segundos. Seus olhos e faces estão vermelhos, sua respiração ofegante e uma expressão dolorosa de desaponto assola seu rosto. Em seguida volto minha atenção para Lydia, ela mantém um ar de ultraje, provavelmente por conta do esporro de Dior.

Ainda sem desfocar minha atenção de Lydia, respondo Dior.

- Sem problemas, Dior. - Sinto minha respiração acelerar levemente. - Só me dê um segundo.

Ao terminar minhas palavras, sinto uma porta se abrir em meu peito liberando toda a fusão de frustração e raiva antes contidos, mas que agora vem acompanhados de uma descarga eletrizante de adrenalina, provavelmente justificada pelo o que eu estou prestes a fazer.

Em um movimento imensuravelmente rápido e rasteiro, saco meu machete do cinto e o projeto em direção a barriga de Lydia, com o objetivo de penetrar sua carne o mais fundo possível e talhar em direção horizontal para causar uma ferida fatal.

Assim que Lydia estiver no chão, morta, prestes a morrer ou sem representar ameaças, encarar Dior com um sorriso.

- A flecha não acertou ninguém, mas com certeza teremos um tiro de canhão.

Resumo:

- Alcançar Dior e Lydia, se necessário, usando minhas habilidades de rastreio.
- Chegar a tempo de ouvir o esporro de Dior em Lydia e após observar a cena toda, deduzir que o tributo que estávamos caçando fugiu mais uma vez.
- Conter meus sentimentos de frustração e raiva, tentando manter-me inexpressiva enquanto me aproximo o máximo de Lydia e Dior.
- Ouvir tudo que Dior tem a dizer.
- Deixar que todos o sentimentos antes contidos se libertem juntamente com a adrenalina e forçar meus limites de agilidade para retirar o machete do cinto e acertar Lydia na barriga, criando um corte profundo e talhado na horizontal. Caso o primeiro corte não seja suficiente para causar a morte, me aproveitar do momento e continuar golpeando até ter certeza de que ela estará morta.
- Assim que ela estiver morta, encarar Dior, séria e ofegante, então dizer as palavras.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 Foto-galeria-materia-620-kr

9:xx hrs
30ºC
A escuridão toma conta de tudo.

Jade tenta recuperar seu fôlego e ir atrás de seus aliados. Quando estava se aproximando, percebe que Dior está tendo um ataque de fúria depois que perdem o Tributo Masculino do Distrito 7 de vista. Ele retira o cantil de água da mochila e a arremessa para longe em um movimento violento, após beber um pouco do líquido do recipiente. O garoto então começa a gritar com sua aliada do Distrito 2, por ela ter falhado. Ele olha para trás e percebe que Jade estava um pouco longe deles, mas já estava a poucos metros.

— Desculpa por ter falhado, não irá acontecer outra vez, nunca mais acontecera o mesmo. Eu vou continuar aqui para ajudar naquilo que for preciso. - Lydia tenta se desculpar.

Jade então se aproxima e Dior pede para que ela os leve até a Cornucópia. A sua companheira de distrito balança a cabeça.

— Sem problemas, Dior. Só me dê um segundo.

É então que acontece. Jade acerta sua machete na barriga de Lydia, abrindo uma enorme fissura vermelha, como um grande sorriso maligno. A garota cai no chão, gritando de dor e xingando os dois. Os tributos do Distrito 1 só fazem assistir a cena, paralisados. Dior parecia perplexo com o que estava acontecendo diante de seus olhos.

— A flecha não acertou ninguém, mas com certeza teremos um tiro de canhão.

UM CANHÃO DISPARA!

Situação:
Saúde (94/100)
Fome (88/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Machete (cinto)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil com água (200ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Jade Crawford

Gotas de suor escorrem por minha face enquanto sinto a lâmina do meu machete cortando a carne de Lydia. Um enorme corte rubro se abre, liberando um rio de sangue que ensopa as roupas da garota logo quando ela cai de joelhos, esbravejando e gritando, com uma expressão retorcida de agonia no rosto.

Dior alterna o olhar entre mim e Lydia, como se não estivesse entendendo o que havia acontecido ali. Uma aura de perplexidade toma conta de seus olhos que ainda mantém uma coloração avermelhada, ele se aproxima de Lydia e ajoelhado ao lado dela, pressiona a ferida com suas mãos na tentativa de estancar o sangramento. Seus esforços são completamente inúteis, pois após poucos segundos, o estrondo de um canhão ecoa pelo ar.

Encaro Lydia, agora imóvel, exatamente como um cadáver deve ser. Dior se levanta, mas não presto atenção a seus movimentos, apenas permaneço parada, observando as gotículas de sangue escorrerem pela lâmina do machete, até deslizarem pelo limite do metal e molharem a terra. Sinto meu corpo mais leve, toda a frustração e a cólera de antes, já não existem mais. Como se a morte de Lydia tivesse compensado nosso fracasso ao perseguir o tributo do sete.

Aproximo-me do corpo de Lydia e me agacho ao seu lado. Após limpar o machete em suas roupas, percebo que ela não tem mais o arco e a aljava que carregava consigo. Levanto-me e prendo o machete no cinto.

Volto minha atenção para Dior e percebo que ele está com a arma que antes era de Lydia. Ele se aproxima de mim e me abraça.

- São os jogos... - Me encara fundo nos olhos. - Chegando na Cornucópia diremos para Dorin, Alex e Valentinne que Lydia foi golpeada pelo rapaz do Distrito Sete. Ninguém além de nós dois precisa saber a verdade.

Afasto-me um pouco e o encaro.

- Eles não precisam saber de nada, ao menos não até que chegue a hora. - Dou as costas para Dior. - Agora vamos, vou nos levar de volta para a Cornucópia.

Começo a caminhar, mas paro antes de dar o quarto passo.

- Dior... Obrigado por ser tão compreensivo. - Continuo caminhando.

Resumo:

- Limpar o machete nas roupas de Lydia até que não reste nenhum resquício visível de sangue na arma.
- Ouvir Dior, concordar com o plano de não revelar para ninguém que fui responsável pela morte de Lydia e colocar a culpa do acontecido no garoto do distrito sete.
- Nos guiar de volta até a cornucópia utilizando minhas habilidades de rastreio como meio de orientação.
- Manter-me atenta ao terreno para não me machucar novamente e prestar atenção a possíveis armadilhas ou ataques de tributos que possamos encontrar no caminho.

10:xx hrs
30ºC
A luz do Sol volta aos poucos.

Jade limpa sua arma nas vestes de Lydia. Ela e seu aliado concordam em não falar a verdade para seus aliados quando chegarem à Cornucópia. Assim que Dior termina de pegar todos os pertences de Lydia, os tributos do Distrito 1 seguem de volta para a ilha central da arena. Não havia nenhum perigo no caminho, até o momento. UM CANHÃO DISPARA!

Eles param por alguns instantes. Jade começa a tremer e vira o seu olhar rapidamente para ver se não foi Dior quem morreu, e acaba vendo seu aliado ali em pé, vivo. De repente, a luz do Sol começa a voltar aos poucos.

Situação:
Saúde (94/100)
Fome (88/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Machete (cinto)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila laranja (costas)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil com água (200ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Jade Crawford

Durante o percurso, as coisas se mantém estranhamente quietas. Não troco nenhuma palavra com Dior, que vem caminhando logo atrás de mim. Ouço apenas os sons da floresta e de nossos passos.

Após algum tempo de caminhada o canhão dispara. Um estalo surge em minha mente, uma insegurança estranha, algo como uma aviso. Viro-me rapidamente para Dior e trato de me certificar que ele está bem, que o canhão não foi para ele. Permaneço alguns segundos encarando Dior, mas algo em seus olhos me faz sentir desconfortável, então volto a caminhar.

Mantenho-me tão concentrada no caminho que tomo um pequeno susto quando ouço Dior chamar meu nome. Viro vagarosamente em sua direção.

— Jade... - Ele mantém o tom de voz baixo e em nenhum momento me encara por mais que um segundo. - Pode me ajudar com algumas coisas?

Apenas afirmo com a cabeça e me aproximo dele, que já vai desprendendo a aljava das costas e me entregando. Prendo a aljava em mim e ajusto as fivelas para o meu tamanho. Em seguida ele estende o Mangual em minha direção então agarro o cabo da arma, mas não consigo puxar, pois Dior se mantém agarrado a arma.

Fito seu rosto e percebo uma expressão de receio, ele me encara fundo nos olhos por mais tempo que eu gostaria. Por que raios ele está agindo dessa maneira? Agora ele parece inseguro e desequilibrado, totalmente diferente do Dior que conheci. Puxo o Mangual e ele o solta, deixando que eu tome a arma em minhas mãos.

Sinto minha visão um pouco dificultada, então retiro o óculos de visão noturna e percebo que o sol está voltando aos poucos. Largo o Mangual no chão, guardo o óculos dentro da mochila e volto a pegar a arma.

Dior apoia ambas as mãos em meus ombros.

- Estou logo atrás de você. - Ele recita ainda com a voz controlada e com um toque de receio em seu olhar.

Permaneço parada por alguns segundos, então dou um passo para trás de maneira que as mãos de Dior caiam de meus ombros.

- Não mude de postura comigo, Dior. - Fito seus olhos profundamente. - Ao menos não por conta do que aconteceu mais cedo. Ainda somos aliados e acima de tudo, amigos. Recomponha-se e trate de voltar a ser o bobo alegre que você sempre foi, ou quando chegarmos a Cornucópia eles notarão que há algo errado.

Antes que ele possa responder, dou as costas e continuo seguindo o caminho de volta para o chifre. Ouço os passos de Dior atrás de mim, mas ele permanece quieto.

Resumo:

- Pegar a Aljava e o Mangual que antes estavam com Dior.
- Retirar o óculos de visão noturna e guardá-lo na mochila.
- Repreender Dior pela maneira como ele está agindo.
- Voltar a nos guiar de volta para a Cornucópia com minha habilidade de rastreio.
- Manter-me atenta a qualquer perigo.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 KzCoRry

11:xx hrs
20ºC
O clima estava agradável e tudo parecia estar tranquilo.

Depois de algum tempo caminhando, Dior pede ajuda para Jade para carregar as armas de Lydia. A garota pega a aljava e o mangual, guardando o seu óculos de visão noturna logo em seguida em sua bolsa. Seu aliado também pede para que ela os leve até a Cornucópia. Jade dá um longo passo para trás e diz.

— Não mude de postura comigo, Dior. Ao menos não por conta do que aconteceu mais cedo. Ainda somos aliados e acima de tudo, amigos. Recomponha-se e trate de voltar a ser o bobo alegre que você sempre foi, ou quando chegarmos a Cornucópia eles notarão que há algo errado.

Ela então dá as costas e continua sua caminhada, sendo seguida por Dior. Ouvia-se os barulhos de insetos e aves, folhas sendo pisadas... e só. Nenhuma conversa. Durante o percurso, a garota percebe que está se cansando muito fácil com o peso extra. É aí que ela lembra que não havia necessidade de carregarem aquilo tudo. Dior não parecia saber usar aquelas armas e muito menos ela. Seus aliados também não pareciam ter tido qualquer interesse nelas.

— E se nós quebrássemos as flechas e o arco e escondêssemos bem tudo, junto com o mangual? Aprendi a fazer isso no treinamento. A lama vai ajudar.

Dior concorda, apenas com a cabeça. Então eles começam a trabalhar na destruição das armas. Jade usa sua machete para cortar as flechas em pedaços pequenos, enquanto Dior destrói o arco. A garota aproveita a lama do chão e algumas folhas e raízes para esconder as armas usando sua habilidade de camuflagem. Depois do trabalho feito, eles voltam ao caminho, com o clima menos tenso entre eles.

Os tributos do Distrito 1 então atravessam a floresta e chegam na praia, onde escutam o barulho das ondas e sentem os raios de Sol em suas peles. Tudo parecia tranquilo... mas não havia o sinal de qualquer alma viva na Cornucópia.

Situação:
Saúde (94/100)
Fome (88/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Machete (cinto)
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil com água (200ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Itens disponíveis na Cornucópia:

- Casaco brancos.
- 4 Cobertores.
- 5 Capas de chuva.
- 9 Sacos de dormir.
- 6 Pares de meias brancas.
- Par de luvas de couro.
- 2 Mantos brancos com capuz.
- 7 Tocas brancas.

- 3 Maçãs.
- 3 Barras de cereal.
- 11 Pães.
- 2 Cachos de banana (com 10 bananas cada um).
- Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um).
- Galão com água (3 litros).
- Galão vazio de 4 litros.

- 3 Sacos plásticos.
- 3 Pilhas.
- 9 Caixinhas de fósforo (com 5 fósforos cada).
- 10 Pacotinhos com carvão.

- Baú grande.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 1

12:xx ~ 23:00 hrs
20ºC
A noite chega, junto com o hino dos caídos.

Dior e Jade se encaminham até a ilha central da Cornucópia. Chegando lá, percebem que não havia mais ninguém ali e todos os mantimentos não estavam mais disponíveis. Gotas de sangue, pegadas diversas, algo pesado sendo arrastado para o sul e até patas de canídeos podiam ser vistas no chão. A frustração deixa os tributos do Distrito 1 furiosos. De repente, os tributos avistam um aerodeslizador buscando um corpo próximo a passagem mais ao Sul. Era de uma garota, mas nem Dior e nem Jade podiam dizer de quem ele era.

Os garotos atravessam correndo a passagem do Sul, até ficar de cara com a armadilha que eles fizeram. Lá havia um garoto. O Tributo Masculino do Distrito 11. No buraco, eles podiam enxergar o corpo de um lobo e alguns centímetros de água. Chat'te não parecia estar em seu melhor estado. Dior e Jade logo fazem um acordo com ele para retirá-lo do buraco. Dior era muito persuasivo, por isso o garoto acaba fazendo tudo o que ele pede. Depois que o garoto do '11 saiu do buraco com a ajuda dos dois e uma corda e os Tributos do Distrito 1 retiraram todas as informações dele, Dior retira seu gládio do cinto e corta a garganta do garoto. UM CANHÃO DISPARA! Dior retira rapidamente a mochila do corpo e juntamente com sua aliada, eles seguem para a Cornucópia.

No chifre dourado, eles recolhem todos os mantimentos e os colocam em um cobertor. Dior carrega tudo até a floresta com folhagem laranja, prestando bastante atenção em tudo ao redor. Eles adentram o local, procurando onde descansar. Depois de sentados e relaxados, eles se alimentam e se hidratam, revesando turnos de vigia enquanto dormem.

A noite cai rapidamente e o hino começa a tocar, mostrando os rostos dos caídos no céu.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Machete (cinto)
- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil com água (200ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Jade Crawford

O vento sopra e toca minha pele de forma agradável. As folhas avermelhadas caem das árvores sem parar, como chuva em um dia de tempestade. A luz da lua é fraca e por isso, uso meu óculos de visão noturna para fazer a vigia enquanto Dior dorme.

As coisas permanecem quietas, até que o hino se inicia. Corro até Dior e o acordo com um chacoalhão para que ele também possa ver os mortos do dia. Encaro o céu e o primeiro rosto a aparecer é o de Lydia, nenhuma novidade, nem para mim e nem para Dior. Começo a me perguntar o que devem estar pensando Valentinne, Alex e Dorin, mas sou pega de surpresa quando o segundo rosto a aparecer é o do próprio Dorin. Volto minha atenção para Dior, ele parece tão surpreso quanto eu. Retorno a encarar o céu e o rosto seguinte é o de Adèle, a garota do distrito oito, seguida pelo tributo do Distrito dez e por último Chat'te.

Quando o hino cessa, sento-me no chão de pernas cruzadas e passo a vasculhar a mochila de forma a verificar se todos os itens se mantém intactos. Por fim, checo meu machete e me ponho em pé novamente.

Meu olhar encontra Dior no exato momento em que ele retira um soco inglês da mochila.

- Esquecemos de nos livrar disso... não será muito útil já que tenho a Garra. - Meu aliado começa a escavar um buraco, então coloca a arma lá dentro e a enterra.

Assim como eu, ele veste o óculos de visão noturna que tem em posse, então agarra a trouxa improvisada que guarda nossos mantimentos e sorri para mim.

- E aí, vamos caçar?

Caçar. Essa palavra me lembra do enorme fracasso na floresta Leste e imediatamente um desânimo toma conta de mim.

- Vamos, mesmo que não encontremos ninguém, será melhor do que ficarmos aqui parados sem fazer nada.

Passo a caminhar com Dior logo atrás de mim e utilizo minhas habilidades de rastreio para nos guiar cada vez mais fundo na floresta.

Resumo:

- Vestir o óculos e utiliza-lo para fazer a vigia enquanto Dior dorme.
- Assim que o hino se iniciar, acordar Dior.
- Assistir aos caídos sem proferir nenhuma palavra.
- Explorar a floresta com Dior, sempre atenta a armadilhas e tomando cuidado com tributos hostis.
- Utilizar minhas habilidades de rastreio para que não nos percamos.

23:xx ~ 5:xx hrs
20ºC
"In the shade of the night we'll come looking for you..."

Após os rostos dos caídos serem mostrados no céu, Dior decide se livrar de alguns itens que o rapaz julga serem desnecessários. Ele se livra da barra de ferro, da pedra afiada e do par de socos inglês, enterrando o último. Depois de passar todos os pertences da mochila do tributo morto para a sua, ele veste a meia branca e se livra da mochila extra.

Com um sorriso, ele convida sua aliada e companheira de distrito para uma caçada. Os Tributos do Distrito 1 vestem um óculos de visão noturna cada um e partem a procura de novas vítimas. A floresta era realmente muito grande e não parecia ter movimento nenhum ali. Nem de tributos ou qualquer outra forma de vida. Eles caçam por horas, parando um pouco para descansar. Até acharam um momento para comerem uma barra de cereal cada um e beber um pouco d'água.

Jade não era uma garota estúpida. Ela sabia que o que fizera com Lydia acarretaria a uma completa decaída de sua popularidade para com os apostadores e patrocinadores. A jovem decide que tem que fazer algo para compensar a imagem que acabou passando por agir daquela forma. Uma pontinha de culpa surge em seu coração, mas algo logo a faz esquecer completamente do sentimento.

De repente, Jade para seu aliado abruptamente, pedindo-o silêncio. A garota parecia ter sentindo um cheiro suspeito. Suas mãos se movem de maneira que seus dedos mostrem o número 9 e a possível direção de onde poderiam estar (em direção ao oeste de onde estão). Eles ficam parados durante algum tempo, esperando escutar alguma coisa. Mas tudo estava no mais absoluto silêncio.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Machete (cinto)
- Óculos de visão noturna (vestido)

- Mochila laranja (costas)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Jade Crawford

O silêncio da mata e o clima agradável tornam o momento de caminhada propicio para que pensamentos desagradáveis tomem conta da minha mente. Começo a imaginar como as pessoas da Capital me enxergam no momento, quer dizer, tenho certeza de que minha popularidade baixou muito após eu ter tirado a vida de Lydia, mas será que agora me vêem como uma traidora? Talvez estejam torcendo ansiosos para que eu, em um rompante de fúria, talhe a barriga de Dior da mesma forma que fiz com minha antiga aliada, mas não me vejo dessa maneira. As pessoas que nos assistem não fazem ideia de como é aqui dentro, cada sentimento é mil vezes amplificado e o que deveria ser uma minima ponta de frustração, acaba se tornando o gatilho perfeito para perder a cabeça.

Paro abruptamente, sem nenhuma vontade de continuar caminhando e encaro o céu. Assumo uma expressão de desgaste, na tentativa de fazer com que os espectadores percebam a mudança que esse jogo estúpido causa dentro de nós. Permaneço alguns segundos encarando o falso infinito estrelado, sem pensar em nada, então fecho meus olhos e inspiro profundamente o ar fresco da noite. Quando o ar atinge minhas narinas, capto um cheiro familiar que me surpreender. Definitivamente é o odor dos tributos do nove, Alex e Valentinne.

Dior estava muito atrás de mim, então o tempo que permaneci parada é o suficiente para que ele me alcance e quando está prestes a passar por mim e continuar o caminho eu o bloqueio com um de meus braços e faço um sinal de silêncio, posicionando o dedo indicador na frente da boca. Ele me encara, atencioso e curioso. Sinalizo o número nove com minhas mãos, então aponto para oeste que é onde o cheiro parece mais forte.

Tomo a dianteira e sigo na direção que havia indicado, tomando cuidado com o terreno, para não tropeçar ou fazer nenhum barulho que denuncie nossa posição. Caminho lentamente, respirando fundo em intervalos curtos, para ter certeza de que Alex e Valentinne estão sozinhos. A todo momento viro para trás, verificando a presença de Dior e confirmando se estamos ou não na direção certa.

Encaro o terreno e as árvores com olhos atentos e continuo nos guiando pela trilha olfativa, sei que Alex é perito em armadilhas e não pretendo ser pega de surpresa caso ele tenha armado alguma por aqui.

Resumo:

- Sinalizar para Dior a direção oeste e tomar a dianteira, seguindo os cheiros de Valentinne e Alex.
- Durante o caminho, continuar farejando e tentar identificar cheiros diferentes dos já conhecidos para ter certeza de que o casal do distrito nove está sozinho.
- Durante o trajeto, observar atentamente o terreno e a vegetação para não ser pega de surpresa por nenhuma armadilha ou tributo.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 Firefly1_mini

6:xx hrs
20ºC
"You would not believe your eyes
If ten-million fireflies..."

Jade toma a dianteira e segue na frente, guiando Dior. A garota presta bastante atenção no terreno, porém o óculos de visão noturna atrapalha um pouco a garota. Ao passar no meio de duas árvores, ela sente algo prender seu pé. Ela segue com os olhos o trajeto da linha de nylon e percebe algo vindo em sua direção. O objeto tinha várias estacas pontudas de madeira, tudo arramado com corda. Jade pensa rápido e se joga para trás, fazendo com que a armadilha só consiga abrir um corte profundo em sua bochecha. O sangue começa a escorrer do corte. Dior vai até sua aliada para ajudá-la, mas ela diz que está bem. Por poucos centímetros, Jade não tem as estacas cravadas em seu crânio.

Dior rasga um pedaço do manto branco com seu gládio e entrega para sua aliada. Enquanto Dior olha ao redor, procurando pelos tributos do Distrito 9, Jade tenta estancar o sangramento. Um ponto luminoso dançava no ar. Os Tributos do Distrito 1 podiam jurar que eles estavam se multiplicando entre si. Um ali. Depois outro surge. De repente, o lugar estava cheio deles. Vaga-lumes. No começo, Dior e Jade ignoram os insetos, até que uma voz chama a atenção deles.

— FO-FOGOOO! VALENTINNE!

Os garotos olham assustados para os lados. A floresta estava começando a pegar fogo. Jade conseguiu ver no último instante um dos insetos luminosos se chocar em uma das folhas e explodir, criando fogo no lugar. Dior e Jade começam a correr desesperados, em direção a praia. O fogo começava a surgir de todos os cantos. A fumaça começava a queimar todo o trajeto do sistema respiratório de Jade. Assim que alcançam a praia, caem de costas no chão. Jade tinha queimaduras no braço esquerdo. Os tributos ficam deitados na areia, tentando recuperar o folego. A poucos metros deles, havia uma Valentinne e um Alex terrivelmente danificados. Ninguém parecia ter forças para fazer nada.

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (100/100)
Sede (60/100)

Pertences:
- Machete (cinto)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Jade Crawford

Minha visão embaçada não permite que eu veja claramente o mundo ao meu redor. Sinto lágrimas escorrendo por meu rosto, mas não me lembro de ter chorado. Tateio os arredores e percebo que estou no chão, caída de costas na areia não tão fofa da praia. Uma ardência lancinante desponta em meu braço esquerdo, fazendo com que eu tenha vontade de gritar aos sete ventos, com toda minha dor e raiva, o quanto odeio o Distrito Nove.

Distrito Nove. As duas palavras transbordam em minha mente, carregando junto de si malícia suficiente para fazer com que eu conseguisse me concentrar e voltar, não a plenitude de meus sentidos, mas o suficiente para ver o momento em que Dior se levanta e segue na direção do maldito casal.

Levanto-me com certa dificuldade e demoro um pouco até me centrar em um ponto de equilíbrio, olho ao redor tentando me situar, mas logo desisto quando vejo Dior tombar já muito perto de Alex e Valentinne. Dou dois passos rápidos na direção de Dior, mas percebo que correr não é uma opção, quando ao tentar respirar rápido, sinto como se meus pulmões estivessem cheios de ácido.

Tento me aproximar ao máximo de Dior e os tributos do Nove, aquele olhar de Dior no início, sei exatamente quais seriam suas ações. Vejo seu punho subindo discretamente e indo na direção da garganta de Valentinne, em poucos instantes mais um canhão soaria. Não temos alianças, nunca tivemos, Dior talvez pensasse isso no início mas agora deve entender como funcionam as coisas aqui e também a real explicação por eu ter matado Lydia: só restará um de nós. Apesar disso, dirijo as minhas palavras carregada com uma certa fúria para Alex, ele deveria entender, caso contrário também teria o mesmo destino de Valentinne.

— Alex, é melhor você correr para o mais longe que conseguir enquanto ainda estou debilitada, mas tenha certez...- pigarreio devido à fumaça ter prejudicado meus pulmões. - Mas tenha certeza de encobrir bem seus rastros, porque eu irei atrás de você e se eu encontrá-lo, você vai desejar ter morrido neste incêndio.

Olho pra ele tentando demonstrar que cumpriria minha promessa mais cedo ou mais tarde, a única coisa que me fará desistir da ideia de perseguí-lo será o seu rosto aparecendo nos céus.

Resumo:

- Tentar seguir Dior próximo do casal do nove.
- Me esforçar para aguentar os ferimentos.
- Mandar Alex correr, caso ele resista, correr até ele com o machete e ameaça-lo.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 KLkwkK

7:xx hrs
20ºC
"A tragedy with more damage than a soul should see."

Algo notório era o estado dos tributos do Distrito 1 e do Distrito 9. Porém, os tributos do Distrito 9 pareciam ser mais resistentes e aguentaram melhor os danos do fogo. Dior e Jade não pareciam estar tão bem.

Dior tenta se aproximar de Alex e Valentinne, mirando especialmente a garota. Aos trancos e barrancos, ele se aproxima, tossindo enquanto tenta jogar seu carisma para que seus então aliados não desconfiassem. Valentinne podia até ter acreditado na boa vontade do garoto no começo, mas Alex, não. Ele aperta forte a mão de Valentinne. Ela rapidamente entende o sinal. A garota parecia não temer a dor, se movimentando (mesmo que arfando) melhor que todos ali. Ela se ajoelha, formando uma barreira entre Dior e Alex, e aponta sua foice para o garoto do Distrito 1.

— Não se aproxime. - ela diz, com dificuldade.

Dior para, encarando a garota. Ele encena uma cara de tristeza e vira seu olhar para Jade, que parecia começar um diálogo com os Tributos do 9. Nele, ela pede para que eles sumam da frente dos dois. Mas é aí que algo estranho acontece. Sua visão começa a ficar turva e escura. Jade perde a cor de repente e desmaia.

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (100/100)
Sede (60/100)

Pertences:
- Machete (cinto)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Jade Crawford

Desato a expelir palavras carregadas de raiva em Alex e Valentinne e junto delas, sinto minha energia ser drenada. Aos poucos o ambiente se escurece como em um eclipse solar e os sons ao meu redor se tornam ecos cada vez mais distantes. Antes de minhas pernas bambearem e de eu desabar desacordada na areia sem nenhuma chance de resistência, tenho uma visão de Dior. Seu rosto tomado de dor e impotência está voltado para mim, com seus olhos profundos me encarando e transmitindo uma mensagem silenciosa, onde ele se desculpa por não não poder fazer nada.

-----------------------------

De olhos fechados, sinto meu corpo cair, leve e sem amarras. O vento se choca violentamente contra minhas costas, mas eu não me importo. Não sinto dor e mesmo ciente de estar em queda livre, tenho uma sensação de segurança que trás conforto para a minha mente. Abro os olhos, mas um breu completo que parece envolver tudo não permite que eu enxergue nada. Forço a visão por mais algum tempo, mas logo desisto e fecho os olhos novamente para aproveitar a sensação de liberdade. Uma considerável quantidade de tempo se passa e eu apenas continuo caindo no que que parece ser um abismo infinito.

Resumo:

- Desmaiar
- Brisar no delírio até acordar/ser acordada por alguém.

7:xx hrs
20ºC
"Children, don't stop dancing..."

— Vamos Jade! Acorde! - Jade conseguia ouvir ao longe uma voz a chamando, juntamente com um barulho que ela jurava ser um canhão. A garota começa a abrir os olhos aos poucos, percebendo que seu aliado do Distrito 9 estava com o rosto bem próximo ao dela. - Jade, você desmaiou. Não fale para poupar sua energia e oxigênio. Mas não se preocupe, ainda somos aliados e estou cuidando de você! Dior e Valentinne estão cuidando de um problema um pouquinho maior, querida. Fique aqui comigo.

Ela realmente estava muito fraca por tudo o que havia acontecido. A garota não reluta quanto ao que Alex diz, permanecendo quieta ali. UM CANHÃO DISPARA! De repente, um vento forte bate no fogo, aumentando sua intensidade, além de jogar uma grande quantidade de fumaça nos tributos.

Situação:
Saúde (50/100)
Fome (94/100)
Sede (54/100)

Pertences:
- Machete (cinto)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

8:xx - 17:xx hrs
20ºC
"Time goes by so slowly..."

Jade ainda não estava bem, por isso Alex logo a agarra e a ajuda a sair dali. Dior é o primeiro a passar pela passagem para a Cornucópia, sendo seguido por Alex carregando Jade e Valentinne logo atrás. Eles se instalam no chifre dourado, deitando cada um em uma parte e tentando recuperar o fôlego depois de tudo o que aconteceu. Os quatro estavam realmente exaustos. Agora eles tinham a noção do que eram os Jogos. Eles não estavam ali para sorrir ou brincar. Dior estava na boca do chifre junto com Alex e Valentinne. Jade, estava lá dentro.

Passado alguns minutos, um aerodeslizador aparece para buscar o corpo de Tess. Os tributos ficam atentos para perceber um outro aerodeslizador buscando um segundo corpo na parte Oeste da arena. De repente, começa a chover. Eles aproveitam a chuva para captar água e se limparem e lavarem as roupas.

A chuva não demora muito a passar. Talvez, só estivesse ali para apagar o incêndio na floresta do norte, que agora se resumia em cinzas e troncos queimados. Eles ficam ali, tentando se recuperarem das tragédias sofridas, até que um paraquedas desce do céu e pousa perto de Dior. Ele abre o pote de metal e lá encontra um unguento incolor. Sem saber sobre a sua utilidade, o garoto do '1 entrega a dádiva para Alex, que logo identifica aquilo como um poderoso creme para queimaduras. Assim, o garoto do '9 aplica o creme em cada um dos quatro tributos. A sensação de alívio era imediata, mas aquilo não curaria completamente os ferimentos. Mais tarde, eles recebem mais dois paraquedas, trazendo dois pães recheados com queijo de cabra para cada tributo.

As horas se passam e eles vão começando a se sentir melhor, mas não restaurados. Eles conseguiam respirar melhor e o descanso com a calmaria foi muito importante para a recuperação dos jovens tributos. Cada um come o seu último pão e bebem água. A tarde parecia estar perto do fim e a noite logo chegaria.

Situação:
Saúde (60/100)
Fome (100/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- Machete (mão direita)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Itens disponíveis na Cornucópia:

- Casaco branco.
- 3 Cobertores.
- 5 Capas de chuva.
- 9 Sacos de dormir.
- 6 Pares de meias brancas.
- Par de luvas de couro.
- 2 Mantos brancos com capuz.
- 7 Tocas brancas.

- 3 Sacos plásticos.
- 3 Pilhas.
- 9 Caixinhas de fósforo (com 5 fósforos cada).
- 10 Pacotinhos com carvão.

- Baú grande.

17:xx ~ 00:xx hrs
20ºC
"Time goes by so slowly..."

Os Tributos continuam no chifre de metal descansando. Mas Dior parecia meio intrigado e resolve perguntar algo para Alex e Valentinne. Todos prestam atenção na conversa dos garotos.

— Alex, Valentinne... vocês podem nos dizer o que aconteceu aqui na Cornucópia enquanto não estávamos? Chovia a todo momento, raro fora o instante em que a chuva parou. Seguimos rastros de um tributo masculino, estava aparentemente sozinho. Vimos uma sombra mais distante quando um raio caiu próximo de nós e nos atordoou por completo, quando eu e Jade recobramos a consciência, Lydia não estava mais conosco, tinha corrido. Fomos atrás dela e quando a encontramos era tarde demais, o rapaz do Distrito 7 retirou o machado do abdome da carreirista e correu. Ele era bem mais ágil que nós e torço para que seu rosto apareça no céu junto do de Tess. - ele respira fundo e dá uns goles na água. - No outro dia retornamos e encontramos o corpo de Adèle Chamberlain no sul e o rapaz do Onze em uma das armadilhas, junto dele havia um canídeo morto também. Matei o rapaz e seguimos para o Norte, furiosos por não termos mais tanto suprimento. Do que vocês sabem?

Os Tributos do Distrito 9 se entreolham. Alex respira fundo e responde.

— Então... é o seguinte: começou a chover e muitos clarões surgiram no céu. De repente, um raio matou Dorin que estava em contato com o chão, enquanto eu e Valentinne estávamos na madeira que era isolante térmica, então só ficamos atordoados e um pouco doloridos. Quando os lobos levaram Dorin para fora, ainda estávamos paralisados e não pudemos fazer nada. Quando recobramos os movimentos, ouvimos mais barulhos de lobos voltando para a cornucópia e os gritos de um tributo masculino que não conseguimos identificar. Aí decidimos que precisávamos fugir dali... Juntamos duas mochilas, peguei cordas, fios de nylon e roupas, enquanto Valentinne pegou kit medicinal e um pouco de água, e fugimos sem olhar para trás. Tentamos ir para o oeste mas eu passei muito mal e fiquei muito debilitado de novo. Daí fomos para o norte e lá eu melhorei. Criei uma armadilha para pegar uma caça, pois já estávamos famintos... e foi quando o Distrito 1 apareceu. Só levamos duas mochilas com pouca coisa para criar as armadilhas, e pouco suprimento para viver durante um dia, já que voltaríamos para cá.

Dior entreolha Jade, que não parecia conseguir focar muito bem no que estava acontecendo. Eles estavam melhores, mas não 100%. Eles dormem até à noite, trocando de turno uns com os outros. Quando o hino começa a tocar, todos saem do chifre dourado para ver os mortos da noite.

Situação:
Saúde (60/100)
Fome (88/100)
Sede (90/100)

Pertences:
- Machete (mão direita)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- 3 Barras de cereal (mochila)
- Pacote com carne seca (com 3 tiras de carne) (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido lilás (mochila)

Jade Crawford

Ouço a conversa entre Dior e Alex, mas não presto muita atenção. Não sinto exatamente dor, mas sim, uma sensação incessante de desconforto que parece ter se prendido ao meu corpo e não quer mais soltar.

Finalmente desisto das minhas tentativas falhas de me concentrar nas coisas ao meu redor e simplesmente decido por abrir a mochila e comer uma barra de cereal. Não estou com muita fome, mas preciso recuperar minhas forças o quanto antes se quiser ter alguma chance dentro dessa arena. A após me alimentar, inicio um lento processo onde vasculho minha mente em busca de possíveis soluções e melhores opções para prosseguir. Lembro-me dos outros tubos de ensaio que havia guardado no baú, então vou até lá e recolho todos, guardando-os em minha mochila de forma organizada, separados por cor e de que eu tenha fácil acesso caso precise usá-los em uma emergência. Recolho o machete que havia largado no chão e o prendo no cinto como sempre.

Com a mochila nas costas, caminho até a boca do chifre e vasculho todas as direções. Eu sei que é muito provável que ninguém esteja por perto, mas preciso me manter ocupada, voltar a ativa.

Vou até Dior.

- Dior, creio que não podemos ficar aqui por muito mais tempo. Estamos ficando sem suprimentos e já aprendemos através de nossos aliados que ficar aqui por muito tempo não é boa ideia. - Desvio o olhar na direção de Alex e Valentinne, mas logo em seguida volto os olhos para Dior e ajeito uma mecha de cabelo atrás da orelha. - Precisamos decidir nossos próximos passos o quanto antes.

Resumo:

- Comer uma barra de cereal.
- Vasculhar minha mente, analisando tudo o que aconteceu até agora, na tentativa de captar alguma pista ou algo que me ajude a decidir o que fazer em seguida.
- Retirar todos os tubos de ensaio de dentro do baú e guardar na mochila, por ordem de cor e de forma que fiquem acessíveis caso eu tenha que usá-los em alguma emergência.
- Prender o machete no cinto.
- Ir até a boca do chifre e e fazer uma varredura visual no terreno.
- Ir até Dior e conversar com ele.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 KzCoRryeQ_1

00:xx ~ 7:xx hrs
20ºC
"We're running out of time."

Jade decide se concentrar em suas próprias coisas. Ela come uma barra de cereal, enquanto revira a sua mente em busca de solução para ajudá-la a sair viva dos Jogos. Rapidamente após lembrar dos tubos de ensaio, guarda-os em sua mochila de forma organizada. Seus pulmões parecem pedir desesperadamente por ar fresco, fazendo a garota ir até a boca do chifre. Ela coloca o óculos de visão noturna para olhar tudo ao redor, mas parecia tudo tranquilo. O único movimento e som eram das ondas.

Após conversar com Dior, Jade acaba sendo convencida de que eles precisavam ficar um pouco mais ali. Mesmo sem suprimentos, não estavam em condições de sair e se arriscar na arena.

A noite parece ser longa. Os tributos se revesam para montar guarda enquanto os outros descansam. Mas ninguém parecia estar realmente com sono. Na manhã seguinte, Dior e Jade dividem um pacote com tiras de carne seca e uma barra de cereal. Também bebem o pouco da água que restava no cantil de Dior. Valentinne e Alex chamam por seus aliados para fora do chifre. Algo parecia estar acontecendo.

Na praia, Jade e Dior encontram caixas de ferro com números estampados neles. Cinco caixas, mais precisamente. No chifre de metal, havia um cronômetro marcando uma hora. Os Tributos do Distrito 1 caminham até a caixa com o número 1 e a observam. De repente, surge-se uma voz do além. Era o Idealizador Chefe dos Jogos fazendo um convite aos tributos. Talvez a audiência queira um pouco mais de emoção.

— Atenção, tributos. Alguns ignorarão o meu convite, mas eu peço que me escutem atentamente até o final. O que tenho a oferecer não é um simples banquete ou alguns mantimentos... Gostaria de oferecer aos senhores vantagens. Coisas que dariam o que precisam para alcançar a vitória. PORÉM... apenas haverá uma recompensa por distrito... Daqui uma hora exata, vocês deverão reclamar pelos caixotes que estão localizados na ilha da Cornucópia. Não sejam gananciosos.

O silêncio paira no ar. Dior e Jade se entreolham e voltam seus olhares para a caixa. O relógio começa a decrescer.

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (100/100)
Sede (78/100)

Pertences:
- Machete (mão direita)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- Barra de cereal (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- 3 Tubos de ensaio com líquido laranja. (mochila)
- 2 Tubos de ensaio com líquido lilás. (mochila)
- 2 Tubos de ensaio com líquido marrom. (mochila)

Jade Crawford

" [...] Daqui uma hora exata, vocês deverão reclamar pelos caixotes que estão localizados na ilha da Cornucópia. Não sejam gananciosos."

Meus batimentos cardíacos aceleram, alterno o olhar entre Dior e a caixa praticamente de segundo em segundo. Sinto uma descarga de adrenalina atingir meu corpo recarregando minhas baterias e clareando minha mente, não me sentia tão atenta já há muito tempo.

Em poucos minutos a maioria dos outros tributos estará aqui, se não todos. Tenho o sentimento de que a próxima hora irá decidir o futuro dessa edição. Por um breve momento me sinto fraquejar, mas logo firmo os pés novamente e respiro fundo. Olho ao redor e na direção das outras caixas, na esperança de perceber a movimentação de alguém, mas não me demoro muito.

Antes de me virar na direção do chifre e partir correndo, encaro Dior fundo nos olhos, pensando nos caminhos e escolhas que terei que tomar daqui para frente. Atitudes que jurei para mim mesma nunca tomar novamente, mas que um gosto amargo em minha boca parece dizer o contrário.

Os relógio sobre a cornucópia marca uma contagem regressiva, que pra mim, parece mais lenta do que deveria. Sinto a areia se remexer sob meus pés e bater em minhas pernas de acordo com que corro na direção da cornucópia. Ao chegar na boca do chifre, olho para fora novamente apenas para me certificar de que ninguém apareceu ainda, então volto-me para o interior e passo a procurar algum canto conveniente onde eu possa me esconder e passar despercebida utilizando minhas habilidades de furtividade.

Assim que eu conseguir me esconder, manter o machete empunhado na mão direita e segurar um dos tubos de ensaio marrom na esquerda, preparada para agir caso alguém que não seja aliado entre no chifre.

Resumo:

- Sentir as sensações que a descarga de adrenalina me proporciona.
- Permanecer SEMPRE atenta aos arredores para perceber a aproximação de tributos hostis.
- Encarar Dior fundo nos olhos, mas não dizer nada.
- Disparar na direção do chifre.
- Chegando lá, encontrar um lugar bom o suficiente para eu me esconder e utilizando minhas habilidades de furtividade, passar despercebida para qualquer um que lá entrar.
- Depois de já escondida, manter o machete empunhado na mão direita e um tubo de ensaio marrom na esquerda. Caso algum tributo inimigo entre no chifre, cobrir meu nariz com a blusa, destampar o tubo, arremessar o liquido pelo local liberando o fedor e me aproveitar para fugir ou atacar o tributo, dependendo de qual das duas escolhas for mais favorável para mim.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 KzCoRryeQ3

7:xx hrs
20ºC
"We're running out of time."

Depois de verificarem as caixas, os Tributos aliados decidem se confinar dentro do chifre dourado. Lá, eles observam o lado de fora atentos. O tempo começa a passar e assim aumenta gradativamente o clima tenso no local. Eles sabiam que o fim estava próximo e que uma hora ou outra eles teriam que se voltar um contra o outro. "E a vantagem de cada um...? Isso poderia ajudá-los a nos derrubar?"

Jade se apronta segurando seu machete na mão direita e um tubo de ensaio com líquido marrom na outra. Dior joga a sua mochila no fundo do chifre e segura apenas uma corda e mantem o gladio no cinto. Valentinne treinava alguns golpes com sua foice, enquanto Alex segura uma faca em sua mão direita e observa a tudo.

O relógio marcava agora 10 minutos para a liberação das caixas. Eles teriam que pensar rápido no que fazer.

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (100/100)
Sede (78/100)

Pertences:
- Machete (mão direita)
- Tubo de ensaio com líquido marrom. (mão esquerda)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- Barra de cereal (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- 3 Tubos de ensaio com líquido laranja. (mochila)
- 2 Tubos de ensaio com líquido lilás. (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido marrom. (mochila)

Jade Crawford

Após encontrar um canto para me esconder, mantenho-me imóvel. Seguro a empunhadura do machete com força, até os nós de meus dedos ficarem brancos e tento controlar a respiração para passar o tempo.

As coisas permanecem quietas, o clima é tenso e uma aura de ansiedade paira sobre nós. Dior mantém-se paralisado, segurando uma corda e encarando fixamente a boca da cornucópia. Não presto atenção em Alex e Valentinne, mas tenho certeza que estão tão apreensivos quanto nós.

Por conta da situação e possivelmente do nervosismo, ideias começam a surgir em minha mente. De alguma forma eu sei que essa situação vai nos levar a caminhos separados, logo os outros tributos estarão aqui e essa ilha se tornará um caos, não temos mais tempo para brincar de casinha, nunca fomos uma família feliz e todos sabíamos que uma hora as coisas ficariam difíceis e teríamos que nos separar. Bom, a hora é essa.

Encaro um por um dos tributos que se encontram dentro da cornucópia, começando por Valentinne, depois Alex e então Dior. Meu olhar de fixa em meu companheiro de distrito por mais tempo do que eu havia planejado, sinto um pesar tomar conta de mim e então baixo a cabeça. Meu lábios se movem, proferindo palavras mudas - "Me desculpe, Dior".

Guardo o tubo de ensaio marrom na mochila e chamo atenção de todos abanando as mãos, assim que consigo, faço sinal para que esperem. Cautelosamente saio da cornucópia apenas para verificar quanto tempo ainda falta no cronômetro.

Cinco minutos.

Volto para interior do chifre e com a voz baixa e embargada peço para que todos se aproximem. Assim que tenho todos perto, começo a falar sem fixar o olhar em nenhum deles.

- Vocês foram para mim, aqui dentro dessa arena, como uma família. Apesar de imprevistos e desencontros, nos mantemos unidos e sem essa aliança, sem a ajuda de vocês, sei que nunca teria sonhado em chegar tão longe. - Baixo a cabeça, assumo um olhar cabisbaixo e levanto a cabeça novamente. - Saibam que se tornaram especiais para mim e todos estarão em minhas lembranças até que não haja mais ar em meus pulmões, mas como todos sabemos, em algum momento essa aliança teria que acabar e creio que essa situação nos trouxe a esse momento.

Encaro a todos, com a mesma expressão de tristeza.

- Como gratidão por sempre terem se mantido fiéis a nossa aliança e por terem se mostrado os melhores aliados e amigos que alguém poderia ter aqui dentro, que lhes dar um presente, não é nada de mais, mas espero que seja útil em algum momento. - Abro minha mochila, retiro os três tubos de ensaio laranja e sorrindo confiante inicio uma explicação falsa sobre o conteúdo dos tubos. - Estes líquidos são poderosos inibidores de sono, eles diminuem o cansaço e, como já diz o nome, inibem o sono por algumas horas. Usem como ou quando acharem melhor.

Após todo o episódio, arrumo minha mochila nas costas e caminho para fora da cornucópia, analiso os arredores e olho para o relógio novamente.

Um minuto e meio.

Então é isso, é agora ou nunca. Olho para dentro do chifre novamente, me despeço de todos com um olhar e corro o mais rápido que consigo na direção da caixa que tem o numero 1 gravado, sempre atenta e vigilante, tomando o máximo de cuidado possível e preparada para reagir a qualquer perigo que possa aparecer no caminho ou quando eu já estiver lá. Assim que a caixa se abrir, retirar todos os itens, guardar tudo que for útil para mim e o que não for, arremessar na água. Logo depois, atravessar a ponte norte com cautela, tomando cuidado para não cair na água e nem no buraco do outro lado, então entrar na floresta carbonizada e me afastar o máximo possível da ilha da cornucópia.

Resumo:

- Guardar o tubo de ensaio marrom.
- Sair rapidamente, e com cautela, da cornucópia para olhar o relógio quando estiver marcando cinco minutos.
- Voltar para dentro do chifre e pedir para que todos se aproximem.
- Começar o discurso com a voz embargada e prender a atenção de todos.
- Entregar um tubo de ensaio laranja para cada um e mentir o efeito, dizendo que são inibidores de sono, quando na verdade são soníferos.
- Quando estiver faltando um minuto e meio para acabar o tempo, me despedir apenas com o olhar e correr para a caixa do distrito um, sempre tomando cuidado e preparada para reagir a qualquer coisa.
- Assim que a caixa se abrir, retirar tudo que tiver lá dentro, guardar o que for útil para mim e o que não for, atirar na água.
- Atravessar a ponte norte cautelosamente, cuidando para não cair na água e nem no buraco ao fim da ponte.
- Entrar na floresta carbonizada e me afastar o máximo possível da ilha da cornucópia.

Jade Crawford - Tributo Feminino do Distrito 1 - Página 2 KisiIsikwO

8:xx hrs
20ºC
"Here we are, don't turn away now!"

O tempo estava se esgotando. Dior se prepara para sair da Cornucópia correndo, mas Jade pede para que ele espere. Valentinne e Alex também esperam.

— Vocês foram para mim, aqui dentro dessa arena, como uma família. Apesar de imprevistos e desencontros, nos mantemos unidos e sem essa aliança, sem a ajuda de vocês, sei que nunca teria sonhado em chegar tão longe. — ela abaixa a cabeça, parecendo triste, levantando-a logo em seguida — Saibam que se tornaram especiais para mim e todos estarão em minhas lembranças até que não haja mais ar em meus pulmões, mas como todos sabemos, em algum momento essa aliança teria que acabar e creio que essa situação nos trouxe a esse momento. Como gratidão por sempre terem se mantido fiéis a nossa aliança e por terem se mostrado os melhores aliados e amigos que alguém poderia ter aqui dentro, quero lhes dar um presente, não é nada de mais, mas espero que seja útil em algum momento. — Ela abre a mochila, retirando três tubos de ensaio — Estes líquidos são poderosos inibidores de sono, eles diminuem o cansaço e, como já diz o nome, inibem o sono por algumas horas. Usem como ou quando acharem melhor.

Os três Tributos pegam o três tubos de ensaio cheios e agradecem a garota. No mesmo instante, Jade percebe uma movimentação na passagem ao sul da Cornucópia, colocando-os instantaneamente em estado de alerta à boca do chifre. Lá eles encontram o casal do Distrito 4 e o garoto do '6. Parecia ter uma figura feminina no começo da entrada do Sul. Os tributos pareciam estar juntos.

Eis o cenário: Connor tinha um tridente em mãos. Tori, uma rede de pesca e uma adaga. Enquanto Alpha segurava um chicote.

Assim que eles colocam os olhos um nos outros, gritos altíssimos de macacos podiam ser ouvidos vindo da floresta do leste. O relógio para antes de entrar no último minuto e zera, liberando os tributos.

Situação:
Saúde (70/100)
Fome (100/100)
Sede (78/100)

Pertences:
- Machete (mão direita)

- Mochila laranja (costas)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Casaco branco (mochila)
- Luvas de couro (mochila)
- Capa de chuva (mochila)
- Cantil vazio (500ml) (mochila)
- Barra de cereal (mochila)
- Tubo de ensaio com líquido branco (mochila)
- 2 Tubos de ensaio com líquido lilás. (mochila)
- 2 Tubos de ensaio com líquido marrom. (mochila)

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