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| Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 | |
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Autor | Mensagem |
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Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Seg Nov 17, 2014 2:17 am | |
| Relembrando a primeira mensagem :Connor RR Seaphox Idade: 18 anos. Altura: 1,83 m. Peso: 76 kg. Distrito: 4. Destro ou canhoto? Destro. Ocupação: Carreirista.
Perícia com: Espada(100%), Tridente(100%).
Habilidades: Natação(100%), Combate corpo-a-corpo(100%), Interação com Animais(100%), Escalada(50%), Furtividade(50%), Manusear fogo(50%), Medicinal(50%).
Distribuição dos Atributos: Agilidade: 8 Precisão: 2 Inteligência: 5 Força: 7 Charme: 2 {Na sombra dos outros tributos} Carisma: 0 Astúcia: 8 Resistência: 7
Fraqueza: Família.
Photoplayer: Chad Michael Murray.
Três palavras: Observador, direto e instintivo.
Sobre: Todos dizem que ser filho do maior serial killer de Panem não é necessariamente algo ruim, mas ninguém diz que gostaria de ser filho dele. Pois é, poucos sobraram da família RR. Somos em três agora: eu, Matt e Cloe. Minha mãe morreu quatro anos atrás assassinada pelos corruptos idealizadores de Panem. E o que o Sr. Borton fez contra isso? Nada. Sentou, pegou sua garrafa de whisky e apenas disse: “sinto muito, filhão”. Eu quero descobrir quem foi. Dói saber que ela morreu e eu nem sei como aconteceu.
A única vez que Sr. Borton fez algo de útil para mim, foi quando me colocou na escola de carreiristas do Distrito 4, que segundo ele é a escola que prepara melhor os tributos para sobreviver a tudo o que vier nos jogos. Mas sou diferente dos outros tributos. Tenho um certo instinto que me faz prever o que todos eles vão fazer, e foi essa uma das características que me colocou para trabalhar junto com o Sr. Borton. Meu pai nunca nos deu carinho, atenção ou mostrou algum sentimento por nós, mas notou essa qualidade de pensar como os outros tributos e me colocou como um de seus brinquedinhos nas três últimas edições dos jogos. Fui seu Desenvolvedor de Bestantes. Foi muito difícil no começo, porque ele me jogou em uma arena menor criada por ele, para que eu pudesse domar e entender melhor essas criaturas. Na edição seguinte lá estava eu, observando todos aqueles tributos amedrontados e criando as piores feras para cada um deles. Eu fiz parte de várias mortes. Sinto-me como um cúmplice disso tudo. Não há sangue só nas mãos de Sr. Borton, há sangue nas minhas também.
O que me leva a crer que essa vida não é só sangue e crueldade, é poder olhar para Tori e ter a esperança de que ainda existam pessoas como ela, gentil, adorável, cativante…
Olhando para minha família, ou melhor, o que restou dela, vejo Matt crescendo e treinando na mesma academia que eu. O garoto tem apenas 10 anos, mas já é uma grande promessa lá dentro. E Cloe, minha princesa tem apenas 6 anos… Viver sem a mãe e um pai é muito difícil para ela, faço tudo o que está em meu alcance para protegê-la e dar atenção. Sinto que meu tudo ainda é pouco.
Ganhei um bestante, ou melhor, um lobo gigante do Sr. Borton ano retrasado. Kalos me ajuda com alguns exercícios e eu consegui adestra-lo para proteger meus irmãos enquanto eu estiver fora. Se não fosse tão grande eu diria que é um ótimo “cão” de guarda.
A 25a edição dos jogos foi a minha última ajudando Sr. Borton. Pretendo me voluntariar na próxima edição para dar um futuro digno aos meus irmãos e também a Tori, já que o Sr. Borton teve o mesmo destino que minha mãe…
Última edição por Wallace McQueen em Seg Jan 26, 2015 3:49 am, editado 1 vez(es) | |
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Autor | Mensagem |
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Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sáb Abr 11, 2015 10:52 pm | |
| 7:xx hrs -10ºC "We're running out of time."
Os Tributos do Distrito 4 se preparam para ir até a Cornucópia. Tori enche o seu cantil com neve e guarda as coisas em sua mochila, deixando apenas a rede de pesca em mãos. Connor o tempo todo dá cobertura para sua namorada. A adrenalina em seu corpo estava em índices altos, fazendo o garoto quase infartar.
Ao chegarem no limite da floresta, eles observam dois tributos ali também. O casal do Distrito 6. O garoto estava vestido com muito tecido, o que impossibilitou a visão de Tori e Connor para se o garoto tinha uma arma. Já a garota, não estava vestindo muita coisa, mas era visível a faca em sua mão direita. Connor começa a se aproximar mais deles enquanto Tori o seguia desconfiada. De repente, os dois percebem a presença do casal do '4 ali.
O relógio marcava agora 10 minutos para a liberação das caixas. Eles teriam que pensar rápido no que fazer.
Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
Pertences: - Tridente (mão direita) - Casaco branco (vestido) - Par de luvas de couro (vestido)
- Mochila vermelha (costas) - Óculos de visão noturna (mochila) - Kit de primeiros socorros (mochila) - Máscara de gás (mochila) - Pacote com biscoitos (com 5 biscoitos) (mochila) - Faca (mochila)
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| | | Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Dom Abr 12, 2015 2:59 pm | |
| Connor Seaphox
Depois de decidirmos seguir para a cornucópia, sinto a adrenalina tomando conta do meu sangue. Lembro-me dos treinamentos carreiristas e como era a sensação de lutar contra alguém, a preparação era muito mais intensiva e você pode sentir a adrenalina tomando conta de todo seu sangue, te fazendo intuitivo, rápido e mortal.
Tori e eu chegamos próximos à ponte sul, mas de fato algo estava estranho ali. Dois tributos parados também olhando para a cornucópia. Faço um sinal para Tori ficar em silencio e devagar, vamos aos aproximando deles. Talvez fosse melhor eliminá-los agora, diminuiria a concorrência e o que quer que fosse dar vantagem aos tributos, eles não teriam. Meu tridente já estava em posição de ataque quando os dois tributos nos veem. Ambos cobertos com mantas e tecidos sobre seu corpo, para se proteger do frio. Eles olham para nós e esbugalham os olhos ao ver meu tridente.
A garota parecia assustada e decide se aproximar. Idiota. O rapaz que estava com ela começa a gritar com ela e tentar impedi-la. Preparo meu tridente, pronto para mata-la, quando Tori segura meu braço e diz: “Connor, não”.
Olho incrédulo para Tori. Ela nunca me pararia um ataque se realmente não fosse importante. Ela olha para mim e entendo exatamente o que ela queria dizer só com o olhar, “deixe que eu cuido disso”. Recuo um pouco, mas não deixo Tori se aproximar tanto da garota. Apenas fico observando-a e vendo o que ela tinha para nos dizer.
- Nós não somos uma ameaça. Eu posso ajudar vocês. Vocês também não querem perder um ao outro, certo? – Ela olha para Tori. Procurando fazer com que ela a entendesse. Vejo a faca em sua mão e continuo me mantendo atento.
- Não, não queremos. – Tori responde. – E não somos uma ameaça também. – Abraço Tori, mostrando que estou protegendo-a, mas o rapaz não faz o mesmo. Ele apenas olhava incrédulo e bravo, procurando entender o motivo de tudo aquilo.
- Acho que concordamos que tem algo que queremos proteger, correto? – ela insiste, dessa vez olhando para o companheiro de distrito. Quando vejo a troca de olhares entre os dois, sei que ela é apaixonada por ele, mas o rapaz parecia ser muito mais frio que a garota.
Então me lembro dele. Distrito 6. O rapaz que subiu em cima da cornucópia com um chicote, provavelmente estava com a mesma arma por debaixo daquele monte de pano. As garotas mantinham uma conversa rápida, ambas mostravam que não quereriam perder tempo, afinal, tínhamos apenas dez minutos.
- Sim, temos algo que queremos proteger aqui. – Tori segura minha mão.
- Nós quatro aqui, todos temos algo a perder nesse banquete. Então não vamos lutar aqui, por favor – ela abaixa a cabeça, como se fosse uma súplica. – Podemos fazer um acordo.
Vejo que a garota estava sendo sincera, e me lembro que Tori atendia a clientela de sua mãe na tenda de peixes, estava acostumada com acordos.
- Acordo? – pergunta Tori, interessada.
- S-sim. – Ela gagueja um pouco. – Enquanto estivermos no banquete, não nos atacamos. Eu sei cuidar de feridas e posso tratar vocês se algo der errado. Não sirvo para mais do que isso. Mas o Alpha pode ajudar a lutar, apenas peço que olhem por ele lá.
O modo como ela se colocava como alguém totalmente sem importância me surpreendeu. Talvez o relacionamento dos dois não fosse como o meu e o de Tori. Minha namorada parecia entender tudo o que ela dizia, e sei que em sua cabeça havia muitas ideias.
Ela olha para mim, na esperança que eu pudesse dizer alguma coisa, mas ela sabe o que eu penso sobre alianças. Por outro lado, eu não poderia perder Tori, muito menos para os carreiristas. Eles são muito mais sangue frios e não teriam remorso em matar algum tributo, afinal, foi para isso que treinamos. E pelo que ela dizia, o acordo era mais um sinal de paz temporária e uma ajuda para eliminar outros, caso fosse necessário. Também não queria envolver Tori nisso. Não queria que ela tivesse que ir comigo, mas eu sabia que a arena tinha mudado minha namorada, além de concordarmos estarmos juntos. E esse cara poderia ser útil, caso houvesse uma luta. Pela sua fisionomia já dava para notar que ele atacaria qualquer um que se pusesse em seu caminho. Aceno com a cabeça para Tori, fazendo que “sim”.
- Aceitamos sua proposta – diz ela depois de olhar para mim. – Não nos atacamos e ficamos tentando nos proteger na cornucópia. Será mais seguro estarmos em um número maior. Também posso ajudar localizando armadilhas, sabemos de algumas por aqui e vou mostrar a vocês.
Rapidamente retiro meu casaco, Tori faz o mesmo.
- Acho loucura - digo baixinho para Tori -, mas você foi ótima conversando com ela. Amo você.
- Obrigada, também amo você, namorado.
Tori e a 6 seguem na dianteira, eu do lado de Tori e o cara do lado da garota. Tori mostra a enorme armadilha na cornucópia e também mostra como contorná-la. Nós quatro contornamos a armadilha e chegamos à ponte. O tempo para liberar as caixas estava chegando ao fim e precisávamos nos apressar.
Olho mais uma vez para o 6, Alpha era o nome dele. Me lembro vagamente dele na apresentação. Ele fixa seus olhos no meu. Era óbvio que estava se importando com ele mesmo tanto quanto eu só estava me importando comigo e com Tori. Ele acena com a cabeça para mim, e eu faço o mesmo.
A menina diz alguma coisa para minha namorada e Tori segura sua mão, como se tentasse consola-la. Ela olha para mim, seguro meu tridente com força e ela sua adaga. Minha mochila estava nas minhas costas seria útil caso tentassem me atacar por trás. Deixo o casaco na ponte, junto com a garota, para não precisar carregar mais peso e corro com Tori em direção à mochila número 4. Ficarei atento aos tributos que forem chegando, procurarei ver seus ataques e desviar deles, me manteria ao lado de Alpha e protegendo Tori do que viesse, até chegar e pegar o kit 4.
RESUMO: - Deixar Tori conversar com a garota, sempre atento a seus movimentos; - Pensar e confirmar com Tori; - Aceitar a aliança e mostrar a onde é a armadilha; - Driblar a armadilha; - Deixar o casaco na ponte com a garota; - Correr ao lado de Alpha e sempre atento aos ataques e aos tributos; - Proteger Tori e me preparar para atacar;
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Abr 15, 2015 1:01 am | |
| 8:xx hrs 20ºC "Here we are, don't turn away now!"
Os Tributos do Distrito 4 acabam arrumando aliados temporários - os Tributos do Distrito 6. Athena parecia ser boa com as palavras e soube mostrar bem os motivos de tentar fazer aquilo dar certo. Sem tempo para pensar e nem muitas opções, o casal do Distrito 4 aceita sua proposta. Então, os quatro seguem rumo à Cornucópia.
Na entrada do Sul, eles tomam cuidado com a armadilha. Lá havia um buraco um pouco fundo (3 metros), com alguns palmos de água e um corpo animalesco boiando. O fedor ali estava terrível. Eles caminham com passos calmas até a ilha central da Cornucópia. Faltavam 2 minutos para terminar a contagem. Perto de alcançar a areia, quatro tributos saem de dentro do chifre de metal e os encaram. Ambos os Tributos do 1 e do 9.
Eis o cenário: Dior segurava uma corda e ainda tinha sua garra de tigre na sua mão esquerda, enquanto tinha um tubo de ensaio na mão direita. Seu gladio estava em seu cinto. Jade tinha sua machete em mãos. Valentinne tinha um tubo de ensaio na mão esquerda e sua foice na mão direita. Já Alex, tinha uma faca na mão direita e um tubo de ensaio na mão esquerda.
Assim que eles colocam os olhos um nos outros, gritos altíssimos de macacos podiam ser ouvidos vindo da floresta do leste. O relógio para antes de entrar no último minuto e zera, liberando os tributos.
Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
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| | | Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qui Abr 16, 2015 3:02 am | |
| Connor Seaphox
Me aproximo do kit 4 e sorrio com o canto da boca para a imagem na minha frente. Quatro tributos, juntos, armados e nos encarando. Distrito 1 e 9. Olhando para eles, era possível saber quem era o líder e aqueles que estavam tensos. O rapaz tinha em mãos uma corda e garra de tigre, aparentemente uma arma que eu gostaria de ter a oportunidade de usar. A mesma garota que tinha visto quando saí da cornucópia agora ganhava confiança perto dos aliadinhos, tendo em mãos a foice e o tubo de ensaio. Um rapaz aparentemente assustado com uma faca e um tubo e uma garota com uma machete. Tori e Alpha estão paralisados ao meu lado e os adversários também pareciam estar. Ficamos nos encarando por um tempo até meu coração começar a bater mais rápido, o tempo havia sido zerado.
Ouço o som de macacos vindos do leste. Seria ótimo ter a ajuda de alguns animais agora. Nosso kit estava muito próximo de nós, infelizmente o do casal aliado não. Quanto aos outros tributos, será que eles seriam idiotas a ponto de correr em nossa direção e nos atacar agora ou pegariam o kit e então dariam seu show? Essa pergunta fica em minha cabeça quando eu digo a Tori:
- Namorada, rápido, o kit! Me deem cobertura! – corro em direção ao kit e o coloco debaixo do braço, rapidamente voltaria para a ponte, onde seria nossa vantagem em ter uma luta.
Tori provavelmente jogaria a rede em algum tributo que se aproximasse, e se eu perceber certa aproximação, não hesitarei em soltar o kit para enfiar meu tridente no meio de seu corpo, tentando evitar ao máximo o contato com os malditos tubos de ensaio.
Quando voltar para a ponte, eu, Tori e Alpha vamos nos aproximando de onde Athena estava. Caso eles venham e nos ataquem, dou o kit para Athena e vejo que Alpha está se concentrando nos frascos dos adversários. O melhor a fazer seria evitar entrar em contato com esse líquido, independente do que fosse, sei que não seria nada bom.
Alpha tinha um chicote em mãos, e sei que isso era bom a média distância, quando ele acertar algum adversário, usarei meu tridente para jogá-lo no mar, já que eu e Tori provavelmente somos os únicos a conseguir nadar, isso nos daria vantagem caso fossemos jogados para lá.
- Use a rede, eu empurro com o tridente! – digo para ela.
Farei o máximo para nenhum dos adversários se aproximassem de nós, sempre focando jogá-los e matando se possível. Precisávamos conseguir tempo até os macacos chegarem. Pelo barulho, posso imaginar que sejam muitos e que não vá demorar.
RESUMO: - Pedir para Tori e Alpha me darem cobertura enquanto pego rapidamente o kit 4; - Matar o tributo que tentar me impedir ou me atacar, mesmo que precise soltar o kit, depois o pegaria de volta; - Evitar ao máximo contato com os líquidos, desviando de ataques e de arremessos; - Recuar para a ponte e entregar o kit para Athena; - Quando Alpha der o bote em um dos frascos, surpreender o adversário matando-o ou jogando no mar; - Pedir a Tori para que use a rede, se necessário; - Sempre concentrar em jogar os tributos adversários no mar; - Estar atento a qualquer movimento adversário;
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sex Abr 17, 2015 4:39 am | |
| 8:xx hrs 20ºC "...like we're gonna die young."
Assim que o relógio zera, cada um parte para o seu ponto de interesse. Enquanto Alpha e Tori dão cobertura para Connor, o garoto segue até o caixote com o número 4 e coloca a mão nele, reclamando assim a recompensa. O recipiente se abre, entregando ao garoto uma rede de pesca e um par de luvas de couro. Instantaneamente o garoto se lembra o que é aquilo. Uma rede de pesca que libera cargas elétricas que paralisam completamente quem a tocar sem proteção. O garoto havia usado várias vezes para conter uma ou outra criação dele. Ele entrega as luvas para Tori, correndo com seus aliados logo em seguida até o final da ponte do sul, em direção a Athena.
Quando alcançam a garota do '6, uma explosão chama a atenção dos quatro de volta para a Cornucópia. Uivos são ouvidos vindo da floresta cheia de neve atrás deles. UM CANHÃO DISPARA! Tudo acontece ao mesmo tempo. Eles voltam agora para a ilha central, juntamente com Athena, pois era muito perigoso que a garota continuasse ali sozinha. Ao chegar no final da passagem, os Tributos do '4 e '6 não acreditam na cena que vêm. Dior gritava com sua companheira de distrito em algum lugar mais ao norte, enquanto Jade estava estirada no chão, próxima ao caixote com o número 6. A pequena garota olha para seus adversários e depois para a Cornucópia, desmaiando logo em seguida. Já não havia mais nada a ser feito pela jovem. Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
Pertences: - Tridente (mão direita) - Rede de pesca especial (mão esquerda) - Par de luvas de couro (vestido)
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| | | Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Ter Abr 21, 2015 12:47 am | |
| Connor Seaphox
Vejo que todos os tributos correram para os caixotes, exceto nossos aliados. Quando abro nossa caixa uma lembrança me vem à cabeça. Kalos.
Logo que Borton me jogou em sua ilha e mandou Kalos para que eu pudesse domá-lo, ele enviou alguns materiais que seriam necessários para fazer isso à força, caso fosse preciso. Um dos materiais era exatamente o que está diante dos meus olhos agora. Uma rede elétrica.
Lembro-me dos uivos de dor de Kalos quando usei a rede nele. A potência é tão alta, que se um humano cair em uma dessas redes ele provavelmente teria sérios problemas. Isso é ótimo.
Rapidamente entrego as luvas de couro para Tori e mantenho com a rede em mãos. Mas pensando bem...
Tori me encara por um instante, já vestida com as luvas. Sorrio e digo para trocarmos de rede. Ela olha um pouco confusa, mas depois de ver como a rede era feita, a segura na hora. Tori era muito melhor do que eu com redes, e seria muito bom se ela jogasse em alguém para que eu pudesse matar logo em seguida. Ainda assim, me pergunto qual seria a vantagem dos adversários...
Ouço uma explosão e vejo a garota do distrito 1 caída metros do caixote de nossos aliados. Vejo Alpha já seguindo em direção ao seu caixote e Athena junto conosco. Os adversários mantinham distância de nós e era óbvio que o Distrito 9 já tinha pego sua recompensa.
Minha namorada com certeza jogaria a rede em qualquer tributo que se aproximasse. Corro atrás de Alpha, ao lado de Tori, mas me aproximo da garota desmaiada. Ela parecia totalmente vulnerável e indefesa. Ver seu corpo todo machucado e deformado e ainda assim não ouvir um canhão era terrível. Todos os tributos merecem uma morte rápida e sem sofrimento, com certeza Tori também entendia isso, pois me olhou com cara de pena depois que viu a garota.
Com o tridente rapidamente em sua cabeça, faço o canhão soar e me preparo para lutar contra qualquer coisa que se aproximasse de nós. Jogaria a rede comum para distraí-lo e logo em seguida o mataria com o tridente no peito.
Caso nada nos ameaçasse, espero para Alpha e Athena se juntarem a nós. Não perderia de vista nenhum passos dos outros tributos e sempre estarei atento ao seus novos pertences.
RESUMO: - Trocar de rede com Tori; - Correr até Jade e mata-la rapidamente; - Jogar a rede para distrair qualquer tributo que tente se aproximar de nós e em seguida, acertá-lo com o tridente bem no peito; - Estar atento aos novos pertences dos adversários; - Esperar para que Alpha e Athena se juntem a nós novamente;
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Abr 22, 2015 3:48 am | |
| 8:xx hrs 20ºC "...like we're gonna die young."
UM CANHÃO DISPARA! Estava óbvio que ele pertencia ao Tributo Feminino do Distrito 1. Connor se mantem atento ao seus companheiros de aliança e aos adversários. Assim que percebe que cada um corre para um canto, o garoto e seu aliado correm para o caixote com o número 6, seguidos por Tori e Athena. Enquanto correm, Connor percebe que os Tributos do Distrito 9 estão atravessando a passagem norte, deixando o Tributo Masculino do Distrito 1 para trás. O garoto deixado vai até o seu caixote, pega uma peça de roupa vermelha de lá de dentro e corre em direção a passagem norte. Ele parecia nervoso por ter sido deixado para trás.
Tori chega ao lado de Connor e pergunta o que eles fariam a seguir. A garota também deixa seu companheiro de distrito ciente de que Alpha acabara de receber uma kusarigama completamente negra e que Athena parecia estar enlouquecendo enquanto olhava para o corpo de Jade. Neste momento, Dior percebe que está sendo observado por eles e fica em estado de alerta.
O barulho dos macacos no leste e dos uivos vindos do sul pareciam mais altos e com maior frequência. O sentimento do instinto de ameaça de morte começa a bater com mais força nos tributos. Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
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| | | Connor RR
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| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qui Abr 23, 2015 2:43 pm | |
| Connor Seaphox
Enquanto estou correndo em direção à garota do distrito 1, ouço o canhão disparar. Já não havia mais nada a ser feito pela garota. Aproveito o tempo para observar o movimento dos adversários. Parecia que o casal do Distrito 9 abandonara o rapaz do 1, que corre em direção ao seu caixote e retira de lá uma peça de roupa vermelha. Mas o que...
Minha namorada chega ao meu lado e me conta sobre a kusarigama de Alpha. Nós dois trocamos um olhar rápido, enquanto que Athena parecia um pouco nervosa com a situação.
Os barulhos dos lobos e dos macacos começam a aumentar, deixando todos um pouco mais tensos. Seria muito complicado para qualquer outro tributo correr em direção a leste ou sul agora, e quanto a oeste, me lembro daquele aroma. Seria muito perigoso estar por lá também. A melhor saída para os adversários seria realmente seguir para o norte.
Aponto o dedo para a passagem norte e Alpha assente com a cabeça. Ele sabia o que deveria ser feito. Precisávamos eliminar a concorrência e a melhor oportunidade está bem diante de nossos olhos.
Aparentemente a passagem norte também tinha uma armadilha, um buraco que eu e Tori vimos alguns dias antes, e para que o rapaz fuja, ele teria que passar por ela.
- Precisamos correr. Namorada, sabe o que fazer, certo? – pergunto. Ela olha para a rede elétrica em mãos e assente com a cabeça.
Alpha e eu corremos atrás de Dior. A melhor oportunidade dele estava no frasco, mas como ele está de costas, a brecha é perfeita. Correria atrás de Dior e quando ele fosse tentar contornar o buraco, saberia que Tori iria jogar a rede para paralisá-lo e fazê-lo tomar uma carga de choque, fazendo-o cair lá dentro. Seria a oportunidade perfeita para Alpha atacar. Também estaria disposto a jogar minha rede e prendê-lo caso fosse necessário. Mas Tori é muito ágil e poderia alcança-lo facilmente.
Como eu havia pensado, o frasco é a arma mais perigosa de Dior e eu faria de tudo para desviar de qualquer um de seus ataques, tanto com a arma, quanto com o frasco. Se a oportunidade aparecer, ficaria o tridente em seu peito (ou costas).
Caso Dior consiga passar pelo buraco, eu também o contornaria e continuaria atrás dele para e encontrar a oportunidade perfeita para ataca-lo.
RESUMO: - Apontar para a passagem norte; - Correr com Alpha e Tori para lá; - Ver Tori jogar a rede em Dior e tentar fazê-lo cair dentro do buraco ou eletrocutá-lo onde cair; - Estar atento a seus ataques e ao frasco, sempre procurando evitar contato direto; - Aproveitar alguma brecha dos movimentos dos meus aliados para finalizar com o garoto; - Se Alpha ou Tori conseguir acertá-lo, finalizar rapidamente; - Se ele conseguir passar pelo buraco a tempo, continuar seguindo atrás dele e acertá-lo com a rede e depois com o tridente; - Jogar a rede caso for necessário; - Encontrar a brecha perfeita para acertar e matar Dior.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sex Abr 24, 2015 3:24 am | |
| 8:xx hrs 20ºC "I'll bring him down!"
Dior corre. Os Tributos do Distrito 4 começam a persegui-lo imediatamente. O garoto não parecia ter a mesma destreza que o casal de namorados no terreno, além de que ele já parecia estar um pouco debilitado por outras batalhas na arena. Tori corre na frente, enquanto Connor a seguia. Sua namorada era realmente muito rápida e parecia determinada no que estava prestes a fazer.
Ela o alcança, lança a rede de pesca e... Algo parecia estar extremamente errado ali... A água salgada! As coisas acontecem então em câmera lenta: A rede especial enrosca na garra de tigre na mão de Dior, paralisando-o instantaneamente; o objeto toca na areia molhada; e a onda de água salgada bate nas pernas do adversário. UM CANHÃO DISPARA! Connor tenta reagir de alguma forma, mas tudo acontece muito rápido. O garoto só tem tempo de se preparar para o que vem a seguir.
A corrente elétrica passa pelo corpo do jovem, fazendo-o perder as forças e cair nas pedras da passagem norte. Durante alguns segundos, seu corpo fica completamente paralisado. Quando o estupor passa, a sensação é terrível, como se ele pudesse sentir cada parte do seu corpo com a dor insuportável que o garoto estava sentindo. Ele sabia que Tori estava viva, pois nenhum outro canhão disparou, mas o garoto não conseguia enxergar qual era o estado de sua namorada. Situação: Saúde (60/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
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| | | Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sáb Abr 25, 2015 3:55 am | |
| Connor Seaphox
Meu corpo está ardendo.
Pior do que isso. Não consigo enxergar nada, minha visão turva permite apenas ver um borrão azul no céu. O ouvido é meu sentido mais aguçado, consigo ouvir um canhão. O canhão de Dior. Nosso plano de ataque deu certo, infelizmente nossa própria natureza nos traiu e quase nos trouxe à morte. Meus pensamentos todos se resumem a “Tori, onde está você?!”.
Aparentemente, quando corremos em direção à Dior, meu plano era jogá-lo no buraco e fazer com que ele morresse em seguida, ou até mesmo achar um momento oportuno em suas costas. Tudo fora por água abaixo. Literalmente.
Tori era mais rápida que eu. Consegui acompanhar enquanto a rede elétrica que ela segurava paralisava Dior, mas sentir a água em meus pés. A água que tanto amo, a água que faz com que o lugar onde eu moro seja especial, foi ela, ela quem nos deu a vida e também quase nos trouxe à morte.
Quando vi a rede elétrica encostar na água que beirava nossos pés, tentei ao máximo correr e gritar para Tori sair de lá, mas era impossível. A rede já havia trazido uma grande carga de choque até nós. Dior provavelmente estava muito debilitado, pois morreu de imediato. Quanto a mim, senti descargas correndo por minhas veias, atravessando meus músculos e os contraindo como se fossem grãos de areia nas mãos de uma criança, a dor imensurável me fez cair e cambalear.
“Tori!”. Eu dizia. Ou será que estava tentando dizer? A onde está minha namorada? O canhão não soou, ela estava viva, tinha que estar. “Tori!”. É, era só minha imaginação gritando, porque não conseguia sentir nada em minha boca.
Aos poucos a dor intensa fora passando e pude ao menos deixar o corpo menos contraído. Meus músculos doíam... tudo doía. A tentativa de matar Dior quase custou minha morte. E pior, poderia ter custado a de Tori também. “Idiota, você quase botou tudo a perder!”. Ouço a voz de Borton em minha cabeça.
Ele sempre dizia que o amor iria invadir meu corpo como correntes elétricas e destruir tudo o que havia dentro. Acho que o amor que eu sinto por Tori é diferente disso. Toda minha dor era física, perde-la era algo que ia além do meu psicológico.
Fecho os olhos e respiro fundo. Alpha e Athena não devem ter nos seguido, pelo menos espero que não. Athena disse que cuidaria de nós caso alguma coisa acontecesse, ela disse que cuidaria. Ela precisa, pelo menos por Tori.
Lembro que há um kit médico na minha mochila, mas estou inutilmente incapacitado de pegá-lo. Se Athena vier até nós, apontarei ou direi que há um kit de primeiros socorros na minha bolsa, assim ela poderá pegar e nos ajudar. Caso contrário, faria o possível para abrir aquele kit e pegar um remédio para dor, nem que tivesse que usar os dentes. Tori precisa de mim.
Corro os olhos para procura-la, mas minha cabeça estava doendo demais para conseguir me concentrar em alguma coisa. Fecho os olhos e tento imaginar aos olhos da capital tudo o que estava acontecendo. Se Tori e eu éramos queridos, provavelmente eles estivessem em choque agora. Que irônico.
Meus irmãos... Só podia esperar que isso servisse de exemplo para Matthew quando ele for se voluntariar. Ele precisa absorver ao máximo e tentar sofrer o menos possível, assim sem dúvidas será um excelente carreirista. Quanto a Cloe, meus olhos se enchem de lágrimas só de imaginar como ela poderia estar agora. Vendo eu e Tori aqui... Merda. Ela não merece isso, não merece. Tento correr meus olhos para encontrar Tori mais uma vez e esticar minha mão para tocar a dela. Precisamos ficar bem. Uma lágrima cai de meu rosto, só de pensar na dor que meus irmãos e minha namorada estão sentindo... Eu não posso decepcioná-los, preciso ser forte. Preciso ser forte.
Consigo ver a onde o corpo de Dior estava caído e morto e outra coisa me vem à cabeça, de imediato. Lembro-me que Dior carregava um gládio, garras de tigre, cordas e também aquela roupa vermelha. Assim que eu estivesse melhor a pegaria. Precisarei dos pertences dele para levar Tori a ser vencedora. Provavelmente nossa rede de pesca tinha sido danificada e não prestava mais como uma rede elétrica, graças à Deus, caso contrário nós também estaríamos mortos agora.
Sinto meu braço dolorido, mas consigo abrir e fechar minha mão. Aos poucos a dor cessaria e assim eu poderia pegar o kit que estava preso nas costas e usar a nosso favor.
RESUMO: - Tentar observar tudo ao meu redor; - Chamar por Tori; - Mostrar a Athena que tenho um kit de primeiros socorros nas costas; - Procurar por Tori; - Estender minha mão para segurar a dela; - Recuperar os movimentos; - Pensar em meus irmãos e chorar; - Tentar recuperar os movimentos e usar um remédio para dor do kit, caso Athena tenha nos deixado; - Retirar os pertences de Dior, quando puder;
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Ter Abr 28, 2015 4:56 am | |
| 9:xx hrs 20ºC "A tragedy with more damage than a soul should see."
Connor e Tori começam a sentir seus músculos se destravarem, porém cada mínimo movimento causa lampejos de dor lancinante em seus corpos. Reunindo todas as suas forças, e apesar do enorme empecilho, ambos passam a buscar um ao outro com as mãos lentas e trêmulas. Após longos segundos de angustia, os dedos de Connor encontram os de Tori e suas mãos se entrelaçam, enquanto uma leve sensação de conforto invade suas mentes. E eles ficam ali, um olhando para os olhos do outro. Permanecem imóveis, não por escolha própria, mas porque haviam se utilizado de basicamente toda a energia que tinham naquele instante para se encontrarem. Durante o momento de quase invalidez, tanto Connor quanto Tori, em seus próprios pensamentos, desejam que Athena cumpra com a promessa de ajudá-los. A esperança começa a se esvair de acordo com que os minutos passam e a garota do Distrito 6 continua desaparecida.
Connor, já tomado pela descrença, solta a mão de Tori e soando um urro de dor, arqueia o torso apoiando o cotovelo direito no chão. Um suor frio escorre de sua testa e só então, ao buscar o rosto de sua namorada com os olhos, ele percebe o quanto sua visão ainda está embaralhada. E o seu lado esquerdo parecia não obedecer aos seus comandos. O garoto sacode a cabeça na tentativa de clarear a visão, mas a única coisa que consegue é causar a si mesmo pontadas de dor nas têmporas. Ele pisca forte e sente os olhos lacrimejarem, é então que novamente ele sente seu corpo encontrar o chão por completo.
Tori, que observava todo o esforço de Connor, é pega de sobressalto quando o garoto caí repentinamente. Com um reflexo, a garota levanta a cabeça e se surpreende ao perceber que sua visão não estava tão ruim quanto imaginava, mas em vez de manter sua atenção focada no namorado, os olhos de Tori captam um movimento na beira da floresta carbonizada. Era uma garota. O Tributo Feminino do Distrito 9. Ao virar a cabeça, ela sente o mundo girar. Situação: Saúde (60/100) Fome (97/100) Sede (91/100)
Pertences: - Tridente (mão direita) - Rede de pesca (mão esquerda) - Par de luvas de couro (vestido)
- Mochila vermelha (costas) - Óculos de visão noturna (mochila) - Kit de primeiros socorros (mochila) - Máscara de gás (mochila) - Pacote com biscoitos (com 5 biscoitos) (mochila) - Faca (mochila)
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| | | Connor RR
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| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qui Abr 30, 2015 2:40 am | |
| Connor Seaphox
Apoio meu cotovelo no chão e sinto um suor frio em minha testa. Com tamanha resistência eu ainda mal sentia o lado esquerdo do meu corpo, mas a luta ainda não tinha acabado, ainda tínhamos que lutar mais.
A troca de olhar entre eu e Tori pareceu ter durado séculos. Pude ver seu sorriso e ela recebeu o meu como resposta. Lartius e Mags tinham que nos ajudar o mais rápido possível. Se eles prezam pela nossa sobrevivência, eles iriam nos ajudar.
Desabo novamente no chão e respiro fundo. Minha visão ainda estava embaçada e era necessário mexer menos a cabeça. Meu corpo, eu precisava apenas escapar dessa. Tori parecia estar paralisada olhando para alguém, ou pior, para um tributo. Se realmente nos viram nesse estado, Tori e eu precisávamos urgentemente de um plano, mas tudo o que havia perto de nós era pedras, areia e água. Distrito 4.
Em uma das conversas que tive com Borton, meu pai me disse: “Não importa o que aconteça, sempre estarei aqui”. Depois disso ele gargalhou e me olhou seriamente: “Lembre-se, Connor, nós só estaremos prontos para morrer quando estivermos preparados para dizer adeus”.
Borton não me disse adeus. Será que...
- Ei – olho para Tori. – Ainda não estou preparado para dizer “adeus”.
- Eu também – ela responde com a voz cansada.
Se meu lado esquerdo não me ajudava, não era o mais importante no momento. Entendo Tori apenas no olhar e eu entendia o que ela queria. Tínhamos que ir para a água.
Uso meu braço bom e minha perna boa para me darem o impulso necessário para pular no mar – para o lado onde Tori estava. Se a garota fosse tentar passar pela armadilha, o que levaria um tempo, nós conseguiríamos não só escapar dela como também conseguiríamos tempo suficiente para que eu pudesse pegar nosso kit de primeiros socorros e nos ajudar. Para que tudo desse certo, precisávamos ser mais espertos que ela.
Tori e eu caímos sobre a água e posso sentir o quão aquilo me ajudava. Era realmente prazeroso poder estar no mar novamente. Uso meu corpo como boia até parar do lado oposto da cornucópia, na areia. Vejo Tori pegar um punhado de terra com uma das mãos, se ela acertasse o rosto de alguém com a areia, eu ainda teria tempo suficiente para dar uma rasteira rápida na garota e Tori conseguiria jogá-la no mar.
Caso ela tentasse algum ataque antes disso, eu jogaria meu corpo o mais rápido que puder para um dos lados, desviando de qualquer um de seus ataques e sempre tentando usar o mar a nosso favor.
SE ela não tentar nos atacar, nem se aproximar da ponte, pedirei aos céus para que Mags e Lartius nos ajudem o mais rápido possível.
RESUMO: - Usar a parte boa do meu corpo para rolar até o mar – do lado direito, onde Tori está; - Usar meu corpo como boia para chegar até a margem; - Caso alguém tente algum ataque, desviar rolando novamente para o mar, se necessário e atacar usando minha perna boa para desestabilizar o tributo; - Pegar os remédios necessários para ajudar com a dor; - Pedir ajuda a Mags e Lartius o mais rápido possível;
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sáb maio 02, 2015 9:54 pm | |
| 9:xx hrs 20ºC "Gather up your tears, keep them in your pocket, Save them for the time when you really gonna need 'em."
Em um acordo mútuo, os Tributos do Distrito 4 concordam em escapar do estado em que estavam e salvar suas vidas. Tori se joga na água, Connor vai logo atrás. A água parece levar embora toda a dor e angústia quando o garoto submerge, mas assim que a onda o arrasta para a praia, a realidade volta a pesar em suas costas.
Tori não parecia tão danificada quanto Connor. O garoto não conseguia se firmar ou sequer mexer o lado esquerdo do seu corpo, enquanto sua namorada parecia zonza e dolorida. O garoto olha rapidamente para a passagem do norte e vê o Tributo Feminino do Distrito 9 os encarando, mas por conta de sua visão embaçada o garoto não sabia identificar quais eram os sentimentos quanto a eles. Tori e Connor escaparam de serem golpeados por aquela foice e terem uma morte terrivelmente dolorosa.
Tori fica na frente de Connor, segurando sua adaga e o protegendo da garota. Os papéis parecem ter trocado naquele momento. Porém, a garota adversária não parecia querer se mover ou parar de encará-los. Situação: Saúde (60/100) Fome (97/100) Sede (91/100)
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| | | Connor RR
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| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Ter maio 05, 2015 8:38 pm | |
| Connor Seaphox
“Esqueça a dor”. Eu tentava dizer a mim mesmo. Mas era algo totalmente fora do comum. Meus músculos estavam um tanto quanto contraídos, apesar de tê-los relaxado ao entrar em contato com a água. O plano aparentemente foi um sucesso, mas eu ainda continuava um fracasso.
Ouço aquele barulho ensurdecedor de macacos e lobos vindo de todos os lados, era como ter alguém gritando no seu ouvido por dias e ainda ouvir o barulho quando tudo é silêncio, infelizmente neste caso, não tinha silêncio.
Vejo Tori se levantar e segurar a adaga com uma das mãos. Ela se preparava para defender do que quer que fosse. Tori estava me protegendo. Ainda conseguia me lembrar de quando alguns insetos asquerosos apareciam na casa dela e eu bancava o herói, protegia minha namorada de qualquer coisa que viesse até ela ou que a incomodasse. Agora era ela quem estava me protegendo. Tori é muito mais forte do que parece.
Tento apoiar com o tridente no chão para levantar, deixando com que a perna boa fizesse a maior parte do esforço. Eu não podia deixa-la sozinha...
- Namorado, se ela vier até nós... – ela começou a dizer.
- Eu sei. Água.
Isso era certo. Teríamos que voltar para a água e manter distância de sua foice e qualquer ataque vindo deles, fazer isso até que a garota desista ou que Tori ache uma brecha para ataca-la. Caso ela não viesse em nossa direção, pediria a Tori para que pegasse o kit de primeiros socorros de minha mochila e usar algum remédio para dor, para nós dois. Então nos afastaremos ainda mais do casal do distrito 9. Evitar um confronto direto agora era o mais propício a se fazer.
RESUMO: - Apoiar com o tridente no chão para tentar levantar, - Voltar para a água, manter distância dos distritos do 9 caso tentem uma aproximação; - Caso eles não ataquem, pedir a Tori para que pegue o kit de primeiros socorros na mochila, e usar algum remédio para dor; - Manter maior distância possível do casal do 9.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua maio 06, 2015 5:23 am | |
| 9:xx hrs 20ºC "Sometimes, the story has no end."
O casal do Distrito 4 sabia que o melhor a fazer era se afastar da ameaça. Com esforço para vencer as ondas, Connor começa a se afastar dos Tributos do Distrito 9. Com a sua perna esquerda impossibilitada, o garoto começa a usar o seu tridente como apoio para se locomover. Mas não estava sendo fácil usar o tridente como sua segunda perna e praticamente arrastar a outra dentro da água. O garoto olha para sua namorada e a vê tentando se livrar de uma corda, mas ela não parecia estar realmente presa àquilo. O que tudo indicava, era Alex o responsável pelo laço. De repente, Connor percebe o Tributo Feminino do Distrito 9 se aproximando rapidamente dele. Eles se encaram.
Tudo acontece muito rápido. Connor, meio sem equilíbrio e domínio total de seu corpo, investe contra a garota, mas acaba acertando apenas a perna de Valentinne, com um movimento rápido de seu tridente. A dor não a atrapalha de imediato, sendo assim possível que Valentinne acerte com um golpe de sua foice o abdome do jovem enquanto esse se preparava para mais uma investida. A dor é insuportável. Naquele momento, Connor sabia que o jogo logo acabaria para ele. O sangue que sai de seu ferimento tinge a água com uma cor escarlate. O garoto cai de joelhos, deixando seu tridente cair de lado. O sofrimento em seu rosto era aparente. O gritos dos bestantes ao redor da arena param abruptamente e apenas o som das ondas ao redor da Cornucópia e do grito de Tori podem ser ouvidos.
— CONNOOOOOOR!
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| | | Wallace McQueen Admin
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| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua maio 06, 2015 5:42 am | |
| Uma luz verde surge do nada em cima da Cornucópia, mas nenhum tributo repara no acontecido. Dentre a luz, surge um pequeno ser com roupas engraçadas. Ele estava com os olhos vermelhos de fúria.
— QUEM QUEIMOU A MINHA FLORESTA?! Questionou o Leprechaun em um tom estrondoso, podendo ser ouvido em todas as partes da arena. | |
| | | Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sáb maio 09, 2015 5:12 pm | |
| Connor Seaphox
As coisas aconteceram tão rápidas que mal tive tempo suficiente para processar tudo ao meu redor. Alex e Valentinne estavam tão próximos de nós dois e mal podíamos fazer algo contra eles, ou pior, eu mal podia. Tori estava muito melhor do que eu.
Quando a foice sai de meu abdome tento não pensar no pior, mas infelizmente, daqui a pouco será a hora do adeus...
Tori já tinha se livrado do laço e gritado por mim, vejo minha namorada se aproximar de Valentinne em um movimento tão rápido e encaixar sua adaga no pescoço da garota sem ao menos hesitar. Ela havia entendido o recado. Nós ou eles.
São poucas as coisas que eu podia fazer naquele momento, mas com certeza uma delas será atrapalhar Valentinne e Alex, caso eles tentem algo contra Tori. A garota estava com a perna fodida e provavelmente sentirá a dor uma hora ou outra. A resistência deles não os torna imortais.
Caso Alex ou Valentinne tentassem algo contra Tori, fincaria meu tridente ou o jogaria neles sem ao menos hesitar.
Depois do canhão disparado, obviamente de Valentinne, vejo nosso velho amigo na cornucópia. O Duende. A dor em meu corpo era enorme e ele já nos conhecia. O Duende sabia que eu e Tori jamais seriamos capazes de fazer algo contra sua floresta, ainda mais contra um bestante tão poderoso.
A ideia ilumina minha mente tão rápida quanto o raio que o duende havia disparado dos céus alguns dias antes. Tori ainda poderia voltar para casa. Eu faria Tori voltar para casa. Alex era o menor dos nossos problemas, visto que o rapaz não usa arma alguma. Meus olhos se encontram com os olhos do duende demônio, e se há alguma chance de usá-lo para atacar outros tributos, essa chance era agora.
- Distrito 6. – Deixo as palavras saírem da minha boca, sendo levadas pelo vento, encontradas pelo duende. – O homem, ele queimou sua floresta. – tento ao máximo usar meu dom, o dom que Borton me obrigou a adquirir para fazer com que o duende elimine Alpha de uma vez.
Seria muito mais rápido eliminar a concorrência mais difícil para Tori. Assim ela teria que se livrar de Alex e Athena, e a final de underdogs estaria feita. Mas eu ainda precisava me despedir da minha namorada.
Caso Alex tentasse mais algum ataque contra Tori, usaria o tridente ou qualquer coisa que estivesse ao meu alcance para protegê-la.
Olho para cima, sinto o sangue se misturando com a água, a dor que estava sentindo... "Lartius, aquela ajudinha seria muito bem vinda agora", digo.
RESUMO: - Tentar ajudar Tori a matar Valentinne ou Alex, atrapalhando-os; - Depois que Tori matar Valentinne, ver o Duende; - Usar meu dom de habilidade com bestantes para apontar o Distrito 6 como responsáveis pelo incêndio; - Tentar ao máximo persuadir o duende a matar Alpha, usando minha habilidade; - Proteger Tori de qualquer ataque; - Retirar minha mochila das costas e ajuda-la com remédios; - Atacar ou enfraquecer Alex caso ele tente nos atacar; - Pedir ajuda a Lartius;
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Dom maio 10, 2015 2:43 am | |
| 9:xx hrs 10ºC "Lights go out and I can't be saved..."
O céu começa a ficar tomado por nuvens negras, envoltas de raios. O vento começa a soprar descontroladamente para todas as direções. Estava óbvio que uma tempestade terrível estava prestes a cair. O duende berrava coisas ininteligentes e apontava para todas as direções, enquanto batia o pé na estrutura de metal. O mar ao redor da ilha central da Cornucópia começa a ganhar formas agressivas, arrastando e puxando quem que se atrevesse a cair nele.
Connor sabia que seu fim não estava longe, mas ele ainda tinha a pequena esperança de conseguir sair daquela situação. Sempre prestando atenção na segurança de sua namorada, o garoto tenta fazer de tudo para ignorar as respostas do seu corpo ao sofrimento. As ondas começam a atrapalhar seu equilíbrio, assim como sua namorada e Valentinne. Os três começam a se envolver nas ondas, mas Tori e Connor acabam conseguindo se sair melhor e alcançar a praia sem muitos problemas... Tirando o grave ferimento do garoto. No momento em que eles conseguem se livrar da água, uma tempestade devastadora começa. Connor grita para o Leprechaun que os verdadeiros culpados do incêndio foram os Tributos do Distrito 6, mas ele parece não entender direito. Mas, do nada, o duende se vira para a floresta colorida, apontando dois dedos para ela. Então, três raios descem do céu direito nas árvores.
Tori ajuda seu companheiro de distrito a se afastar das ondas. Depois de alguns metros, Connor pede para a garota o deitar na areia. Seu corpo pedia por aquilo. Ela pede desesperadamente pela ajuda de ambos os mentores do Distrito 4 daquele ano, mas ela não obtém qualquer resposta. A chuva gelada cai sobre os dois, enquanto os raios estouravam no céu. Connor encara os olhos de Tori, que no momento estava ajoelhada ao seu lado. Ele sabia que eram seus últimos momentos de vida. Pertences: - Tridente (mão direita) - Par de luvas de couro (vestido)
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| | | Connor RR
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| Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Ter maio 12, 2015 7:53 pm | |
| Connor RR Seaphox
A dor não me impediu de falar com o Duende. O bestante criou uma tempestade, mas nenhum canhão disparou. Isso pode significar que talvez ele não tenha me escutado ou coisa parecida. Mas também já não vem mais ao caso. Estou morrendo.
Tori ajuda a me arrastar para a areia, sinto a gota da chuva caindo dos céus e nos molhando. O cheiro de praia, eu ainda consigo sentir o cheiro da praia. A dor não me permitia fazer mais do que alguns movimentos, a dor da foice na lateral do meu corpo. Vejo o sangue saindo de dentro de mim, mas não me apavoro por isso, não tenho medo de morrer. Tenho medo apenas de perder Tori para sempre. Ouço um barulho de choro, meus olhos estão pesados e parecia que eu já não sentia mais minhas pernas. Olho para cima e vejo Tori chorando e um pouco desesperada, era óbvio, eu não tinha medo de morrer, mas Tori quer tanto que eu vá quanto eu quero que ela vá, ou seja, ela também não quer me perder.
- Ei, não chore. Se você chorar, eu vou chorar também – digo com lágrimas nos olhos.
- Precisamos te ajudar, Connor. Lartius e Mags não mandaram nada ainda, mas eu sei que... – ela perde as palavras, assim como perde as esperanças de que eles venham a mandar alguma coisa.
- Tenho pouco tempo... Por favor, minha mochila... A mochila...
Minha namorada rapidamente tira a mochila das costas e pergunta o que eu queria lá de dentro. Peço para ela retirar o kit médico.
- Mas, eu não... Posso tentar te ajudar – ela diz finalmente.
- Não... Pegue os comprimidos – aponto. – Sim, estes. São para dor. Tome dois deles e seu corpo vai estar melhor.
- Connor, não estou preocupada comigo – diz ela chorando ainda mais.
- Ei, sabe de uma coisa? – digo. – Estarei sempre aqui pra te proteger e cuidar de você. Estarei sempre do seu lado.
Lágrimas começam a cair dos meus olhos e parece que meu coração batia com dificuldade. Minha respiração se tornava mais pesada a cada palavra e parece que as lágrimas começavam a ter ainda mais dificuldade de sair. Era como se todo o meu corpo tivesse ultrapassado seu limite. Tori colocou minha cabeça no seu colo e tudo que eu via olhando para cima era a pessoa que eu mais gostava triste, chorando e com o rosto inchado.
- Você é mais esperta que qualquer tributo aqui... Vai sair dessa.
- Não quero fazer isso sem você – diz ela entre os soluços.
- Desde que éramos amigos eu sabia que havia algo diferente no seu olhar – respiro fundo para poder continuar com as palavras. A tempestade parecia crescer e a dificuldade era ainda maior. – Eu via que você era especial. Amo seu sorriso. Seus carinhos... – a dificuldade de falar aumentava a cada instante. Eu tinha que ser mais breve.
Olho para um ponto além de Tori. Um ponto que seguia para o outro lado do mundo. O Outro Lado. Tudo parecia se girar, uma luz me puxava para um julgamento justo. Meu maior teste ainda não havia terminado, minha missão estava só começando. De repente, um clarão toma conta de mim. Fecho meus olhos e consigo ver duas crianças, ainda pequenas, correndo de um lado para o outro na casa. Tori estava à esquerda delas, olhando um retrato. Uma foto nossa. O sentimento de saudade era muito grande, a perda, eu podia ver o sofrimento nos olhos dela, mas dessa vez tinha um brilho de sobressaia a qualquer resquício de perda. Um brilho que vi apenas uma vez na vida. Ao olhar para aquelas duas crianças. Um casal. Um menino que segurava uma espada de plástico rolava junto a um cachorrinho no chão. Ela brincava de dominar o cachorrinho, subir em cima dele, enquanto o cão apenas queria lamber o rosto todo da criança. A menina segurava um pequeno livro infantil nas mãos, corria atrás do menino com medo de que ele machucasse o cachorrinho. O brilho no olhar de Tori mostrava amor único e especial. O brilho nos olhos de felicidade, brilho de mãe. Então ela trouxe seus olhos em minha direção, seus olhos se esbugalharam ao ver meu sorriso para elas. Tori me chamou pelo nome.
- Connor! – Ouço um grito de longe. Abro os olhos novamente e vejo um pouco mais de dor em seu olhar. – Por favor... Por favor... – Ela me abraça chorando, mostrando que não queria me tirar de perto dela.
- Eu te amo – digo a ela. – Vença. – dou um meio sorriso em meio as últimas lágrimas que caiam dos meus olhos. – Seus olhos vão brilhar novamente. Eu sei... Eu sei que vão... – com minha mão boa eu faço carinho em sua barriga. Em seguida subo lentamente minha mão para seu rosto e puxo um pouco do cabelo para trás da orelha, como eu sempre fazia.
Tori abaixa para me dar um último beijo. Ela se afasta, ouço novamente suas palavras, elas eram claras e sinceras, ditas por quem sentia o que era verdadeiro.
- Eu te amo.
Borton e minha mãe não aparecem para me buscar. Talvez eles dois já estejam em outro lugar, espero que cada um deles em um extremo diferente. Peço aos céus lentamente para que Tori volte para casa, para que Matthew e Cloe fiquem bem e que cuidem dos seus sobrinhos.
“Estarei sempre te protegendo, Tori. Eu te amo”.
Resumo: - Dar o remédio de dor para Tori;
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