Distribuição dos Atributos: Agilidade: 8 Precisão: 2 Inteligência: 5 Força: 7 Charme: 2 {Na sombra dos outros tributos} Carisma: 0 Astúcia: 8 Resistência: 7
Fraqueza: Família.
Photoplayer: Chad Michael Murray.
Três palavras: Observador, direto e instintivo.
Sobre: Todos dizem que ser filho do maior serial killer de Panem não é necessariamente algo ruim, mas ninguém diz que gostaria de ser filho dele. Pois é, poucos sobraram da família RR. Somos em três agora: eu, Matt e Cloe. Minha mãe morreu quatro anos atrás assassinada pelos corruptos idealizadores de Panem. E o que o Sr. Borton fez contra isso? Nada. Sentou, pegou sua garrafa de whisky e apenas disse: “sinto muito, filhão”. Eu quero descobrir quem foi. Dói saber que ela morreu e eu nem sei como aconteceu.
A única vez que Sr. Borton fez algo de útil para mim, foi quando me colocou na escola de carreiristas do Distrito 4, que segundo ele é a escola que prepara melhor os tributos para sobreviver a tudo o que vier nos jogos. Mas sou diferente dos outros tributos. Tenho um certo instinto que me faz prever o que todos eles vão fazer, e foi essa uma das características que me colocou para trabalhar junto com o Sr. Borton. Meu pai nunca nos deu carinho, atenção ou mostrou algum sentimento por nós, mas notou essa qualidade de pensar como os outros tributos e me colocou como um de seus brinquedinhos nas três últimas edições dos jogos. Fui seu Desenvolvedor de Bestantes. Foi muito difícil no começo, porque ele me jogou em uma arena menor criada por ele, para que eu pudesse domar e entender melhor essas criaturas. Na edição seguinte lá estava eu, observando todos aqueles tributos amedrontados e criando as piores feras para cada um deles. Eu fiz parte de várias mortes. Sinto-me como um cúmplice disso tudo. Não há sangue só nas mãos de Sr. Borton, há sangue nas minhas também.
O que me leva a crer que essa vida não é só sangue e crueldade, é poder olhar para Tori e ter a esperança de que ainda existam pessoas como ela, gentil, adorável, cativante…
Olhando para minha família, ou melhor, o que restou dela, vejo Matt crescendo e treinando na mesma academia que eu. O garoto tem apenas 10 anos, mas já é uma grande promessa lá dentro. E Cloe, minha princesa tem apenas 6 anos… Viver sem a mãe e um pai é muito difícil para ela, faço tudo o que está em meu alcance para protegê-la e dar atenção. Sinto que meu tudo ainda é pouco.
Ganhei um bestante, ou melhor, um lobo gigante do Sr. Borton ano retrasado. Kalos me ajuda com alguns exercícios e eu consegui adestra-lo para proteger meus irmãos enquanto eu estiver fora. Se não fosse tão grande eu diria que é um ótimo “cão” de guarda.
A 25a edição dos jogos foi a minha última ajudando Sr. Borton. Pretendo me voluntariar na próxima edição para dar um futuro digno aos meus irmãos e também a Tori, já que o Sr. Borton teve o mesmo destino que minha mãe…
Última edição por Wallace McQueen em Seg Jan 26, 2015 3:49 am, editado 1 vez(es)
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Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Dom Mar 01, 2015 3:29 pm
Connor Seaphox
Eu e Tori chegamos à beira da divisa para adentrar a Cornucópia e trocamos alguns diálogos ao ver o casal do Distrito 9. Eles pareciam com as roupas rasgadas, era difícil de identificar como, mas uma ideia passa pela minha cabeça.
- Pode ter sido o raio que acertou o tributo – digo. – Matou um deles e feriu os outros.
- Sim! – Confirma Tori. – E acho que os carreiristas estão caçando por aí – conclui.
Isso era fato, pela lógica, os carreiristas saem para caçar à noite, pois são os mais patrocinados e quase sempre tem óculos de visão noturna. Isso explica a ausência deles na cornucópia. Só que eles dominavam ela toda, agora nós estávamos perto a entrar no território deles e isso faria um estrago em seus patrocínios. E como Tori identificou a armadilha, provavelmente deve haver mais como essas em algumas outras passagens, talvez as principais. Era difícil de pensar nisso, mas minha namorada conseguiria identifica-las. De qualquer forma, o melhor método de atravessar essa divisa seria nadando. Quando os tributos do distrito 9 desaparecem do nosso campo de visão, eu e Tori nos levantamos e seguimos até a cornucópia nadando e seguimos em direção ao corno.
- Tori, olhe com cautela todos os cantos e tente identificar se houver qualquer armadilha – digo enquanto nos aproximamos. Minha namorada e eu caminhamos lado a lado até ver a boca da cornucópia. No caminho tento pegar o máximo de cordas possíveis (se ainda tiver corda). – Aqui provavelmente teremos que ser mais cautelosos ainda. Tente ver se aqueles espertinhos não armaram mais alguma coisa...
Minha namorada procura por qualquer armadilha e quando ela dá seu “OK” de que está tudo bem, procuro pelo lança chamas e o pego.
- Seria bom se fizéssemos uma armadilha aqui, não é mesmo? – ela pergunta.
- Sim! – respondo. Procuro por uma rede de pesca e por mais cordas e entrego para minha namorada.
- Farei algo na boca da cornucópia, assim se alguém mais tentar entrar, vai se dar mal! – ela ri baixinho e através do óculos de visão noturna consigo ver seu largo sorriso.
- Perfeito. – Digo sorrindo de volta. Abro minha mochila e retiro uma faca e entrego para Tori. – Acho que pode ajudar com sua armadilha, mas temos que nos apressar, aquele Duende deve estar nos esperando em algum lugar...
Olho os itens que conseguia encontrar durante a cornucópia toda e procuro levar uma rede de pesca e cordas conosco, além do lança chamas. Fico de guarda até Tori terminar de fazer a armadilha e algo se passa em minha cabeça. E se aqueles tributos não estivessem correndo de algum bestante? Isso seria realmente útil para nós, eu poderia tentar prender o animal e soltá-lo em algum tributo. A ideia me arranca mais um sorriso, que logo se desfaz ao me lembrar de Kalos. Meus irmãos devem estar se sentindo péssimos pela morte de nosso lobo... Mas espero que estejam felizes com nosso desempenho, assim como espero que Lartius e Maggs estejam nos apoiando o máximo que podem do lado de fora.
Logo que Tori terminar de construir a armadilha, sairíamos pelo mesmo caminho que viemos, mas dessa vez, limpando todas as pegadas na areia até a água. Nadando e correríamos atrás da casa onde encontramos o Duende.
RESUMO: - Nadar para atravessar a divisa; - Pedir a Tori para procurar por qualquer armadilha durante o caminho e dentro da cornucópia; - Colher Cordas e Redes de Pesca durante o caminho; - Encontrar o Lança Chamas e pegá-lo se for seguro; - Ficar de vigia enquanto Tori monta uma armadilha na boca da cornucópia; - Sair de lá pelo mesmo caminho que entramos, limpando qualquer rastro de pés da areia.
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Seg Mar 02, 2015 7:43 pm
8:xx hrs 20ºC A escuridão toma conta de tudo.
Tori e Connor correm em direção à Cornucópia. Para atravessarem até a ilha, os tributos preferem ir nadando, utilizando sua habilidade de natação com muita maestria. Ao alcançarem os pratos de metal, o casal percebe que não havia mais nenhum item na areia. Se aproximam do chifre dourado e vêm todos os itens empilhados lá dentro. Eles procuram por objetos de interesse, mas não encontram nada do que procuravam.
- 2 Casacos brancos. - 4 Cobertores. - 5 Capas de chuva. - 9 Sacos de dormir. - 6 Pares de meias brancas. - 1 Par de luvas de couro. - 2 Mantos brancos com capuz. - 7 Tocas brancas.
- 3 Maçãs. - 3 Barras de cereal. - 11 Pães. - 2 Cachos de banana (com 10 bananas cada um). - Pacote com carne seca. (com 3 tiras de carne cada um). - Galão com água (3 litros). - Galão vazio de 4 litros.
Cada um deles come uma maçã, enquanto observam a cena ao redor. Pegadas de pessoas, lobos, sangue pelo chão, pedaços das vestes de alguns tributos, algo na areia que os tributos podiam jurar que algum corpo tinha sido arrastado de dentro do chifre para fora. De repente, o casal escuta uivos vindo da parte sul. Tori consegue identificar ao longe cinco pontos térmicos correndo em direção a passagem sul.
Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (82/100)
Pertences: - Tridente (mão direita) - Par de luvas de couro (vestido) - Óculos de visão noturna (vestido) - Mochila vermelha (costas) - Kit de primeiros socorros (mochila) - Máscara de gás (mochila) - 3 Pacotes com biscoitos (com 10 biscoitos cada um) (mochila) - Faca (mochila)
Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Mar 04, 2015 11:13 pm
Connor Seaphox
- Não tem nenhum item que nos ajude com armadilhas! – diz Tori, lamentando.
- Nem o lança chamas... – Respondo. – Mas nossos esforços não foram em vão! – Digo sorrindo. – Podemos aproveitar algumas coisas daqui. – Pego uma maçã e entrego para Tori.
- Também acho, mas não podemos ficar aqui por muito tempo.
- Não vamos! – meus olhos se encontram com o de Tori. Ela parecia entender o que eu queria dizer. Vir até aqui e tomar o posto dos carreiristas tinha sido muito bom para nós, e sem dúvidas um pouco de alimento iria ajudar.
Aproveito o momento oportuno para puxar Tori para mim e dar a ela um beijo meu. Nos abraçamos por um pouco e depois nos afastamos devagar e sorrindo.
- Amo seu sorriso – digo.
- Amo você – ela responde. Ainda bem que Tori não conseguia ver a cor do meu rosto direito, porque acabo ficando um pouco vermelho. – Ouviu isso?
- Lobos – respondo. - Eles parecem estar chamando uns aos outros, me lembro de quando Kalos ficava uivando – termino, lembrando que nenhum lobo respondia aos uivos de Kalos, óbvio, porque no distrito 4 não existiam lobos. Era um lugar quente e esse tipo de animal prefere ambientes mais frios.
Tori olha para um dos lados e me solta rapidamente. – Ali, Connor! Cinco pontos térmicos vindo da direção sul.
Olho para a passagem sul e consigo notar os pontos térmicos através do óculos de visão noturna. Eles corriam rapidamente para a passagem sul.
- Será que todos eles são lobos? – pergunto. – Tori, é nossa chance. Preciso de pelo menos dois desses lobos.
- Mas existem armadilhas por aqui, será que fizeram na passagem sul também? – ela pergunta.
- Provavelmente. Não duvido de nada. Mas se for algum tributo correndo até aqui, é uma excelente chance. Eles caem na armadilha e veremos como funciona, assim se houver lobos, posso tratar deles, também.
Minha namorada assente com a cabeça. Olho para uma das câmeras que estavam presas no corno e faço um pedido aos patrocinadores.
- Por favor, precisamos de uma rede de pesca boa e resistente. Prometo tentar ampliar nossas vantagens se nos ajudarem! – peço para os patrocinadores e aguardo sua resposta.
Olho para Tori.
- Namorada, fica de olho nas outras entradas e me avisa se ver ou ouvir algo. Com a rede, você irá me ajudar a pegar qualquer coisa que vier em nossa direção, está bem? – pergunto.
- Combinado! – diz ela à disposição.
Seguro o tridente com firmeza e com cautela para o que venha a acontecer a seguir. Se for algum tributo e conseguir ultrapassar a entrada da cornucópia, o atacaria com o tridente sem pensar duas vezes. Caso fossem lobos, tentaria mantê-los calmos e me aproximaria aos poucos.
RESUMO: - Conversar com Tori; - Olhar a entrada sul; - Pedir uma rede de pesca; - Pedir a Tori para que me ajude; - Ficar atento aos pontos térmicos que estão vindo do Sul.
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qui Mar 05, 2015 5:15 am
9:xx hrs 20ºC A escuridão toma conta de tudo.
Connor e Tori pedem ajuda para seus mentores. Em poucos segundos, um paraquedas desce do céu. Tori corre até ele e corta o paraquedas da rede de pesca, separando rapidamente os dois e entregando a dádiva ao seu companheiro de distrito. Quando eles voltam a atenção para a passagem Sul, percebem que dois dos pontos haviam desaparecido e que, agora, os três pontos restantes latiam vorazmente para o chão.
Eles observam a cena durante um tempo, tentando imaginar o que aquilo poderia ser. Nenhum dos lobos parecia querer sair dali. UM CANHÃO DISPARA!
Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (82/100)
Pertences: - Tridente (mão direita) - Rede de pesca (mão esquerda) - Par de luvas de couro (vestido) - Óculos de visão noturna (vestido) - Mochila vermelha (costas) - Kit de primeiros socorros (mochila) - Máscara de gás (mochila) - 3 Pacotes com biscoitos (com 10 biscoitos cada um) (mochila) - Faca (mochila)
Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Dom Mar 08, 2015 3:11 am
Connor Seaphox
Rapidamente o paraquedas cai do céu e Tori me entrega a rede de pesca. Olho para ela e dou um sorriso.
- Essa rede é para você lançar no que quer que ameace a gente. Assim trabalharemos como uma equipe até em batalhas – dei uma piscadinha e me senti mal por isso, porque Tori provavelmente não conseguia ver meus olhos.
- Combinado – ela responde pegando a rede. – Já mexi muito com essas redes de pesca – Ela comenta, mas rapidamente algo chama minha atenção e a dela.
- Agora são três pontos térmicos em um só lugar, eles parecem não avançar – digo.
- Exatamente, Connor, ali também tem uma armadilha e ela pegou dois deles.
- Mas não faz sentido os lobos latirem, eles deveriam uivar, é assim que eles funcionam... – Fico pensando em muitas possibilidades do que poderia estar acontecendo, mas me vejo indo na direção da armadilha.
- Parece ser uma espécie de buraco. - diz Tori.
- Perfeito, namorada. - respondo. - Vamos sair daqui nadando novamente até o outro lado, depois preciso ver o que está naquele buraco. Como não encontramos o lança chamas aqui, ele provavelmente deve estar com aqueles dois tributos do 9. – Olho para ela e não queria que Tori visse o que eu faria em seguida. – Não sei o que foi que caiu na armadilha, Tori. Mas se for lobo, provavelmente deve estar muito ferido, seria melhor eu... – Paro antes de completar a frase. Minha namorada já havia entendido que eu mataria. - Enfim, não quero que você assista.
- Vou buscar um casaco para você e atravessaremos para o Sul nadando, certo? – ela pergunta.
- Sim. Depois disso, fique atrás de mim, tentarei mantê-los calmos, assim poderei acertar o que quer que esteja dentro da armadilha.
Tori realmente não precisa presenciar isso, e ela também não quer, mas teríamos que seguir juntos até a passagem Sul. Depois de Tori pegar meu casaco, atravessamos a água nadando e logo nos aproximamos de onde os lobos estão. Tento me aproximar sem que os lobos nos façam mal, e rapidamente com o tridente, sem pensar duas vezes faria suas pontas penetrarem na cabeça dos pontos térmicos que caíram na armadilha dos carreiristas. Se fossem tributos, diminuiria o número deles agora mesmo, assim, Tori estaria mais perto de casa.
Mato os dois pontos térmicos que caíram lá dentro e me levanto. Tori estava atrás de mim e tentava não assistir à morte dos pontos térmicos. Quando finalizo, digo que já havia acabado para que ela se sinta mais tranquila, olho para os lobos e tento fazer com que eles fiquem do meu lado. Tudo o que precisamos agora é ter esses três lobos do nosso lado e correr para o sul.
RESUMO: - Entregar a rede de pesca para Tori; - Pedir para ela pegar um casaco para mim; - Atravessar para o Sul nadando, e tentar manter os lobos calmos; - Penetrar as pontas do tridente na cabeça dos pontos térmicos, sem precisar entrar no buraco; - Chamar a atenção dos lobos para que eles fiquem conosco; - Ir para o Sul.
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Dom Mar 08, 2015 9:20 pm
10:xx hrs 20ºC A luz do Sol volta aos poucos.
Connor entrega a rede de pesca a Tori e pede a ela para que busque um casaco branco para ele, enquanto o garoto se encaminha para a armadilha depois da passagem Sul. Connor entra no mar e começa a nadar, mas com certa dificuldade por causa do seu tridente. Ao chegar do outro lado, o rapaz vê os três lobos atacando uma garota, enquanto ela grita bastante. De dentro do buraco, um tributo masculino também gritava pelo nome de sua aliada. Adèle. Connor logo a reconhece como sendo o Distrito 8. Ele apenas assiste, enquanto a garota é morta por dois lobos. UM CANHÃO DISPARA!
Os lobos terminam o seu trabalho e voltam para a entrada do buraco, mas um deles rapidamente percebe Connor se aproximando e avisa os outros, que fogem rapidamente para a floresta do Sul. Tori agora se junta a Connor. A iluminação do Sol estava voltando aos poucos.
A garota do Distrito 8 estava morta ali perto, na areia, e dentro do buraco de mais ou menos 3 metros havia um garoto, o Tributo Masculino do Distrito 11. Tori e Connor o encaram.
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Ter Mar 10, 2015 1:55 pm
Connor Seaphox
Assim que atravesso nadando para o lado Sul, vejo um ponto térmico saindo de dentro do buraco. Estava prestes a chegar lá quando ouvi um garoto gritar por sua companheira. Adèle. Os lobos pegaram em sua jugular e logo fizeram o canhão soar. Tori estava chegando e eu precisava chegar mais perto dos lobos, infelizmente quando um deles me vê, todos os outros fogem. O que é muito estranho, porque sei muito bem lidar com esse tipo de animal. Os lobos fogem e vejo o corpo de Adèle bem do meu lado. Ela era o mais próximo do que eu poderia chamar de aliado aqui dentro. Infelizmente agora ela estava morta.
Me aproximo rapidamente do buraco e vejo um rapaz lá dentro. A criança do distrito 11. Tori se aproxima de mim e também o vê. Sussurro para que ela se afaste e não penso duas vezes antes de fincar o tridente na cabeça do rapaz. Se ele tentasse qualquer ataque, tentaria desviar e continuaria o serviço.
Vejo que o Sol está voltando para a arena e isso queria dizer apenas uma coisa. Temos que sair daqui.
- Para o sul? – diz Tori.
- Sim. Precisamos nos apressar e correr para lá.
- Tive uma ideia – diz ela enquanto já estávamos correndo.
- Qual o plano? – pergunto.
- Seria melhor se fossemos para o Sul e depois seguir para Leste.
Penso um pouco no assunto e sorrio, pegando o casaco que ela conseguiu pra mim. Vou vestindo ele quando a neve começava a cair dos céus.
- Ficaremos um pouco no Sul e daqui há pouco iremos para Leste então.
RESUMO: - Matar rapidamente o garoto do 11 e desviar de qualquer tentativa de ataque; - Ouvir o plano de Tori enquanto seguimos para o Sul; - Vestir o casaco e continuar ao Sul. - Depois de um tempo correndo ir me aproximando aos poucos para Leste.
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Mar 11, 2015 4:34 am
11:xx hrs -15ºC Neve cai lá fora.
Tori decide se afastar de seu companheiro de distrito para não ver a cena que estava para acontecer. Connor tenta estocar com seu tridente o garoto do Distrito 11, mas acaba percebendo que a arma não alcança o garoto. Tori então se aproxima e pergunta o que aconteceu para ele estar demorando tanto. Ele a encara com um olhar cansado.
— Esse buraco deve ter uns 3 metros de profundidade. Meu tridente não alcança o garoto.
Eles encaram um Chat'te amedrontado e agachado no estreito buraco, tentando se proteger com a mochila. Tori coloca a mão no ombro de Connor, se comunicando com o garoto apenas com o olhar. "Ele não vai conseguir sair d'aí sem ajuda. Você sabe o que vem a seguir..." Connor balança a cabeça em concordância e dá um aviso ao garoto.
— Para a sua sorte, Onze, você vive... por enquanto.
Tori entrega o casaco para Connor e eles seguem para o terreno gelado. Lá, tremem de frio ao primeiro impacto, mas depois começam a se acostumar com o lugar. Havia pouca vegetação, a maioria parecia estar morta.
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qui Mar 12, 2015 5:09 pm
Connor Seaphox
A temperatura começava cair na medida em que seguíamos cada vez mais ao Sul. Ao primeiro momento senti um pouco de frio, mas depois que vesti o casaco que Tori me entregou, fui ficando mais tranquilo.
Após encontrar um lugar tranquilo para descansar, pego um dos pacotes de bolacha e Tori abre seu cantil, oferecendo-me um pouco d’água. Algo então passou pela minha cabeça.
- Namorada, acho que conseguimos ganhar mais patrocínios depois disso tudo – sorrio.
- Sim! Espero que eles estejam gostando de mim – ela responde, chegando mais perto de mim.
- Eles com certeza gostaram de você. Mas fico imaginando. Eu peguei aquele cubo dourado na cornucópia e fiz o acordo com o Duende, mas você apertou aquela imagem, não foi? – pergunto. – Acho que você levou os créditos pela morte da Adèle.
Tori fica parada por um tempo, pensando e mal comendo seu biscoito.
- Foram os lobos – ela diz um pouco trêmula.
- Nós negociamos com o Duende, não importa agora. Foi ele quem levou todos os lobos e a escuridão para a arena – digo.
Tori parecia estar pensando na morte de Adèle, mal conseguia olhar para mim.
- Mas eu... – havia lágrimas nos olhos de Tori. Ver ela sofrer me fazia sofrer também. – Nunca me imaginei matando ninguém antes, Connor.
Sinto lágrimas nos meus olhos também. Estava muito frio, mas isso não me impedia de sofrer vendo Tori mal.
- Você apertou aquele botão para nos proteger. – Digo abraçando-a. – Foi para nossa sobrevivência, entende? – pergunto olhando-a nos olhos. – Sei que você não faria nada a sangue frio, como um carreirista. Tudo o que eu fiz e o que você fez, e tudo o que conversamos com o Duende foram feitos para nossa proteção, você não tem que se sentir mal por fazer algo por nós, deve aceitar que os jogos são assim.
Tori parecia começar a entender como era realmente estar nos jogos. Minha namorada olhava para mim, escutando atentamente cada palavra que eu dizia e por fim, concordou com a cabeça.
- Nossa proteção. Por nós. – ela diz.
- Sim. Por nós! – dou um abraço em minha namorada.
Ficamos ali na neve, abraçados por algum tempo. Fico pensando no meu irmão, ele irá se voluntariar daqui alguns anos. O treinamento carreirista mostra a parte fácil de matar, mas a determinação tem que ser levado muito em consideração. Penso em Kalos, meu lobo foi morto há pouco tempo, sua cabeça provavelmente estava exposta em algum lugar de Panem. Lembro principalmente das palavras de Lartius, dizendo que eu teria que ser forte psicologicamente para aguentar e suportar qualquer perda. Lartius sabia que coisas ruins aconteceriam na arena, e também fora dela. Ele já tem esse outro modo de ver as coisas. Quero poder me tornar assim um dia.
Depois de ficar um tempo abraçados e tentando não sentir frio, Tori olha para mim.
- Namorado, está escurecendo. Acho que é hora de irmos para Leste, não?
- Tem razão. Não quero ter que passar uma noite num lugar desses. Quero também ver ao hino. Ouvi três canhões além do de Adèle. – Tori concorda comigo e segura minha mão para levantar. – Tentarei observar e ver se eu não encontro algum bestante ou animal no caminho. Toda ajuda será bem vinda – sorrio.
Tori sorri e mostra para onde devemos seguir. Ela começa a caminhar em direção à Leste quando a puxo pelos braços e dou um beijo.
- Obrigado – digo.
- De nada? – ela sorri.
Dou um sorriso para ela e seguimos em direção à Leste, juntos.
RESUMO: - Conversar com Tori; - Ajudar ela a superar sua fraqueza; - Abraçar Tori e refletir um pouco; - Dar um beijo em minha namorada; - Ir para Leste no fim da tarde; - Estar atento a bestantes e animais no caminho.
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Dom Mar 15, 2015 2:38 am
12:xx ~ 23:00 hrs -30ºC A noite chega, junto com o hino dos caídos.
Após entrar na floresta cheia de neve, os tributos decidem se alimentar. Assim que consomem um pacote com biscoitos, o frio parece diminuir. Connor e Tori conversam, mudando entre confiança e chateações. Assim que acabam a conversa e ficam abraçados em silêncio, algo ressoa no horizonte. UM CANHÃO DISPARA! O casal apenas se olha, mas decidem não falar nada. "Seria para o garoto do Distrito 11...?", se perguntou Connor.
As horas passam. É só no final da tarde que os Tributos decidem sair daquele local. Eles caminham durante horas, lutando contra o cansaço, o frio e a neve. Assim que param para descansar, Tori avista a floresta do Leste. Mas é então que o hino começa a tocar e o rosto dos caídos surgem no céu.
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Connor RR
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Ter Mar 17, 2015 2:04 pm
Connor Seaphox
Já estava escurecendo quando ouvi outro disparo de canhão. Eu e Tori sabíamos o que aquilo poderia significar. Será que aquele pequeno rapaz do Distrito 11…
Tori olhava para mim com a mesma expressão de dúvida. Mesmo assim, não deixamos de andar nem por um momento. Depois de algum tempo paramos para descansar novamente. Já estava ficando noite e precisávamos continuar.
Não podemos parar agora - digo. - Não com aquele canhão.
Minha namorada concorda com a cabeça e continuamos o caminho até ela apontar para leste.
Olha, Connor! - diz ela entusiasmada. - Leste.
Perfeito! - sorrio até ouvir um som, um que já havia escutado muitas vezes na minha vida, principalmente nos dias que assisti os Jogos pela TV. Mas aqui era totalmente diferente.
Imediatamente olho para os céus. Tori parecia tão atenta quanto eu na hora de assistir ao hino. Precisávamos saber realmente se o 11 teria morrido ou não. Primeiro vejo o casal do 2. A garota intimidava bastante. Eles estavam com os carreiristas. Logo vejo Adéle. Tori e eu nos entreolhamos por um momento rápido, até ver o rapaz do 10. Em seguida e o último tributo do hino, lá estava. O rapaz do Distrito 11. Aquele mesmo que eu não havia conseguido matar porque havia se abaixado. Isso só poderia significar uma coisa.
Carreiristas. - digo firmemente. Tori me encara, um pouco tensa.
O que devemos fazer?
Correr. Devemos correr, Tori. Acredito que ele pode ter nos entregado em troca da vida dele, mesmo não dando muito certo. Mas eu tenho um plano. - digo. - Se eles estão atrás de nós ou não, não temos como saber. Mas correr um risco não é uma das opções. Chegando ao leste, vamos tentar não deixar rastro algum no chão, está bem?
Minha namorada pensa um pouco no assunto. Certo, mas e depois disso?
Coloco me óculos de visão noturna e vejo Tori fazer o mesmo.
Vamos novamente para a Cornucópia. Está de noite e eles vão tentar nos caçar. Chegando próximo da Cornucópia, saberemos se eles estão lá ou não. Mas antes, precisamos chegar bem no leste, sem descanso.
Tori me olhava atentamente e parecia não deixar nenhum detalhe de fora. Por fim, ela concorda comigo e corremos em direção à leste.
RESUMO: Correr para leste depois do hino; Traçar um plano com Tori; Colocar o óculos de visão noturna; Tentar não deixar rastros no chão. Descer para beiradas da cornucópia e ver se há perigo; Entrar na Cornucópia se puder;
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Mar 18, 2015 7:21 am
23:xx ~ 5:xx hrs 30ºC "Choose your battles, then you win the war."
Connor e Tori decidem ir rapidamente para a floresta mais ao leste da arena. O choque térmico é instantâneo, fazendo o garoto tirar o seu casaco e guardá-lo. Eles revesam entre caminhadas e pequenas corridas, parando às vezes para um descanso. Quando alcançam a praia, Tori pede para Connor esperar um segundo. Eles se escondem novamente na floresta.
— Nós estamos exaustos, namorado. Se formos na Cornucópia e nos pegarem em uma armadilha, estaremos mortos.
Connor concorda com ela. Os dois estavam realmente exaustos. Então, o casal se aconchega em uma árvore um pouco afastada da praia e se permite relaxar um pouco. As folhas criavam um ótimo esconderijo. Connor fica de guarda primeiro, enquanto Tori descansa. Algumas horas se passam e Connor acorda com um salto. Ele havia dormido também. Ele olha ao redor, mas tudo parecia tranquilo. Tori continuava dormindo, sem reparar que ele havia cochilado. Ambos ainda precisavam descansar mais...
Situação: Saúde (100/100) Fome (91/100) Sede (82/100)
- Mochila vermelha (costas) - Casaco branco (mochila) - Par de luvas de couro (mochila) - Kit de primeiros socorros (mochila) - Máscara de gás (mochila) - 2 Pacotes com biscoitos (com 10 biscoitos cada um) (mochila) - Faca (mochila)
Connor RR
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qui Mar 19, 2015 4:33 pm
Connor Seaphox
O cansaço chega e Tori diz que precisávamos descansar. Ela estava certa, nós caminhamos por horas e dormimos pouco em dois dias. Era hora de descansar. Beirávamos a margem da cornucópia, em um ponto onde conseguíamos nos esconder e ficar tranquilos. Tori descansa em meus braços por algumas horas enquanto fico de guarda, mas sem perceber acabo dormindo também.
...
Em meu sonho vejo rapidamente uma figura tremeluzindo em uma luz fraca no meio da escuridão. Estava sem armas e sozinho. Não havia ninguém comigo.
- Olá, filho – diz a voz e logo a reconheço. Borton.
- Não me chame de filho – respondo irritado.
- Gostaria de poder ter construído a arena onde você está agora. Teria sido muito mais divertido. – Ele gargalha e o som de sua risada ecoa por todos os lados.
- Eu não. Provavelmente os jogos já teriam terminados se fosse você quem estivesse no comando – respondo.
- Areia e mar. Quem diria, Connor. – Ele responde. – Pena que você nunca vai descobrir quem matou sua mãe – Borton responde e ouço sua risada novamente.
Minha mão está trêmula e meus olhos ardiam com o clima, ou seriam mais lágrimas?
- Some daqui! – grito para ele. – Seu monstro...
A figura de Borton desaparece com um aceno e mais uma de suas gargalhadas. Eu acordo.
...
Aparentemente havia sido um rápido cochilo. Vejo Tori ainda descansando e em seguida seus olhos começavam a se abrir. Ela me pergunta se estava tudo bem e respondo que sim.
- É melhor descansarmos até o amanhecer – digo.
- Precisamos ver o que há na cornucópia, mesmo que de longe e entre a mata. – Ela diz.
Concordo com a cabeça e tentamos ver por trás das folhas se havia algo na cornucópia. Caso víssemos algo, conversaríamos sobre isso e decidiremos o que fazer, do contrário, ela diz para alternarmos os turnos para descansar, já que não há perigo.
- Sim, mas nenhum de nós pode sair daqui, apenas fique junto comigo, está bem? – pergunto.
Tori diz que sim com a cabeça e novamente se encosta em mim. Nós realmente precisávamos descansar um pouco.
RESUMO: - Sonhar; - Observar cuidadosamente a cornucópia; - Descansar com Tori; - Alternar as vigias.
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sex Mar 20, 2015 4:52 am
6:xx hrs 30ºC "Lay down your head and close your eyes and when they open, the sun will rise"
Como estavam despertos, os Tributos do Distrito 4 decidem dar uma olhada para ver se estava acontecendo algo na ilha da Cornucópia. Eles ficam no limite da floresta e olham tudo ali. Nada estava acontecendo. Eles voltam para o esconderijo e Tori se oferece para ficar acordada enquanto seu companheiro de distrito dorme.
Tudo parecia estar tranquilo. Connor demora um pouco para dormir por causa do calor da floresta, mas logo cai no sono. Os pesadelos voltam para atormentá-lo.
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Connor RR
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Dom Mar 22, 2015 2:25 pm
Connor Seaphox
Com Tori acordada do meu lado, eu sabia que era possível dormir em paz. Talvez.
Vejo meus irmãos correndo em casa de um lado para o outro. Minha mãe estava na cozinha fazendo almoço enquanto eu ficava no quarto treinando para o teste carreirista. Ouço algo cair no chão da cozinha, Cloe parecia estar chorando, imediatamente corro em direção à minha mãe, ela estava apenas pegando a tampa de uma panela que havia caído e o barulho só tinha assustado Cloe. Sorrio e respiro fundo. Minha mãe sorri de volta e diz que estava tudo bem. Ela carrega Cloe no colo e a acalma, volto para meu quarto e durmo. O cenário ao meu redor se distorce e quando abro os olhos, terminava de passar um pano seco nos olhos para limpar as lágrimas. Eu carregava Cloe no colo e tinha Matthew ao meu lado. Nós estávamos no enterro de minha mãe.
Dou um pequeno pulo. Sinto um pouco da claridade do sol batendo na minha cara. Tori estava do meu lado.
- Está tudo bem, namorado?
- Sim, está. Foi só um pesadelo. Acho que já está de manhã. Ontem caminhamos bastante. Acho que está na sua hora de descansar, não é mesmo? - sorrio.
Ela concorda com a cabeça e relaxa o corpo. Dou uma olhada ao redor, procuro ver se tudo estava bem.
- Descanse um pouco, eu ficarei de vigia. Quando você acordar, nós continuaremos - digo.
- Está bem! – ela responde.
Estarei atento a tudo por perto e nos protegerei do que for necessário.
RESUMO: - Descansar; - Vigiar enquanto Tori descansa - Ficar atento a tudo ao meu redor e atacar se necessário
Wallace McQueen Admin
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Seg Mar 23, 2015 1:57 am
7:xx hrs 30ºC "Lay down your head and close your eyes and when they open, the sun will rise"
Connor se oferece desta vez para ficar de guarda. Tori então se deita e começa a relaxar. Minutos depois, ela escuta seu companheiro de distrito a chamando. Ele diz quase dormiu de novo e que o descanso ainda não tinha sido o suficiente. Tori diz a ele que não tinha problema pois a garota já estava completamente descansada. Ele se deita e ela o coloca para dormir com um longo beijo, descansando a sua cabeça no colo dela. O garoto dorme enquanto sua namorada o observa.
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Seg Mar 23, 2015 4:25 pm
Connor Seaphox
Tori se oferece para cuidar de mim e ficar de vigia para que eu possa dormir mais um pouco. Infelizmente a verdade era que eu não queria dormir. Os pesadelos estão me atormentando novamente e eu quase nunca fui de dormir muito.
Então minha namorada me surpreende com um longo beijo e me coloca para descansar em seu colo. A última coisa que vi antes de dormir foram seus olhos nos meus.
+++
Quando abro os olhos, Tori ainda me observava, mas dessa vez pude sorrir. Eu não havia tido pesadelos.
- Obrigado – sussurro.
- Pelo que? – pergunta ela, passando a mão em minha cabeça.
- Por estar do meu lado. Amo você – digo levantando o tronco e dando mais um beijo intenso e longo em Tori.
- Eu também amo você. – Ela responde entre os superbeijinhos (coisa nossa) que dou em seu rosto todo.
Depois de me levantar, me sentia muito melhor e preparado para o dia.
Tori sugere para que sigamos novamente até a beirada da floresta e tentar encontrar algum tributo. Olho para todos os lados da praia e depois para à cornucópia para ver se há alguém lá.
Se não tivesse tributos em vista, eu e Tori seguiríamos rapidamente pela areia em direção ao norte, para desfazer assim qualquer espécie de pegadas no chão. Não iriamos correr o risco de entrar novamente na cornucópia, nem ficar muito tempo na areia. Os passos seriam apenas para tirar qualquer rastro que faça outros tributos seguirem em nossa direção e logo entraríamos novamente na floresta. Caso houvesse algum tributo no nosso campo de visão, seguiríamos pela floresta mesmo até o norte, evitando ao máximo marcar de pegadas o caminho da floresta.
- Seria melhor colher alguns cipós agora? – sugiro.
- Sim! – ela responde entusiasmada para mostrar o que sabe.
- Ótimo, siga comigo, vamos colhendo os cipós longos que encontrarmos no caminho, você me diz se são bons para armadilhas, está bem?
- Combinado – ela responde segurando sua adaga.
Retiro a faca da bolsa e a seguro com a mão esquerda, para manter o tridente sempre pronto para qualquer imprevisto.
Quando eu e Tori entrarmos novamente na floresta – ou já estando nela – colheríamos alguns cipós para criarmos armadilhas. Cipós longos. O máximo que puder ser pego. Seguiríamos sempre em direção ao norte, até chegar à próxima floresta-estação da arena.
Estarei atento a qualquer coisa, sempre procurando algum animal selvagem que nos dê vantagem contra outra ameaça, além de tributos e barulhos.
RESUMO: - Brincar com Tori; - Conversar e decidir o próximo passo; - Observar nas margens da areia e na cornucópia se há tributos; - SE não houver tributos, seguir pela areia por um tempo, para tirar nossos rastros; - SE houver tributos, seguir pela floresta, evitando ao máximo marcar o caminho; - Colher cipós longos que possam ser usados para armadilhas; - Estar atento a tributos, animais, bestantes e barulhos; - Seguir sempre na direção norte, até chegar à próxima floresta.
Wallace McQueen Admin
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Mar 25, 2015 4:15 am
7:xx hrs 30ºC "No way to tell what's real from what isn't there."
Após descansarem, os Tributos do Distrito 4 decidem dar uma espiadinha na ilha central da Cornucópia. Quando alcançam o limite da floresta, não encontram nada de mais perto do chifre dourado, mas sim perto da floresta do norte. As árvores alaranjadas pegavam fogo, soltando muita fumaça. Havia vários tributos ali, formando uma confusão. O casal não conseguia identificar quem era quem. Talvez três ou quatro tributos estavam ali, mas eles não conseguiam dizer ao certo. UM CANHÃO DISPARA! Tori e Connor não tiram os olhos de lá, observando cada movimento dos pontos humanos ao longe. UM CANHÃO DISPARA! Connor segura com firmeza a mão de Tori.
De repente, a fumaça cobre os tributos que estão ao longe, não mais os deixando visíveis para os Tributos do '4.
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sex Mar 27, 2015 3:25 pm
Connor Seaphox
Nossa ideia de seguir para o norte foi imediatamente cancelada após as chamas.
Todo o norte pegava fogo e a fumaça se dissipava no meio das chamas. O Norte em pouco tempo não passaria de cinzas. Consigo identificar alguns pontos... Tributos! Três ou Quatro, não dava para saber direito, e não saber não era exatamente uma coisa boa. Minha única certeza era de que alguém tinha acabado de morrer, por causa do canhão, e que o norte tinha sido incendiado pelo lança chamas que viemos buscar para o Duende. O Duende. Olho para Tori com um olhar frio.
- Nós avisamos a ele – digo. – Avisamos o Duende e ele não quis nos ajudar como queríamos. Esse é o preço.
Tori concorda comigo.
- Sim, namorado. Eu mesma disse que eles queimariam tudo. Quem você acha que está lá? – pergunta Tori.
- Difícil dizer. Se o lança chamas estava com o ‘9, então é o casal do ‘9 e mais alguém, ou eles estão com o ‘1. Não temos como ter certeza.
Outro canhão. Tori me olhava perguntando o que faríamos agora.
- Vamos pegar esses cipós que faz tempo que estamos de pegar, depois iremos para o Sul. Lá existe muita neve, não vai ser fácil de queimar tudo.
Minha namorada se levanta e nos afastamos da visão. Dois canhões tinham sido atirados e agora precisávamos sair do Leste. Eu e Tori seguimos em direção ao Sul, mas não antes de pegar cipós pelo percurso. Precisávamos juntar o máximo de cipós possível para seguir adiante. Durante o caminho, procurei ficar atento a tudo, animais, tributos e bestantes. Procurando sempre não perder nenhum detalhe de nada.
RESUMO: - Conversar com Tori durante o incêndio; - Definir o plano; - Seguir para o Sul, mas pegando o máximo de cipós possível no caminho; - Ficar atento a qualquer movimento de tributos, animais e bestantes.
Wallace McQueen Admin
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Abr 01, 2015 3:02 am
8:xx ~ 17:00 hrs 30ºC "Will things ever be the same again?"
Após assistir a tragédia na parte norte da arena, os tributos do Distrito 4 decidem ir atrás de material para colocarem em prática seus planos. Conseguem achar uma árvore com alguns finos e firmes cipós. Cortam alguns, mas reparam que eles não seriam perfeitos para suas armadilhas. Eles não eram muito maleáveis. Connor olha desanimadamente para Tori e tudo o que ela faz é procurar algo em sua mente, se desligando do mundo. De repente, enquanto andava de um lado para o outro, ela parece se lembrar de algo importante.
A garota começa a procurar por algo na floresta. Connor fica um pouco assustado com aquilo, sem saber o que fazer e o que a sua namorada estava tentando achar. De repente, ele a puxa pelo seu braço, trazendo-a de volta à realidade. O garoto olhava preocupado para sua namorada. A garota se desculpa e diz ao seu companheiro de distrito o que acabou de lembrar. Ela estava procurando por uma planta que poderia se retirar fios de fibra para a fabricação de cordas. Ele sorri, ainda um pouco preocupado, e segue junto com Tori à procura da tal planta. Começa a chover de repente. "Acho que é para acalmar as coisas lá no incêndio...", pensou ele.
Os garotos aproveitam para beber da água e ainda armazenar um pouco no cantil. Tori também deu a ideia de usarem folhas grandes para ajudar na captação. A chuva logo pára e os namorados continuam a caçada. Depois de algumas horas, quando pensavam em desistir, Tori reconhece uma das plantas almejadas. Usando sua adaga, ela corta o caule da espinhosa planta e começa a retirar as fibras da mesma. Enquanto a garota trança sentada em uma confortável pedra, Connor monta guarda.
Connor procurava não pensar em nada, fixando sua atenção apenas ao redor. Os números estavam diminuindo e ele sabia o que teria que acontecer mais cedo ou mais tarde. Eles precisariam se despedir. Um perderia o outro... ou os dois se perderiam. A situação toda mexia muito com o psicológico de qualquer um indivíduo, mas Connor sabia o que teria que fazer. Ele deveria ser forte. Independentemente do que acontecesse, era ela quem sobreviveria.
Depois de algum tempo, Tori mostra 5 cordas firmes com 3 metros cada uma. Assim que se levanta para mostrar a Connor, ela cambaleia para o lado, quase desmaiando. É aí que ele se lembra que eles não haviam se alimentado até então. Acabam dividindo um pacote com carne seca e um pacote com biscoitos, bebendo a água que haviam guardado mais cedo.
Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qui Abr 02, 2015 3:19 am
Connor Seaphox
A procura por cipós estava indo de mal a pior. Ou eram muito finos ou muito rígidos, não dava para ser utilizado em uma armadilha de forma adequada e isso me deixava um pouco triste. Não por mim, mas por Tori. Ela queria tanto mostrar para todos que também era capaz de fazer grandes feitos, mesmo que para mim, ela já tenha feito muito. Tanto que com certeza ela quem deve ter recebido os créditos pela morte de Adèle. Sem contar a forma cautelosa de agir. Eu provavelmente teria feito alguma besteira sozinho.
De repente, Tori começa agir de um jeito estranho e eu a sigo. Tento perguntar e conversar com ela, mas minha namorada estava completamente fora de si, até que eu a trago de volta a realidade. Seguro-a pelo braço e a puxo para mim. Tori me olha nos olhos com um sorriso travesso. Ela teve uma ideia. Algum tempo depois de ter encontrado a planta que faz cordas, não vejo nada melhor do que montar a guarda para nós. Não sei nada sobre cordas e plantas que fazem cordas. Sorrio sozinho. Eu sentia falta de Kalos. Tori e eu temos qualidades diferentes e isso faz uma grande diferença, é como se nos encaixássemos.
De repente, paro para pensar em tudo o que passamos até agora. Já chegamos à metade do terceiro dia e restavam apenas nove tributos. Nove. Fico tentando pensar o que eles estão passando. Lembro-me bem do rapaz musculoso que chegou junto com Tori até a cornucópia. Ainda não tinha visto seu rosto nos céus. Penso que ele tinha uma vida fora daqui. Uma vida que foi tirada dele. Uma vida que eu posso tirar. Lembro também da garota que tremeu quando me viu. Ela parecia totalmente insegura apesar de segurar sua foice. Provavelmente estava viva ainda. O ‘9 se aliou aos carreiristas e fugiram para Oeste. Será que eles estão envolvidos naquele incêndio? Os carreiristas também estão por aí. Com Tori comigo, eu prefiro evita-los, mas sei bem que sentiria menos remorso ao mata-los. Havia um cara também... ‘6 será? Não tenho certeza. Ele subiu na cornucópia com seu chicote. Se eu estivesse assistindo tudo na tv, teria ao menos achado engraçado toda aquela cena.
Pensar que nos outros tributos acaba me deixando um pouco para baixo. Os números estão sendo reduzidos, não a uma velocidade como Borton fazia, mas estão. Penso como seria voltar para casa, até que essa possibilidade se despedaça em minha cabeça como um cristal que cai de um prédio e parte em mil pedaços. Não há volta para mim. Tori é quem vai voltar, não eu.
Olho para ela. O que será que se passava em sua cabeça agora? Terceiro dia... Terceiro dia? Meu Deus! Como pude me esquecer? Sigo até uma câmera próxima, sem ter que chamar a atenção de Tori e sussurro.
- Panem, hoje é aniversário de Tori! – digo sorrindo. – Preciso de um ovo de chocolate. Algo gostoso. Não precisa ser nada grande! É só para que eu possa fazer uma surpresa para ela. Por favor. – Faço uma prece. Eu não era capaz de comprar um ovo para Tori, como fiz nos dois últimos aniversários dela. Mas eles poderiam.
Vejo logo depois um paraquedas caindo e coloco a capsula em minha bolsa.
- Terminei! – diz Tori animada e eu levo um pulo gigantesco. – Cinco cordas de três metros cada uma – diz ela sorrindo.
A cena que Tori tinha bem diante de seus olhos era: Um namorado com uma alça da mochila nos dentes, tridente debaixo do braço e uma das mãos enfiadas dentro da bolsa. Mas acho que ela não percebeu isso, porque cambaleou para o lado, quase desmaiando.
Corro em sua direção e a seguro. Começo a sentir a chuva caindo.
- Ei, está tudo bem? Acho que você se esforçou demais, namorada.
- Acho que sim... - ela responde.
- Vamos comer! Tem biscoito, e ah, carne seca também. Estou com uma fome! HUMMM! Você não? - sorrio.
- Pode ser. – ela responde. Ela parecia animada ao olhar para suas cordas novas.
- Estas cordas serão perfeitas para nós! Você foi incrível, mas precisa descansar, está bem? – digo colocando a mochila nas costas novamente. Ufa, ela ao menos não viu o presente.
Sugiro que bebamos o resto da água do cantil de Tori e já aproveito para reabastecê-lo com água da chuva. Eu e Tori quase não nos falamos enquanto comíamos. Mas era muito bom tê-la por perto. Trocávamos um riso e outro debaixo da chuva, tornando aquele momento inesquecível.
- Qual o próximo passo? – pergunta ela.
- Vamos para o Sul. Lá a gente fica juntos um tempo, encontra um lugar para ficar e passar à noite.
- Combinado! – ela responde. – Você pode segurar minhas cordas? – pergunta ela.
- Claro. Eu carrego para você.
Coloco às cordas no ombro esquerdo e dou minha mão para Tori segurar. Ela sorri para mim e me da um beijo. Será que ela ainda não percebeu que era seu aniversário? A arena realmente estava mexendo com ela.
Seguimos caminhando para o Sul. Depois de um tempo terminamos de comer as bolachas e beber a água. Já estava escurecendo e precisávamos encontrar um abrigo para passar à noite. Tori e eu rapidamente sentimos a sensação de frio ao entrar no Sul e vestimos nossos casados. Iriamos procurar por uma caverna ou um abrigo seguro para passar a noite. Sempre fico procurando por aqueles lobos. Se encontrasse algum deles, tentaria acalmá-lo e fazê-lo ficar do nosso lado.
Já era noite, encontramos um lugar para ficar e em poucos minutos o hino seria tocado. Tori se enroscava em mim, procurando ficar o mais aquecida possível. Sorrio para ela. Estava na hora.
- Ei. O hino vai tocar e já já estaremos no quarto dia.
- Sim! Não acredito que estamos bem. Isso é ótimo! Restam apenas nove, Connor.
- Sabe que dia é hoje? – pergunto.
Tori para por um momento para olhar para mim. Tento conter o riso, mas tudo parecia ser muito engraçado. Ela tentava adivinhar e quando abriu a boca para falar algo, lhe dei um longo beijo.
- Feliz aniversário – digo retirando a surpresa da mochila.
Minha namorada olhava com os olhos esbugalhados para o presente. Alternando a direção dos olhos entre mim e ele.
- Connor, quando você... Como eu... Obrigada – diz ela.
- Você merece – respondo. – É a mais forte daqui. Esteve do meu lado e sabe, estarei sempre do seu lado, independente do que aconteça. Esse ovo de chocolate não só representa mais um ano de vida, como mais um momento único e cheio de lembranças que temos juntos. Eu te amo, Tori.
Ela, com lágrimas nos olhos, me deu um beijo.
- Obrigada. Eu te amo, também, namorado.
Passamos nosso tempo até o hino comendo seu ovo de chocolate e observando o céu. Tentei tornar o momento o mais especial possível para que ela ficasse feliz e mais tranquila. Por um momento, pude esquecer que estávamos na arena, que apenas um sairia e que nossos dias juntos estavam contados. Esqueci de tudo, até o hino tocar.
RESUMO: - Pensar nos adversários; - Pedir o presente de Tori para Panem; - Colocar seu presente em minha mochila sem que ela note; - Parabenizá-la pelo trabalho com as cordas; - Colocá-las no meu ombro; - Seguir para o Sul; - Procurar por um abrigo; - Domar lobos ou bestantes se encontrar; - Quando encontrar um abrigo, dar o presente a Tori; - Assistir ao hino enquanto comemos chocolate.
Wallace McQueen Admin
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sáb Abr 04, 2015 4:53 am
17:xx ~ 00:xx hrs -30ºC "You know how bad I can get, And you know how good I can be."
Após a refeição completa, os Tributos do Distrito 4 resolvem ir para a área mais ao Sul da arena. Eles se vestem para suportar o clima hostil e passam para a floresta coberta por neve. Eles caminham um pouco, até o Sol se esconder e a luz do luar tomar conta de tudo. Andando mais alguns metros, eles encontram dois lobos mortos na neve. Connor parece não gostar muito da cena, mas acaba se aproximando dos corpos e constata que foram mortos por algum tributo. Um estava sem a cabeça e o outro tinha um ferimento nas costelas. O garoto diz que eles podem ter sido mortos por um machado. O Tributo Masculino do Distrito 7, talvez. Tori diz ao namorado que é melhor eles seguirem.
Mesmo com os óculos de visão noturna, estava ficando cada vez mais perigoso se manter em movimento naquele lugar. Tori e Connor procuram um lugar mais ou menos escondido entre a vegetação morta e tentam limpar a neve do espaço, deixando apenas o solo marrom a mostra. Tori cobre o chão com sua rede de pesca para não deitarem diretamente na terra. É quando estão alocados que Connor entrega o presente de Tori. Um ovo de chocolate. A garota fica sem reação e agradece de maneira carinhosa o seu namorado. Depois de alguns minutos, outro paraquedas desce perto dela. Lá, havia uma pulseira feita com fibras de cordas usadas no Distrito 4 e com um pingente de concha. Presente de Mags, ele podia apostar.
Não demora muito e o hino começa a tocar, relevando os tributos caídos do terceiro dia.
O hino para de tocar e tudo volta a ficar no mais absoluto silêncio. O casal se abraça para tentar espantar o frio.
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Seg Abr 06, 2015 2:32 am
Connor Seaphox
O Sul desde o último jogos vorazes fora marcado pelo seu clima gelado. Não posso deixar de não notar o frio que havia aqui com o frio da edição anterior. Enquanto caminhávamos em meio à neve, sigo lembrando tudo o que Borton havia feito para matar os tributos do Sul. Borton não. Eu.
Criei um bestante de gelo gigante. Ele seria o bestante que determinaria o fim do jogo para todos os tributos sem resistência alguma naquela edição. Era impossível observar o gigante em meio às câmeras, pois só havia uma mão gigante para fora do monte de neve. Quando um tributo estivesse perto, ele seria ativado podendo sentir suas ondas de calor e um frio incondicional cairia na arena toda. Borton me pediu para fazer algo revolucionário em cada uma das partes da arena, e eu fiz.
Uma parte de mim se sentia culpada por tê-lo ajudado a causar tantas mortes. Muitas seriam evitadas se não fosse por minha inclusão no trabalho de Borton.
Fico pensando nos tributos que haviam sido eliminados no último ano. Oliver, apesar de carreirista, era muito medroso. Ele parecia querer evitar todo tipo de confusão, até mesmo na academia, mas não por causa de alguém. Oliver evitava confrontos porque não acreditava no seu potencial. Sua maior dificuldade de não acreditar em si foi à mesma que acabou o levando para a morte. Olga pelo contrário era cheia de si e também tinha seus segredos. Mas não chegamos a treinar juntos.
Olho para meu tridente e penso no que eu esperava nessa edição, antes de Tori ter sido trazida aqui pelo bilhete que a mulher da capital sorteou. Eu provavelmente teria feito alguns aliados, talvez não os mais fortes, mas aqueles que eu pudesse confiar. Talvez eu até pudesse me aliar a Adèle. Mas fora desse mundo paralelo, vejo Adèle morta. O distrito 8 provavelmente nos odeia e isso não torna as coisas nem um pouco melhores.
Tori e eu avistamos finalmente alguns lobos, infelizmente, mortos.
- Cortes feitos por um machado... – digo. – O tributo arrancou a cabeça do animal, para ter feito isso tem que ser no mínimo forte, porque é muito difícil arrancar a cabeça de um lobo...
Fico preso em minhas próprias palavras. A foto de Kalos me vem à cabeça. Deixo transparecer as sobrancelhas semicerradas quando me abaixo para conferir os ferimentos dos animais. Penso em como Kalos fora pego, se eles teriam invadido minha casa ou conseguiram pegá-lo em outro lugar. Pergunto-me se ele ao menos tentou se proteger ou fora pego por um sedativo. Mataram meu lobo, e agora tem tributos querendo matar a nós.
A pele dos animais me lembra a dele. O mesmo tom de cor, cinza um pouco escuro. Vejo como o sangue deles fora misturado com a neve e agora tudo estava seco. Mataram Kalos lá fora, mataram meu lobo, e agora tem tributos matando outros aqui dentro.
Não queria estragar o aniversário e nem a surpresa de Tori. Ela tinha percebido que eu estava quieto demais, muito provavelmente Tori tinha entendido o quão aquilo me pegou em cheio. Kalos era muito maior que esses lobos, e eles arrancaram sua cabeça.
- Vamos – digo, não deixando escapar a raiva nos olhos. – Precisamos achar um lugar para descansar.
Encontramos um lugar com a vegetação um pouco mais morta e limpamos a neve do lugar. Tori se encosta mais em mim, a ponto de ouvir sua respiração. Era tão bom estar perto dela. Ficamos ali, sentados e trocando alguns beijos, até chegar a hora de Tori receber seu presente. Um paraquedas cai do céu em seguida. Uma linda pulseira feita com cordas e uma concha entre as emendas. Tori realmente parecia feliz com seu presente e logo veste sua pulseira.
- Mags é incrível mesmo – digo sorrindo. – Linda pulseira. Ela e todos com certeza viram o que você fez com a fibra das folhas, namorada.
- Obrigada – diz Tori, me mostrando seu largo sorriso e me lembrando mais uma vez que foi depois de um sorriso daqueles que me apaixonei.
O hino toca no céu e finalmente conseguimos ver os tributos que foram mortos no terceiro dia.
Duas garotas. Entre os pedaços de chocolate, lembro-me de uma delas. A garota do 11 parecia ser muito esperta e rápida, acho que a vi no treinamento. Já a garota do distrito 12 eu não fazia a menor ideia de quem era. Acredito que a vi treinando alguma arma diferente... Shuriken talvez?
Olho para Tori e ela parecia estar pegando um pouco de neve limpa e colocando no cantil.
- Pensei em usar essa para beber futuramente. Aqui não parece sujo e a neve está limpa – diz ela.
- Boa ideia! – digo.
O frio começava a ficar mais intenso, Tori e eu nos mantemos abraçados para poder nos aquecer. Ficamos ali, parados no mais puro silêncio, até que eu quebrei o gelo.
- É bom tentarmos nos manter aquecidos aqui e descansar um pouco. Estou pensando quando chegar o Top8, geralmente tem surpresa para os tributos – digo.
- Surpresa? – pergunta Tori.
- É... Cada idealizador é de um jeito. Borton mesmo teve aquela ideia suicida dos pães, para eliminar logo alguns tributos, lembra?
- Lembro – diz ela. – Teria medo de comer um pão daqueles.
- Será que pelo menos tem gosto de pão? – começo a rir. – Bom, estou curioso para saber o que vem por aí, Tori, e não acho que vá demorar muito – respondo.
- O que quer dizer com isso? – pergunta ela.
- Quero dizer que a final está batendo na porta. Gostaria de te pedir uma coisa – digo.
- Diga... – ela responde baixinho.
- Independente do que acontecer – sinto lágrimas brotarem nos meus olhos. – Você será forte por nós dois. Farei de tudo para você voltar – digo.
- Connor... Não quero falar sobre isso – ela diz, muito tensa.
- É necessário. Ainda estamos tranquilos aqui, mas não será assim para sempre, namorada. De qualquer forma...
- Sim. – Ela responde. – Serei forte e farei o que for necessário para que nós DOIS possamos ficar bem.
Uma parte de mim se sente aliviada. Tori era muito forte psicologicamente e conseguiria superar qualquer coisa. Ela e eu ficaríamos juntos o máximo que pudéssemos e nenhum dos dois fariam menos do que seu máximo para que isso acontecesse.
Sinto seu corpo próximo do meu. Dou um beijo em Tori e digo que tudo está bem. Tudo vai ficar bem.
- Estou com um pouco de enjoo – diz ela. – Acho que me desacostumei a comer chocolate.
Sorrio. Realmente, depois daquele ovo, eu mal lembrava qual era o gosto. Os jogos mudavam e mexiam com todo nosso psicológico.
- Aquelas tiras de carne seca estavam ótimas! Mas você está bem?
- Sim, estou – ela responde sussurrando em meu ouvido.
- Tenho saudade de fazer uma coisa que não posso falar na frente das câmeras.
Tenho certeza que o rosto de Tori corou na hora.
- Connor!
Começo a rir, em seguida ela também. Era realmente bom ter alguém que, em qualquer situação, estivesse do seu lado sempre te fazendo bem, não importando o quão mal você está.
RESUMO: - Pensar, analisar os lobos; - Conversar com Tori; - Tentar ficar o máximo aquecido, se necessário, pedir um cobertor; - Descansar e descontrair, mas sem perder a atenção nos pontos térmicos; - Ficar atento a animais e bestantes.
Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Qua Abr 08, 2015 5:01 am
00:xx ~ 7:xx hrs -10ºC "We're running out of time."
Os Tributos do Distrito 4 se revesam para observar ao redor enquanto o outro dorme. A noite passa calma, porém muito gelada. Por causa da baixa temperatura, eles acabam não descansando o tanto que precisavam. Mas eles eram resistentes e não deixariam que isso os atrapalhassem. Para o desjejum, eles dividem um pacote com carne seca e a metade dos biscoitos de Connor. Mesmo não descongelando por completo, eles bebem a neve que Tori havia colocado em seu cantil na noite passada.
De repente, surge-se uma voz do além. Era o Idealizador Chefe dos Jogos fazendo um convite aos tributos. Talvez a audiência queira um pouco mais de emoção.
— Atenção, tributos. Alguns ignorarão o meu convite, mas eu peço que me escutem atentamente até o final. O que tenho a oferecer não é um simples banquete ou alguns mantimentos... Gostaria de oferecer aos senhores vantagens. Coisas que dariam o que precisam para alcançar a vitória. PORÉM... apenas haverá uma recompensa por distrito... Daqui uma hora exata, vocês deverão reclamar pelos caixotes que estão localizados na ilha da Cornucópia. Não sejam gananciosos.
O silêncio paira no ar. Tori olha para um Connor pensativo. Eles teriam que pensar qual seria o próximo passo.
Situação: Saúde (100/100) Fome (100/100) Sede (100/100)
Pertences: - Tridente (mão direita) - Casaco branco (vestido) - Par de luvas de couro (vestido)
- Mochila vermelha (costas) - Óculos de visão noturna (mochila) - Kit de primeiros socorros (mochila) - Máscara de gás (mochila) - Pacote com biscoitos (com 5 biscoitos) (mochila) - Faca (mochila)
Connor RR
Mensagens : 57 Data de inscrição : 30/10/2014 Localização : Distrito 4 Jogador : Alison Iared
Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4 Sex Abr 10, 2015 12:14 am
Connor Seaphox
Como eu mesmo estava pensando, a surpresa havia vindo mais rápido do que eu pensava. A voz do idealizador era muito diferente do que a voz de Borton. O último idealizador mantinha sua voz rouca e grave demais, uma voz mais psicopata. A forma como essa voz nos veio trazer “boas novidades” fez um arrepio correr por minha coluna. Ele disse as palavras como se aquilo realmente fosse uma boa oportunidade a todos nós. Mas eu sabia o que o idealizador e o povo querem. Mortes.
Olho para Tori um pouco preocupado. Ela estava olhando para mim e o fato de haver coisas que nos ajude na cornucópia realmente era algo bom, mas seria ainda pior se nós não pegarmos nada e os inimigos sim. Se o kit realmente der vantagem ao tributo, não gostaria que meus adversários o conseguissem.
- Devemos ir. – Digo.
- O que? – pergunta Tori espantada.
- Namorada, quando um idealizador diz que “há coisas boas” para os tributos, é mais ou menos como uma intimação, entende? Além do que, nosso alimento acabou. Precisamos ir.
Tori fica quieta por um tempo.
- Mas somos só nós dois contra outros sete tributos...
Fico quieto por um tempo, até que Tori se levanta.
- Vamos – ela diz.
Seguro sua mão e me levanto também. Minha namorada tinha pensado no lado positivo e isso me deixava mais confiante. Tori me disse algo que me deixou pensando todo o caminho. Eles são sete. Lembro-me das palavras de Lartius quando conversamos sobre alianças, ele mais do que ninguém com certeza também estava pensando nisso agora. Seguimos para a entrada Sul da cornucópia, sempre de olho a tudo a nossa volta.
RESUMO: - Pensar e decidir ir à cornucópia; - Seguir o caminho até a entrada Sul; - Observar tudo ao nosso redor.
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Assunto: Re: Connor RR - Tributo Masculino do Distrito 4