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| A Colheita no Distrito 07 | |
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Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: A Colheita no Distrito 07 Qui Set 25, 2014 6:28 pm | |
| A Colheita no Distrito 7A Colheita então tem seu início. Depois de inscritos, todos os jovens entre 12 e 18 anos se dirigem para seus lugares. Todos os garotos e as garotas do distrito estavam ali. Todos separados por idade. Muitos deles estavam nervosos, alguns até choravam.
O vitorioso do distrito estava sentado ao lado do Prefeito. Phox Ogilbee.
Depois do discurso do Prefeito, uma representante da Capital chega para dar início ao sorteio. Ela veste roupas estranhas e tem seus cabelos tingidos de uma cor muito artificial. O filme trazido direto da Capital começa a rodar, e quando o mesmo termina, a mulher histérica e de aparência artificial começa seu show.
- Chegou a hora de selecionar os nobres e corajosos tributos que terão a honra de representar o Distrito 7!Tributo do Distrito 7!
Você deve postar nesse tópico, narrando quando chegou, assistiu ao filme e viu tudo acontecer. Mas atenção! Você irá narrar apenas a sua entrada, o tributo será selecionado por mim, então não deve mencionar que se voluntariou ou foi selecionado, narre apenas que você está presente no local. O que sente. | |
| | | Kali Singh
Mensagens : 13 Data de inscrição : 29/10/2014 Localização : Distrito 7 Jogador : Pedro Costa
| Assunto: Re: A Colheita no Distrito 07 Sex Jan 09, 2015 2:40 pm | |
| KALI SINGH
Não tenho como dizer que acordei, pois nem preguei o olho esta noite. Quando levanto-me, tudo parece confuso. Nem parece que a colheita dos jogos passados fora há um ano atrás. Mas hoje terei que me preparar psicologicamente para ver quem serão os novos tributos. Só espero que não seja ninguém conhecido. É realmente muito ruim ver seus amigos, ou até mesmo a sua família morrer na sua frente e você não poder fazer nada para impedir, pois tem uma tela de televisão separando vocês.
Antes do sol nascer, levanto-me e vou para o mercado roubar aguardente. Não consigo deixar de roubar duas garrafas para mais tarde e uma para o presente momento. Viro a tal garrafa em menos de um minuto, e então jogo-a no chão. Quando volto para casa, me deparo com Driktus, o homem responsável pela minha desgraça. Pelo fato de eu estar no subsolo do fundo do poço neste momento. O pacificador apenas olha para mim e desvia o olhar, como se há quatro anos atrás ele nnåo tivesse feito nada.
Quando chego em casa meus pais e meus dois irmãos já estão prontos para ir para a colheita, e minha mãe pede para eu ir tomar banho. Obedeço-a e quando volto para o quarto, abro meu armário e pego a primeiro roupa que vejo pela frente, uma camisa marrom com uma faixa alaranjada, e uma calça preta. Minha mãe pede para eu usar um vestido como todas as garotas fazem na colheita, mas recuso seu pedido. Tenho pena da minha mãe. Antes ela convivia com uma Kali legal, simpática e cheia de amigas e amigos. Hoje, uma Kali amarga, rancorosa, e cheia de mágua dentro de si. Não deve ser fácil para ela, mas é bem pior para mim.
Enquanto minha família ia para a colheita junta, eu desvio-me deles e vou pelo caminho da floresta, que embora seja muito mais longo, me passa uma tranquilidade genuína e uma paz harmoniosa. Levo cerca de meia hora para chegar na colheita, e o vídeo de sempre sobre como a Capital é boa demais para Panem e que sem ela seríamos um buraco negro já está passando, ou melhor, reprisando pela vigésima sexta vez, literalmente. Furo meu dedo para os representantes da Capital me registrar e em seguida vou para a ala das garotas de 12 a 18 anos do Distrito 7. Lá, vejo grupos de garotas reunidas, algumas apenas cantando alguma música e sendo felizes, e outras dando as mãos devido ao medo de serem escolhidas para a "honra" de representar o nosso distrito na vigésima sexta edição dos jogos.
Durante toda essa besteira de colheita, fico irritada e ascendo um cigarro de maconha que eu mesma havia plantado no jardim de casa. Não aguento mais essa merda. Por que não sorteamos logo a porra do garoto e da garota que vão pros jogos e ponto final! Começo a ficar com raiva dessa colheita. A impaciência toma conta de mim.
And so they say lord, for everything a reason For every ending a new beginning Oh so they say baby, for everything a reason And so they say baby, for everything a reason
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| | | Garret Lightwood
Mensagens : 24 Data de inscrição : 29/10/2014 Localização : Distrito 7 Jogador : Guilherme Shinji
| Assunto: Re: A Colheita no Distrito 07 Sex Jan 09, 2015 9:56 pm | |
| Garret Lightwood Ogilbee
O dia foi cansativo e por causa disso o meu sono foi profundo mesmo com o pouco horário de sono, pois tive que acalmar Tess, pois amanha era o dia da colheita e dessa vez ela estará no meio das outra garotas. Importo-me mais com ela do que comigo, mas sei que caso eu seja o escolhido, isso ira afetar ela da mesma maneira.
Acordei com o sentimento de paz, mas sai que aquilo não vem da palavra em si, mas sim do medo. Todos estariam tensos no que faz as pessoas cuidarem da própria vida. Tess estava na minha cama, pois não conseguia dormir sozinha. Acordo-a só depois do meu banho e enquanto ela toma banho ja preparo o café da manha. Percebi a tristeza em seu tom de voz e quem não estaria?
- Não gosto da roupa? - Disse ela ao chegar na cozinha.
- Da roupa ou da ocasião? - Pergunto a ela
- Os dois. Um lembra o outro. - Disse ela me abraçando.
- Vai ficar tudo bem. - Digo-a. Agacho-me e vejo que seus olhos estão lacrimejados.
Chegamos na praça. O caminho inteiro ela segurou minha mão, mas não disse nenhuma palavra. Fiquei incomodado com o silencio, mas provavelmente iria ficar incomodado ainda caso eu deixe de responder qualquer pergunta só porque não sei como trabalhar com as palavras.
Quando nós tivemos que nos separar para entrar na fila para cadastrar não tirei o olho da Tess e ela sempre olhava para trás conferindo se eu estava na fila ainda.
---*---*---*--- Tess Lightwood Ogilbee
Gart disse que as coisas vão ficar bem, mas sei que ele sabe que eu discordo disso. Essa é a minha primeira Colheita e a minha respiração esta pior que quando entrei no armazém para procurar Gart. Aqui com as outras garotas da minha idade sinto-me camuflada, mas mesmo assim prefiro ficar ao lado do meu irmão chamando atenção do que seja estar ao meu redor. Gart emanava confiança e força sem mesmo falar algo e isso que tranquilizou-me essa noite. Não consegui dormir direito com os pesadelos e preocupação.
O filme que eles passam antes de nominar os tributos é algo desinteressante e pergunto-me como Gart aguentou esse tempo todo. Provavelmente eles passam isso antes das aulas de história. Não sei se ficaria feliz estudando numa, pois deixaria de ser o que sou agora, mas não que isso é o bastante, mas irei aprender mais com a Pheobe Ogilbee, mãe de Phox. Consigo ajudar Gart gracas a ela. Foi ela quem apareceu la em casa e começou a me ensinar as coisas sem nenhum motivo.
Uma voz que vem da caixa de som puxou-me de volta ao mundo real.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: A Colheita no Distrito 07 Sex Jan 09, 2015 11:53 pm | |
| O SORTEIO- Primeiro as damas!
A mulher então remexe os papeizinhos dentro do globo com seus dedos curtos, até que ela retira um deles de lá de dentro. Ela sorri para a platéia e faz um pequeno suspense antes de anunciar o nome do Tributo Feminino do Distrito 7 daquela Edição.
- Kali Singh.
Todas as garotas respiram aliviadas, menos uma. Os Pacificadores a acompanham até o palco. A estranha mulher então se dirige até o globo com os nomes dos garotos e retira um papel. Assim como os das meninas, ela faz um pequeno suspense, mas logo anuncia o nome do Tributo Masculino.
- Garret Lightwood.
Os Pacificadores o levam até o palco. Uma vez que seu nome foi chamado e ninguém tomou seu lugar, não há como voltar atrás.
- Se cumprimentem e bom Jogos Vorazes! Então a Colheita se encerra.
Tributos do Distrito 7! Descrevam qual foi o seu sentimento ao ouvir seu nome e o que sentiu no palco. | |
| | | Garret Lightwood
Mensagens : 24 Data de inscrição : 29/10/2014 Localização : Distrito 7 Jogador : Guilherme Shinji
| Assunto: Re: A Colheita no Distrito 07 Dom Jan 11, 2015 2:10 pm | |
| Garret Lightwood Ogilbee
Sei que Tess não foi escolhida, então espero a garota ir até o palco para saber qual garoto sera escolhido.
Queria dizer que não escutei direito, mas o grito da Tess fez as coisas parecerem mais reais. Um dos pacificadores precisou segurar ela, e os outros três vieram até a mim. Os garotos ao meu redor abriram espaço como se eu estivesse alguma doença contagiosa. Com um suspiro vou até os pacificadores antes que eles cheguem até a mim.
Desespero, medo, ódio... nada disso me atingiu, e sim apenas a preocupação. Não comigo, mas com a Tess. Não posso simplesmente abrir mão dela para o meu pai. Terei que falar com a Pheobe ou até mesmo com Phox, se possível, para não deixar ele chegar perto dela.
Próximo ao palco, vejo Alex, um pacificador, segurando Tess, mas Pheobe logo se aproximava trazendo com ela outros dois pacificadores, pois não era permitido a entrada além das crianças entre 12 a 18 anos, mas mesmo assim fiquei mais tranquilo em vê-la.
Sou dirigido para dentro do edifício logo após de cumprimentar a Kali Singh.
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| | | Wallace McQueen Admin
Mensagens : 778 Data de inscrição : 25/09/2014 Localização : Capital Jogador : Állan
| Assunto: Re: A Colheita no Distrito 07 Dom Jan 11, 2015 3:46 pm | |
| A DESPEDIDADepois de se cumprimentarem, os tributos são levados para dentro do Edifício da Justiça. Dentro do prédio, eles são separados e colocados em cômodos, onde esperam para se despedirem de seus familiares e conhecidos.
Tributos do Distrito 7! Façam uma breve despedida com sua família e/ou amigos.
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| | | Kali Singh
Mensagens : 13 Data de inscrição : 29/10/2014 Localização : Distrito 7 Jogador : Pedro Costa
| Assunto: Re: A Colheita no Distrito 07 Dom Jan 11, 2015 4:41 pm | |
| KALI SINGH
O Edifício da Justiça por dentro é exatamente como eu pensava. Tudo revestido em madeira, almofadas e sofás de couro, tudo de auto nível como eu nunca havia visto antes.
Ainda estou em choque por tudo isso. Não chorei quando ouvi meu nome, mas por dentro, eu estou completamente destroçada, como se todo meu sistema tivesse desmoronado. Estou sem palavras, sem reação.
Fico cerca de 3 minutos fico sozinha, até que um pacificador abre a porta de forma rígida e meu pai minha mãe e meus dois irmãos entram. É nessa hora que começo a dar valor para isso, para eles, para tudo que fizeram e com certeza continuarão fazendo por mim. Desabo em um choro que parece incessável e minha mãe se aproxima e me acolhe. Penso que essa deve ser a última vez que recebo isso. Um carinho de mãe, um apoio da família. A partir do momento em que esses 4 indivíduos saírem por aquela porta serei apenas eu nesta caminhada que se chama vida, e vamos combinar que essa caminhada está para acabar logo logo.
- Filha! Como você está?! - meu pai faz a pergunta mais idiota nesse momento, mas apenas rio, pois sei como ele é, e também comecei a dar valor a ele, mesmo que um tanto quanto tarde. - Estou mal, mas vai passar.....não sei como conseguirei continuar isso tudo sem vocês, mas eu vou tentar, sabe....melhor morrer com uma facada na cabeça do que como uma desistente idiota. - Todos riram do que eu disse, mesmo não sendo uma piada. Em seguida, meus irmãos foram até mim e me abraçaram, meus pais se juntaram e passamos o resto da visita assim, abraçados no duro sofá do Edifício da Justiça, uma ótima última memória daqueles que eu mais amei na minha vida. Mas é então que um pacificador os tira de lá da forma mais bruta possível e eu sou deixada aqui, o que dá uma sensação de abandono terrível. Quando a porta estava para fechar, encontro com os olhos da minha mãe e neles, leio um último adeus. Sei que ela não acredita em mim, assim como eu também não acredito em mim. Mesmo com dois irmãos mais velhos e fortes, eu tinha que ser a escolhida para estar aqui....logo a garota indefesa e fraca da família. Mas mesmo assim....prefiro eu mesmo ir nesse negócio do que deixar qualquer outra pessoa da família ir.
Fico esperando alguma outra pessoa me levar para o trem, mas é então que a porta abre novamente e entra a pessoa que eu menos esperava que fosse aparecer. Kruptus. O pacificador responsável por tudo que passei, por toda a dor que senti durante anos e que ainda sinto. O homem que destruiu minha vida para sempre. O homem que havia me estuprado. Olho para ele e a raicva sobe diante de mim. Ele fala: - Kali...só queria dizer que o que houve há alguns anos atrás, foi um erro...eu não devia ter feito isso com uma garota tão.... - Interrompo-o na mesma hora - NÃO, SEU BABACA! VOCÊ NÃO DEVIA TER FEITO ISSO GAROTA NENHUMA!!! VOCÊ SABE ME DIZER TODOS OS TRAUMAS QUE EU SENTI DEPOIS DISSO? VOCÊ SABE QUE O MEU AMIGO QUE FOI ME DEFENDER ACABOU MORRENDO POR SABER DEMAIS!!!!?? VOCÊ SABE COMO NÃO SÓ EU CMO TODAS AS OUTRAS GAROTAS COM QUEM VOCÊ FEZ ISSO AINDA SOFREM?!!!?? - Kriptus é quem me interrompe agora: - Não, Kali, elas não sofrem nem um pouco....porque eu matei todas depois! Mas sabe porque eu não fiz isso com você? POR QUE EU TE AMO, KALI SINGH!
As lágrimas começam a cessar, e eu começo a ficar vermelha. Vermelha de raiva. -VOCÊ ME AMA E ABUSA DE MIM DAQUELA MANEIRA?! ISSO QUE VOCÊ CHAMA DE AMOR!? VOCÊ É UM MONSTRO, E MONSTROS NÃO SENTEM AMOR POR NINGUÉM, APENAS POR SI MESMOS! SEU PEDÓFILO!!!! COVARDE!!! ASSASSINO!!!! E SABE PORQUE EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ DESSE JEITO? POR QUE VOCÊ NÃO PODE FAZER MAIS NADA COMIGO! EU VOU MORRER EM MENOS DE UMA SEMANA E ESSE SERÁ NOSSO ÚLTIMO ENCONTRO!!! E EU QUERO QUE FIQUE BEM CLARO O TAMANHO DO ÓDIO QUE EU SINTO POR VOCÊ!!!! ESPERO QUE VOCÊ MORRA!!!!!! - Estou ficando quase sem voz de tanto gritar, e minha raiva começa a subir em níveis que não achei que fossem possíveis. Estou louca de raiva.
Kriptus está sem palavras em minha frente. É a primeira vez que o vejo sem o uniforme de pacificador, mas isso nõ vem ao caso. Minha raiva é tanta que pego uma bola de vidro que está em uma estante, junto com outros objetos também de vidro e arremesso-os no homem, enquanto grito:
- ESPERO NUNCA MAIS OLHAR PARA ESSA SUA CARA NOVAMENTE!!! SEU FILHO DA PUTA!! ESCROTO!!! SEU MERDA!!!! - atiro tantas coisas no homem, mas apenas três ou quatro acertam ele. Kriptus está sangrando no braço e na pena direita, e possui um corte imenso na bochecha. Ele começa a gritar de dor, e o pacificador que estava na porta entra na sala e pergunta se há algo errado e quem havia feiro isso comigo. Kriptus, com sua maior cara de pau resolveu me defender e dizer que havia caído um estátua em sua cabeça, mas mesmo sem acreditar nessa história, o pacificador foi embora e disse a Kriptus que a hora de visitas já havia acabado. O homem sai da sala e antes de fechar a porta diz: - Irei apostar em você, amor.
Minha raiva aumenta ainda mais do que achei que fosse possível e continuo quebrando as coisas na parede, então começo a chorar no sofá e penso em tudo isso. Penso que Kriptus é o que me faz querer sair viva daquele lugar. Vingança é o que me motiva a encarar aquilo. E vou tentar sair viva daquele lugar por um motivo apenas. Matar o homem que me fez tanto mal por tanto tempo. Agora estou pronta.
And so they say lord, for everything a reason For every ending a new beginning Oh so they say baby, for everything a reason And so they say baby, for everything a reason
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