Chat'te Clever - Tributo Masculino do Distrito 11

Chat'te Clever

Idade: 16 anos.
Altura: 1,79 m.
Peso: 62 kg.
Distrito: 11.
Destro ou canhoto? Destro.
Ocupação: Ladrão.

Perícia com: Faca(100%).

Habilidades: Furtividade(100%), Combate Corpo-a-corpo(50%), Confecção de Armas(50%), Armadilhas(50%), Identificação de Alimentos(50%).

Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 8
Precisão: 5
Inteligência: 5
Força: 6
Charme: 3 {Na sombra dos outros tributos}
Carisma: 3
Astúcia: 7
Resistência: 6

Fraqueza: Abandono.

Photoplayer: Thomas Brodie-Sangster.

Três palavras: Esperto, rápido, silencioso.

Sobre: Após conhecer melhor Chat, ele se demonstra muito extrovertido, mas é mais fácil vê-lo com um rosto serio ou neutro.

Garoto muito inteligente, carrega muita responsabilidade e habilidades, e precisa delas para viver.

Certo dia aos seus 8 anos encontrou uma coleção antiga de livros, sobre uma arte antiga chamada ninjutsu, em uma casa que invadiu, com interesse, ele rouba todos e começa a aprender por si mesmo, o que o faz se destacar na Casa dos Gatunos. Seu interesse por essa arte é muito forte e o ajudaria muito em sua vida errada.
Chat'te gosta de ser racional, o que o leva a pensamento errados pois suas emoções são mal lapidadas, e um grande vazio corre por dentro dele, ele possuía desde pequeno uma depressão que não se curava, nem mesmo tento uma nova família, diferente da qual ele nunca conseguiu se lembrar.

Ágil, astuto e resistente, o garoto nunca foi de entrar em brigas, mas se entrava, logo elas acabavam. Ele não gostava de brigas, sua visão da vida já era cinza demais para colorir com sangue.

No final de contas era apenas um garoto silencioso, em ações e palavras, faz o bem para o outros e não espera muito de si mesmo e nem da vida. Mal sabe se é uma boa coisa estar vivo.

Nascido de uma família com grande poder financeiro, o que foi constatado por aqueles que o encontraram vestido de roupas caras, desmaiado perto da linha de trem do D11 aos 6 anos, Chat agora era apenas um menino de rua, esquecido por seus pais e acolhido por um grupo de garotos e garotas que roubavam e enganavam para sobreviver em seu Distrito.

Chat'te Clever é seu nome de rua, seu nome verdadeiro já foi esquecido, tanto por ele quanto pelos amigos onde cresceu. Seu novo nome é um trocadilho com outras línguas, que vai de "gato esperto" a "bichano esperto", o segundo se refere a quando era criança, que logo que a necessidade de roubar para viver ficou explicita, ele o fez muito bem, conseguindo um novo recorde em quantia de comida e bens valiosos, logo em sua primeira semana na "Casa dos Gatunos", como eles mesmo se proclamavam.

O tempo passava, Chat aprendia novos truques e tinha de enfrentar novos desafios de sobrevivência, como roubar dos mais ricos para alimentar seus novos irmãos e irmãs, como ter de roubar casas e postos policiais, e nunca sendo pego, não de forma suficientemente perigosa para o fazer parar, pois seus motivos eram mais fortes, e eram 23 motivos, dos 4 aos 18 anos.

Toda essa responsabilidade era carregada em suas costas, se tornando o melhor no que faz e um dos mais velhos, agora com 17, foi escolhido como Líder do Gatunos. Isso era uma grande pressão, ser um "Pai" de tantos e nem ao menos saber o que era ter um. Chat não era o garoto mais feliz, não ao menos quando estava sozinho, perto dos outros conseguia se divertir e sorrir, mas só com seus pensamentos, era difícil não sentir falta de algo que não lembrar ter tido, carinho de pai e mãe e suas figuras na construção de um caráter ao garoto. Claro, todos pensariam "Mas ué, você teve todo esse apoio da Casa dos Gatunos, por que ainda se sente vazio nesses setores?", Chat não saberia responder essa pergunta, era um vazio tão grande que ia e vinha, a unica coisa que deveria estar perto da resposta foi seu abandono, e a grande questão, "Por que?". Para salva-lo? Para jogar fora um filho dito como inútil e que se comportava mal? - essa era a linha de pensamento que mais o deixava mal, afinal, se ele não era bom garoto, agora fazendo isso, roubando dos outros, seria ele um bom garoto? Mesmo que seja para o bem de algumas crianças? - Ele não saberia, nunca saberia, talvez fosse a duvida que o corroesse.

Uns meses após se tornar Líder, começou a implementar suas ideias para destruir o conceito de que todo garoto de rua tem de roubar dos outros, ou engana-los. Chat queria fazer com que todos os gatunos usassem suas habilidades e qualidades para o bem de todos eles. Por isso reforçou a ideia de fazer os trabalhos que ninguém queria fazer, como cortar grama, varrer a rua, engraxar sapatos, ajudar idosos, devolver objetos perdidos ao invés de vende-los no mercado negro. Durante uns 2 meses tudo estava saindo muito bem. Foi possível reformar a casa abandonada em que moravam, Chat pediu para um dos garotos mais carismáticos conversar e negociar com o dono do prédio, após uma conversa e mostrar o resultado e qualidade da reforma, o homem disse que poderiam morar lá, e que iria pegar o primeiro andar como loja, alguns deles poderia trabalhar com ele, apenas os mais comunicativos, e com o trabalho de alguns meses, poderiam estar comprando o 2º andar para os Gatunos e viver dignamente lá. Um acordo foi firmado e semanas de prosperidade vieram, mas nada são flores na vida de Chat e das crianças de rua, agora, com uma casa decente. Polomar, um garoto da pele mocca e cabelos negros, possuía uma inveja muito grande de Chat e seu sucesso desde que chegou aos Gatunos, e para ele, isso já era motivo suficiente para se vingar por sua própria mediocridade.

Em alguns dias, Polomar que agora trabalhava com o dono do prédio junto a outros 4 garotos, começa a desviar dinheiro da loja, e fazendo com que todas as linhas logicas ligassem a Chat, culpando-o. No mês seguinte, apos estranhar seus gastos excessivos, Hare, o dono do prédio e da loja verifica a contabilidade, e chegando a conclusão, errônea, de que é Chat quem colocou meninos corruptos para lhe desviar dinheiro. É aqui onde o verdadeiro inferno começa.

Uma briga interna e externa começa, Chat'te sabia que Polomar era de pouca confiança, mas foi compassivo e o deixou com crédito de confiança, porem foi um erro. Os dois brigam, socos, chutes, agarrões e até mesmo luta com facas. Chat é acertado de raspão no peito, porém um nascido gatuno como ele, rápido e certeiro, não acertou o traidor de raspão, mas cravou a faca no tronco de Polomar, perfurando o pulmão e o diafragma do garoto mais velho. Ele cai ao chão, tentando respirar e parar seu sangramento, mas era impossível de se respirar, em uma tentativa desesperada de revidar, acerta golpes no ar, acertando infelizmente, um pote cheio de querosene, e lançando-o na lareira da sala dos Gatunos, e como um caminho do combustivel se formou ao ser lançado, o fogo corre pelo tapete e também ao corpo de Polomar, que corre e grita - o quanto consegue -, perdido em meio a tanta adrenalina, se joga pela janela, ou ele realmente não a viu, e cai do segundo andar. Chat ve aquela cena e logo pensa em correr dali, o fogo se alastrava e a garrafa de combustível explodiu, espalhando ainda mais. Ele salva o que dá, por sorte todos os garotos naquela tarde estavam trabalhando, não era necessário sair a procura de ninguém, apenas foi a sala de valiosidades e pegou os itens importantes e o dinheiro para pagar a compra da casa. Chat desce as escadas e se depara com Hare, armado e abismado, o garoto afinal carregava uma mala com dinheiro de uma casa em fogo após jogar seu "amigo" da janela, esfaqueado e pegando fogo, as coisas não estavam a favor de Chat.

Como Chat era esperto e viciado em técnicas antigas de furtividade, se aproxima conversando com Hare que aquilo era um mal entendido, e era, o garoto abre uma bolinha grande que ele escondia em sua mangá da camisa, e lança um pó cegante contra Hare, que grita de surpresa. Chat foge. Aquilo era a faca cravada em retribuição de Polomar, ele teria de deixar seus amigos, seus "irmãos" e seus "filhos", os mais novos como assim se dizia. Aquele que perdeu a família e não lembrava, agora tinha uma para lembrar. O gatuno esperto corre em lagrimas, sufocando por perder tudo novamente.

A historia de Chat'te se espalha pela cidade, onde Polomar e Chat eram enganadores, usando crianças para o proprio egoismo, e matando a seu igual por dinheiro. O ódio pelo pobre garoto virou o ar que se respirava em seu distrito.

Uma onda de odio tão grande não era uma boa coisa, não quando os jogos vorazes se aproximavam.

Chat'te agora era foragido. Sozinho. E necessitaria voltar a viver nas sombras e na solidão se ainda quisesse viver, ou ao menos, existir em sua vida triste.

Atualização!

Seu tributo adquiriu a(o) seguinte habilidade/perícia/atributo:

Perícia com Faca(100%)

Parabéns!

Chat'te Clever

No dia seguinte, estamos em um vagão chique em direção a Capital. Muita fartura em todo o local, bebidas alcoólicas proibidas aos tributos... seria ótimo ter um vinho, agora ou até mesmo na arena, vai fazer falta. A representante da Capital vem com uma tentativa bem falha de animação:
- Vamos animar essas carinhas, vamos!
"Opa, muito fácil isso não é? A caminho de sabe-se lá o que diabos, ficarei muito feliz, obrigado", foi o que pensei em dizer, mas não havia por que ser tão grosseiro. Logo em seguida a Vitoriosa, Aloe Anderson nos recepciona, junto do Gabriel, o garoto que vi sobrevivendo pelas telas da praça, quem diria que ele ganharia, tão silencioso... era isso que mais me inspirava a sobreviver, se o silencio dele foi o suficiente, o meu também seria.
- Vocês deveriam estar um pouco animados. O Distrito 11 recebeu um vitorioso este ano. Se vocês forem bons, vão conseguir sobreviver, também. Além do mais, os patrocinadores vão ficar em cima de vocês. Aproveitem isso. - Disse Aloe. Gabriel estava em seu canto, sendo um mistério para Tess e a mim. - Eu vou ser sua mentora, garoto, enquanto Gabriel será o da garota. Daqui pra frente cada um por si. - Prosseguiu a Vitoriosa. Segui ela até outro sofá mais afastado para uma conversa, pegar alguma dica das melhores características dela. A vida de Gatuno era perigosa, mas ninguém nos queria matar, bater, com certeza, matar uma criança não parecia plausível - mas já houveram casos.
Inicio minha interação:
- Olá Srta. Aloe, é um prazer conhecer uma sobrevivente como você, não fico feliz em estar nessa situação, mas de te conhecer, sim. - Digo docemente, por mais que seu ar fosse de superioridade a toda aquela coisa, eu ainda conseguia admira-la por seu modo de sobreviver. Estendo minha mão.

***

Bem, quando seu evento passou eu ainda era novo e não sabia direito sobre os jogos, mas tive oportunidades de rever suas habilidades em campo em televisores. E minha primeira pergunta é a seguinte: Naqueles momentos finais e decisivos, como a armadilha que matou diversos tributos, o que você usou? Fiquei admirado pela qualidade e eficiência.
Segunda pergunta: Como posso identificar alimentos comestíveis e venenosos? Eu vivi nas ruas, comida boa era a que roubávamos ou conseguíamos do nosso jeito, inicialmente, nunca nos deixamos arriscar em frutas silvestres, as crianças e adolescentes com esses conhecimentos eram pouquíssimas, ou nenhumas, e se tinham, conseguiam emprego em alguma fazenda.

Agora eu aguardava pacientemente a resposta de minha mentora, iria absorver cada palavra para sair deste vagão um perito, ao nível básico ao menos, mas alguém com conhecimento suficiente para sobreviver na Arena.

Aloe Anderson

— Eu usei uma substância que um garoto como você talvez não saiba o que é. Desculpa, garoto, mas se é enganar alguém que você quer, você terá que procurar uma outra forma. Vencer da forma que eu venci, é para poucos. {+1 de Astúcia}

— Tão boa gente... Talvez você tenha uma chance, garoto... Lá na Capital eles vão te ensinar sobre essas coisas. Eu fui mais esperta e dominei aquele chifre e peguei toda a comida que eu precisava. Mas eu entendo que gente fraca normalmente tem esses pensamentos... Não se preocupe, você não será o único mané lá na arena. {+Habilidade de Identificação de Alimentos}

Atualização!

Seu tributo adquiriu as seguintes habilidades/perícias no treinamento:

Habilidade de Combate Corpo-a-corpo(50%)
Habilidade de Confecção de Armas(50%)
Habilidade de Armadilhas(50%)
Habilidade de Identificação de Alimentos(50%)

Identificação de Alimentos(50%)

Redonda vermelha = Boa para o consumo;

Redonda roxa com listras pretas = Mortal;

Achatada branca = Boa para o consumo;

Oval rosa com detalhes roxos = Exala um cheiro terrível de peixe podre do corpo;

Granulada vermelha e rosa = Mortal.

Chat'te Clever

Eu me sentia uma verdade arma de luta, agora com todos esses conhecimentos. Sempre me achei um jovem que andava na linha do perigo, além de é claro, viver a maior parte da minha vida na margem da sociedade. As ruas são perigosas, e para sobreviver, era bom se tornar tão ruim quanto elas.
Sai em direção a minha vez na apresentação. Foi complicado montar algo em minha mente que se tornasse algo decente e que pudesse impressiona-los.
Entrando a sala, fito a todos de dentro da sala de observação, saúdo-os com um acesso e volto meus olhos ao que tinha na sala, sendo 3 bonecos de treino, materiais e ferramentas suficientes para criar algumas armas pequenas e um rolo de fio de Nylon. Na realidade, me era o suficiente e eu, acredito, não poderia exigir nada deles como demanda de como me virar, afinal, sendo uma apresentação sobre como eu agiria na Arena, elementos fora de nosso controle eram fatores necessários a se relevar e inventar algo pratico na mesma hora.
A apresentação começa, eu tinha até 10 minutos, acredito ser tempo suficiente.

Inicio dispondo os 3 bonecos em locais diferentes, 2 deles paralelos, porem separados e longe um do outro. o 3º, entre eles, porem longe também, ele seria um exemplo de alvo, enquanto os outros 2 que estavam em suas "laterias", seriam as "arvores" da minha cena. Ligo os fios de Nylon entre os dois bonecos e também a uma "garra" resistente do teto, criando uma armadilha que iniciei a produzir. Pego uma placa de madeira e inicio um furo. Esta seria a base da armadilha, como se fosse um buraco no chão. Agora eu começava a confeccionar facas, varias delas e de forma rápida, com o material que eu possuía, fiz 7, e ainda me restava 5 minutos de apresentação, creio eu.

No buraco da tabua que fiz inicialmente, acrescento uma faca recentemente confeccionada. Apos terminar, deixo-a no chão, num limite especifico de distancia para funcionar decentemente contra o futuro inimigo em forma de boneco, aquela era minha armadilha previa, a primeira parte da minha demonstração de qualidades.Perfuro novamente a tabua em dois pontos, e interligo aos bonecos que fazem papel de arvores, junto os fios em um único sistema.
Posiciono as outras 4 facas em minha roupa, na parte das costas e uma em minha mão, sigo silenciosamente de trás da armadilha que havia criado, mostrando meus movimentos inaudíveis seguindo em direção ao boneco alvo, graças a minhas habilidades de anos de pratica e treino em furtividade, com esta mesma habilidade, estou atras do boneco, se fosse um humano, também não teria me ouvido, com a faca em minha mão, efetuo cortes precisos nas áreas que seriam os calcanhares, partes traseiras do joelho e garganta. Cravo a faca nas costas do Boneco Alvo, e inicio uma demonstração de luta corpo-a-corpo, socando e chutando o inimigo, afastando-o de mim, até um ultimo soco que o empurra contra a linha de armadilha perto do chão, fazendo seu corpo cair ao chão, logo em cima da armadilha com uma faca em uma tabua, penetrando o ombro do inimigo, meu alvo seria a cabeça, mas nem sempre acertamos 100% do que queremos. O sistema da armadilha com fios de Nylon, após o baque com a tabua e faca, o faz levantar, ficando com de ponta-cabeça. Agora seria a finalização do inimigo, caso ele fosse resistente o suficiente para isso.
Estralo meu pescoço, relaxo minhas pernas e mãos, demonstrando meu foco e controle sobre a situação, e agora agia o mais rápido possível, eu iria mostrar aos idealizadores como meu potencial bélico, de um garoto de rua poderia vir a ser de Vitorioso. Me posiciono de joelhos levemente flexionado, mãos atras, sobre as facas. AÇÃO! Começo com a mão esquerda, cortando demasiadamente o boneco, indo e vindo com a faca, se fosse uma pessoa de verdade, agora sim seria um "banho de sangue". Repito este processo de desferir diversos golpes cortantes, em geral, após 10 cortes rápidos e profundos com uma faca, eu a cravava em algum ponto mortal do torso do inimigo, como pulmão e coração, a 4º e ultima faca, com um golpe de grande potencia, enfio na cabeça do boneco, como um golpe de extrema crueldade.
Retiro a primeira faca, a da armadilha, cravada no ombro do boneco alvo, ando em direção a porta de saída, olho para trás e decido mostrar o grande estrago ao boneco, cortando a linha que pendurou o alvo, ao corta-la, o boneco cai ao chão e pedaços de seu torso saem, assim como sua cabeça, apos diversos golpes desferidos a seu pescoço que aumentaram devido a queda. Lanço a ultima faca contra o boneco, e finalmente saiu da sala, mas antes, saúdo novamente os idealizadores com um sorriso e aceno.

Cornucópia

Chat'te Clever

Eu senti o tempo passar muito rápido. Após a entrevista, um pouco de conversa com os mentores e uma noite de sono, possivelmente a melhor que eu teria em um bom tempo, chegamos a arena. Entrei dentro do tubo, acostumado a lugares apertados e escuros, não me senti mal por isso, apenas levemente sozinho. O modulo começa a se mover, logo eu estaria lá em cima, com meus companheiros de aliança e diversos tributos com desejo de sobreviver, ou de matar. Agora, principalmente neste maldito inicio, era tudo ou nada.

As luzes do sol machucam de leve meus olhos, minha visão embaça um pouco e logo volta ao normal. Todos estávamos em pé, com a mesma vestimenta padrão. A cor de verde musgo realmente me agradou, não sou fã de botas, mas realmente me pareciam necessárias, não pelo cheiro de água salgada e a areia de praia ao chão, mas afinal florestas nos cercavam, não havia muito o que se fazer. Foi quando os ventos começaram, que um calafrio pedindo por sobrevivência clamou a existir em meu corpo.

Antes mesmo do canhão disparar ao fim da contagem e da nossa ansiedade, o relógio para e ventos com diferentes características abalam alguns com frio e calor, um cheiro e bom e um que me vez quase cambalear, parecia um sonífero ou uma droga de indução, por bom preparo mental, o efeito não foi eficiente em mim, em pouco tempo saiu desta armadilha da arena que era ficar confuso, alguns tributos já estavam despertos, poucos, e em movimento. Foi quando percebi que Kali estava a meu lado, eu queria muito ajuda-la a acordar, mas seria possível? E o pior, o garoto loiro que me olhou estranho ao estar conversando com Adèle durante o treinamento estava logo por perto, para mim, além de não gostar dele, ele me representava perigos demais para se andar desarmado.

Realmente eu não acreditava que uma droga no ar como aquela fosse fácil de retirar alguém do transe que não fosse por si só. Infelizmente deixei Kali por ali, mas voltaria para protege-la. Perto de mim não via nada de interessante, comida eu poderia arrumar em todo canto, menos na área do qual o vento frio veio, não parecia ter muita vida por lá. Corro o máximo que posso, tendo consciência de não chegar perto demais de Connor, viso encontrar os rolos de fio de nylon que estavam mais perto.

Enquanto corria vi mais itens preciosos para mim, como as 2 barras de ferro, eu poderia criar facas com aquilo, e caso alguém me atacasse, seria minha arma do momento. Logo perto vejo uma mochila Azul, ela seria perfeita para carregar meus itens, foco em consegui-la e rapidamente já adicionar minhas 2 barras de ferro e o rolo de nylon a mochila.

Perto, e claro, dentro da Cornucópia estavam os grandes prêmios. Faço o possível para conseguir 2 facas, uma para a mochila Azul, uma em minha mão direita. Mas claro, o minimo era assegurar uma faca a mim, para sobreviver a qualquer ataque. Conseguir um machado para Kali seria de grande valia, caso não tivessem inimigos seguindo em sua direção, eu deveria pega-lo para levar a ela. "Foco Chat, hora de continuar vivo, mate se necessário". Com a faca em mão e os itens na mochila, sigo em direção a Kali, com minha faca na mão direita e o machado para ela na mão esquerda.

Resumo:
- Sair completamente do transe do vento;
- Correr em direção aos objetos mais próximos (evitando Connor): 2 barras de ferro, Mochila Azul para adicionar os itens, Rolo de Fio de Nylon.
- Continuar correndo em direção aos objetos a média e longa distancia: 2 facas, uma para me defender outra para a mochila, focar em ter ao menos 1 para auto-defesa, pegar o machado caso não houvessem obstruções ou inimigos seguindo em direção ao mesmo.
- Ficar atento a inimigos e voltar para Kali.

Cornucópia

Chat'te Clever

Consegui todos os primeiros itens que procurava, corri e muito na areia da Cornucópia, por que diabos areia? O casal do Distrito 4 parecia estar em casa, e não só por isso, a formação de guarda-caixão de Connor estava dando certo, quem iria querer enfrentar o senhor-todo-poderoso e seu tridente? Bem, eu também não queria, nem antes, e nem agora, após cair na areia tentando evita-lo. E por incrível que pareça, acredito que Tori seja melhor lutadora que Connor, mas é ele quem impõem medo, ela poderia surpreender a todos. E pior, um tributo, a garota do D1 estava muito próximo, sem contar o garoto do D9. Eu estava cercado, e minha melhor opção era sair daqui.

Decido que preciso ir para o leste, atravessando aquele caminho estreito de pedras com muita água por perto. Durante o caminho eu deveria tentar escapar de inimigos, caso percebesse que não estava sendo seguido, deveria aproveitar o momento e conseguir mais itens, seguindo a ordem até chegar ao prato de metal novamente:
* Uma pedra afiada para usar como arma, guardando a barra de ferro na mochila, a pedra se pareceria mais como uma faca que a barra;
* Um tubo de ensaio Branco ou Amarelo, ou qualquer um por perto, pois poderia ser um item de valia ou troca mais tarde, ou até mesmo uma arma de ultimo recurso, como ameaça;
* Óculos de visão noturna;
* Por ultimo, um manto negro com capuz.

Os itens só seria prioridade caso eu não fosse um alvo de tributos inimigos, o que eu realmente esperava que não fosse. Para não ser pego, jogaria a areia nos olhos do inimigo, com um punhado de areia ou um chute na areia, usando o vento em sua direção como ajuda para acertar.

Sigo meu caminho a ponte de pedras e passo por ela com cuidado para não cair, minha furtividade provavelmente me ajudaria na escapada e nas pedras junto a minha agilidade. O vento era um fator a se considerar e ter consciência de seus movimentos para conseguir atravessar.

Após passar por elas, tendo em vista que não tenho inimigos a minha procura ou próximos a mim, decido verificar minha mochila. Feito isso, continuo meu caminho para o Leste, na esperança de encontrar meus aliados por lá.

Resumo:
- Escapar e evitar inimigos, usando truques de jogar areia com a mão ou os chutando a mesma, para cega-los, considerando a direção do vento para ganhar vantagem;
- Me direcionar ao Leste;
- Caso sem inimigos a me perseguir, conseguir os seguintes itens:
Pedra afiada;
Tubo de ensaio com liquido branco ou amarelo, ou qualquer um que estivesse mais perto;
Óculos de visão noturna;
Manto negro com Capuz.
- Atravessar o caminho de pedras com cuidado, utilizando minha agilidade e furtividade para passar são e salvo, tomando sempre cuidado com os ventos.
- Verificar se existe novamente inimigos por perto, verificar o conteúdo da mochila e me direcionar ao Leste.

Cornucópia

Chat'te Clever

O Caos e morte eram os perfumes mais fortes da Cornucópia, e eu tive sorte de não ser seguido, andar sem chamar a atenção sempre me caiu como um luva. Agora eu só precisava sair daqui, tinha basicamente tudo que eu precisava.

Corro até perto da ponte de pedra, que parecia perigosa tanto por sua estrutura, quanto pelos ventos e claro, a água em sua volta. Minhas habilidades de furtividade e agilidade, seriam necessárias para atravessar a ponte. Decido que ser cauteloso ao sair, talvez passar correndo não fosse uma boa ideia, um vento desses, vindos de todas as direções, poderiam me desequilibrar. Ando então agachado e uso as mãos como auxilio para me manter estável, parando e me abaixando quando um vento forte viesse. Porem era preciso ter um fluxo levemente rápido para sair das pedras o quanto antes.

Após alguns instantes depois eu estava do lado de fora. De longe eu podia ver os cabelos vermelhos de Àdele, ela tinha saído pela área Sul, então sigo para o Sudeste, onde poderíamos nos encontrar para irmos ao Leste.

Algo que realmente me preocupava era a falta de Kali. Onde ela estava? Espero que tenha saído antes de mim e já esteja no leste.

"Kali, se puder me ouvir, esteja bem, nos encontre, por favor"
Dizia eu mentalmente a ela, na esperança de ser ouvido.

Ao me encontrar com Àdele pergunto se ela está bem, converso que devemos seguir para o Leste, por mais que o Oeste parecesse nocivo, acreditava que seria mais calmo que esta floresta cheia de alimentos.

Antes de partimos juntos, digo que devemos abrir nossas mochilas e olhar seu conteúdo. Após feito, seguimos para o Leste, ganhando vantagem territorial por sermos possivelmente os primeiros.

Resumo:
- Tomar cuidado ao passar pela ponte de pedra, visando me equilibrar sempre, sabendo as direções dos ventos e passando agachado e com as mãos apoiando para minha segurança. A agilidade e furtividade em ajudariam nesta parte;
- Desço até o Sul para encontrar Àdele;
- Abrir as mochilas e verificar seus conteúdos;
- Seguir para o Leste.

Arena - Leste

Chat'te Clever

Estávamos na floresta verde do leste. Ainda conseguia ouvir os barulhos de baques na areia, o som da água e gritos, muitos gritos e agonia. Ou tudo era fruto da minha imaginação. Onde estaria Kali? Será que ela realmente saiu antes de todos? Espero encontra-la aqui no leste.

Saio dos pensamentos negativos, e converso com Àdele:
- Àdele, você está bem, correto? Vamos continuar num ritmo acelerado até termos vantagem de espaço.

Após alguns bons metros ou quilômetros de distância, paramos para descansar. Digo que ambos devemos verificar nossas mochilas. Caso houvessem algumas facas, já estaria de bom tamanho para sobreviver.

Como sempre digo, "nunca sabemos", então acho uma boa hora para Àdele pedir por armas aos seus patrocinadores:
- Bem, acho que talvez seja a hora de pedirmos umas armas não? Ao menos a sua que é mais difícil de se ter. Posso confeccionar uma faca com a pedra, mas se conseguir a outra faca, fico agradecido HAHA. - Como é chato pedir favores, a anos não fazia isso, mas ainda tinha jeito. Sorrio a minha aliada logo após aqueles momentos malucos da Cornucópia.

Se fosse o caso de nenhuma faca de para-quedas cair do céu, eu mesmo produziria a minha a partir da pedra afiada. A barra de ferro era praticamente inútil pois não tínhamos fogo, foi o que o meu Treinador havia me alertado. O fio de Nylon junto a alguma madeira, tronco curto ou algo do gênero, seriam os itens para a criação do punho para a faca.

Após conseguir a arma/criar, continuar andando e procurar por mantimentos da floresta e frutas venenosas para guardar como veneno.

Resumo:
- Conversar rapidamente com Àdele e nos direcionarmos mais ao Leste ainda para ganhar vantagem espacial;
- Ambos devem verificar suas mochilas;
- Conversar com Àdele para conseguir ajuda dos patrocinadores, para presente-a-la com um Chakram, e se possível, ao menos uma faca para mim;
- Caso nenhuma faca viesse, confeccionar a faca a partir da pedra afiada, usando alguns pedaços de madeira e usando Nylon para ajudar a resistência da faca;
- Caminhar pela floresta em busca de frutas comestíveis e mortais, para usar como posteriores venenos.

Chat'te Clever - Tributo Masculino do Distrito 11 Foto-galeria-materia-620-kr

10:10 hrs
38ºC
Uma floresta úmida e muito abafada, com folhas muito verdes e o solo fofo.

Chat'te e Adèle adentram a floresta e observam minimamente cada detalhe. A garota não era acostumada com aquele tipo de terreno e nem com a natureza, já Chat'te estava mais familiarizado. Eles andam um pouco, até decidirem parar para ver o que havia nas mochilas. O garoto do 11 abre sua mochila e arma um grande sorriso ao ver o que havia lá dentro. Três pães, duas maçãs, duas barras de cereal, um cantil com água, um par de meias brancas, um par de luvas de couro, uma toca branca, um kit de primeiros socorros e um saco de dormir. Ele guarda os outros itens na mochila, a deixando bastante pesada. Era muita coisa para se carregar e o garoto se cansaria rápido se carregasse tudo aquilo. Ele teria que arrumar uma solução para aquilo.

Os aliados conversam e resolvem que seria interessante pedir patrocínio. Assim que Adèle termina de falar com Woof, um paraquedas desce do céu. Chat'te observa a garota desembrulhar um papel de presente vermelho com corações e encontrar três facas ali.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (96/100)

Pertences:
- Mochila azul
- Rolo de fio de nylon
- Barra de ferro
- Pedra afiada
- Óculos de visão noturna
- Kit de primeiros socorros
- Manto negro
- Par de meias brancas
- Par de luvas de couro
- Toca branca
- Saco de dormir
- 3 Pães
- 2 Maçãs
- 2 Barras de cereal
- Cantil com água (500 ml)

Arena - Leste

Chat'te Clever

Nosso pedido de patrocínio tinha dado muito certo, como planejado. O embrulho trazia maravilhosas boas-novas, três facas, olho ao céu, visando enviar a mensagem aos patrocinadores e os mentores, e os agradeço. Educação em primeiro lugar.
Àdele me dá uma faca, e fica consigo outra, sobrando ainda uma. Minha mochila pesava, eu acabaria me cansando por andar com ela por ai. Vejo um kit medico da minha mochila, e decido trocar pela 3ª faca com Àdele. Assim eu seria do time de ataque, ela do time de cura e back-up. Àdele me parecia uma ótima arma surpresa de luta, ao menos foi o que consegui sentir ao ver seu treino de relance na Capital.

Conversamos e decidimos que seria melhor termos nossos suprimentos de alimentação divido igualitariamente. Àdele me entrega a corda com 5 m. Pego o paraquedas do qual recebemos o patrocinio, ele seria uma otima base para minha armadilha. O Leste parece ser atrativo demais aos tributos, a ideia de variedade de alimentos é um perigo, uma mata como essa acaba te desidratando durante o dia, e de noite, o calor e pernilongos te faz pirar. Por sorte com sacos de dormir, não precisaríamos de fogueiras que chamariam a atenção.

Conto meu plano de armadilha para Àdele, ela me ajuda a encontrar frutas venenosas. Cada um veste suas luvas como precaução em mexer com esses frutos. Uso o recipiente aonde as facas vieram, amasso três frutas, duas redondas vermelhas e outra granulada vermelha e rosa. A coloração permaneceu vermelha pela maior quantidade da fruta comestível, assim qualquer um acreditaria que era seguro.

Embalo o recipiente com o papel de corações, coloco paraquedas em um galho de arvore, como se ele tivesse caído na arvore. Agora iriamos criar uma cena. Uso minha faca e faço cortes que relembrem cortes de garras de animais, se não fosse isso, poderiam pensar que algum outro tributo veio para cima pegar o item, enquanto Àdele faz alguns rastros de corrida no chão, demonstrando fuga e um paraquedas "deixado" pra trás.

Continuamos andando, andando o mais longe da Cornucópia possível, com olhos e ouvidos abertos para encontrar agua para o cantil da Àdele e também, evitando inimigos. Quando tudo estivesse mais calmo e sem perigos a vista, conversar sempre baixinho com Àdele, para que o estresse não nos consuma.

Resumo:
- Trocar a 3ª faca com Àdele pelo meu Kit Medica;
- Dividir os suplementos de forma igual;
- Aceitar a corda de Àdele;
- Procurar com minha aliada por frutas venenosas para usar seu veneno, usando luvas para proteção;
- Construir a armadilha do paraquedas com frutos venenosos e uma falsa cena de fuga e batalha para enganar os inimigos;
- Verificar nossas necessidades físicas, como sede ou fome, e atende-las se forem muito altas;
- Continuar se afastando da Cornucópia a procura de Agua para Àdele e evitando inimigos;
- Sem grandes perigos, conversar normalmente com Àdele para aumentar nossa amizade

10:10 hrs
38ºC
Uma floresta úmida e muito abafada, com folhas muito verdes e o solo fofo.

Adèle dá uma das três facas para seu aliado e decide trocar uma segunda com o garoto, recebendo assim o seu kit de primeiros socorros. Eles decidem montar uma armadilha usando o paraquedas que receberam, mas não encontram nenhuma fruta no local depois de minutos procurando. Adèle comenta com Chat'te que talvez não houvesse frutas ali, mas o garoto insiste em continuar procurando.

É neste momento em que eles escutam os canhões provenientes dos mortos no Banho de Sangue.

BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (92/100)

Pertences:
- 2 Facas (cinto)
- Mochila azul (costas)
- Rolo de fio de nylon (mochila)
- Barra de ferro (mochila)
- Pedra afiada (mochila)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Manto negro (mochila)
- Corda (5m) (mochila)
- Paraquedas (mão direita)

Arena - Leste

Chat'te Clever

Um conforto de serenidade parecia pairar no ar depois dos tiros de canhão, o que parecia encoerente. Tanto que as horas seguintes, tudo foi muito tranquilo.

Tentei previamente encontrar frutos venenosos com Àdele, porem, nesta mata quente era impossível encontrar. Então decido fazer uma pasta com folhas quaisquer. Usando ainda as luvas como precaução, amasso com uma pedra, dentro do recipiente do qual as facas vieram. Dou continuidade ao plano da armadilha. Àdele faz sua parte e por fim finalizamos, perto das 11:00 horas. A "papa" poderia ao menos gerar uma dor de barriga graças à própria curiosidade. Porem, não embalo o paraquedas com o papel cheio de corações, isso poderia indicar que Àdele recebeu algo. Depois disso digo que devemos andar por algum tempo para ter distancia da armadilha.

Penso como adoraria ter ido ao Oeste, mas não parecia ser possível, era arriscado durante a Cornucópia, era trazer a morte ao meu peito em forma de faca tentar atravessar tantos tributos.

11:00 ~ 13:00
Andamos até provavelmente 13:00 horas. Sempre procurando itens comestíveis e venenosos, guardando para depois.

13:00 ~ 14:00
Descansamos até as 13:45. Ficando em seguida mais 15 minutos procurando itens comestíveis e venenosos, nossos "suprimentos naturais".

14:00 ~ 15:00
Eu não confiava no terreno do Leste, encontrar alimentos aqui parecia difícil demais, porem precisamos continuar tentando, mesmo eu desacreditando nessa possibilidade.

15:00 ~ 16:00
Descansar e manter-se sempre alerta

16:00 ~ 17:00
Agora aguçávamos nossos ouvidos para encontrar agua potável para preencher o cantil de Àdele, e manter o meu cheio.

17:00 ~ 18:00
Procuramos por um campo onde teríamos grande vantagem estratégica em luta, um campo com muitas arvores seria bom para lutas com facas, e é ótimo contra armas de médio alcance e flechas.
Em um raio de 50 metros, visando a área por aonde viemos, criar algumas armadilhas com Nylon, uma armadilha da qual o inimigo sem ver o fio, correndo ou andando, cairia sobre uma pedaço resistente de madeira, afiado para machucar o inimigo e pedras escondidas sobre folhas. Crio umas 5 dessas armadilhas.
Crio mais três na direção de uma rota de fuga. Aviso a Adele e as mostro onde estão para que ela não caísse nas armadilhas. Ela era muito inteligente, boa memoria principalmente, então seria fácil para ela.

18:00 ~ 20:00
Àdele fica com o primeiro turno de vigia enquanto durmo. Digo que por ser de noite, para aguçar sua visão, ela deveria usar meu óculos de visão noturna para identificar qualquer movimentação na floresta colorida. Cada um usaria seu saco de dormir para não passar grande frio e até mesmo poderia nos ajudar na camuflagem e para não ser visto por pernilongos ou animais do tipo.

20:00 ~ 22:00
Acordo e troco com Àdele no turno de vigia, usando as mesma configurações de segurança.

23:00 ~ ...
Àdele acorda, tomamos um pouco de água e também comemos algo para disfarçar qualquer fome.
O chamado dos mortos seria visto logo logo.
Também me parecia um ótimo momento para caçar inimigos.
Ou esperar que viessem sem querer a nos e nosso campo de batalha.

Resumo:
- Construir a armadilha do paraquedas com folhas quaisquer e uma falsa cena de fuga e batalha para enganar os inimigos;
- Procurar por itens comestíveis e venenosos;
- Descansar e manter a mente alerta;
- Procurar por água potável;
- Encontrar um terreno mais estreito de arvores ou que nos desse maior vantagem de luta contra inimigos;
- Adicionar algumas armadilhas para fazê-los cair em cima de pedras e se machucarem no perímetro de 50 metros do nosso ponto estratégico e também por uma rota de fuga na direção contraria;
- Dormir enquanto Àdele fica no primeiro turno, por duas horas;
- Trocar a vigia com Àdele por duas horas enquanto ela dorme, usando as mesmas táticas para permanecer alerta;
- Ambos se preparem para a visualização dos mortos no céu. Agora pela madrugada poderíamos caçar inimigos com minha furtividade, manto negro e óculos de visão noturna.

10:10 ~ 23:00 hrs
10ºC
A temperatura vai caindo aos poucos com os ventos vindo do sul.

Chat'te e Adèle montando a armadilha com uma espécie de pasta de folhas. A cara não fica muito boa, mas eles mesmo assim deixam o paraquedas lá. Depois de tudo preparado e a cena de luta montada, eles partem explorar.

Como desconfiavam, não havia nenhum tipo de fruto ali. Depois de algumas horas, enquanto descansavam, cada um comeu um pão e uma maçã e dividiram a água do cantil do garoto. Mais alguns metros, criaram também algumas armadilhas usando o fio de nylon, troncos e pedras.

Perto do anoitecer, Chat'te decide dormir enquanto Adèle fica de guarda. Assim que termina a vez dele, ela se prepara para dormir. Quando a garota acorda, Chat'te diz que escutou um barulho vindo ao longe. Já estava escuro, então ele precisou caminhar um pouco para ver o que era. Adèle ficou na floresta, no limite das árvores, esperando seu aliado voltar da caminhada ao grande descampado que encontraram. Ele volta com um sorriso no rosto, dizendo que achou água. De repente, o hino começa a tocar e o rosto dos tributos mortos aparecem no céu.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (80/100)

Pertences:
- 2 Facas (cinto)
- Mochila azul (costas)
- Pão (mochila)
- 2 Barras de cereal (mochila)
- Cantil vazio (500 ml) (mochila)
- Par de meias brancas (mochila)
- Par de luvas de couro (mochila)
- Toca branca (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Barra de ferro (mochila)
- Pedra afiada (mochila)
- Óculos de visão noturna (mochila)
- Manto negro (mochila)
- Corda (5m) (mochila)

Arena - Leste

Chat'te Clever

Nossos planos estavam indo muito bem, o que me preocupava bastante, coisas boas demais por muito tempo tendem a decair. Por isso ficar mais atento ainda a tudo que nos certa. É nesse momento que ouço o barulho logo a nosso redor, chegando lá encontro agua. Digo para Àdele ir comigo para enchermos nossos cantis, e no mesmo instante a chamada d'Os Caídos aparece ao céu. Entre os mortos, ... não podia ser... Kali estava entre eles. Meu coração naquele momento se partiu em mil pedaços, uma das poucas garotas que vim a gostar nesta vida cinzenta havia morrido. Recosto-me em uma arvore, meus olhos se enchem de lagrimas, haviam infinitas coisas que gostaria de ter feito com ela, mas não aqui, fora desse jogo maldito, jogo que a levou a morte, se não fosse por Àdele, eu saberia que agora, eu era novamente um garoto sozinho na arena.
Minha aliada olha preocupada com meu estado. Recomponho-me como posso, e digo que precisamos continuar andando, pegarmos a agua para filtra pela manhã.

Após conseguirmos a agua para o cantil de cada um, voltamos para a área com arvores, a beira do rio era perigosa, mostrava muito facilmente nossa localização.
O vento frio do Sul do inicio dos jogos soprava em nosso rosto. Àdele e eu concordamos que devemos andar contra o vento e tentar ir para o Sul. Ela me lembra da importância de nos prevenirmos do frio, ela cuidava de mim com muito carinho. Fora daqui seriamos grandes amigos, com um amor fraternal que nunca tive.

Coloco meu manto negro, as luvas de couro e touca. Relembro que o branco no escuro chama muito a atenção, digo a Àdele que todo item de vestuário nosso que fosse branco, deveríamos sujar com barro, assim diminuiria a chance de sermos visto por qualquer coisa que fosse. O Óculos de visão noturna fica comigo. Repenso que talvez Àdele também precise de um. Hora da minha vez de tentar algo e questiono se Àdele não quer tentar pedir algo. "Um veneno seria uma boa já que não temos frutos venenosos nenhum nessa maldita floresta", digo a ela.
Olho aos céus e peço aos meus mentores:
- Hey, boa noite senhora Aloe, Senhor Kavan. Se possível me mande um óculos de visão noturna para que eu possa presentear minha amiga, a noite de hoje será fria, escura e cheia de horrores.

Aguardo nossos pedidos serem atendidos, se não viessem, deveríamos seguir contra o vento do Sul para chegarmos lá, e claro, manter ao menos uma faca na mão direita, "Um passo no escuro, somente com uma arma na mão", mais um dos lemas d'A Casa dos Gatunos.

Resumo:
- Encher nossos cantis;
- Nos prevenir do frio noturno com nossos mantos, luvas e toucas;
- Pedir patrocino por um Óculos de Visão noturna para Àdele;
- Seguir em direção dos Ventos Frios vindos do Sul, armado, andando sempre entre as arvores, evitando campos abertos.

23:30 hrs
10ºC
Alguns trovões são escutados ao longe.

Após encherem os cantis com água, Chat'te decide junto com a sua aliada irem em direção ao Sul. O garoto veste o manto negro, proporcionando a ele uma sensação de calor, a toca branca e as luvas de couro. Ele também coloca o seus óculos de visão noturna no rosto e tenta pedir um para Adèle, mas sem sucesso. Nada desce do céu.

Quanto mais eles andavam em direção ao sul, mais os ventos se tornavam mais fortes e gélidos.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (100/100)
Sede (80/100)

Pertences:
- 2 Facas (cinto)
- Manto negro (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila azul (costas)
- Pão (mochila)
- 2 Barras de cereal (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- Par de meias brancas (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Barra de ferro (mochila)
- Pedra afiada (mochila)
- Corda (5m) (mochila)

Arena - Leste

Chat'te Clever

Seguir em direção ao vento frio era pior do que pensava, mesmo ainda levemente longe. Repenso em nosso plano e converso novamente com Àdele sobre tentar o Oeste. O Sul parecia frio demais para nos, mesmo a essa distancia, os ventos já estavam fortes e nossas resistências não eram das mais altas. No Oeste, como era meu plano desde o banho de sangue, parecia perigoso pelos vento alucinante, porem isso seria um ótimo fator a meu favor em caso de inimigos mais fracos. E claro, se esse vento de confusão ainda existisse.

Decidimos andar logo no inicio da Floresta do Sul, para não andar pela areia da Cornucópia, onde poderíamos ser facilmente vistos.
Eu não estive no Banho de Sangue até seu fim, andar por onde não se esteve em seu tempo total era perigoso, na floresta tínhamos vantagem de sermos os primeiros, mas aqui, aqui era um grande perigo.
Sempre indo a frente graças as minhas habilidades de Furtividade e agilidade alta, faço o caminho para Àdele e seguir, tornando nossa viagem segura até o Oeste.

Chegando lá, a temperatura deveria ser maior, porem se não me atrapalhasse, poderíamos continuar usando, ao menos o manto, para nossa camuflagem noturna.

Ao chegar mais a dentro da mata, Àdele me relembra da importância de criar mais armadilhas. Poderíamos estar sendo seguidos sem saber. Com isso, monto mais das armadilhas das quais o inimigo recebe estacas bem cortadas para faze-los sangrar.

Deveríamos criar essas armadilhas, por mais uns 200 metros, com 1 a cada 50 metros. Após os 200 metros, andar mais 25 metros e encontrar algum local neste raio como abrigo temporário para a noite e esperar para ouvir qualquer barulho ou movimentação suspeita, estando pronto para reconhecimento do inimigo e ataque se for uma atitude inteligente e vantajosa a nos.
Resumo:
- Desistir do Sul e ir para o Oeste, usando um campo das arvores do Sul para diminuir a possibilidade de sermos visto;
- Andar sempre a frente de Àdele, o caminho era desconhecido demais para deixa-la se arriscar;
- Retirar luvas e/ou toucas para diminuir o calor se necessário, deixando os mantos caso fosse estrategicamente vantajoso;
- Criar armadilhas durante o caminho da mata do Oeste, a cada 50 metros, uma armadilha. Aos 225 metros estabelecer um abrigo temporário para captação de informações ou encontrar inimigos.

Chat'te Clever - Tributo Masculino do Distrito 11 479874_wwwGdeFoncom

23:30 ~ 5:xx hrs
-15ºC
Neve cai calmamente do céu.

Chat'te e sua aliada decidem ir para o oeste, mas antes passariam pelas florestas do sul. E lá eles foram, lutando contra os ventos gelados. Adèle tenta camuflar seu gorro, mas não dá muito certo, assim como Chat'te desiste de fazer mais armadilhas assim que vê que tem apenas uma corda e julga que seria mais interessante guardá-la para futuras ocasiões.

Os trovões também os assombrava com a eminente ameaça de uma violenta tempestade. Mas por sorte, eles conseguem alcançar a parte mais fria da arena antes da tempestade cair. Assim que pisam no solo coberto por neve, a tempestade começa a cair na floresta do leste. Na clara divisão das duas florestas, eles podiam ver a chuva cair do lado leste mas não no lado sul. Ao invés de gotas d'água, caía neve do céu.

Situação:
Saúde (100/100)
Fome (92/100)
Sede (64/100)

Pertences:
- 2 Facas (cinto)
- Manto negro (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila azul (costas)
- Pão (mochila)
- 2 Barras de cereal (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- Par de meias brancas (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Barra de ferro (mochila)
- Pedra afiada (mochila)
- Corda (5m) (mochila)

Arena - Leste

Chat'te Clever

Saímos em fim do maldito lado Leste. Agora rumo as florestas coloridas do Oeste, como eu queria desde o inicio.

Vou sempre mostrando o caminho seguro para Àdele, nunca saindo da "margem" da floresta do Sul, enfrentar um pouco de frio era melhor do que andar em campo aberto do campo perto da Cornucópia. Eram apenas alguns metros dentro da floresta, mas isso já nos garantia visibilidade da Cornucópia, ajudando a andarmos corretamente ao destino Oeste.

Àdele era uma ótima companheira, eu podia sorrir apenas de lembrar que ela estava ali perto me seguindo, o calor de um abraço amigável dela seria ótimo naquele frio "invernal".

Deveríamos beber o gelo do chão, pois Àdele não confiava na água do Leste. Pela manhã poderíamos filtrar com o kit para fogo que ela possuía.

Deveríamos descansar um pouco e então encontrar uma área estratégica cuidadosamente, e então, eu e ela poderíamos montar um plano e uma boa armadilha contra quem quer que fosse.

Resumo:
- Seguir poucos metros dentro da floresta do Sul para nos direcionarmos tranquilamente para o Oeste;
- Beber gelo quando necessário;
- Encontrar uma área segura e de boa estrategia para usarmos a nosso favor e montar uma ótima armadilha.

6:xx hrs
-15ºC
Neve cai calmamente do céu.

Chat'te e Adéle começam a andar no limite da floresta do sul para chegarem sem ser vistos no oeste. De repente, um clarão desce do céu e atinge a área da Cornucópia. Os tributos soltam um grito de susto e se abaixam. UM CANHÃO DISPARA! Segundos se passam e nada acontece, até que eles vêm quatro lobos correndo da floresta em direção à ilha. Um aerodeslizador planava em cima do chifre dourado.

Os aliados começam a correr de perto dali. UM CANHÃO DISPARA! Assim que escutam o segundo canhão, correm o mais depressa possível.

Situação:
Saúde (96/100)
Fome (88/100)
Sede (60/100)

Pertences:
- 2 Facas (cinto)
- Manto negro (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila azul (costas)
- Pão (mochila)
- 2 Barras de cereal (mochila)
- Cantil com água (500 ml) (mochila)
- Par de meias brancas (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Barra de ferro (mochila)
- Pedra afiada (mochila)
- Corda (5m) (mochila)

Arena - Sul/Oeste

Chat'te Clever

"Nada como mais um dia tranquilo na arena" assim pensava eu caminhando pela neve da floresta do Sul, aqui eu assobiava mentalmente. Quando de repente, um clarão e um barulho forte quebram o ar pacato e gelível da floresta, seguido de um tiro de canhão, deixando a situação mais congelante possível.

Para ajudar, eu e Adèle vemos quatro lobos passarem por perto de onde estávamos, porem, por sorte, eles continuam seguindo em direção ao centro da Cornucópia. Vantagem pra gente, azar de quem estiver lá.

Faço um sinal silencioso para Adèle, para continuarmos a seguir nosso caminho, e é ai que o segundo tiro tira o pouco sossego que pensávamos que teríamos.

Com isso, era melhor correr, e corremos, e muito.

Corremos até termos boa distancia do incidente, correr no frio retirava muito facilmente o folego.

Mesmo assim não paramos, continuamos a seguir o caminho para o Oeste como feito antes.

Apenas ficava ficando em quanto tempo demoraria para chegar a um pouco mais calmo, seria ótimo descansar um pouco, beber água ou gelo e aguentar o que der para comer alguma coisa bem mais tarde.

Resumo:
- Continuar seguindo poucos metros dentro da floresta do Sul para nos direcionarmos tranquilamente para o Oeste;
- Beber gelo quando necessário;

7:xx hrs
-15ºC
Neve cai calmamente do céu.

Chat'te e Adéle correm o mais rápido possível para longe dali, mas são obrigados a parar mais para frente. O frio era intenso e os seus corpos não aguentaram correr tanto. Eles se encostam em uma árvore e colocam um pouco do gelo na boca. Engolem um pouco d'ele, mas acabam decidindo beber de suas águas no cantil. Não era fácil engolir neve. Depois de alguns goles, eles voltam à caminhada.

Os jovens aliados andam alguns metros, até ouvirem vários uivos de uma vez. Começa a ficar tudo escuro. Eles olham para cima e vêm que estava ficando noite, mesmo estando no início da manhã.

Situação:
Saúde (90/100)
Fome (80/100)
Sede (100/100)

Pertences:
- 2 Facas (cinto)
- Manto negro (vestido)
- Toca branca (vestido)
- Par de luvas de couro (vestido)
- Óculos de visão noturna (vestido)
- Mochila azul (costas)
- Pão (mochila)
- 2 Barras de cereal (mochila)
- Cantil com água (300 ml) (mochila)
- Par de meias brancas (mochila)
- Saco de dormir (mochila)
- Barra de ferro (mochila)
- Pedra afiada (mochila)
- Corda (5m) (mochila)