Atlas Lodbrokar
Mensagens : 4 Data de inscrição : 31/10/2014 Localização : Distrito 8 Jogador : Filipe Guimarães
| Assunto: Ficha de Inscrição Qua Nov 05, 2014 11:54 pm | |
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Nome Completo: Atlas Lodbrokar Idade: 17 Altura: 1,75 Peso: 80 Kg Distrito: 8 Destro ou canhoto? Destro Ocupação: Costureiro
Perícia: Agulhas
Habilidade: -
Distribuição dos Atributos: Agilidade: 9 Precisão: 8 (+2) Inteligência: 6 Força: 4 Charme: 1 (+1) Carisma: 0 Astúcia: 5 (+1) Resistência: 2 (+3)
Fraqueza: Daltônico (tritanopia).
O tributo em três palavras: Apático, pensante, ardiloso.
Photoplayer: Jake Bass.
Sobre: Aos 17 anos, mais um ano de colheita se aproximará, acordei naquela manhã, ao meu lado da cama, minha mãe ainda dormia, com a mão sobre sua barriga, em seu ventre nosso filho, meu irmão e filho
Sangue. É a ultima lembrança que eu tenho do meu pai, ele todo encoberto de sangue após ser baleado por um monstro de branco que os outros chamam de pacificador. Eu tinha 7 anos quando isso aconteceu, lembro como se fosse ontem, porque daquele dia em diante eu era o homem da casa, o homem que cuidava da minha mãe, e daquele dia em diante ela não soube mais distinguir filho, de homem.
Havia um lugar perto das fábricas abandonadas que eu adorava ir, era isolado, completamente isolado, as únicas companhias que eu tinha era os pombos que ali persistiam em viver frente à poluição do nosso distrito. Com o tempo minha diversão depois da escola era caçar aqueles pombos, adorava criar diversas armadilhas para captura-los, ou acerta-los com pedras enquanto eles levantavam voo, minha mira era espetacular. Certo dia, quando eu já tinha 12 anos, eu levei algumas agulhas de costura da minha mãe para esse meu “esconderijo”, e brinquei a tarde toda de enfia-las nos pombos vivos que eu apanhei.
Em uma tarde chuvosa eu voltava da escola e em vez de ir pra casa, resolvi ir para o meu “lugar isolado” brincar com os pombos, porém me lembrei que não havia sobrado nenhum e aquilo me enfureceu um pouco. Resolvi desisti e ir pra casa, mas quando eu estava voltando encontrei um garotinho da minha escola, devia ter uns 6 anos, ele era da 1º série, eu fui de encontro a ele e ofereci meu guarda-chuva. “Quer brincar comigo no meu esconderijo secreto?” eu disse há ele, e em meio a um sorriso gigantesco ele aceitou. A chuva estava forte, a trovejava bastante quando chegamos às fábricas abandonadas. Eu já havia roubado da minha mãe 42 agulhas, e pretendia brincar com elas hoje. Pan, era o nome do garotinho, eu me lembro até hoje, olhos castanhos claros, um cabelo macio, quase loiro, um rosto inocente de bebê. Lembro-me dele gritar muito enquanto eu o segurava no chão, seus olhos arregalados de medo ao me ver sorrindo pra ele com as minhas agulhas na mão. “Para! Dodói” Ele implorava enquanto eu lentamente enfiava profundamente algumas agulhas no braço dele. Aquilo me divertia, e mais agulhas eu enfiava por todo seu pequeno e frágil corpo. Ele se debatia bastante, seu corpo tentava contorcer-se, mas seus músculos não respondiam, eu o sentia querendo gritar de dor, gritar por ajuda mesmo não tendo mais forças, isso me deixava mais excitado, e foi quando decidi enfiar duas agulhas em cada olho brilhante e cheio de lágrimas do garotinho. No final seu acanhado corpo estava espetado com 42 agulhas, ele estava imóvel no chão, seu sangue avermelhado escorria majestosamente, e eu com um sorriso satisfeito no rosto o observei até sua vida se esvair.
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